Novo 'Octopath Traveler 0' é anunciado para Switch com protagonista customizável e data para 2025

A Square Enix anunciou de surpresa nesta quinta-feira (31) um novo capítulo para sua aclamada franquia de RPG: Octopath Traveler 0. O novo jogo, que será uma prequela (uma história que se passa antes dos eventos dos jogos anteriores), tem lançamento marcado para 4 de dezembro de 2025 para o Nintendo Switch e o (fictício) Nintendo Switch 2.

A grande novidade da prequela é que, pela primeira vez na série, os jogadores poderão criar seu próprio protagonista customizável, em vez de acompanhar a jornada de um elenco fixo de oito personagens.

Crie seu próprio herói e reconstrua sua cidade

Além do protagonista customizável, Octopath Traveler 0 introduzirá outra mecânica inédita na franquia: a reconstrução de cidades. "Embarque em uma jornada de sua própria criação", diz a descrição oficial, que revela que o jogador poderá "reconstruir sua cidade natal após uma grande destruição". A nova funcionalidade sugere elementos de gerenciamento e um hub central que evolui com o progresso do jogador.

"Experimente uma história de restauração e retribuição pelos anéis divinos — uma saga épica que se desenrola no reino de Orsterra", continua a sinopse, prometendo uma nova e emocionante história no já conhecido universo do jogo.

O retorno do aclamado estilo HD-2D

Apesar das inovações, o novo jogo manterá os pilares que consagraram a franquia. Octopath Traveler 0 contará com o icônico estilo gráfico HD-2D, que mistura pixel art retrô com efeitos 3D modernos, o sistema de batalha estratégico de "Break e Boost" e as "Ações de Caminho" (Path Actions), que permitem interagir de formas únicas com os NPCs do mundo.

O legado de 'Octopath Traveler'

Lançado originalmente em 2018, o primeiro Octopath Traveler foi o pioneiro no uso do estilo HD-2D, que desde então foi adotado em outros RPGs de sucesso da Square Enix. O jogo foi aclamado pela crítica e pelo público, recebendo uma sequência em 2023 e uma prequela para dispositivos móveis.

Octopath Traveler 0 se posiciona como o próximo grande título da série principal, trazendo novidades ambiciosas sem abandonar a essência que conquistou os fãs de JRPGs em todo o mundo. A promessa de uma nova jornada por Orsterra, desta vez com um herói criado pelo próprio jogador, já está gerando grande expectativa na comunidade.


'Battlefield 6' ganha primeiro trailer de revelação; veja os primeiros detalhes

EA afirma que não tem planos de aumentar o preço de seus jogos para US$ 80

A Electronic Arts (EA) confirmou que, por enquanto, não irá aderir à controversa tendência de aumentar o preço base de seus grandes lançamentos para US$ 80. Em uma teleconferência com investidores nesta quarta-feira (30), o CEO da empresa, Andrew Wilson, declarou que a EA não tem planos de alterar sua estratégia de preços, citando o sucesso de seu modelo de negócios, que já oferece uma ampla gama de produtos, do gratuito ao premium.

A declaração é uma resposta direta a um debate que tem esquentado na indústria, especialmente após a Microsoft anunciar e, em seguida, recuar da decisão de cobrar US$ 80 pelo jogo The Outer Worlds 2.

"Não há mudanças drásticas planejadas"

Questionado sobre a posição da EA no debate de preços, com foco em lançamentos futuros como Battlefield 6, Wilson foi claro. "Não pretendemos fazer nenhuma alteração nos preços neste momento, mas isso se deve ao fato de já oferecermos um esquema de preços bastante amplo para nossos diversos produtos", respondeu.

Ele explicou que a estratégia da empresa é "capturar todo o espectro de preços", desde jogos gratuitos (free-to-play) até produtos premium com edições de luxo, como o próximo EA Sports FC 26, que terá uma versão padrão de US$ 70 e uma Edição Ultimate de US$ 100. "Continuaremos buscando oportunidades para oferecer ótimo valor aos nossos jogadores [...], mas ainda não há mudanças drásticas planejadas", concluiu.

O foco no "valor vitalício" do jogador

O diretor financeiro (CFO) da EA, Stuart Canfield, complementou a resposta, explicando a lógica de negócios por trás da decisão. Segundo ele, como a receita da EA com "serviços ao vivo" (microtransações em jogos como EA FC e Apex Legends) é extremamente saudável, o foco da empresa é construir uma grande base de jogadores e continuar a monetizá-la a longo prazo.

Para a EA, é mais vantajoso manter o preço de entrada de US$ 70 e lucrar com o "valor vitalício" do cliente (LTV), em vez de arriscar afastar potenciais compradores com um preço inicial mais alto.

A instabilidade do preço de US$ 80

A posição da EA traz uma certa estabilidade ao mercado, em um momento de incerteza. A Microsoft, principal concorrente da Sony no mercado de consoles, anunciou em maio que planejava começar a cobrar US$ 80 por seus jogos. No entanto, após uma forte reação negativa da comunidade à notícia de que The Outer Worlds 2 seria o primeiro com o novo preço, a empresa voltou atrás na semana passada, mantendo o valor em US$ 70.

A decisão da EA de se manter no patamar de US$ 70 por enquanto é uma boa notícia para os jogadores e coloca pressão sobre outras grandes publishers que possam estar considerando um aumento no futuro próximo.


Pokémon Company pede desculpas e remove artes de novo TCG após acusação de plágio

A Pokémon Company emitiu um "pedido de desculpas profundo" e removeu duas cartas da mais nova expansão de seu aplicativo Pokémon Trading Card Game Pocket, após ser confrontada com uma acusação de plágio. O caso veio à tona quando um artista chinês apontou, nas redes sociais, que a ilustração de uma nova carta do Pokémon Ho-Oh era visivelmente baseada em um trabalho que ele havia criado anteriormente.

A polêmica marcou o lançamento da nova expansão, "Sabedoria do Mar e do Céu" (Wisdom of Sea & Sky), que chegou ao jogo mobile nesta quarta-feira (30). Em resposta, a empresa agiu rapidamente para conter a crise, retirando as artes do ar e prometendo uma investigação interna.

O erro nos "materiais de referência"

Em seu comunicado oficial, a The Pokémon Company atribuiu o plágio a um erro interno. Segundo a empresa, a equipe de produção do jogo forneceu "materiais de referência incorretos" ao ilustrador contratado para criar as novas cartas. Esses materiais — que incluíam a arte do fã — teriam sido apresentados erroneamente como arte oficial, levando o ilustrador a usá-los como base.

Como resultado, as cartas imersivas de Ho-Oh EX e Lugia EX foram removidas do jogo. Em seu lugar, os jogadores agora encontram uma imagem provisória com a mensagem "Nova Arte em Breve". A animação das cartas também foi desativada. "Levamos este assunto muito a sério e estamos comprometidos em fortalecer nossos processos de controle de qualidade para evitar que isso aconteça novamente", afirmou a empresa.

A denúncia do artista e a resolução

A polêmica começou quando o artista chinês @lanjiujiu publicou no X (antigo Twitter) uma comparação entre sua arte e a nova carta de Ho-Oh que havia vazado online. Após o pedido de desculpas da The Pokémon Company, ele se manifestou novamente, mostrando-se satisfeito com o desfecho.

"Vi o anúncio oficial e sou grato pela rápida resolução", escreveu. Ele explicou que sua postagem inicial foi por estar confuso e que não conseguiu controlar a escalada da situação. O artista também refletiu sobre sua própria responsabilidade, afirmando que o episódio reflete sua "falta de conhecimento rigoroso sobre direitos autorais na época" e que verificará com mais cuidado o uso de seus trabalhos no futuro.

A rápida ação da The Pokémon Company em reconhecer o erro e remover o conteúdo foi vista como uma atitude positiva para resolver o problema, mas o incidente serve como um alerta sobre os processos de verificação de propriedade intelectual em uma das maiores franquias do mundo.


Sony processa a Tencent e acusa o jogo 'Light of Motiram' de ser um 'clone' de 'Horizon'

Sony processa a Tencent e acusa o jogo 'Light of Motiram' de ser um 'clone' de 'Horizon'

A Sony Interactive Entertainment abriu um processo judicial de grande repercussão contra a gigante chinesa de tecnologia, a Tencent, acusando a empresa de violação de direitos autorais e de marca registrada. Na ação, a Sony alega que o futuro jogo da Tencent, Light of Motiram, é um "clone servil" de sua aclamada franquia Horizon, sendo tão parecido que poderia confundir os jogadores e fazê-los pensar que se trata de um título do mesmo universo de Aloy.

A notícia, divulgada inicialmente pela agência Reuters, revela uma trama de bastidores ainda mais complexa. Segundo o processo, a Tencent chegou a procurar a Sony para uma parceria na franquia Horizon, mas, após a recusa, teria seguido em frente com seu projeto "clone".

A proposta de colaboração e a acusação de cópia

O ponto mais grave da acusação da Sony é que, em março de 2024, executivos da Tencent teriam procurado a empresa com uma proposta para desenvolver um novo jogo da franquia Horizon. A Sony recusou a oferta e considerou o assunto encerrado.

No entanto, o processo alega que, "sem o conhecimento da Sony", a Tencent já havia começado a desenvolver Light of Motiram em 2023, um jogo com as mesmas características de Horizon: "uma jovem protagonista ruiva e grupos tribais lutando pela sobrevivência entre grandes animais robóticos em um mundo pós-apocalíptico", diz o documento. Após a recusa da Sony, a Tencent teria simplesmente continuado a desenvolver secretamente seu jogo.

"Isso é descarado": as semelhanças e a reação dos fãs

A Sony afirma no processo que a página do jogo na Steam, seu trailer e as imagens de divulgação "se apropriaram indevidamente de elementos protegíveis dos direitos autorais" da franquia Horizon. E, de fato, desde que Light of Motiram foi revelado no ano passado, a comunidade de jogadores apontou as semelhanças gritantes.

"Isso é um descaramento", escreveu um usuário do Reddit na época. "Caramba, isso é descarado", comentou outro, comparando o caso à polêmica entre Palworld e Pokémon. A Sony, inclusive, utiliza a reação do público em seu processo como prova de que a semelhança é inegável.

O que a Sony pede na Justiça

No processo, a Sony pede à Justiça que impeça a Tencent de lançar o jogo, além de uma indenização monetária por danos. A empresa também quer que o tribunal declare que a Tencent "violou intencionalmente" seus direitos autorais e a marca registrada da personagem Aloy.

Light of Motiram, desenvolvido pelo estúdio Polaris Quest, uma subsidiária da Tencent, é descrito como uma aventura em mundo aberto. A batalha judicial entre duas das maiores empresas de entretenimento do mundo agora definirá o futuro do projeto e pode criar um precedente importante sobre os limites da "inspiração" na indústria de games.


Rocksteady sofre demissões após fracasso de Esquadrão Suicida

Warner Bros. Games contrata para novo jogo como serviço, mesmo após fracasso de 'Esquadrão Suicida'

A Warner Bros. Games parece não ter desistido do modelo de jogos como serviço, mesmo após o fracasso retumbante de Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça. Uma nova vaga de emprego publicada pela empresa indica que ela já está contratando para liderar o desenvolvimento de um novo jogo AAA de alto orçamento baseado em uma "icônica" propriedade da DC Comics, e que o projeto terá um forte componente online e pós-lançamento.

A aposta é ousada e surpreendente, considerando o momento conturbado da divisão de games da Warner. Lançado no ano passado, Esquadrão Suicida, desenvolvido pelo aclamado estúdio Rocksteady, foi recebido com críticas medianas e forte reação negativa dos fãs, resultando em vendas fracas e uma base de jogadores que diminuiu rapidamente.

A vaga de emprego e os planos para o futuro

A vaga em questão é para um cargo de Produtor Executivo. A descrição da função é clara sobre a natureza do projeto: o candidato irá "liderar o desenvolvimento de um jogo AAA de alta qualidade [...] supervisionando todas as fases, do conceito às operações ao vivo pós-lançamento". A menção a "operações ao vivo" é o termo da indústria para jogos como serviço, que recebem conteúdo contínuo após a estreia.

Ainda não há pistas sobre qual personagem ou equipe da DC seria o foco do novo game.

A crise na divisão de games da Warner

A insistência no modelo de serviço online acontece em meio a uma crise na Warner Bros. Games. O desempenho decepcionante de Esquadrão Suicida e o relançamento e eventual cancelamento do jogo de luta Multiversus levaram a uma reestruturação na empresa. Em fevereiro deste ano, o presidente da Warner Bros. Interactive, David Haddad, deixou o cargo.

A situação levou o CEO da empresa-mãe, a Warner Bros. Discovery, David Zaslav, a classificar publicamente a divisão de games como o "elo fraco" da companhia, afirmando que seu desempenho estava "substancialmente abaixo do potencial".

Uma aposta em um novo sucesso?

O único grande sucesso recente da publisher foi Hogwarts Legacy, de 2023, que se tornou o jogo mais vendido daquele ano. O detalhe importante é que o jogo do universo de Harry Potter é uma experiência tradicional para um jogador, sem elementos de serviço online, o que torna a nova aposta da Warner ainda mais arriscada.

Enquanto a empresa afirma que uma sequência para Hogwarts Legacy é uma de suas prioridades, a nova vaga de emprego mostra que a Warner ainda não está pronta para abandonar o lucrativo, porém volátil, mercado de jogos como serviço. Resta saber se, desta vez, o estúdio terá aprendido com os erros de Esquadrão Suicida.


Ideia para Dead Space 4 foi recusada recentemente pela EA, diz criador

Criador de 'Dead Space' desabafa sobre crise na indústria: 'Talvez eu tenha dirigido meu último jogo'

Glen Schofield, o aclamado diretor e criador da icônica franquia de terror Dead Space, publicou um desabafo sombrio sobre a crise na indústria de games. Em uma postagem em seu LinkedIn nesta segunda-feira (28), ele revelou que foi forçado a cancelar seu novo projeto por falta de financiamento e sugeriu que, diante do cenário atual, pode ter se aposentado da direção de jogos.

"A indústria de games está difícil", escreveu Schofield. Ele contou que, nos últimos oito meses, vinha trabalhando em uma nova ideia de jogo de terror ao lado de sua filha, Nicole, também desenvolvedora. O conceito, que ele descreveu como um "novo subgênero do terror", foi elogiado por investidores, mas a realidade financeira se impôs.

"Melhor deixar intocado do que fazer barato"

Schofield detalhou a frustrante busca por financiamento. O projeto, que foi orçado inicialmente em US$ 17 milhões, recebeu um feedback inicial de que precisaria ser reduzido para US$ 10 milhões. "Ultimamente, esse número caiu para US$ 2 a 5 milhões", lamentou.

Diante da inviabilidade de produzir o jogo com a qualidade desejada, a equipe tomou uma decisão drástica. "No mês passado, decidimos desistir. Algumas ideias são melhores deixadas intocadas do que feitas de forma barata", afirmou, em uma crítica ao atual cenário de aversão ao risco do mercado. Ele informou que sua equipe de seis pessoas nos EUA e outra no Reino Unido agora estão procurando trabalho.

A crise na indústria e uma possível despedida

O relato de Schofield é um reflexo da crise que tem afetado a indústria de games, com demissões em massa e o cancelamento de muitos projetos de médio e grande porte que não fazem parte de franquias já estabelecidas. O diretor, que também foi o fundador da Striking Distance Studios e diretor de The Callisto Protocol, expressou seu pessimismo quanto ao próprio futuro.

"Sinto falta de tudo – da equipe, do caos, da alegria de construir algo para os fãs", escreveu. "Ainda estou por aí, fazendo arte, escrevendo histórias [...] e ainda torcendo pela indústria. Mas talvez eu tenha dirigido meu último jogo. Quem sabe? Se sim, obrigado por jogar meus jogos", concluiu, em uma despedida melancólica que gerou uma onda de apoio e lamentação de desenvolvedores e fãs.

A declaração de Schofield é um testemunho poderoso das dificuldades que até mesmo criadores veteranos e respeitados estão enfrentando para tirar novas ideias do papel no cenário atual da indústria de games.


Ubisoft admite vendas fracas de Star Wars Outlaws

Sequência de 'Star Wars Outlaws' teria sido cancelada pela Ubisoft, aponta rumor

Um novo rumor sugere que a Ubisoft teria cancelado discretamente o desenvolvimento de uma sequência para Star Wars Outlaws, seu jogo de ação e aventura em mundo aberto lançado em 2024. A informação, vinda do jornalista e insider da indústria, Tom Henderson, aponta que a decisão foi motivada pelo desempenho comercial decepcionante do jogo original, que não atingiu as expectativas da empresa.

O rumor, divulgado no podcast do site Insider Gaming, afirma que o projeto de uma continuação estava em estágios iniciais de pré-produção, mas foi engavetado por tempo indeterminado. A notícia, que ainda não foi confirmada oficialmente pela Ubisoft ou pela Lucasfilm, gerou um intenso debate sobre o futuro dos jogos da franquia Star Wars.

O fracasso de vendas e a culpa na "franquia"

Lançado em agosto de 2024, Star Wars Outlaws acompanhava a história da contrabandista Kay Vess no submundo do crime. Apesar de uma forte campanha de marketing, o jogo teve uma recepção mista, com uma média de 76 no Metacritic, e foi criticado por missões repetitivas e problemas técnicos.

As vendas ficaram abaixo do esperado, um fato admitido pela própria Ubisoft, que, em setembro de 2024, declarou que os números iniciais foram "mais fracos do que o esperado". Na época, o CEO da empresa, Yves Guillemot, chegou a culpar a própria franquia Star Wars, afirmando que a marca estava em "águas turbulentas", uma referência ao cansaço de parte dos fãs com as recentes produções de filmes e séries.

No entanto, a imprensa especializada também apontou que a má gestão interna e os altos custos de desenvolvimento na Ubisoft tiveram um papel importante no revés comercial do jogo.

O cancelamento e a reestruturação da Ubisoft

O suposto cancelamento da sequência se alinha com o momento atual da Ubisoft. A empresa francesa tem passado por uma grande reestruturação nos últimos anos, com demissões, atrasos em projetos e uma reavaliação de seu portfólio para focar em suas franquias mais estabelecidas e lucrativas, como Assassin's Creed. Nesse cenário, investir em uma sequência para um jogo que não teve o retorno esperado seria considerado um risco financeiro muito alto.

Apesar do futuro incerto de uma continuação, a Ubisoft não abandonou completamente a propriedade intelectual. O jogo original recebeu duas grandes expansões de DLC e uma versão para o (fictício) Nintendo Switch 2 ainda está programada para ser lançada em setembro de 2025.

Se o rumor se confirmar, o cancelamento de Star Wars Outlaws 2 deixará um vácuo nos planos para os jogos de Star Wars, com os fãs agora voltando suas atenções para os projetos de outros estúdios, como a continuação da série Jedi, da Respawn.


Estúdio de Dying Light acredita no potencial de jogos mais curtos: 'The Beast é assim'

'Dying Light: The Beast' não terá escolhas narrativas como seu antecessor, confirma diretor

O próximo jogo da franquia de zumbis da Techland, Dying Light: The Beast, terá uma abordagem narrativa diferente de seu antecessor. O diretor da franquia, Tymon Smektała, confirmou em uma nova entrevista que o spin-off contará com uma história linear, abandonando o sistema de escolhas e consequências que foi um dos pilares de Dying Light 2. Segundo ele, a decisão foi tomada para respeitar as escolhas dos jogadores e estabelecer um cânone mais sólido para o futuro da série.

"Não haverá escolha desta vez", declarou Smektała em entrevista ao site GamesRadar+. A mudança é uma guinada significativa em relação ao último jogo, mas, para o diretor, é uma decisão necessária para a saúde de longo prazo do universo de Dying Light.

O "dilema de Gears 5" e o respeito ao jogador

Smektała explicou que, ao oferecer aos jogadores escolhas que mudam a história, um estúdio cria um problema para futuras sequências. Se a continuação canoniza apenas um dos finais possíveis, ela acaba por invalidar a decisão de uma grande parte da base de jogadores. Ele usou como exemplo o que chamou de "dilema de Gears 5", jogo que tomou essa mesma atitude.

"Você não deveria forçar seu cânone aos jogadores se você lhes dá escolhas", argumentou o diretor. "Você tem que viver com o fato de que, para cada um desses jogadores, o cânone será diferente."

Um cânone fixo para o futuro da franquia

Com uma narrativa linear em The Beast, a Techland busca ter mais controle sobre a história e o futuro da série. "Acho que, daqui para frente, gostaríamos de ser um pouco mais canônicos", continuou Smektała. "Gostaríamos de ter um pouco mais de controle total sobre o que faremos com cada próximo jogo Dying Light, especialmente porque temos muitos planos para o futuro."

Essa decisão também se alinha com a proposta do novo jogo. Dying Light: The Beast, que será lançado em 19 de setembro após um breve adiamento, é um spin-off que traz de volta o protagonista do primeiro jogo, Kyle Crane. O Dying Light original também contava com uma história mais linear e focada, em contraste com a trama ramificada de sua sequência.

A nova abordagem da Techland sinaliza um foco em contar uma história específica e bem definida, garantindo que a jornada de vingança de Kyle Crane tenha o impacto emocional desejado e sirva como uma base sólida para os "muitos planos" que o estúdio ainda tem para seu universo pós-apocalíptico.


Assassin’s Creed Shadows vaza um mês antes do lançamento oficial

'Assassin's Creed Shadows' ganhará 1º DLC em setembro e New Game Plus na próxima semana

A Ubisoft revelou nesta sexta-feira (25) o roteiro de conteúdo pós-lançamento para Assassin's Creed: Shadows, detalhando a data de chegada da primeira grande expansão de história do jogo e do aguardado modo Novo Jogo+. Para a alegria dos fãs que já zeraram a campanha, o Novo Jogo+ será adicionado em uma atualização gratuita já na próxima semana, no dia 29 de julho.

A primeira expansão, intitulada Garras de Awaji (Claws of Awaji), será lançada pouco depois, em 16 de setembro.

As "Garras de Awaji" e a nova jornada

A expansão Garras de Awaji promete mais de 10 horas de conteúdo inédito, com uma nova região para explorar, novos chefes para enfrentar e novos equipamentos para desbloquear. A Ubisoft confirmou que, como anunciado anteriormente, os jogadores que fizeram a pré-venda de Assassin's Creed: Shadows receberão a expansão gratuitamente.

O aguardado Novo Jogo+

Já na próxima terça-feira (29), os jogadores poderão iniciar uma nova jornada com todos os seus equipamentos e habilidades. O modo Novo Jogo+ chegará com várias novidades, incluindo um aumento no limite de nível dos personagens, novos "níveis de conhecimento", novos níveis de forja para os equipamentos, e novas conquistas e troféus.

Além disso, a Ubisoft detalhou outras atualizações futuras. No início de setembro, um novo patch permitirá que os jogadores alterem a hora do dia, adicionem um desfoque ao mapa-múndi e, no PC, desativem o limite de taxa de quadros durante as cenas de corte.

Uma possível versão para o Nintendo Switch 2?

Durante o anúncio, a Ubisoft também confirmou que planeja lançar versões de Assassin's Creed Shadows para "outras máquinas" no futuro. A declaração reforça os rumores que surgiram meses atrás, quando o jogo recebeu uma classificação indicativa para o (fictício) Nintendo Switch 2.

Embora não tenha confirmado diretamente a versão para o console da Nintendo, a Ubisoft já se comprometeu a levar outro de seus grandes jogos de mundo aberto da geração atual, Star Wars Outlaws, para o Switch 2. Isso torna a possibilidade de uma versão de Shadows para o novo portátil muito provável. Com um roteiro claro de atualizações e a promessa de expansão para novas plataformas, a jornada pelo Japão Feudal de Assassin's Creed Shadows está apenas começando.


Elden Ring: Nightreign foi construído rapidamente, mas nasceu há quase uma década, diz diretor

'Elden Ring: Nightreign' ganhará modo cooperativo para 2 jogadores na próxima semana

A FromSoftware anunciou que Elden Ring: Nightreign, sua mais recente expansão ou sequência para o aclamado RPG, receberá um aguardado modo cooperativo para dois jogadores na próxima semana. A novidade, que era um pedido constante da comunidade, chegará como parte do patch 1.02, uma atualização gratuita que será lançada na quarta-feira, 30 de julho.

Atualmente, a experiência multiplayer do jogo permite a cooperação entre três jogadores ou a aventura solo. A adição de um modo para duplas oferece uma nova forma de explorar o universo do jogo, mais focada na parceria entre dois amigos. Além do novo modo, a atualização também trará melhorias na interface do usuário, como mais opções para filtrar relíquias.

Atendendo a um pedido da comunidade

A introdução do modo cooperativo para dois jogadores é vista como uma resposta direta do estúdio ao feedback da comunidade. A decisão de implementar um recurso tão solicitado, meses após o lançamento, mostra o compromisso da FromSoftware em continuar a aprimorar a experiência de seus jogos, mesmo após um lançamento comercialmente bem-sucedido.

O desempenho de 'Nightreign' no mercado

Lançado no início deste ano, o (fictício) Elden Ring: Nightreign teve uma trajetória curiosa. Apesar de uma recepção considerada "morna" por parte de muitos jogadores, que talvez esperassem algo diferente, o jogo foi um sucesso de vendas. Segundo a publicadora Bandai Namco, vendeu 2 milhões de cópias em seu primeiro dia.

Na plataforma Steam, o jogo atingiu um pico de mais de 313 mil jogadores simultâneos, o segundo maior da história do estúdio, atrás apenas do fenômeno que foi o Elden Ring original (que alcançou mais de 950 mil). Relatos recentes da indústria indicam que Nightreign já ultrapassou a marca de 5 milhões de unidades vendidas.

O paradoxo entre uma recepção morna e vendas expressivas sugere que, embora o jogo tenha um apelo comercial inegável, a FromSoftware está atenta às críticas e busca, com atualizações como esta, refinar a experiência e reconquistar plenamente o coração de sua dedicada base de fãs.

Enquanto dá suporte a Nightreign, o estúdio japonês já trabalha em seus próximos projetos, que incluem o (fictício) The Duskbloods, um exclusivo para o Nintendo Switch 2, e outro misterioso jogo multiplataforma ainda não anunciado.