James Cameron se irritou após recusa de Josh Brolin em Avatar
Josh Brolin revela reação intensa de James Cameron após recusa de papel em Avatar
O ator Josh Brolin compartilhou recentemente que sua decisão de recusar um papel na franquia Avatar gerou uma reação inesperada do diretor James Cameron. Em uma entrevista ao programa In Depth with Graham Bensinger, Brolin afirmou que soube da insatisfação de Cameron, mas esclareceu que sua recusa não foi pessoal.
"Ouvi dizer que ele estava bravo", comentou o ator. "Eu entendo, porque, quando você tem algo em mente e um status como o dele, as pessoas geralmente se sentem gratas pela oportunidade." Apesar disso, Brolin afirmou que sua decisão foi baseada no projeto, e não em Cameron.
Escolha entre Avatar e Duna
Josh Brolin não revelou qual papel foi oferecido por Cameron ou as razões exatas para ter recusado. No entanto, pouco tempo depois, ele integrou outra grande franquia de ficção científica: Duna, dirigida por Denis Villeneuve. Na adaptação dos romances de Frank Herbert, Brolin interpreta Gurney Halleck, mestre de armas da Casa Atreides e um dos principais aliados de Paul Atreides, vivido por Timothée Chalamet.
Por outro lado, a franquia Avatar continua expandindo seu universo cinematográfico. Após o sucesso de Avatar: The Way of Water (2022), a saga deve continuar com Avatar: Fire and Ash, programado para 19 de dezembro de 2025.
Carreiras marcadas por escolhas
Brolin, que já atuou em franquias como Vingadores (como Thanos) e Duna, continua diversificando sua carreira em grandes produções e projetos autorais. Enquanto isso, James Cameron segue consolidando Avatar como uma das maiores sagas do cinema, com três novas sequências planejadas para os próximos anos.
Embora a parceria entre os dois não tenha acontecido até agora, ambos mantêm trajetórias de sucesso em projetos distintos, mostrando que escolhas individuais podem moldar a história de Hollywood.
Timothée Chalamet quase ficou com o papel de Paul Mescal em Gladiador 2
Paul Mescal conquista papel principal em Gladiador 2 após disputa com Timothée Chalamet e Miles Teller
Antes de Paul Mescal ser confirmado como Lucius na aguardada sequência de Gladiador, outros nomes de peso estavam na disputa pelo papel. Segundo o The Hollywood Reporter, Timothée Chalamet (Duna, Me Chame Pelo Seu Nome) e Miles Teller (Top Gun: Maverick) também foram considerados para o papel do filho de Maximus.
O produtor Doug Wick revelou que, embora a preferência inicial do estúdio fosse por uma estrela mais conhecida, a escolha final recaiu sobre Mescal, devido à sua atuação marcante na série Normal People. "Nenhum outro ator chegou perto [do papel]", afirmou Wick.
Mescal assume protagonismo em sequência épica
Paul Mescal, que antes estrelava produções independentes como Aftersun e All of Us Strangers, agora lidera o elenco de Gladiador 2. O filme, dirigido novamente por Ridley Scott, acontece 20 anos após os eventos do original de 2000. A trama acompanha Lucius, agora adulto, retornando a Roma como gladiador para buscar vingança após a destruição de sua casa.
O elenco inclui grandes nomes de Hollywood. Pedro Pascal interpreta Marcus Acacius, Denzel Washington assume o papel de Macrinus, enquanto Joseph Quinn e Fred Hechinger dão vida aos imperadores gêmeos Geta e Caracalla. Connie Nielsen e Derek Jacobi retornam como Lucilla e o senador Gracchus, respectivamente.
Chalamet segue trajetória em outros projetos
Embora tenha perdido a chance de estrelar Gladiador 2, Timothée Chalamet segue em alta em Hollywood. Além de seu retorno como Paul Atreides em Duna 2, ele será Bob Dylan no filme biográfico A Complete Unknown, já cotado para o Oscar.
Enquanto isso, Gladiador 2 marca um novo capítulo para a franquia e reafirma o talento de Mescal em papéis de destaque. A sequência já está em cartaz nos cinemas de todo o mundo.
Diretor de Kraven: O Caçador pede para fãs darem chance ao filme
J.C. Chandor defende Kraven the Hunter e pede apoio ao público para novo filme da Sony Marvel
O diretor J.C. Chandor, responsável por Kraven the Hunter, está pedindo aos fãs do Universo Homem-Aranha da Sony que deem uma chance ao filme, mesmo após a recepção irregular de outras produções da franquia. O longa estreia em 13 de dezembro de 2024 e promete trazer uma abordagem mais focada na narrativa individual do anti-herói.
O apelo de Chandor aos fãs
Durante uma entrevista ao site ComicBook, Chandor reconheceu que o universo cinematográfico da Sony baseado nos personagens do Homem-Aranha tem apresentado resultados mistos. Filmes como Venom e Aranhaverso conquistaram público e crítica, enquanto outros, como Morbius e Madame Web, receberam reações menos favoráveis.
"Nos últimos dois anos, muitos fãs ficaram desapontados com algumas decisões e resultados no universo Sony Marvel", afirmou o diretor. "Nosso objetivo era proteger este filme, isolá-lo e simplesmente contar uma boa história. Espero que o público dê uma chance e apoie nosso trabalho."
Uma aposta isolada com potencial
Segundo Chandor, Kraven the Hunter foi projetado para funcionar como uma história autônoma, com espaço para desenvolvimento futuro. O cineasta reforçou que sua prioridade foi criar uma experiência imersiva, deixando a porta aberta para que novos caminhos sejam explorados caso o filme seja bem-sucedido.
Ele acrescentou que, ao final do longa, o público poderá identificar um potencial para expandir o universo do personagem. “Há muitas oportunidades divertidas no horizonte”, destacou.
Um histórico instável para o universo Sony Marvel
O desempenho das produções da Sony Marvel tem sido uma mistura de altos e baixos:
- Sucessos:
- A trilogia Venom, com destaque para o carisma de Tom Hardy no papel principal, é popular entre os fãs.
- A franquia Aranhaverso foi amplamente aclamada pela crítica e público, sendo reconhecida como um marco na animação.
- Fracassos:
- Filmes como Morbius e Madame Web não agradaram nem ao público nem à crítica, sofrendo com enredos fracos e baixa conexão emocional com os espectadores.
Com a estreia marcada para dezembro de 2024, Kraven the Hunter busca quebrar essa instabilidade e conquistar um lugar ao lado dos sucessos do estúdio.
Diretor de Rust diz compreender quem não quiser assistir ao filme marcado por assassinato trágico
"Rust" estreia três anos após tragédia: diretor Joel Souza pede chance ao público
O diretor Joel Souza defendeu a importância de assistir ao filme Rust, que estreou mundialmente no Camerimage Festival, na Polônia, em 20 de novembro de 2024. A produção ficou marcada pela morte trágica da diretora de fotografia Halyna Hutchins durante as filmagens, em 2021. Souza, que também foi atingido no incidente, espera que o público veja o longa como uma homenagem ao legado de Hutchins.
Um tributo ao olhar de Halyna Hutchins
Souza enfatizou que assistir ao filme oferece uma chance única de conhecer a visão artística de Hutchins. “É uma oportunidade de olhar pelos olhos de Halyna e ver como ela via o mundo”, afirmou em entrevista ao The Hollywood Reporter. Ele destacou que muitos membros da equipe retornaram ao projeto motivados pela vontade de honrar a memória da diretora de fotografia.
Halyna Hutchins faleceu em 21 de outubro de 2021, após ser atingida por uma arma cenográfica disparada acidentalmente por Alec Baldwin. O caso gerou uma série de controvérsias e investigações. Baldwin, inicialmente acusado de homicídio culposo, teve as acusações retiradas em julho de 2023. Já a armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, foi condenada e cumpre pena de 18 meses de prisão.
Apesar da tragédia, Souza reforça que o foco deve estar no trabalho cinematográfico de Hutchins. Ele relembrou uma de suas cenas favoritas, uma sequência cuidadosamente planejada junto com a diretora de fotografia: “Ela está em silhueta na porta de um tribunal... fizemos esse longo push-in por cerca de um minuto. É uma cena linda e poderosa.”
O desafio de continuar após a tragédia
Finalizar Rust foi um processo emocionalmente desafiador. Souza reconhece que o filme carrega um peso simbólico para todos os envolvidos, mas espera que o público consiga apreciá-lo pela qualidade artística. “Se as pessoas não querem assistir, tudo bem. Mas espero que deem uma chance e observem atentamente a cinematografia,” disse o diretor.
Sem data de lançamento nos EUA
Ainda sem previsão de estreia nos Estados Unidos, Rust já está cercado por discussões sobre como será recebido pelo público e pela crítica. Independentemente da recepção, Souza acredita que o filme é uma celebração da arte e do talento de Halyna Hutchins, cuja carreira foi interrompida de forma trágica.
Wicked vence Gladiador 2 em final de semana Glicked nos EUA
Bilheteria de “Wicked” e “Gladiador II” supera expectativas e impulsiona prévia do feriado de Ação de Graças
Os lançamentos de Wicked e Gladiador II movimentaram as bilheterias neste final de semana pré-Dia de Ação de Graças, alcançando números expressivos e consolidando um dos períodos mais lucrativos em mais de uma década. Embora não tenham alcançado o impacto cultural de “Barbenheimer” — combinação entre Barbie e Oppenheimer —, os dois filmes demonstraram força ao atrair públicos diversos.
“Wicked” lidera e reafirma força dos musicais
O musical Wicked, baseado no aclamado espetáculo da Broadway, estreou com uma arrecadação doméstica de US$ 114 milhões, abaixo da previsão inicial de US$ 120 milhões, mas ainda marcando um feito histórico para adaptações musicais. Internacionalmente, o filme já soma US$ 164,2 milhões.
Dirigido por Jon M. Chu, Wicked traz Ariana Grande e Cynthia Erivo nos papéis principais e recebeu uma avaliação A no CinemaScore, destacando a aprovação do público. A Universal Pictures investiu pesado no projeto, orçado em US$ 150 milhões, com uma segunda parte já confirmada para o próximo ano.
“Gladiador II” fatura alto e atrai público masculino
Gladiador II, dirigido por Ridley Scott, arrecadou US$ 55,5 milhões na estreia doméstica e acumula US$ 221 milhões globalmente, graças à sua performance sólida no exterior. O filme, que custou US$ 250 milhões, conta com Paul Mescal, Denzel Washington e Pedro Pascal no elenco, e foi bem recebido, embora tenha recebido uma nota B no CinemaScore.
Com um enredo focado em vingança e poder, Gladiador II se estabelece como a maior estreia da carreira de Washington em bilheteria, superando American Gangster.
Um aquecimento para a “Moanapocalypse”
A estreia de Moana 2, prevista para 27 de novembro, promete impulsionar ainda mais as bilheterias do feriado. Juntos, Wicked, Gladiador II e a sequência da Disney devem consolidar o maior feriado de Ação de Graças da história em arrecadação.
Com Wicked cativando o público feminino e Gladiador II focado nos espectadores masculinos, ambos os filmes se complementaram, garantindo uma variedade demográfica nas salas de cinema e contribuindo para um total doméstico de quase US$ 200 milhões no fim de semana.
Cher detona Peter Bogdanovich em livro biográfico: 'era um babaca'
Na promoção de seu aguardado livro de memórias, Cher: The Memoir, Part One, a lendária cantora e atriz Cher, de 78 anos, não hesitou em abrir o jogo sobre suas experiências difíceis com os diretores Peter Bogdanovich e Frank Oz, a quem ela se referiu como "o cara dos Muppets". As declarações diretas e contundentes destacam uma relação tensa com os dois, enquanto refletem a personalidade franca da estrela.
Sobre Bogdanovich, que faleceu em 2022, Cher foi categórica ao descrever o comportamento do diretor no set do filme Mask (1985). “Ele era um babaca”, afirmou. A atriz relembrou episódios específicos que evidenciam a dinâmica problemática durante as gravações. Em uma ocasião, o diretor pediu a opinião de Cher sobre onde filmar uma cena. “Eu sugeri a cozinha, já que funcionou bem antes. Mas no dia seguinte, ele apareceu no set gritando que eu era uma ‘ninguém’ e que ele poderia me cortar do filme a qualquer momento.” Segundo ela, essa atitude arrogante e desrespeitosa marcou a convivência no projeto.
Bogdanovich, por sua vez, também tinha suas críticas. Em uma entrevista de 2019 à Vulture, o diretor descreveu Cher como a atriz mais difícil com quem já trabalhou, alegando que ela não confiava em ninguém, especialmente em homens. Ele chegou a comparar sua performance desfavoravelmente com a da jovem atriz Tatum O’Neal no clássico Paper Moon (1973), afirmando que Cher “saía do rumo muito rápido”.
Já sobre Frank Oz, que inicialmente dirigiria Mermaids (1990), Cher relembrou como as tensões entre os dois culminaram na saída do diretor. “Eu disse: ‘Ou ele vai ou eu vou.’ Foi uma pena, porque ele é um bom diretor, mas tinha algo contra mim.” Após a saída de Oz, Richard Benjamin assumiu o comando do filme. A declaração de Oz — "Pelo menos minha esposa me ama!" — evidencia a tensão pessoal e profissional que pairava no set.
Apesar dessas experiências negativas, Cher ressalta que é uma profissional fácil de trabalhar e já colaborou com diretores renomados, como Robert Altman e Mike Nichols, sem problemas. Cher: The Memoir, Part One está disponível, com a segunda parte prevista para 2025, prometendo mais revelações sobre a fascinante trajetória da artista.
Jennifer Lawrence e Malala Yousafzai lançam documentário sobre resistência feminina no Afeganistão
Jennifer Lawrence, atriz vencedora do Oscar, e Malala Yousafzai, ativista paquistanesa e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, uniram forças em um projeto poderoso: o documentário Bread and Roses, agora disponível na Apple TV+. O filme, dirigido pela cineasta afegã Sahra Mani, oferece uma perspectiva intimista sobre as experiências de mulheres no Afeganistão após a retomada do poder pelo Talibã em 2021. Sob um regime que restringe severamente os direitos femininos, a produção visa amplificar as vozes das mulheres e destacar sua resistência.
Bread and Roses acompanha a história de três mulheres afegãs que enfrentam os desafios impostos pelo regime. Zahra, uma dentista determinada, luta para manter seu consultório aberto apesar das tentativas do Talibã de forçá-la a encerrar suas atividades. Taranom, uma ativista que vive escondida perto da fronteira com o Paquistão, continua a defender os direitos das mulheres mesmo sob constantes ameaças. Sharifa, uma ex-funcionária pública, enfrenta o isolamento imposto pelo regime, forçada a ficar em casa com sua família. Cada história reflete as dificuldades e a coragem de mulheres que se recusam a ser silenciadas.
Malala Yousafzai enfatizou a importância de dar às mulheres afegãs a oportunidade de contar suas próprias histórias. “A melhor forma de resistência contra o Talibã é dar visibilidade às mulheres afegãs. Espalhar essas histórias amplamente pode ajudar a amplificar suas vozes e pressionar líderes globais a agir”, afirmou. Ela mesma é um exemplo de resistência após sobreviver a um ataque do Talibã aos 15 anos por defender a educação feminina. Jennifer Lawrence, por sua vez, destacou o medo de que o mundo esqueça o que está acontecendo no Afeganistão e a urgência de manter a consciência global.
O documentário é uma colaboração rara e significativa entre Hollywood e o ativismo, reunindo vozes influentes para iluminar a realidade das mulheres afegãs. Para Lawrence, trabalhar com Malala foi uma honra: “Tenho acompanhado seu trabalho de advocacy por anos e sou uma grande fã. Ela é a pessoa perfeita para trazer o tipo certo de atenção e conversa para este filme”.
Disponível na Apple TV+, Bread and Roses convida o público a refletir sobre a situação no Afeganistão e a se unir em solidariedade com as mulheres que continuam a lutar por seus direitos em um dos momentos mais desafiadores de suas vidas. O filme é um chamado à ação e um lembrete de que a resistência é poderosa, mesmo diante da opressão.
Rust estreia após morte de Halyna Hutchins; Alec Baldwin reflete sobre retorno ao filme
O filme Rust, estrelado e produzido por Alec Baldwin, fez sua estreia mundial no Festival Camerimage, na Polônia, no dia 19 de novembro de 2024, mais de três anos após a tragédia no set que resultou na morte de sua diretora de fotografia, Halyna Hutchins. O incidente aconteceu em 21 de outubro de 2021, quando uma arma de brinquedo manuseada por Baldwin disparou durante um ensaio, ferindo Hutchins e o diretor Joel Souza, que também esteve presente no evento em Cracóvia. O lançamento do filme, que foi retomado em 2023, após a pausa na produção, traz à tona as emoções e reflexões de todos os envolvidos, especialmente de Baldwin e Souza.
Em uma recente entrevista ao The Hollywood Reporter, o diretor Joel Souza comentou sobre o retorno de Baldwin ao set em 2023, após o trágico acidente. Segundo Souza, a decisão de continuar as filmagens foi um processo “enervante” para o ator. "Não tenho dúvidas de que foi algo difícil para ele fazer, um grande momento para ele", disse Souza, referindo-se às dificuldades que Baldwin enfrentou ao retomar seu papel em um projeto tão marcado pela dor e a perda. Mesmo assim, ele ressaltou que o retorno foi importante para homenagear Hutchins e a cinematografia que ela começou a criar no filme.
A morte de Halyna Hutchins, aos 42 anos, gerou uma onda de discussões sobre segurança nos sets de filmagens e a responsabilidade dos envolvidos no uso de armas. Baldwin, que não sabia que a arma estava carregada com munição real, foi indiciado por homicídio culposo, mas as acusações contra ele foram retiradas em julho de 2023 após sua equipe de defesa argumentar que houve falhas na condução do caso. Durante a entrevista, Souza comentou sobre a sensação de ver Baldwin novamente no set, dizendo que o ator estava lidando com seus próprios desafios durante as filmagens. "Foi difícil para ele, e acho que ele estava passando por todas as suas próprias coisas o tempo todo", afirmou Souza.
A estreia de Rust foi recebida com controvérsias, especialmente após a mãe de Hutchins, Olga Solovey, divulgar uma nota na qual afirmou que não assistiria ao filme, alegando que Baldwin nunca entrou em contato com a família para assumir responsabilidade pela morte de sua filha. A advogada de Solovey, Gloria Allred, também expressou descontentamento com a falta de comunicação de Baldwin. O ator, por sua vez, não compareceu à estreia do filme na Polônia.
Joel Souza, no entanto, enfatizou que, embora entendesse a decisão de alguns de não quererem assistir ao filme, ele espera que os espectadores percebam o trabalho que Halyna Hutchins iniciou. “Espero que as pessoas vejam o filme e percebam o quanto o trabalho de Halyna significa. Ela era talentosa, e seu legado é evidente no que restou do projeto”, disse Souza, destacando que muitos retornaram ao set para concluir a produção em homenagem à diretora de fotografia.
Rust ainda não tem uma data definida para estreia nos cinemas dos Estados Unidos, mas sua chegada ao grande público traz uma reflexão sobre como as tragédias podem impactar e transformar a indústria cinematográfica.
Ridley Scott diz que vilão de Gladiador 2 é 'igual a Trump'
Gladiador 2 traz uma das estreias mais aguardadas de 2024, com Denzel Washington assumindo o papel de Macrinus, um ex-gladiador que se transforma em um poderoso traficante de armas com ambições de dominar Roma. O personagem é inspirado em uma figura histórica real, mas, como explicou o diretor Ridley Scott, tem um paralelo com figuras políticas contemporâneas, como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Macrinus, vindo de uma origem humilde como prisioneiro de guerra, ascende ao poder ao tornar-se um bilionário traficante que controla as forças armadas romanas com uma vasta rede de mercadorias e homens espalhados pela Europa.
Ao explorar a trajetória do personagem, Scott explicou: “Ele [Macrinus] era um prisioneiro de guerra, provavelmente no norte da África, e foi levado para Roma, talvez como um gladiador. Sobreviveu, ficou livre, e passou a negociar produtos como vinho, pão e até armas. Ele acabou se tornando um comerciante muito rico e possivelmente com um milhão de homens sob seu controle. Então, por que não teria ambições para o trono?”. A comparação com um gangster inteligente, semelhante a Trump, reflete a natureza manipuladora e estratégica do personagem, que vê no caos uma oportunidade de evolução.
Denzel Washington traz complexidade ao personagem Macrinus em Gladiador 2 e reflete sobre sua trajetória pessoal e profissional
Washington, que já é amplamente comentado por sua performance de destaque, descreveu Macrinus como um homem disposto a usar qualquer pessoa em sua busca por poder. “Ele está tentando usar todo mundo. Ele usaria sua mãe, seus filhos, e já usou sua alma, então não lhe sobrou nenhuma. Ele está na cama com o diabo”, disse o ator. Essa interpretação promete capturar a essência de um personagem com uma moral distorcida, disposto a manipular tudo ao seu redor para alcançar seus objetivos.
Além da intensidade de seu personagem, Washington também foi notícia por uma cena que gerou polêmica. Durante as gravações de Gladiador II, houve uma cena de beijo entre pessoas do mesmo sexo que acabou sendo removida do filme. O diretor Ridley Scott esclareceu que o beijo foi apenas encenado durante um ensaio e não chegou a ser filmado. Washington, por sua vez, descreveu o momento como "um selinho" e minimizou a repercussão, dizendo que o alarde sobre a cena foi “muito barulho por nada”.
Em uma recente entrevista à Esquire, Washington também revelou que está sóbrio há quase 10 anos, após lutar contra problemas com o álcool. “Eu causei muitos danos ao corpo”, disse o ator de 70 anos, que se considera agora em um novo capítulo da vida. "Estou limpo. Faça dez anos em dezembro. Parei aos 60 e não tive mais nada desde então. As coisas estão se abrindo para mim agora", afirmou. Washington também mencionou a longevidade de sua mãe, que chegou aos 97 anos, o que lhe dá esperança de que ainda há muito por vir em sua vida e carreira.
A tão esperada sequência de Gladiador chega aos cinemas neste fim de semana, com um elenco de peso que inclui Paul Mescal e Pedro Pascal. A trama promete trazer mais ação e tensão, enquanto explora o ascendente poder de Macrinus, o personagem que será, sem dúvida, um dos mais complexos da carreira de Denzel Washington.
Gladiador 2 quase foi um épico musical com estreia marcada há uma década
A jornada épica para a sequência de "Gladiador"
Quando Gladiador estreou em 2000, não apenas revitalizou o gênero épico histórico, mas também consolidou seu lugar como um marco do cinema. Com arrecadação global de 465 milhões de dólares e cinco Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator para Russell Crowe, parecia inevitável que Hollywood considerasse uma continuação. Porém, a morte do protagonista Maximus no final do filme colocou o projeto em um impasse criativo por décadas.
As tentativas descartadas
Em entrevista ao Deadline, o diretor Ridley Scott revelou as inúmeras ideias exploradas ao longo dos anos para trazer Maximus de volta. Entre elas:
- Reencarnação no campo de batalha: Maximus seria revivido em outro soldado moribundo, mas Russell Crowe rejeitou a ideia, que implicava dividir o protagonismo.
- Musical épico: Em 2014, surgiu o conceito de transformar Gladiador II em um musical, mas Scott descartou o projeto, considerando-o "muito bobo".
- Mitologia ousada: Um roteiro escrito pelo roqueiro Nick Cave sugeria que Maximus retornasse dos mortos, enviado pelos deuses romanos para matar Jesus Cristo. Ridley Scott prontamente rejeitou essa abordagem por ser demasiadamente absurda e controversa.
O nascimento de Gladiador 2
Finalmente, em 2024, a sequência tomou forma, mas com um novo foco narrativo. A história acompanha Lucius, o menino do primeiro filme, agora adulto e interpretado por Paul Mescal. O elenco também conta com nomes de peso como Denzel Washington e Pedro Pascal, reforçando o tom épico e o frescor da narrativa.
Russell Crowe e a ausência de Maximus
Embora Russell Crowe tenha ficado magoado por não ser incluído na sequência, Ridley Scott justificou a decisão:
"Já fiz cinco filmes com Russell, e ele é um dos atores mais inteligentes com quem já trabalhei. Mas este é um novo universo. Nova arena. Tinha que seguir em frente."
Apesar de sua ausência, o legado de Crowe e de Maximus continua a ser uma força motriz no imaginário dos fãs e na forma como Gladiador II se conecta com seu antecessor.
A expectativa em torno da nova obra de Ridley Scott é alta, com fãs aguardando para ver como essa sequência se sustentará no legado de um dos maiores filmes épicos da história do cinema.