Tubarões no Coliseu? Tudo o que é fato ou ficção em Gladiador 2

Tubarões no Coliseu? Tudo o que é fato ou ficção em Gladiador 2

Vamos analisar Gladiador II em profundidade com um olhar crítico para sua precisão histórica e as liberdades criativas que ele toma. A trama, ambientada em um momento dramático do Império Romano, levanta questões sobre o que realmente aconteceu versus o que foi adaptado para o cinema. Abaixo, cada aspecto é discutido com base na informação que temos dos registros históricos.


Coliseu transformado em uma piscina gigante — Fato

Uma das cenas mais marcantes de Gladiador II é a transformação do Coliseu em uma enorme piscina para encenar batalhas navais. Historicamente, essa prática é autêntica. A construção do Coliseu foi concluída em 80 d.C. sob o imperador Tito, que celebrou a inauguração com uma série de espetáculos, incluindo naumaquias — simulações de batalhas navais. Júlio César havia sido o primeiro a introduzir tais encenações em Roma, usando áreas alagadas para retratar batalhas aquáticas. A água, às vezes rasa, permitia que embarcações especialmente adaptadas navegassem e ofereciam espaço para combate corpo a corpo em ilhas artificiais.

Os registros de Cássio Dio indicam que até animais domesticados, como touros e cavalos, eram introduzidos para se “adaptar” ao ambiente aquático, embora a profundidade da água provavelmente fosse suficiente apenas para esses animais, sem ser tão profunda para lutas mais intensas. Ridley Scott, porém, leva a ideia a outro nível ao adicionar tubarões no Coliseu para aumentar o espetáculo. Embora possamos argumentar que é uma licença criativa, há um grão de verdade: registros indicam que espécies marinhas exóticas às vezes eram exibidas como uma forma de ostentação imperial. A luta contra tubarões é incerta, mas considerando a grandiosidade das exibições romanas, o conceito não é completamente fora de questão.


Lucius Verus II como gladiador — Ficção

Lucius Verus é um personagem que mistura realidade e ficção em Gladiador II. Ele era, de fato, um personagem histórico, o sobrinho-neto do imperador Marco Aurélio e filho de Lucilla Augusta, irmã do imperador Commodus (interpretada por Connie Nielsen no primeiro filme). No entanto, Lucius Verus morreu aos 12 anos, muito antes de alcançar a idade ou as circunstâncias para se tornar gladiador. Historicamente, ele sequer viveu para presenciar o governo de Commodus, o que torna sua história no filme completamente fictícia. Essa é uma adição dramática que alimenta a narrativa do filme, mas é anacronicamente impossível.


Dois irmãos imperadores (Geta e Caracalla) — Fato

O filme introduz os irmãos Caracalla e Geta, coimperadores que dividiram o poder após a morte de seu pai, o imperador Severo. De 209 a 211 d.C., os dois irmãos efetivamente governaram o Império Romano em uma relação tensa e conflituosa, tal como o filme sugere. Os registros históricos indicam que Caracalla era ambicioso e, eventualmente, ordenou o assassinato de Geta, não só para consolidar seu poder, mas também como resultado de uma rivalidade profundamente pessoal. A inclusão dessa rivalidade no filme é fiel aos registros históricos e reflete as intrigas políticas e as tragédias familiares que marcaram a Roma Antiga.


Macrinus como o primeiro imperador negro — Fato

O personagem de Denzel Washington, Marcinus, é baseado em Macrinus, que realmente ascendeu ao trono como imperador após o reinado de Caracalla. Macrinus foi um prefeito pretoriano de origem africana, e o primeiro imperador romano de descendência africana. Ele foi nomeado imperador por suas tropas e não pelo sistema senatorial, o que reflete a instabilidade e o militarismo da época. No filme, Marcinus é descrito como traficante de armas e gladiadores, o que diverge um pouco de seu verdadeiro papel como um oficial civil e militar. No entanto, a essência de sua posição e o papel que ele desempenhou como uma figura de autoridade na Roma antiga são bem capturados.


Romanos liam jornais — Ficção

Uma cena em Gladiador II mostra um personagem lendo um jornal em um café, uma prática que seria anacrônica. Em Roma, havia um sistema de notícias chamado Acta Diurna, que informava a população sobre acontecimentos do governo e outras notícias importantes. Esses “jornais” eram esculpidos em placas de metal ou pedra e exibidos em lugares públicos. Não havia meios portáteis de leitura nem estabelecimentos semelhantes aos cafés para essa prática. Assim, a representação de um jornal no filme é imprecisa e reflete uma visão moderna dos meios de comunicação.


Gladiadores montavam rinocerontes — Ficção

A cena de um gladiador montando um rinoceronte é visualmente impactante, mas carece de base histórica. Sabe-se que rinocerontes, assim como outros animais exóticos, foram exibidos em arenas romanas para entreter o público e mostrar a riqueza e o poder do império. No entanto, não há evidências de que esses animais fossem montados em combate. Para o filme, uma versão realista de um rinoceronte foi criada usando tecnologia de efeitos visuais, resultando em um animal que corre e se movimenta de forma impressionante. Embora essa escolha enfatize o espetáculo visual, é uma invenção sem respaldo histórico.


Marcus Acacius (personagem de Pedro Pascal) — Ficção

Assim como Maximus, o personagem Marcus Acacius de Pedro Pascal é fictício. Embora o filme retrate Acacius como um general que serviu sob Maximus e captura Lucius como prisioneiro, nada disso possui embasamento na história real. No entanto, a presença de um personagem fictício em um épico como Gladiador II não é surpreendente, considerando que mesmo Maximus foi uma criação inventada para enriquecer a narrativa do filme original.


Polegar para cima ou para baixo para decidir o destino — Ficção

A famosa cena em que o imperador levanta o polegar para cima ou para baixo para decidir a vida de um gladiador é uma interpretação errônea popularizada em grande parte por Hollywood e pela pintura Pollice Verso de Jean-Léon Gérôme, que inspirou Ridley Scott a fazer o primeiro Gladiador. Na verdade, na Roma Antiga, "polegar para baixo" simbolizava "espadas para baixo" e poupava o derrotado, enquanto o polegar para cima podia sinalizar a morte. Essa concepção errada persistiu ao longo dos anos e foi novamente perpetuada no filme.


Gladiador II é, sem dúvida, um épico visual com um compromisso ambíguo com a precisão histórica. Embora algumas das representações sejam fiéis, como as batalhas navais e a rivalidade entre Caracalla e Geta, o filme também toma liberdades criativas significativas. Elementos como tubarões no Coliseu e gladiadores montando rinocerontes podem não ser historicamente precisos, mas contribuem para a atmosfera grandiosa e o espetáculo visual que Ridley Scott busca criar. Assim, enquanto Gladiador II não deve ser visto como uma fonte confiável de história romana, ele nos convida a explorar o fascínio duradouro e a complexidade do Império Romano, ainda que com uma boa dose de ficção hollywoodiana.


Wicked é adequado para crianças? Veja os temas abordados no filme

Wicked é adequado para crianças? Veja os temas abordados no filme

Wicked: Part One, adaptação do famoso musical da Broadway, chegará aos cinemas no dia 22 de novembro. Dirigido por Jon M. Chu, o filme traz Cynthia Erivo e Ariana Grande nos papéis principais de Elphaba e Glinda. Classificado como PG pela Motion Picture Association, o longa promete encantar com suas cores vibrantes e músicas icônicas, mas há elementos que podem exigir orientação dos pais. A classificação foi atribuída devido a algumas cenas assustadoras e temas sensíveis.

Um dos momentos mais intensos envolve os famosos macacos voadores. Essas criaturas, aliadas de Elphaba, aparecem em situações que podem ser desconfortáveis para o público infantil, incluindo uma cena que mostra o processo de criação de suas asas. Além disso, o uso da máscara mecânica pelo Mágico, interpretado por Jeff Goldblum, adiciona um tom sinistro antes da revelação de que ele é um homem comum. A comparação com O Mágico de Oz (1939) ajuda a calibrar as expectativas: os sustos são leves, mas podem surpreender os mais jovens.

Wicked: Part One mistura fantasia e temas mais pesados, mantendo o apelo familiar.

O filme também aborda temas profundos como bullying e discriminação. Elphaba, que tem pele verde, enfrenta zombarias desde a infância, refletindo problemas reais de preconceito. O professor Dr. Dillamond, uma cabra falante dublada por Peter Dinklage, reforça essa mensagem ao discutir a opressão contra animais em Oz. Essas cenas trazem à tona o conceito de exclusão, algo que pode ser difícil para crianças entenderem, mas fundamental para a trama.

Há também um breve momento de conotação sexual no início do filme, quando a mãe de Elphaba é mostrada em um caso extraconjugal. No entanto, a sugestividade permanece discreta. O príncipe Fiyero, interpretado por Jonathan Bailey, acrescenta leveza com sua atitude despreocupada e flertes inocentes, mantendo o tom geral apropriado para o público infantil.

Com sua combinação de temas relevantes, personagens cativantes e músicas emocionantes, Wicked: Part One é pensado para ser apreciado por toda a família. Os adultos podem se conectar com suas mensagens sociais, enquanto as crianças se encantam com a vibrante construção de mundo e o espetáculo visual.


Aaron Sorkin vai roteirizar filme sobre Al Schwimmer, Pai da Força Aérea de Israel

Aaron Sorkin vai roteirizar filme sobre Al Schwimmer, Pai da Força Aérea de Israel

Warner Bros anunciou um novo projeto cinematográfico que contará a história de Al Schwimmer, considerado o pai da Força Aérea de Israel. O filme terá roteiro assinado por Aaron Sorkin, que também pode assumir a direção. A produção será baseada no artigo America’s Greatest Gift to Israel, publicado no Business Insider por David Kushner, e terá Eric Robinson e Ellen Goldsmith-Vein, do Gotham Group, como produtores.

A narrativa acompanhará Schwimmer, um veterano condecorado da Segunda Guerra Mundial que, em 1948, organizou uma operação clandestina para contrabandear armas e aeronaves para Israel. Essa ação foi crucial para o fortalecimento militar do recém-criado Estado judeu em meio aos conflitos no Oriente Médio. Na época, os Estados Unidos haviam declarado publicamente que não forneceriam ajuda militar à região, mas Schwimmer, em parceria com a Haganah, desafiou o embargo americano para garantir os recursos bélicos necessários.

Filme mostrará Al Schwimmer e sua operação secreta para apoiar Israel.

O filme abordará como Schwimmer liderou um grupo de veteranos da Segunda Guerra Mundial em uma missão secreta, transportando 125 aviões militares e mais de 50 mil armas. A equipe incluía figuras notáveis como o publicitário de Bugsy Siegel, Meyer Lansky, e Milton Rubenfeld, pai de Pee-wee Herman. Entre os equipamentos contrabandeados estavam rifles tchecoslovacos, previamente utilizados por tropas nazistas, que desempenharam papel vital na defesa de Israel durante a guerra.

Apesar do impacto positivo para Israel, Schwimmer e seus colaboradores enfrentaram consequências legais nos Estados Unidos. Eles se entregaram às autoridades e foram multados, além de perderem direitos civis. Schwimmer recusou-se a solicitar perdão, mas foi absolvido pelo presidente Bill Clinton em 2001, quase cinco décadas depois dos eventos. Ele faleceu em 2011, deixando um legado reconhecido por documentários como A Wing and a Prayer e Above and Beyond.

Aaron Sorkin, conhecido por roteiros de filmes como The Trial of the Chicago 7 e Being The Ricardos, também está envolvido em outro projeto focado em uma continuação do filme The Social Network. A Warner Bros, por sua vez, busca destacar histórias marcantes, como a de Schwimmer, que contribuíram significativamente para momentos históricos cruciais.


Denzel Washington confirma retorno em O Protetor 4

Denzel Washington confirma retorno em O Protetor 4

Denzel Washington, de 69 anos, confirmou que estará de volta à franquia Equalizer/O Protetor, não para um, mas dois novos filmes. Em uma entrevista à Esquire, o ator revelou que está se preparando para estrelar Equalizer 4 e 5, sequência da bem-sucedida saga de ação e espionagem. Washington interpretará novamente Robert McCall, um ex-agente do governo que busca justiça com suas próprias mãos.

“Eu disse a eles que faria outro Equalizer, e estamos fazendo 4 e 5”, afirmou o ator. A série, dirigida por Antoine Fuqua, ganhou popularidade por suas cenas de ação intensas e a performance marcante de Washington. O ator, que também está no elenco de Gladiador II, ressaltou que a franquia é especial tanto para ele quanto para o público. "As pessoas amam esses malditos Equalizers. Eles querem que eu vá atrás dos bandidos”, acrescentou.

Desde seu lançamento em 2014, a franquia Equalizer atraiu um público fiel, gerando duas sequências em 2018 e 2023. Inicialmente, Equalizer 3 foi promovido como o capítulo final da saga. Contudo, Fuqua já havia deixado aberta a possibilidade de mais filmes, afirmando: “Nunca diga nunca”. Agora, com os novos capítulos confirmados, os fãs podem esperar por mais ação e justiça nas telas.

Denzel Washington confirma novos capítulos da saga Equalizer, trazendo mais ação e suspense.

Além de seu trabalho como protagonista, Washington é também produtor dos filmes. Ele ressaltou que vê os projetos como uma forma de se conectar com o público, ao mesmo tempo em que busca diversidade em sua carreira. “Às vezes digo: ‘Um é para mim, um é para eles’. Mas percebi que os filmes Equalizer também são para mim, porque são para as pessoas”, explicou o ator.

Antoine Fuqua, diretor dos três primeiros filmes, expressou anteriormente sua admiração por Robert McCall, personagem que se tornou um ícone na franquia. “Vou sentir falta de Robert McCall. Acho que ele era um ótimo personagem, meu herói”, disse Fuqua. Sobre a possibilidade de spin-offs ou outras expansões do universo Equalizer, o diretor afirmou que a decisão está nas mãos do estúdio, mas acrescentou que a ideia seria “muito legal”.

Com Gladiador II programado para estrear em 22 de novembro nos EUA, Washington demonstra que, além de seu compromisso com a franquia Equalizer, está aberto a papéis diversificados, incluindo o épico histórico de Ridley Scott.


Como Danny Boyle criou cenas icônicas da Londres deserta em

Como Danny Boyle criou cenas icônicas da Londres deserta em "Extermínio"

"Extermínio", lançado em 2002, é considerado um dos grandes filmes pós-apocalípticos, consolidando seu lugar como um clássico, especialmente por sua abordagem inovadora, apesar de seu orçamento relativamente baixo. Dirigido por Danny Boyle, o filme foi escrito por Alex Garland, de Ex Machina, e estrelado por Cillian Murphy, conhecido por seu papel em Peaky Blinders. Murphy interpreta Jim, um entregador de bicicleta que acorda de um coma para descobrir que um vírus altamente contagioso devastou a sociedade, transformando os infectados em criaturas agressivas, semelhantes a zumbis.

O filme é repleto de cenas memoráveis, sendo uma das mais icônicas a sequência em que Jim caminha sozinho por uma Londres deserta. A imagem do protagonista percorrendo marcos famosos da cidade vazios, como a ponte de Westminster, transmite uma sensação de desolação e desesperança. Para capturar essas imagens poderosas, Boyle teve que ser criativo, dado o orçamento modesto de apenas 8 milhões de dólares.

De acordo com o TikToker @ban.man_, que compartilhou detalhes sobre os bastidores do filme, a equipe usou diversas técnicas para filmar essas cenas de maneira eficiente. Um dos principais truques foi filmar todas as cenas em Londres exclusivamente aos domingos, nas primeiras horas da manhã. Esse horário evitava o tráfego intenso e as multidões do centro de Londres, permitindo que a equipe filmasse com maior liberdade, sem a interferência de carros ou pedestres.

Cillian Murphy, o protagonista, afirmou que a equipe tinha "janelas impecavelmente curtas para concluir essas cenas", com algumas tomadas sendo feitas em apenas "dez minutos". Esse tempo restrito de filmagem foi uma necessidade prática devido à logística limitada, mas também foi uma solução criativa para capturar as cenas de forma eficiente.

Outro fator que contribuiu para o estilo visual único de 28 Days Later foi o uso de câmeras menores, como a Canon XL1. Essa câmera de vídeo digital foi escolhida porque não exigia a mesma logística das câmeras tradicionais de filme, permitindo que a equipe se movesse rapidamente e capturasse múltiplas tomadas de diferentes ângulos com apenas uma câmera. Como resultado, as cenas em Londres foram filmadas de maneira mais ágil e fluida, sem a necessidade de múltiplas câmeras em diferentes posições. O uso da Canon XL1 também deu ao filme uma textura granulada, que se tornou uma das características visuais que marcaram 28 Days Later, conferindo-lhe uma estética crua e realista.

Embora o uso dessa tecnologia tenha sido em grande parte uma solução prática devido ao orçamento limitado, ele acabou se tornando uma marca registrada do estilo de Boyle, que soube aproveitar ao máximo as limitações. O resultado final foi um filme que arrecadou mais de US$ 82,7 milhões globalmente, superando em muito seu orçamento inicial. A produção de 28 Days Later é um exemplo claro de como a criatividade pode transformar restrições financeiras em uma vantagem, levando o filme a um grande sucesso tanto de crítica quanto de público.

A técnica de Boyle em trabalhar com equipamentos simples e orçamentos modestos continua a ser uma característica de sua carreira. Recentemente, o diretor usou iPhones 15 adaptados para filmar a sequência de 28 Days Later, intitulada Extermínio, com um orçamento de US$ 75 milhões, continuando a inovar e testar novas abordagens tecnológicas.


Paul Mescal já fez planos caso Gladiador 2 o torne

Denzel Washington e Ridley Scott esclarecem polêmica sobre beijo gay cortado de "Gladiador II"

A controvérsia em torno de uma cena supostamente cortada de Gladiador II ganhou novos contornos após comentários divergentes de Denzel Washington e Ridley Scott. Em entrevistas recentes, Washington mencionou que seu personagem, Macrinus, trocou um "beijinho" nos lábios com outro homem, mas que a cena foi removida. Ele sugeriu que os responsáveis "ficaram covardes" e que o momento representava o "beijo da morte" antes de uma execução no filme.

Contudo, Ridley Scott refutou categoricamente a existência da cena. “Isso é besteira”, afirmou o diretor durante a estreia em Hollywood, acrescentando que a sequência nunca foi filmada. Segundo ele, o suposto beijo foi fruto de improvisação no set e não resultou em um momento real na edição final.

Cortes criativos ou homofobia?

A atriz Connie Nielsen, que retorna como Lucilla, defendeu as escolhas de edição. “Minha cena de luto também não entrou no filme. Não é homofobia. Simplesmente não havia espaço para isso”, explicou. O produtor Michael Pruss reforçou a ideia, mencionando que diversos trechos foram cortados durante a montagem.

Paul Mescal, que interpreta Lucius, também se posicionou, destacando o apelo universal do filme. “Gladiador II é para todos os públicos: caras, gays, garotas, mães, pais… e os manos também vão adorar”, afirmou Mescal à revista Attitude. O filme está em exibição nos cinemas.


James Gunn confirma mais projetos para adultos no DCU

James Gunn confirma mais projetos para adultos no DCU

DCU pode expandir com mais produções de classificação R, diz James Gunn

James Gunn, co-líder do DC Studios, revelou que o universo cinematográfico da DC (DCU) poderá incluir mais projetos com classificação R. Em entrevista ao Collider, Gunn destacou que a decisão sobre a classificação dos projetos dependerá exclusivamente das necessidades narrativas. “Se uma história vai ser classificada como R, estamos totalmente bem com isso”, disse. Segundo ele, já existem “mais de uma” produção em desenvolvimento que podem seguir essa linha.

A primeira produção oficial do novo DCU, Creature Commandos, já carrega uma classificação TV-MA, destinada a conteúdos mais maduros. Outra série, Peacemaker, que foi lançada antes da reestruturação liderada por Gunn e Peter Safran, também mantém essa classificação. No entanto, Superman: Legacy, o primeiro longa do novo DCU, será PG-13, mantendo o tom mais familiar associado ao herói.

DCU aposta em diversidade de classificações para atender narrativas

Gunn enfatizou que o foco está em contar boas histórias, independente da classificação. “Se vai ser PG, PG-13 ou G, não me importo — o que for digno da história, é isso que faremos.” Essa abordagem flexível permite que o DCU explore temas mais complexos ou maduros quando necessário, ao mesmo tempo em que mantém produções acessíveis para públicos variados.

Creature Commandos, por exemplo, explora um grupo de monstros encarcerados que são reunidos para salvar o mundo. A série animada contará com sete episódios e um elenco de vozes estrelado, incluindo Viola Davis, Frank Grillo e David Harbour. Prevista para estrear no dia 5 de dezembro no Max, a série promete trazer uma narrativa sombria e ousada, alinhada com a nova visão do DCU.

Classificação pode se tornar diferencial no novo DCU

Embora muitos dos principais filmes de super-heróis mantenham classificações mais acessíveis, o DCU parece disposto a ampliar os limites. A flexibilidade em adotar classificações R ou TV-MA pode permitir que o estúdio aborde temas mais profundos, diferenciando-se de outros universos cinematográficos. Isso abre caminho para produções que podem explorar a complexidade dos personagens e histórias de forma mais livre.

Com projetos como Creature Commandos e Peacemaker já estabelecendo um tom mais maduro, os fãs podem esperar uma diversidade maior nas futuras produções da DC.


Timothée Chalamet se preparou por 5 anos para interpretar Bob Dylan

Timothée Chalamet se preparou por 5 anos para interpretar Bob Dylan

Timothée Chalamet fala sobre sua preparação para interpretar Bob Dylan em "A Complete Unknown"

Timothée Chalamet está prestes a fazer sua estreia como Bob Dylan no filme A Complete Unknown, que narra os primeiros anos do cantor folk, quando ele chegou a Nova York aos 19 anos, no início dos anos 1960. Para o ator de 28 anos, que estampa a capa da Rolling Stone de dezembro, interpretar Dylan é um desafio monumental, um papel que ele vem se preparando para assumir há mais de cinco anos.

Em entrevista à revista, Chalamet compartilhou como a pressão de representar a lenda da música o afetou profundamente. "Era algo que me deixava em pânico ao ir dormir, perdendo um momento de descoberta como o personagem", contou ele, refletindo sobre o processo de preparação para o papel. "Eu tinha três meses da minha vida para interpretar Bob Dylan, depois de cinco anos me preparando para interpretá-lo. Então, enquanto eu estava nisso, esse era meu foco eterno."

O ator, indicado ao Oscar por Call Me by Your Name e Dune, enfatizou a dedicação que colocou no projeto. "Deus me livre de perder um passo porque eu estava sendo Timmy", ele disse, referindo-se a sua persona fora dos sets. "Eu poderia ser Timmy pelo resto da minha vida, mas naquele momento, era sobre ser Bob Dylan."

Chalamet também traçou paralelos entre sua própria trajetória e a de Dylan, refletindo sobre o momento decisivo em que o cantor folk encontrou seu verdadeiro caminho artístico. "Se ele não conseguiu se tornar Elvis ou Buddy Holly imediatamente, ele encontrou Woody Guthrie e coisas que eram um pouco mais realizáveis, e aconteceu de ser muito bom nisso", disse Chalamet, destacando a jornada de Dylan para encontrar sua voz única, algo com o qual ele se identifica em sua própria carreira.

A narrativa de A Complete Unknown se foca em uma fase específica da vida de Dylan, explorando sua chegada a Nova York e seu processo de formação artística, algo que ressoou pessoalmente com Chalamet. "Eu estava batendo em uma porta que não abria. Então eu fui para o que eu pensava ser uma porta mais humilde [com papéis independentes], mas na verdade acabou sendo explosivo para mim", disse ele, referindo-se à sua própria ascensão no mundo do cinema.

Além de Chalamet, o filme conta com um elenco impressionante, incluindo Elle Fanning, que interpreta Sylvie Russo, uma personagem inspirada em Suze Rotolo, a musa e namorada de Dylan na época. Fanning também compartilhou suas impressões sobre Chalamet interpretando Dylan. "Era tão surreal ouvir alguém fazer isso. Tão perfeitamente feito, mas não era uma caricatura", lembrou Fanning, destacando como Chalamet trouxe uma mistura única de autenticidade ao papel.

Dirigido por James Mangold, A Complete Unknown estreia nos cinemas no dia 25 de dezembro.


Daisy Ridley não faria novo Star Wars se

Escolha por Simon Kinberg para nova trilogia Star Wars é explicada

Simon Kinberg, veterano de X-Men, será responsável pela nova trilogia de Star Wars

A Lucasfilm surpreendeu a indústria ao contratar Simon Kinberg, conhecido por seu trabalho em filmes como X-Men e Mr. and Mrs. Smith, para escrever e produzir uma nova trilogia de Star Wars. A notícia foi divulgada na quinta-feira, 15 de novembro, e surpreendeu tanto os executivos da Lucasfilm quanto os observadores da indústria. O projeto ainda está em desenvolvimento profundo e é considerado longe de ser pronto para ser anunciado oficialmente ao público.

Por que Kinberg?

Kinberg é amplamente reconhecido no mercado de franquias de grande porte, tendo escrito filmes que arrecadaram mais de US$ 3,3 bilhões, incluindo títulos como X-Men e Perdido em Marte. Sua experiência com franquias massivas e sua habilidade em trabalhar com grandes estúdios para agradar aos executivos é vista como uma grande vantagem. No entanto, sua trajetória não é isenta de controvérsias. O fracasso de Fênix Negra em 2019, que ele dirigiu, e o desastre financeiro de The 355 em 2022 levantam dúvidas sobre sua capacidade de liderar uma franquia tão importante como Star Wars.

O relacionamento com a Lucasfilm e os desafios recentes

Kinberg tem uma longa história com a Lucasfilm, especialmente em sua colaboração com Carrie Beck e Dave Filoni em Star Wars Rebels. Embora a mídia tenha sugerido que os filmes de Kinberg possam ser uma continuação da Saga Skywalker, fontes do estúdio indicam que os filmes ainda estão em seus estágios iniciais, sem detalhes definitivos sobre a trama ou os personagens.

Além disso, Kinberg também está envolvido em outros projetos importantes, como o novo filme de Star Trek e The Running Man, que podem impactar o tempo que ele dedicará à nova trilogia de Star Wars.

Embora o futuro dos filmes de Star Wars de Kinberg esteja longe de ser definido, sua contratação sinaliza uma nova direção para a franquia, que está se afastando das histórias de personagens clássicos para explorar novas narrativas e sagas.


Filha de Judy Garland celebra Wicked: a herança de O Mágico de Oz continua épica

Lorna Luft elogia adaptação de Wicked como um tributo épico à mãe, Judy Garland

Lorna Luft, filha da icônica Judy Garland, compartilhou seu entusiasmo com a adaptação cinematográfica de Wicked, que estreia nos cinemas em 22 de novembro. Luft, cuja mãe protagonizou o clássico O Mágico de Oz (1939), afirmou que o filme honra a herança do original enquanto estabelece sua própria identidade épica. Em uma publicação no Instagram, ela descreveu a produção como “surpreendente” e “de tirar o fôlego”.

“Este filme é épico, brilhante, tocante e honesto”, escreveu Luft. Segundo ela, os cenários, figurinos e atuações contribuem para uma experiência visual e emocional intensa. Luft destacou o trabalho de Jon M. Chu, diretor do longa, dizendo que ele “pegou a tocha, a vassoura e a varinha e os levou adiante”, em referência ao legado de O Mágico de Oz.

Interpretações de Elphaba e Glinda são destaque

Luft reservou elogios especiais para Cynthia Erivo e Ariana Grande, que interpretam Elphaba e Glinda, respectivamente. Segundo Luft, as performances das atrizes são “nada menos que magníficas”, trazendo honestidade e profundidade emocional às personagens. Ela destacou ainda as habilidades vocais de ambas, descrevendo-as como “fenomenais e de cair o queixo”.

O filme, uma adaptação do musical da Broadway em cartaz desde 2003, explora a relação complexa entre as duas bruxas antes dos eventos de O Mágico de Oz. A trama revela o passado de Elphaba, a futura Bruxa Má do Oeste, e sua amizade improvável com Glinda, a Bruxa Boa.

Um tributo respeitoso ao legado de O Mágico de Oz

Para Luft, Wicked é mais do que uma prequela; é um tributo respeitoso ao filme que eternizou sua mãe. “Foi feito com muito amor e respeito por O Mágico de Oz”, afirmou. Ela encorajou os espectadores a embarcarem nessa “viagem cheia de alegria”, elogiando o equilíbrio entre inovação e reverência à obra original.

O elenco de apoio inclui Jonathan Bailey, Michelle Yeoh, Bowen Yang e Jeff Goldblum, reforçando o potencial de Wicked como um evento cinematográfico imperdível.