Nicole Kidman provoca Martin Scorsese por ausência de protagonistas femininas em seus filmes
Nicole Kidman, atriz vencedora do Oscar e conhecida por seus papéis de destaque no cinema, recentemente levantou uma questão sobre a ausência de personagens femininas nos filmes de Martin Scorsese. Em uma entrevista à revista Vanity Fair, a artista fez uma crítica direta ao cineasta de 81 anos, com quem expressou o desejo de trabalhar no futuro, caso ele decida fazer um filme protagonizado por mulheres.
Ao ser questionada sobre quais cineastas ainda gostaria de trabalhar, Kidman não hesitou em mencionar Scorsese, mas com um toque provocativo. "Eu sempre digo que quero trabalhar com o Scorsese, caso um dia ele faça um filme com mulheres", afirmou a atriz. A fala fez referência à longa carreira de Scorsese, que se destaca por suas colaborações com grandes astros masculinos, como Robert De Niro e Leonardo DiCaprio. A crítica de Kidman ecoa um sentimento semelhante que foi compartilhado por Meryl Streep há alguns anos.
Nicole Kidman e a crítica a Martin Scorsese: a ausência feminina no cinema de Scorsese
Meryl Streep, em entrevista de 2011 ao site The Talks, já havia expressado uma crítica parecida ao trabalho do diretor. Na ocasião, Streep afirmou: “Eu gostaria que o Martin Scorsese se interessasse por uma personagem feminina de vez em quando, mas acho que não viverei para ver”. A fala da veterana atriz chamou a atenção para a falta de personagens femininas de destaque nos filmes do cineasta, que frequentemente são centrados em personagens masculinos em tramas de máfia e crime.
Apesar das provocações de Kidman e Streep, a obra de Scorsese é repleta de sucessos, sendo ele responsável por clássicos como Touro Indomável (1980), Os Bons Companheiros (1990) e O Irlandês (2019). Em sua carreira, o cineasta recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Diretor por Os Infiltrados (2006). Seu filme mais recente, Assassinos da Lua das Flores (2023), conta com a atriz Lily Gladstone, que recebeu uma indicação ao Oscar por sua atuação, embora ainda seja um exemplo isolado de presença feminina no universo cinematográfico do diretor.
Ao mencionar outros cineastas com quem deseja colaborar, Kidman indicou nomes como Kathryn Bigelow, Spike Jonze, Paul Thomas Anderson e Michael Haneke. Essas escolhas refletem o interesse da atriz por diretores conhecidos por suas narrativas que exploram uma diversidade maior de personagens e histórias, incluindo as femininas. Bigelow, por exemplo, é a primeira mulher a ganhar o Oscar de Melhor Direção, com o filme Guerra ao Terror (2008), e tem sido uma das principais vozes no debate sobre o papel das mulheres no cinema.
A crítica de Kidman a Scorsese, somada à reflexão de Meryl Streep, traz à tona uma discussão sobre a representatividade feminina no cinema, especialmente em filmes de grande orçamento e de diretores consagrados. Ambas as atrizes, com suas trajetórias e conquistas, questionam se o cinema de grandes figuras como Scorsese continuará a excluir as mulheres de papéis principais, ou se essa realidade pode começar a mudar.
Glen Powell agradece Christopher Nolan por papel em O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Glen Powell, conhecido por seu papel de destaque em Top Gun: Maverick, recentemente compartilhou sua gratidão por Christopher Nolan, que o escalou para um pequeno papel em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge durante um momento crucial de sua carreira.
Powell, que interpretou um corretor da bolsa no épico de 2012, relembrou a experiência em uma entrevista à Vanity Fair. “Mesmo sendo um papel pequeno, eu fiz testes várias vezes. Trabalhar com o maior diretor do planeta foi uma validação difícil de explicar”, disse ele, destacando a emoção de estar no mesmo set que Tom Hardy, que interpretava o icônico vilão Bane.
Glen Powell reflete sobre a importância de O Cavaleiro das Trevas Ressurge em sua carreira
Na época, Powell estava enfrentando dificuldades para conseguir papéis significativos em Hollywood. A chance de trabalhar com Nolan se tornou um ponto de virada. “Eu conversei com Chris sobre isso recentemente, e ele está muito orgulhoso de ter me escolhido cedo. Estou muito grato por ele ter se arriscado comigo.”
Desde então, a carreira de Powell decolou, com papéis em grandes produções como Hit Man e Twisters. Ele será visto em breve no thriller de ação The Running Man, dirigido por Edgar Wright e baseado no romance de Stephen King, com estreia prevista para 21 de novembro de 2025.
Denzel Washington comenta cena cortada de beijo gay em Gladiador 2
Denzel Washington revelou que uma cena de Gladiador 2 onde seu personagem, Macrinus, beija outro homem foi retirada da versão final do filme. Em entrevista à revista Gayety, o ator vencedor do Oscar mencionou o corte e fez críticas à decisão da produção. "Eu beijei o homem no filme, mas eles tiraram [a cena]. Acho que eles ficaram covardes", afirmou. Washington ainda brincou sobre a sequência: "Eu o matei cerca de cinco minutos depois. É Gladiador. É o beijo da morte."
Dirigido por Ridley Scott, Gladiador 2 é ambientado anos após os eventos do filme original, de 2000. O enredo acompanha Lucius (Paul Mescal), o sobrinho de Commodus (interpretado por Joaquin Phoenix no primeiro longa), enquanto ele busca vingança e luta por sua sobrevivência no Coliseu. Washington interpreta Macrinus, um influente corretor de poder romano, que almeja derrubar os imperadores Caracalla (Fred Hechinger) e Geta (Joseph Quinn).
Gladiador 2: cenas cortadas e polêmica de bastidores
Washington afirmou que a decisão de excluir a cena pode ter sido influenciada por preocupações sobre a receptividade do público. O ator expressou que momentos como esse são importantes para dar profundidade aos personagens e enriquecer a narrativa. "É uma questão de estar pronto para esse tipo de cena", comentou.
O filme também conta com o retorno de Connie Nielsen e Derek Jacobi, que reprisam seus papéis de Lucilla e Gracchus, respectivamente. Além disso, Pedro Pascal interpreta o General Marcus Acacius, antagonista responsável por transformar a vida de Lucius.
Desde seu anúncio, Gladiador 2 gerou altas expectativas. Com uma pontuação de 75% no Rotten Tomatoes, o longa recebeu elogios da crítica, especialmente pela atuação de Washington. A performance do ator foi destacada como "impressionante e maquiavélica", levantando especulações sobre uma possível indicação ao Oscar.
Sonic 3 trará mais personagens inéditos e relação complexa com Shadow
Jeff Fowler, diretor dos filmes Sonic the Hedgehog, começou sua carreira como animador de personagens na Blur Studios, onde trabalhou em projetos relacionados a jogos da franquia Sonic. Em entrevista à Entertainment Weekly, Fowler lembrou de um de seus primeiros trabalhos com o personagem Shadow, apresentado em Sonic Adventure 2. Shadow tornou-se um dos personagens mais populares da série, o que levou a SEGA a desenvolver um jogo independente do anti-herói em 2005.
Com a introdução de Shadow em Sonic the Hedgehog 3, Fowler busca trazer uma nova dimensão ao universo cinematográfico de Sonic. "Acho que é exatamente isso que Shadow fez para este filme", afirmou o diretor, destacando a complexidade emocional e a história de origem do personagem. O terceiro filme contará com Keanu Reeves como a voz de Shadow, além dos retornos de Ben Schwartz, Idris Elba e Jim Carrey, que interpretará tanto Dr. Robotnik quanto seu avô, Gerald Robotnik, o criador de Shadow.
Shadow chega ao cinema: história, ação e nostalgia em Sonic 3
O enredo de Sonic the Hedgehog 3 promete explorar a profunda relação entre Shadow e Maria, neta de Gerald. A inclusão de elementos clássicos dos jogos, como os Chao e os confrontos em Tóquio, busca agradar tanto os fãs antigos quanto novos. Fowler reforça a importância de equilibrar a fidelidade ao material original com a adaptação para um público mais amplo. "Muito cuidado e amor foram investidos em contar a história de Shadow", afirmou o cineasta.
O sucesso da franquia nos cinemas, que começou em 2020, reflete o esforço da equipe em ouvir os fãs, como no redesign do personagem Sonic após a reação ao primeiro trailer. Schwartz destacou o compromisso com a comunidade: "Mostra que nos importamos, estamos ouvindo". Com a bilheteria dos dois primeiros filmes entre as mais altas para adaptações de jogos, a expectativa para o novo longa é elevada.
Fowler, que já pensa em futuros projetos da franquia, mencionou que o filme traz ganchos para novos personagens. "É divertido ver os debates dos fãs sobre quem será o próximo", comentou. A estreia de Sonic the Hedgehog 3 está marcada para 20 de dezembro, prometendo expandir ainda mais o universo cinematográfico do ouriço azul.
Hollywood está com "muito medo" de 2º mandato de Trump
Na noite de 5 de novembro, Mark Ruffalo, conhecido por seu papel em Vingadores, se preparou para acompanhar os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos, torcendo por uma vitória da vice-presidente Kamala Harris. No entanto, conforme os votos eram contados e o mapa eleitoral se inclinava a favor de Donald Trump, Ruffalo foi tomado por um sentimento de inquietação. "Eu só conseguia pensar nas pessoas marginalizadas e na crueldade que será desencadeada", disse ele à Variety durante o Bill of Rights Awards da ACLU do Sul da Califórnia, expressando preocupação com o impacto da vitória de Trump sobre mulheres, imigrantes e a comunidade LGBTQ. “Isso foi o mais devastador — que deixamos isso acontecer.”
Ruffalo não está sozinho. A derrota de Harris abalou profundamente Hollywood, uma comunidade que se mobilizou em peso para apoiá-la. De arrecadações de fundos virtuais a campanhas em estados decisivos, o setor de entretenimento havia colocado sua influência a serviço da candidatura de Harris. O resultado, porém, deixou uma sensação de perda e resignação.
Desilusão em Hollywood
Enquanto a vitória de Trump em 2016 provocou uma reação de resistência, desta vez o sentimento é diferente. "Em 2016, havia raiva, motivação e um desejo de lutar", comentou uma fonte da indústria. "Agora, em 2024, há mais resignação e desânimo." Laura Friedman, ex-produtora de cinema e recentemente eleita para a Câmara dos EUA, observou que muitos estão perplexos com a reeleição de Trump. "Depois de tudo que vimos — corrupção, nepotismo e comportamento bizarro —, ainda assim ele foi reeleito. Isso é assustador."
O clima tenso também marcou eventos glamorosos do último fim de semana. Durante a gala da Baby2Baby, Ciara, vencedora do Grammy, descreveu os dias recentes como "surreais". Já na estreia do filme Wicked, Cynthia Erivo destacou a importância de celebrar as diferenças, apontando paralelos entre a fantasia do musical e a realidade política.
No entanto, a tensão era palpável. Convidados afogaram suas mágoas em coquetéis temáticos, enquanto algumas mulheres compartilharam histórias de tentativas de estocar anticoncepcionais, refletindo temores sobre políticas futuras.
O impacto nos negócios e na mídia
No mundo corporativo, a reação foi mista. Alguns executivos, como Jeff Bezos, congratularam Trump, enquanto David Zaslav, da Warner Bros. Discovery, previu que a nova administração facilitaria fusões. Apesar disso, há temores sobre como Trump, notório por sua antipatia pela mídia, reagirá a críticas vindas de Hollywood.
Até o Saturday Night Live abordou a situação com humor ácido, simulando apoio ao presidente eleito. Mas, para muitos na indústria, a vitória popular inédita de Trump acendeu um alerta. “Isso vai mudar a percepção sobre o público americano”, disse Joseph Gordon-Levitt. "Hollywood sempre segue os interesses comerciais, e essa revelação deve realinhar essas prioridades."
O futuro das causas progressistas
Com a vitória de Trump, celebridades comprometidas com causas sociais estão em modo de reflexão. Para Liana Schwarz, consultora de doações em Hollywood, o momento pede introspecção: “Não é hora de reações impulsivas, mas de entender o caminho a seguir.”
Mesmo diante da frustração, figuras como Ruffalo continuam a usar suas plataformas para chamar atenção às questões mais urgentes. Para eles, a prioridade é reforçar a resistência contra políticas que consideram prejudiciais, protegendo conquistas obtidas nas áreas de direitos humanos, igualdade e clima.
Marvel se inspirou em Logan para a morte do Homem de Ferro em Vingadores 4
Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, revelou sua admiração por Logan e, especialmente, pela performance de Hugh Jackman como Wolverine no filme, destacando a influência dessa obra no desenvolvimento de Vingadores: Ultimato. Durante uma entrevista sobre o documentário Assembled: The Making of Deadpool and Wolverine, Feige compartilhou que o que Jackman conseguiu fazer com seu personagem no filme de 2017 se tornou uma referência crucial para os momentos finais de um dos heróis mais emblemáticos do MCU.
"Eu sempre fui muito vocal com Hugh que ele teve um dos melhores finais de qualquer personagem fictício de todos os tempos", disse Feige. "E eu disse a ele que é tão incrível o que ele foi capaz de realizar em Logan. Era isso que estávamos buscando com Robert Downey Jr. em Ultimato, dar a esse personagem fictício incrível e icônico um final incrível." A referência de Feige aponta para a maneira como ambos os personagens, Wolverine e Tony Stark, tiveram finais emocionantes e impactantes, encerrando suas jornadas de forma digna.
Feige vê em Logan uma inspiração para o encerramento de Tony Stark em Ultimato
Em Logan, o Wolverine de Hugh Jackman passa por um fim épico e emocional, sendo mortalmente ferido e tendo um último momento com Laura (X-23). A cena final, que mostra Laura cobrindo o túmulo de Logan com uma cruz virada para o lado formando um "X", se tornou um dos momentos mais lembrados e comoventes da história dos filmes de super-heróis. Esse encerramento foi considerado por muitos como um dos melhores para qualquer personagem, algo que Feige reconhece como fundamental no trabalho de Jackman.
Com o lançamento de Deadpool 3, que traz Jackman de volta ao papel de Wolverine, o legado de Logan também é revisitado de uma forma irreverente. No início do filme, a cena mostra Wade Wilson, interpretado por Ryan Reynolds, desenterrando o esqueleto de Logan e usando-o de maneira brutal e criativa para eliminar seus inimigos. Essa abordagem irreverente e ousada faz referência ao legado de Wolverine de maneira única.
Porém, nem tudo em Deadpool 3 é perfeito aos olhos de Reynolds. O ator revelou recentemente que há uma parte daquela cena que o incomoda: os dentes de Wolverine. Segundo ele, o personagem de Jackman tem dentes normais, não de adamantium como o resto de seu corpo, o que gera uma pequena inconsistência que não passou despercebida pelos fãs atentos. A revelação gerou curiosidade e até um pouco de humor nas redes sociais, com Reynolds e os fãs brincando sobre esse detalhe.
O retorno de Wolverine, especialmente após o final tão marcante em Logan, promete trazer novas camadas para o personagem, agora imerso no irreverente universo de Deadpool. Enquanto isso, o impacto do final de Logan segue sendo uma referência para os filmes de super-heróis, mostrando como um final bem construído pode marcar a história do cinema.
Há diversos projetos Star Wars em desenvolvimento envolvendo Rey
Rey, personagem interpretada por Daisy Ridley, deve se tornar a figura central no futuro do universo cinematográfico de Star Wars. Segundo informações do The Hollywood Reporter, a heroína Jedi está confirmada para estrelar novos projetos que farão parte de uma nova fase para a franquia. A atriz, que se destacou como protagonista da trilogia sequel da saga, voltará a interpretar o papel em um novo filme e em uma trilogia que está sendo desenvolvida.
O primeiro longa-metragem a ser centrado em Rey está sendo dirigido por Sharmeen Obaid-Chinoy e se passará 15 anos após os eventos de The Rise of Skywalker. Em entrevista ao GamesRadar+, Daisy Ridley expressou sua empolgação com o projeto, destacando as "muitas descobertas a serem feitas" na trama, e afirmando que o processo criativo será contínuo. Embora o roteiro tenha passado por mudanças, incluindo a saída do escritor Steven Knight, que também criou Peaky Blinders, o desenvolvimento do filme solo de Rey segue em andamento, embora a data de estreia ainda não tenha sido definida.
Rey, de Daisy Ridley, será protagonista em nova trilogia que está em desenvolvimento
Além disso, a nova trilogia de Star Wars está sendo desenvolvida por Simon Kinberg, e, apesar de não haver detalhes sobre a trama, fontes indicam que a história não seguirá os eventos da Saga Skywalker. A presença de Rey, no entanto, é vista como um pilar fundamental para a continuidade da franquia no cinema. De acordo com uma fonte citada pelo The Hollywood Reporter, "Ela é o ativo cinematográfico mais valioso, de certa forma, talvez o único que Star Wars tem agora". A nova fase do universo Star Wars promete trazer uma série de surpresas para os fãs, mas muitos detalhes permanecem em segredo, criando uma expectativa crescente entre o público.
A expectativa em torno de Rey se reflete na importância do personagem dentro da franquia. Após o encerramento da saga Skywalker, muitos fãs aguardam ansiosamente por novas histórias que possam dar sequência ao legado da galáxia distante. A relação de Rey com os novos filmes e séries também pode abrir portas para outras narrativas dentro do universo expandido de Star Wars, com projetos adicionais em desenvolvimento. A sequência de lançamentos da franquia começa com The Mandalorian & Grogu, previsto para estrear em 22 de maio de 2026, um projeto que marcará a continuidade da série que já conquistou um enorme público.
Enquanto isso, a série Skeleton Crew, estrelada por Jude Law, será o próximo lançamento de Star Wars no Disney+, com previsão de estreia para 3 de dezembro nos Estados Unidos. Esses lançamentos, juntamente com a nova trilogia e o filme solo de Rey, fazem parte de uma estratégia maior para revitalizar a franquia e expandir as possibilidades narrativas que Star Wars oferece.
Nosferatu de Robert Eggers usa 5 mil ratos reais e destaca realismo assustador
Nosferatu: Robert Eggers revela bastidores curiosos e desafios com 5 mil ratos reais
O diretor Robert Eggers, conhecido por sua atenção aos detalhes e abordagem imersiva, está pronto para lançar seu aguardado remake de Nosferatu. Durante uma sessão de perguntas e respostas realizada em Los Angeles, Eggers compartilhou uma anedota peculiar sobre os bastidores do filme. Ele revelou que, para manter a autenticidade do longa, foram utilizados 5 mil ratos reais em diversas cenas.
"Se há ratos no primeiro plano, eles são reais, e eles diminuem e se tornam ratos CG no fundo", explicou Eggers. Ele destacou que os roedores estavam bem treinados, sendo utilizados até em cenas complexas, como quando saem correndo de um navio. No entanto, o realismo trouxe desafios inesperados. "Eu não sabia que ratos são incontinentes. O cheiro é insano", relatou o diretor, referindo-se às cenas com a atriz Emma Corrin.
O uso de efeitos práticos em Nosferatu reflete o compromisso de Eggers com a fidelidade visual, uma característica marcante de sua filmografia. Essa abordagem confere ao remake um toque visceral e autêntico, algo que Eggers acredita ser crucial para capturar o clima gótico e perturbador da história.
Um clássico gótico revisitado
Nosferatu de Eggers é uma releitura do clássico filme mudo de 1922, que, por sua vez, foi inspirado no romance Drácula de Bram Stoker. O filme explora a obsessão entre uma jovem alemã do século XIX, interpretada por Lily-Rose Depp, e o vampiro Conde Orlok, vivido por Bill Skarsgård. Eggers descreveu o personagem como um "cadáver assustador e fedorento", em contraste direto com vampiros mais romantizados, como Edward Cullen, da saga Crepúsculo.
Além de Depp e Skarsgård, o elenco inclui nomes como Aaron Taylor-Johnson, Willem Dafoe, Ralph Ineson e Simon McBurney. A narrativa promete mergulhar os espectadores em um universo sombrio e visualmente impactante, marcado por temas de obsessão e horror.
Com lançamento previsto para 25 de dezembro nos Estados Unidos e 1º de janeiro no Reino Unido, Nosferatu é um dos títulos mais aguardados do final de 2024. A produção promete honrar a essência do clássico de 1922, enquanto traz novos elementos que devem cativar tanto os fãs do terror clássico quanto os de Eggers.
Bridget Jones 4 ganha primeiro trailer com retorno de Hugh Grant
O trailer de Bridget Jones: Mad About the Boy promete muitas emoções e caos
O tão aguardado trailer de Bridget Jones: Mad About the Boy, sequência da icônica comédia romântica Bridget Jones: The Edge of Reason, finalmente foi revelado, e a trama promete mais caos na vida amorosa da protagonista. O filme segue de perto o romance de Helen Fielding de 2013, com Bridget, agora mãe de dois filhos, sendo forçada a retomar a vida de solteira após a morte trágica de seu marido, Mark Darcy (Colin Firth), quatro anos antes.
https://www.youtube.com/watch?v=AZr9lYz12jw
Trauma e recomeços: Bridget se vê de volta ao mundo dos relacionamentos
O trailer começa com uma cena emocionante entre Bridget (Renée Zellweger) e Mark Darcy, antes de uma dramática revelação: após a morte de Mark, Bridget se vê sozinha novamente, navegando pelas dificuldades da vida de mãe e mulher solteira. “Há memórias que nunca nos deixarão, mas às vezes, essas memórias são de repente tudo o que nos resta”, diz a narração enquanto Bridget tenta se reerguer.
A comédia não perde o tom leve e divertido, mostrando Bridget entrando no mundo moderno dos relacionamentos, com ela se inscrevendo no Tinder e se envolvendo com novos interesses amorosos. Entre os personagens que surgem na vida de Bridget estão o professor de sua filha, o Sr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor), e o jovem guarda florestal Roxton (Leo Woodall). Além disso, a protagonista se reencontra com suas amigas de sempre, Shazzer (Sally Phillips), Jude (Shirley Henderson) e Tom (James Callis), prometendo muitas situações hilárias.
Retorno de velhos amigos e novos desafios para Bridget
O elenco conta com o retorno de Michael Morris como diretor, cuja experiência inclui trabalhos em Better Call Saul e o drama indicado ao Oscar To Leslie. Além de Renée Zellweger e Colin Firth, outros nomes do elenco incluem Jim Broadbent, Emma Thompson e Hugh Grant, que retorna como o irreverente Daniel Cleaver. Em uma cena memorável do trailer, Cleaver brinca com Bridget: “Você é efetivamente uma freira... uma freira muito, muito safada.”
Bridget Jones: Mad About the Boy está programado para estrear nos cinemas do Reino Unido e na plataforma Peacock nos EUA em 13 de fevereiro de 2025.
A perseguição de Bullitt e seu legado no cinema contemporâneo
A perseguição de carros de "Bullitt": o legado que redefiniu o cinema de ação
A perseguição de carros em Bullitt (1968), estrelado por Steve McQueen, não apenas marcou uma época, mas também redefiniu o gênero de ação no cinema. A cena, que se desenrola nas ruas íngremes de São Francisco, ainda é considerada o padrão ouro para sequências de alta velocidade. Além de seu impacto cultural, a perseguição inovou ao mesclar autenticidade e tecnologia, elementos que continuam a influenciar produções modernas.
https://www.youtube.com/watch?v=YSRjoUtAVik
O duelo entre muscle cars
Na perseguição, o icônico Ford Mustang GT 390 de McQueen enfrenta o poderoso Dodge Charger R/T 440, um duelo que é tanto sobre habilidade de direção quanto sobre o domínio de máquinas americanas clássicas. O Mustang, com sua pintura verde Highland e perfil esportivo, representava o auge dos pony cars, enquanto o Charger simbolizava a força bruta dos muscle cars.
https://www.youtube.com/watch?v=FJZ-BHBKyos
Tecnologia que mudou o jogo
Além dos carros, o uso da câmera Arriflex 35 II foi um divisor de águas. Mais compacta e robusta, permitiu que os cineastas capturassem cenas realistas nas ruas, algo raro até então. O resultado foi uma experiência imersiva para o público, que podia sentir cada curva, derrapagem e salto.
A evolução das perseguições de carros
Se Bullitt estabeleceu o alicerce, filmes posteriores elevaram o nível com novas tecnologias e métodos. Um dos avanços mais significativos veio com Seabiscuit (2003), que introduziu o "biscoito", um equipamento que simula o ator dirigindo enquanto o carro é rebocado. Isso permitiu maior liberdade criativa e segurança nas filmagens, além de ângulos de câmera inéditos.
Atualmente, franquias como Velozes e Furiosos continuam a elevar a fasquia, utilizando CGI, efeitos práticos e sequências cada vez mais espetaculares. No entanto, a autenticidade e o impacto visceral de Bullitt permanecem insuperáveis, consolidando seu lugar na história do cinema.