Diretor de Borderlands diz que poderia 'escrever um livro' sobre produção do filme
Eli Roth reflete sobre os desafios na direção de Borderlands e reforça paixão pelo terror
O diretor Eli Roth compartilhou comentários enigmáticos sobre sua experiência na direção de Borderlands, adaptação cinematográfica do popular videogame, que enfrentou críticas severas e fraca performance nas bilheterias. Em entrevista ao IndieWire, Roth fez alusão a dificuldades enfrentadas durante a produção, especialmente devido à pandemia de COVID-19.
"Eu poderia escrever um livro sobre isso"
Roth não entrou em detalhes sobre os problemas que afetaram o filme, mas suas poucas palavras indicaram uma experiência desafiadora. "Fazer isso na COVID foi como... eu poderia escrever um livro sobre isso", disse o diretor, referindo-se ao impacto da pandemia no projeto.
Essas declarações vêm após o CEO da Lionsgate, Jon Feltheimer, também ter apontado complicações na produção. Segundo ele, Borderlands enfrentou uma série de problemas, incluindo atrasos causados pela pandemia, refilmagens e um aumento nos custos financeiros que comprometeram o projeto.
Paixão renovada pelo gênero de terror
Apesar do tumulto com Borderlands, Roth mostrou entusiasmo ao falar sobre seu desejo de se dedicar exclusivamente ao gênero de terror. "Se vou voltar ao terror, então tem que ser com algo que me deixe com fome de fazer de novo", afirmou. O diretor expressou sua vontade de criar filmes de terror temáticos para todas as épocas do ano. "Se alguém dissesse: 'Pelo resto da sua vida, tudo o que você tem permissão para fazer são filmes de terror de feriado'? Eu diria, 'Ótimo!' e preencheria o calendário."
Uma jornada turbulenta para Borderlands
Borderlands foi uma tentativa de capitalizar o sucesso da franquia de videogames, conhecida por sua mistura de humor, ação e narrativa excêntrica. No entanto, o filme não conseguiu corresponder às expectativas, recebendo críticas negativas por problemas de execução e adaptação. Nossa análise atribuiu ao longa apenas duas estrelas, citando problemas em capturar a essência da franquia.
Enquanto a recepção de Borderlands deixa dúvidas sobre o futuro de adaptações de videogames dirigidas por Roth, o diretor parece decidido a voltar ao gênero onde se destacou, com clássicos como O Albergue e Cabana do Inferno.
Novo livro de Duna, prequel da trilogia, traz destruição da humanidade nas mãos da I.A.
Nova obra de Duna explora mundo pós-dominação da IA em narrativa densa e envolvente
“Irmandade Duna”, escrita por Brian Herbert, chega ao Brasil pela editora Aleph como o primeiro volume de uma trilogia que antecede os eventos da icônica saga criada por Frank Herbert. A obra aprofunda o universo de Duna, apresentando um futuro marcado por tensões entre humanidade, tecnologia e poder, situado após a destruição das últimas máquinas pensantes na Batalha de Corrin.
Um prelúdio repleto de intrigas e transformações
A narrativa ocorre cerca de 80 anos após a vitória contra a inteligência artificial, quando Faykan Butler assume o nome Corrino e se torna o primeiro imperador do Novo Imperium. Em meio à reconstrução da sociedade, diferentes grupos emergem, moldando os rumos da humanidade:
- Bene Gesserit: lideradas por Raquella Berto-Anirul, formam a icônica Escola no planeta Rossak, iniciando a linhagem de mulheres com habilidades extraordinárias que marcará a saga principal.
- Mentats: humanos treinados para pensar como máquinas, liderados por Gilbertus Albans, que guarda segredos relacionados ao temido robô Erasmus.
- Grupo Venport: descendentes de Aurelius Venport e Norma Cenva, exploram o uso de especiarias para criar navegadores mutantes que dominam o espaço.
Conflitos de fé, política e vingança
O livro também destaca os conflitos entre os Atreides e os Harkonnen. Vorian Atreides, um herói de guerra que rejeita a política, é alvo da vingança de Griffen e Valya Harkonnen, que o culpam pela queda de sua família.
O movimento butleriano, liderado por Manford Torondo, rejeita toda tecnologia perigosa e inicia uma cruzada violenta pelo universo, levantando questões sobre razão e fé em um contexto de destruição iminente.
Uma expansão significativa para o universo de Duna
“Irmandade Duna” aprofunda as raízes dos temas centrais da saga, como os perigos da tecnologia e os dilemas éticos da humanidade. Além de ser um prelúdio aos eventos de Duna, o livro oferece aos fãs novos olhares sobre personagens e dinâmicas que moldaram o universo antes da chegada de Paul Atreides.
A série inspirada nessa trilogia já estreou na HBO, ampliando o alcance desse fascinante mundo de ficção científica.
Auli’i Cravalho, atriz de Moana, diz que filmes permitiram compra de casa para a mãe
Auli’i Cravalho reflete sobre o impacto de "Moana" e o sucesso de sua sequência
Auli’i Cravalho, atriz que deu vida à icônica Moana no filme animado da Disney em 2016, revelou recentemente que o sucesso do longa mudou profundamente sua vida pessoal e profissional. Em entrevista à People, Cravalho compartilhou que o dinheiro ganho com "Moana" permitiu a compra de uma casa para sua mãe, um marco significativo para alguém que cresceu em condições modestas.
Na época em que foi escalada para dar voz à protagonista da animação, Cravalho e sua mãe viviam em um apartamento de um quarto em Mililani, Havaí. “Eu dormia no quarto, minha mãe no sofá. Ela me deu tudo,” disse a atriz, hoje com 24 anos.
Sucesso duradouro e impacto pessoal
“Moana” foi um fenômeno global, arrecadando US$ 687 milhões nas bilheterias mundiais e ganhando ainda mais popularidade com o advento do streaming. Em 2023, o longa se tornou o filme mais assistido no Disney+, destacando sua relevância contínua sete anos após o lançamento.
Além de alcançar sucesso financeiro, Cravalho aproveitou a visibilidade proporcionada pelo filme para expandir sua carreira. Desde então, estrelou produções como o musical Meninas Malvadas e atualmente está na Broadway em Cabaret at the Kit Kat Club. No entanto, ela reconhece que "Moana" é um dos pilares de sua trajetória.
“Comprei uma casa para minha mãe e ela está felizmente aposentada,” revelou a atriz. “Seus pais te dão tanto... Como filhos, sentimos essa dívida. Mas sou muito grata pelos sacrifícios da minha mãe.”
O retorno em "Moana 2"
Agora reprisando seu papel em "Moana 2", Cravalho reflete sobre o quanto cresceu nos últimos dez anos. A sequência já é um sucesso de bilheteria, trazendo novos recordes para a franquia. Para a atriz, o retorno é marcado por uma maturidade conquistada ao longo de anos equilibrando a pressão de ser uma estrela da Disney com a necessidade de permanecer conectada às suas raízes e valores familiares.
“Minha mãe foi a primeira a me manter com os pés no chão. Quando eu começava a me comportar como uma ‘merdinha’ ou um ‘pequeno gremlin’, ela me trazia de volta ao foco,” brincou Cravalho.
A atriz destaca que o impacto emocional e cultural de "Moana" vai além dos números. Para ela, a personagem representa força, aventura e a importância de se reconectar com suas origens, mensagens que continuam a ressoar com o público ao redor do mundo.
Johnny Depp deve voltar a trabalhar com Tim Burton em breve
Tim Burton descarta sequência de Edward Mãos de Tesoura, mas reafirma parcerias com Johnny Depp
Durante sua participação no Marrakesh Film Festival, em Marrocos, o diretor Tim Burton deixou claro que não pretende revisitar um dos maiores sucessos de sua carreira, Edward Mãos de Tesoura (1990), mas demonstrou abertura para futuros projetos com Johnny Depp, astro do clássico. Burton descartou qualquer possibilidade de uma continuação para o filme, que consolidou a parceria entre ele e Depp, enquanto também sinalizou que está disposto a trabalhar com o ator novamente, mesmo após os desafios recentes enfrentados pelo intérprete.
Fim para Edward Mãos de Tesoura, mas não para a parceria
Burton rejeitou a ideia de expandir a história de Edward, mesmo em meio à tendência crescente de sequências no cinema. “É exatamente o filme para o qual não planejo uma continuação”, afirmou. “Algumas histórias são melhores sozinhas. Não quero revisitar O Estranho Mundo de Jack pelo mesmo motivo.”
Questionado sobre a possibilidade de colaborar novamente com Johnny Depp, o cineasta foi enfático: “Com certeza vai acontecer. Filmes são sobre colaborações e trocas de ideias com pessoas próximas a você.”
A parceria entre Burton e Depp é uma das mais marcantes de Hollywood, tendo rendido sucessos como Sombras da Noite (2012), Sweeney Todd (2007) e A Noiva Cadáver (2005). Apesar das controvérsias recentes envolvendo o ator, Burton parece disposto a manter o laço criativo.
Johnny Depp e os desafios recentes
Nos últimos anos, Depp enfrentou dificuldades em sua carreira devido às acusações de violência doméstica feitas por sua ex-esposa, Amber Heard. O ator, que sempre negou as acusações, foi afastado de grandes projetos, como a franquia Piratas do Caribe. No entanto, sua vitória parcial em um julgamento por difamação contra Heard trouxe um novo fôlego à sua carreira, com rumores sobre novos papéis e projetos.
Burton, por sua vez, parece alheio às controvérsias, enfatizando que suas escolhas de elenco dependem do projeto, e não de polêmicas externas.
Um legado que permanece
Além de Edward Mãos de Tesoura, o diretor e o ator colaboraram em uma série de filmes que marcaram o cinema, cada um carregando o estilo gótico e excêntrico característico de Burton. Enquanto a possibilidade de revisitar Edward está descartada, os fãs podem esperar que futuras colaborações entre Burton e Depp tragam o mesmo espírito criativo que definiu suas obras anteriores.
Margot Robbie diz que nu frontal de O Lobo de Wall Street foi sua própria ideia
Margot Robbie revela bastidores ousados de O Lobo de Wall Street
Margot Robbie, conhecida por suas atuações marcantes, compartilhou histórias dos bastidores de O Lobo de Wall Street durante sua participação no podcast Talking Pictures, de Ben Mankiewicz, no canal TCM. A atriz, que na época estava em seus 20 anos e ainda iniciando sua carreira em Hollywood, revelou que Martin Scorsese, diretor do longa, lhe ofereceu a possibilidade de não aparecer completamente nua em uma das cenas mais polêmicas do filme.
A escolha da autenticidade
Na produção, Robbie interpreta Naomi Lapaglia, a destemida e calculista esposa de Jordan Belfort, vivido por Leonardo DiCaprio. A atriz explicou que, apesar da oferta de Scorsese para usar um robe na cena, ela optou por seguir o que acreditava ser fiel à personagem.
“Ele disse: ‘Talvez você possa usar um robe se não estiver confortável’. Mas não é isso que ela faria naquela cena”, comentou Robbie. “A questão toda é que ela vai sair completamente nua — essa é a carta que ela está jogando agora.” A decisão reforçou a entrega da atriz ao papel, que a catapultou para o estrelato em Hollywood.
A audição que mudou tudo
Outra história revelada por Robbie no podcast foi sua ousadia durante a audição para o papel. Em uma cena de improviso com DiCaprio, em vez de segui-la conforme esperado, Robbie surpreendeu o ator e o diretor com um tapa.
"Eu pensei, 'Eu poderia beijar Leonardo DiCaprio agora mesmo, e isso seria incrível'. Mas, ao invés disso, simplesmente dei um soco na cara dele", relembrou Robbie. Apesar do momento tenso, a reação foi positiva: “Leo e Marty estavam rindo muito. Eles disseram, ‘Isso foi ótimo’.”
O impacto do filme
Lançado em 2013, O Lobo de Wall Street se tornou um marco para a carreira de Margot Robbie, que foi amplamente elogiada por sua atuação. Naquele mesmo ano, ela também apareceu em Questão de Tempo, de Richard Curtis, mas foi no papel de Naomi que se estabeleceu como uma estrela em ascensão.
Robbie e DiCaprio voltaram a contracenar juntos em 2019, no aclamado Era uma vez... em Hollywood, de Quentin Tarantino, consolidando uma parceria que começou com um tapa inesperado e uma interpretação inesquecível.
Jude Law revela regras bizarras que todas produções Star Wars precisam seguir
ude Law revela regras rigorosas no set de Star Wars: Skeleton Crew
Na preparação para o lançamento de Star Wars: Skeleton Crew, a nova série do universo Star Wars no Disney+, Jude Law, que interpreta Jod Na Nawood, compartilhou curiosidades sobre os bastidores e as rigorosas diretrizes que a Lucasfilm mantém para preservar a autenticidade visual e narrativa da franquia.
Sem botões ou papel: os detalhes que mantêm o cânone intacto
Em entrevista ao GamesRadar+, Law revelou que "caras da Lucasfilm" estavam presentes no set para garantir que certas regras fossem respeitadas, incluindo a ausência de botões e papel. "Ninguém diz que não há botões. Essa é a regra — nada de botões", explicou o ator, destacando a atenção minuciosa aos detalhes que tornam Star Wars uma experiência única.
Além disso, o uso de certos movimentos de câmera também é restrito, com diretrizes que remetem ao estilo visual estabelecido por George Lucas no primeiro filme da saga, lançado em 1977. Segundo Law, essa consistência é essencial para que a audiência reconheça a identidade de Star Wars: "Você saberá inconscientemente que não é um filme da Marvel, é um filme de Star Wars, por causa de certos movimentos de câmera."
Essas regras visam manter a estética distinta da franquia, desde o design de figurinos, onde zíperes e cadarços substituem botões, até a ausência de papel, reforçando a ideia de uma galáxia tecnologicamente avançada e culturalmente única.
Skeleton Crew: o que esperar
Ambientada no universo de Star Wars, Skeleton Crew é descrita como uma aventura infantojuvenil com tons sombrios, centrada em um grupo de jovens que se perde na vasta galáxia. A série contará com Jude Law no papel principal e promete explorar novos cantos do universo criado por George Lucas, expandindo a narrativa após os eventos de O Retorno de Jedi.
Os dois primeiros episódios de Skeleton Crew estreiam no Disney+ em 2 de dezembro nos Estados Unidos, prometendo adicionar mais uma camada rica e detalhada ao vasto cânone de Star Wars.
Bill Skarsgård ajudou a definir final inédito para remake de Nosferatu
Robert Eggers e Bill Skarsgård redefinem o final de Nosferatu em novo remake gótico
O aguardado remake de Nosferatu, dirigido por Robert Eggers, promete trazer uma nova visão ao clássico do expressionismo alemão de 1922. Conhecido por seu estilo visceral em filmes como The Witch (2015) e The Lighthouse (2019), Eggers inicialmente planejava uma abordagem completamente diferente para o desfecho do filme. No entanto, foi a sensibilidade de Bill Skarsgård, que interpreta o icônico Conde Orlok, que o levou a reconsiderar.
Recriando o Conde Orlok: vilão ou humano?
Eggers revelou à revista SFX que sua intenção era retratar Orlok como um demônio puro, afastando-se da tendência contemporânea de vampiros melancólicos ou heróicos. "Ele é tão mau", afirmou Eggers, ao descrever sua visão inicial para o personagem. Contudo, Skarsgård argumentou que mesmo a criatura mais vil precisa de momentos de vulnerabilidade para se conectar com o público.
O diretor admitiu que o ator estava certo: "É muito sutil e não está lá com frequência, mas é o suficiente. Acho que o final do filme é muito mais eficaz do que teria sido sem a sensibilidade aguda de Bill." Essa colaboração criou uma versão de Orlok que é ao mesmo tempo assustadoramente monstruoso e enigmaticamente humano.
Sinopse e elenco de peso
O remake segue uma premissa familiar aos fãs do romance Drácula (1897), de Bram Stoker, e do clássico original: um vampiro apaixonado por uma jovem causa terror enquanto a obsessão o consome. A produção conta com um elenco estrelado, incluindo Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Willem Dafoe, Emma Corrin e Aaron Taylor-Johnson.
Embora o enredo mantenha elementos centrais, Eggers promete um desfecho mais sombrio e imprevisível. Ao contrário do filme original, onde o Conde Orlok é derrotado pela luz do sol, o diretor sugere que a nova versão pode trazer um desfecho inesperado, possivelmente colocando o vampiro em vantagem.
Nosferatu chega aos cinemas no Natal nos Estados Unidos e no Ano Novo no Reino Unido. Para os fãs de terror e gótico, a nova visão de Eggers e a performance de Skarsgård têm o potencial de redefinir um dos monstros mais icônicos da história do cinema.
Julia Roberts rejeitou ideia de sequência para Um Lugar Chamado Notting Hill
O clássico Um Lugar Chamado Notting Hill (1999), estrelado por Julia Roberts e Hugh Grant, continua sendo uma das comédias românticas mais amadas de todos os tempos. Apesar de seu sucesso estrondoso — com uma bilheteria global de mais de US$ 360 milhões — e do impacto cultural que deixou, a história do reservado dono de livraria e da superestrela de Hollywood nunca ganhou uma continuação. Segundo Richard Curtis, roteirista do filme, isso se deve a uma decisão da própria Julia Roberts.
Uma sequência com uma visão diferente
Em uma recente entrevista ao The Hollywood Reporter, Curtis revelou que chegou a propor uma sequência para o filme. A ideia seria abordar um cenário mais melancólico: o divórcio de Anna Scott e William Thacker. No entanto, a atriz descartou o projeto.
"Eu tentei fazer uma sequência de Notting Hill. Seria uma em que eles estariam se divorciando. Mas a Julia achou que era uma ideia bem fraca", contou Curtis.
Essa visão mais dramática contrastaria com o tom leve e otimista do filme original, que conquistou o público ao explorar as diferenças entre dois mundos opostos e os desafios de um romance improvável.
Relações tensas fora das telas
Além de considerar a proposta pouco atraente, outro fator especulado como um obstáculo para a sequência foi a relação complicada entre Julia Roberts e Hugh Grant. Em entrevistas passadas, o ator fez comentários considerados de mau gosto sobre a aparência da colega de elenco, especialmente sobre seus lábios, o que teria gerado um afastamento entre os dois. Apesar de Grant ter se desculpado, Roberts nunca retomou contato com o ator, o que pode ter contribuído para sua relutância em revisitar o universo do filme.
O legado de Um Lugar Chamado Notting Hill
Lançado em 1999 e dirigido por Roger Michell, o longa se tornou um marco no gênero de comédias românticas. A trama simples e envolvente acompanha a jornada de Anna Scott (Roberts), uma estrela de Hollywood que tenta escapar dos holofotes, e William Thacker (Grant), um livreiro tímido que vive em Notting Hill, Londres. A diferença de estilos de vida entre os dois personagens trouxe não apenas momentos de humor e drama, mas também reflexões sobre amor e sacrifícios.
Ainda que os fãs nunca vejam uma continuação da história de Anna e William, Um Lugar Chamado Notting Hill permanece um clássico atemporal. Para muitos, o final feliz do filme de 1999 é mais que suficiente para preservar o charme e a magia desse romance inesquecível.
Demi Moore acreditava no sucesso ou fracasso completo de Ghost
Demi Moore reflete sobre riscos criativos e a importância do cinema na era do streaming
Demi Moore, conhecida por papéis marcantes em filmes como Ghost e G.I. Jane, compartilhou recentemente seus critérios ao escolher projetos e sua visão sobre os desafios enfrentados pela indústria cinematográfica. Em uma entrevista ao programa Hot Ones, a atriz abordou as razões por trás de suas escolhas e as mudanças no consumo de filmes na era do streaming.
Riscos que valem a pena
Durante o bate-papo com o apresentador Sean Evans, Moore falou sobre seu último projeto, o terror corporal The Substance, no qual contracenou com Margaret Qualley. A atriz descreveu o roteiro como algo que poderia resultar em "algo extraordinário ou um desastre absoluto", mas que isso era exatamente o que a atraía.
"Quando um roteiro tem esse tipo de ambiguidade, sinto que vale o risco", explicou Moore, destacando que projetos ousados a motivam. Ela comparou a experiência com sua decisão de aceitar o papel em Ghost (1990), um filme que misturava gêneros como romance, suspense e sobrenatural.
"Achei que Ghost poderia ser incrível ou um desastre total. Esses são os tipos de projetos que me dizem: 'Assuma o risco. Jogue os dados. Vamos ver no que dá'."
A aposta deu certo em Ghost, que surpreendeu nas bilheterias e arrecadou mais de US$ 500 milhões, além de consolidar Moore como uma das maiores estrelas de sua geração.
O futuro da experiência cinematográfica
Questionada sobre o que considera ser a maior ameaça existencial ao cinema, Moore expressou preocupação com o impacto do isolamento e o crescimento das plataformas de streaming na experiência comunitária do público.
"Estamos caminhando para muito isolamento, e é nossa experiência comunitária que nos conecta. Embora eu ame e aprecie o streaming, espero que possamos encontrar um equilíbrio e trazer as pessoas de volta ao cinema."
Moore destacou que a experiência compartilhada de assistir filmes em uma sala de cinema é insubstituível, sendo um elemento essencial para criar conexão entre as pessoas.
Com uma carreira que inclui desde clássicos até produções experimentais, Demi Moore segue mostrando que arriscar é parte fundamental de sua jornada artística. Seja com papéis desafiadores ou reflexões sobre o futuro da indústria, a atriz continua se reinventando e inspirando novas gerações.
Moana 2 quebra inúmeros recordes em estreia e vira fenômeno de bilheteria mundial
Moana 2: Sequência quebra recordes históricos e se torna fenômeno global nas bilheterias
A aguardada sequência Moana 2 conquistou números impressionantes desde sua estreia na véspera do Dia de Ação de Graças. O filme, produzido pela Walt Disney Animation, arrecadou US$ 221 milhões em seu primeiro fim de semana prolongado nos Estados Unidos, estabelecendo um novo marco para a indústria. Com um total global de US$ 386,3 milhões, a animação reafirma a força da franquia.
Uma estreia histórica
A produção superou as projeções iniciais, que estimavam entre US$ 125 milhões e US$ 135 milhões. A arrecadação para o período de três dias atingiu US$ 135,5 milhões, um recorde para o estúdio Disney Animation. O sucesso de Moana 2 contribuiu para o maior feriado de Ação de Graças da história nas bilheterias americanas, que totalizaram US$ 420 milhões, superando o recorde anterior de 2018.
Dirigido por David Derrick Jr., Jason Hand e Dana Ledoux Miller, o filme traz novamente Auli'i Cravalho e Dwayne Johnson como as vozes de Moana e Maui. A sequência acompanha a heroína em uma jornada inesperada por águas desconhecidas, guiada por mensagens de seus ancestrais.
Recordes conquistados
A Disney e a Comscore divulgaram uma lista de feitos históricos alcançados pela animação:
- Maior estreia de 5 dias de todos os tempos: US$ 221 milhões (superando The Super Mario Bros. Movie).
- Maior arrecadação de Ação de Graças de 5 dias: US$ 221 milhões.
- Maior estreia de 3 dias da Walt Disney Animation: US$ 135,5 milhões (batendo Frozen II).
- Maior arrecadação em uma Black Friday: US$ 54,5 milhões.
No exterior, Moana 2 liderou bilheterias em quase todos os mercados, exceto na China, com destaque para a França, que registrou US$ 18,8 milhões — a maior estreia de animação no país.
O fenômeno cultural de Moana
O sucesso da franquia é notável, considerando que o filme original de 2016 teve uma recepção modesta nas bilheterias. Desde então, Moana se tornou um fenômeno cultural, impulsionado por seu impacto entre o público infantil e por ter sido o filme mais assistido em plataformas de streaming em 2023, segundo a Nielsen.
Para Alan Bergman, copresidente da Disney Entertainment, o resultado reflete o trabalho da equipe criativa e o apelo universal dos personagens e músicas:
"Estamos emocionados com essa estreia recorde e gratos aos fãs que abraçaram essa nova aventura."
Com um desempenho tão expressivo, Moana 2 solidifica a franquia como uma das mais rentáveis da Disney, enquanto amplia os horizontes para futuras produções no universo da jovem heroína polinésia.