Tom Hanks explica razão de filmes de heróis estarem em decadência

Tom Hanks explica razão de filmes de heróis estarem em decadência

Tom Hanks comenta fadiga de super-heróis e aponta falta de boas histórias como motivo para o cansaço do público

Tom Hanks, um dos atores mais respeitados de Hollywood, compartilhou recentemente suas percepções sobre o desgaste do público com filmes de super-heróis. Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, Hanks abordou a “fadiga de super-heróis”, um termo cada vez mais comum, que descreve o desinteresse crescente em produções da Marvel e DC. Para ele, o problema está ligado ao desenvolvimento técnico e à falta de enredos cativantes nas histórias recentes.

A tecnologia no cinema de super-heróis e a falta de narrativa envolvente

Hanks relembrou que, no início das adaptações de super-heróis, não existia tecnologia avançada para reproduzir as cenas de ação e os efeitos visuais que os quadrinhos mostravam. Com o passar dos anos, porém, essa limitação foi superada, permitindo que praticamente qualquer cena fosse possível na tela. “Agora estamos aproveitando o luxo das riquezas e, porque você pode fazer qualquer coisa na tela, a pergunta que fica é: qual é a história?” disse ele.

A estrela de Forrest Gump destacou que, por duas décadas, as pessoas assistiram aos filmes da Marvel e da DC para se sentirem representadas pelos heróis, que refletiam qualidades e dilemas humanos. “Deus, eu me sinto como um X-Men às vezes. Estou tão confuso quanto o Homem-Aranha. Estou tão bravo quanto o Batman. Amo meu país tanto quanto o Capitão América.” Mas, com o tempo, ele acredita que o público passou a buscar enredos mais profundos e menos focados em cenas de ação espetaculares.

Para Hanks, o que está faltando atualmente é uma narrativa envolvente que dê propósito ao espetáculo visual. “Agora estamos em um lugar onde perguntamos: e a história é o quê? O tema é o quê? O objetivo deste filme é o quê?” disse ele, ressaltando a importância de histórias que realmente engajem o público em níveis mais profundos.

A fadiga de super-heróis no cinema e os impactos recentes na Marvel e DC

A fadiga de super-heróis tem sido evidente com o desempenho abaixo do esperado de filmes como The Flash e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que não atingiram as expectativas em bilheteria. Embora ainda existam grandes sucessos, como Deadpool 3 e o retorno de Wolverine, as reações mistas do público e da crítica mostram que o entusiasmo por esses filmes não é mais garantido como antes.

Curiosamente, Hanks revelou durante a entrevista que nunca foi convidado para atuar no universo Marvel ou DC, embora deixe claro que não tem nada contra os filmes de super-heróis. Ele reforça que o problema não está no gênero, mas na ausência de histórias bem construídas.

Apesar dos recentes tropeços de 2024, incluindo títulos como Joker: Folie à Deux e Madame Web, os lançamentos de Deadpool 3 e o retorno de personagens icônicos têm mostrado que ainda existe um interesse do público. No entanto, Hanks acredita que a longevidade desse tipo de produção dependerá de um equilíbrio entre o apelo visual e uma narrativa envolvente.


A Órfã 3 está oficialmente em produção

A Órfã 3 está oficialmente em produção

Isabelle Fuhrman retorna para A Órfã 3: nova sequência de terror está em desenvolvimento

Os fãs de terror têm um novo motivo para comemorar. A sequência deA Órfã, que causou arrepios nos espectadores desde o lançamento do primeiro filme em 2009, está oficialmente em andamento, com Isabelle Fuhrman confirmada para reprisar seu papel como Esther. A notícia foi divulgada pela Variety e vem após o sucesso da prequela Orphan: First Kill, lançada em 2022.

Embora os detalhes da trama de A Órfã 3 ainda estejam sendo mantidos em segredo, o entusiasmo dos envolvidos já indica que o novo filme trará de volta o clima sombrio e perturbador que consagrou a franquia. Fuhrman, em seu perfil no Twitter, compartilhou memes e até tuitou a frase "Esther ‘aquela vadia’ para sempre!", revelando seu entusiasmo ao retornar ao papel icônico.

Histórico da franquia Orphan e o impacto de Esther

O primeiro Orphan, dirigido por Jaume Collet-Serra, foi estrelado por Vera Farmiga e Peter Sarsgaard e trouxe a história de uma jovem adotada que esconde segredos sombrios. O enredo gira em torno de Esther, que aparenta ser uma inocente criança de nove anos, mas que logo demonstra ser muito mais perigosa do que parece. No filme original, os pais adotivos, interpretados por Farmiga e Sarsgaard, descobrem que Esther é, na verdade, uma mulher adulta com uma rara condição que a faz parecer muito mais jovem, o que rende uma das reviravoltas mais impactantes do cinema de terror.

Com o lançamento de Orphan: First Kill em 2022, os fãs puderam conhecer mais da história de Esther antes dos eventos do primeiro filme. Dirigido por William Brent Bell e roteirizado por David Coggeshall, o longa-metragem mostrou a fuga de Esther de uma clínica psiquiátrica na Estônia e seu disfarce como a filha perdida de uma família americana. A atuação de Fuhrman, aliada ao roteiro tenso e à direção de Bell, manteve a popularidade da personagem e da franquia, o que certamente influenciou o desenvolvimento da nova sequência.

Direção e expectativas para o novo filme

Para Orphan 3, William Brent Bell e o roteirista David Coggeshall retornarão, o que promete manter a continuidade do estilo visual e da narrativa que caracterizam a franquia. Embora não haja informações sobre o enredo, especula-se que a sequência possa explorar ainda mais o passado de Esther ou revelar novos eventos após First Kill.

Isabelle Fuhrman, além de sua atuação em Orphan, é conhecida por papéis em The Hunger Games e na série Masters of Sex, e recentemente estrelou Western Horizon: An American Saga – Chapter 1, de Kevin Costner. O retorno de Fuhrman como Esther reforça seu status como uma das personagens mais memoráveis do terror moderno e promete atrair tanto antigos quanto novos fãs para a franquia.

Sem uma data de lançamento confirmada, A Órfã 3 já é aguardado com grande expectativa, principalmente para ver como a trama de Esther será ampliada e quais novos mistérios a sequência reserva.


Robert Zemeckis não quer fazer De Volta Para o Futuro 4, mas sim um musical da aventura

Robert Zemeckis não quer fazer De Volta Para o Futuro 4, mas sim um musical da aventura

Robert Zemeckis descarta De Volta para o Futuro 4, mas sonha com o musical

Em uma entrevista recente no podcast "Happy Sad Confused", Robert Zemeckis, o icônico diretor da trilogia De Volta para o Futuro, confirmou que a Universal Pictures tem demonstrado interesse em produzir um quarto filme da franquia. No entanto, sua resposta continua sendo um enfático "não". Zemeckis, que é amplamente conhecido por sua visão criativa e abordagem inovadora, deixou claro que não há planos para retomar a história que encantou gerações.

Universal sempre em busca de uma sequência

Zemeckis brincou sobre a insistência da Universal, afirmando que eles verificam com ele “a cada seis meses” para discutir a possibilidade de um novo filme. Embora tenha se mostrado divertido com a ideia, o diretor reiterou que não há nada no horizonte que possa justificar a realização de De Volta para o Futuro 4. Ele mencionou que a conversa frequentemente gira em torno da busca por novas ideias que poderiam dar continuidade à história, mas reafirmou que o retorno da franquia simplesmente não está nos planos.

"Você sabe, temos que dizer: 'Há coisas diferentes que podem funcionar.' Algo assim, sabe? Mas refazer o filme ou sugerir que há um ‘De Volta para o Futuro 4’, simplesmente não está nos planos”, declarou Zemeckis.

O desejo de adaptar o musical

Embora um novo filme da franquia não esteja nos planos, Zemeckis expressou seu desejo de adaptar "De Volta para o Futuro: O Musical" para o cinema. O musical, que estreou na Broadway em agosto de 2023 após uma aclamada temporada no West End de Londres, recebeu elogios da crítica e conquistou o Prêmio Laurence Olivier de Melhor Novo Musical em 2022. Zemeckis afirmou: “Gostaria de fazer o ‘De Volta para o Futuro: O Musical’ [filme]. Eu adoraria fazer isso”, revelando sua empolgação pela ideia, embora tenha enfrentado uma falta de compreensão por parte da Universal.

Reflexões dos atores sobre a continuação da saga

Michael J. Fox, que interpretou Marty McFly na trilogia original, também comentou sobre a possibilidade de um quarto filme. Em uma entrevista anterior, ele expressou que não vê a necessidade de uma sequência ou reboot, elogiando a sabedoria de Zemeckis em manter a história encerrada. Fox mencionou com humor que, se a Universal decidir seguir em frente, o estúdio pode fazer o que quiser, pois ele já foi pago por seu trabalho.

Por outro lado, Christopher Lloyd, que viveu o icônico Doc Brown, mostrou-se mais aberto à ideia de uma continuação. Ele afirmou: “Eu adoraria fazer uma sequência, mas acho que Bob Zemeckis e [o produtor Steven] Spielberg sentiram que contaram a história nos três episódios. Mas se alguém tiver uma ideia brilhante que justifique um quarto filme, isso pode acontecer.”

Com Zemeckis focado em outros projetos e os atores refletindo sobre suas experiências, os fãs de De Volta para o Futuro podem ter que esperar um pouco mais para qualquer nova adição à amada franquia, mas a esperança e o desejo de ver novas histórias continuam a inspirar discussões.


Tom Hanks está satisfeito que Forrest Gump nunca ganhou sequência

Tom Hanks está satisfeito que Forrest Gump nunca ganhou sequência

Tom Hanks celebra decisão de não fazer uma sequência de Forrest Gump: “Nunca precisamos repetir”

Em uma recente entrevista ao The New York Times, Tom Hanks, vencedor do Oscar, refletiu sobre o impacto de Forrest Gump e revelou seu alívio por o filme de 1994 nunca ter gerado uma sequência. O ator, que recentemente se reuniu com Robin Wright e o diretor Robert Zemeckis para o filme Here, explicou que considera Forrest Gump um “amálgama extraordinário” que se sustenta completamente por si só, sem necessidade de uma continuação.

"E graças a Deus nunca nos preocupamos em tentar fazer outro. Por que colocar um chapéu em um chapéu?", disse Hanks. Em Forrest Gump, o ator interpretou o personagem titular, um homem simples do Alabama com QI de 75, que vive momentos marcantes das décadas de 1950 a 1970, sempre com o desejo de reencontrar sua amiga de infância.

A trama de Forrest Gump é baseada no livro homônimo de Winston Groom, lançado em 1986. Embora o autor tenha publicado uma sequência em 1995, intitulada Gump & Co., a história nunca foi adaptada para o cinema. Em 2022, Hanks comentou no podcast Happy Sad Confused que houve uma breve tentativa de explorar a possibilidade de uma sequência: “Tentamos falar sobre outro Forrest Gump”, lembrou ele, mas o interesse se dissipou rapidamente. “Durou 40 minutos. E então nós nunca... dissemos: 'Gente, vamos lá.'”

Forrest Gump permanece especial para o público e para Hanks

Hanks compartilhou ainda que se emociona com o carinho duradouro do público pelo filme. Ele revela que frequentemente recebe cartas de fãs que mantêm a tradição de assistir ao longa em família, relembrando a primeira vez em que assistiram ao lançamento em vídeo doméstico. "Agora mesmo, alguém está assistindo a esse filme do começo ao fim em algum lugar do mundo. E ele está chegando com a mesma sensação de conforto e familiaridade”, refletiu Hanks.

Para o ator, a intemporalidade de Forrest Gump e sua popularidade contínua são motivos suficientes para que a história permaneça do jeito que é, sem a necessidade de expandir o universo do filme. A experiência de ver a obra resistir ao tempo e permanecer tão especial para o público reforça a decisão de não ter feito uma continuação.


Tom Hardy comenta possibilidade de existir um Venom 4

Venom: A Última Rodada se mantém na liderança em final de semana fraco nos EUA

Venom: A Última Rodada mantém liderança nas bilheterias e surpreende com crescimento no segundo final de semana

O novo capítulo da franquia Venom teve um aumento considerável em seu desempenho nas bilheterias. Venom: A Última Rodada, lançado pela Sony, arrecadou US$ 26,1 milhões em seu segundo final de semana em exibição nos EUA, registrando uma queda de apenas 49% — a menor para qualquer filme da franquia. Com isso, o filme soma agora US$ 90 milhões no mercado doméstico, e um total de US$ 317 milhões em todo o mundo, superando seu antecessor, Venom: Let There Be Carnage, no mesmo período de exibição.

No mercado internacional, o desempenho de Venom: A Última Rodada também impressiona, com arrecadação de US$ 68,4 milhões em seu segundo final de semana, totalizando US$ 227 milhões fora dos EUA. Esse sucesso internacional reforça uma tendência vista nos filmes anteriores da série, onde o público estrangeiro respondeu fortemente à saga do anti-herói da Marvel.

Outros lançamentos e o impacto das premiações

Em contraste, Here, filme dramático da Miramax e Sony dirigido por Robert Zemeckis e estrelado por Tom Hanks e Robin Wright, estreou com desempenho mais modesto. Em 2.642 telas, o longa faturou apenas US$ 5 milhões, conquistando a quinta posição no ranking. O público, predominantemente acima dos 55 anos, avaliou o filme com um CinemaScore B-, indicando uma recepção mista.

Outro destaque do fim de semana foi Juror #2, de Clint Eastwood, lançado em um formato limitado como parte de uma estratégia de qualificação para prêmios. Embora a Warner Bros. não tenha divulgado números de bilheteria para a América do Norte, o filme arrecadou US$ 5 milhões em mercados internacionais estratégicos, como a França, antes de sua estreia na plataforma Max.

Enquanto isso, The Wild Robot, da DreamWorks Animation e Universal, continua forte, com um aumento de 11% nas bilheterias, totalizando US$ 76 milhões em seu sexto final de semana nos EUA e US$ 269 milhões globalmente. Outro sucesso notável é Smile 2, da Paramount, que se mantém em terceiro lugar e alcançou a marca de US$ 100 milhões em arrecadação global.

Eleições impactam lançamentos maiores

Com a eleição presidencial nos EUA prevista para 5 de novembro, estúdios de Hollywood optaram por adiar o lançamento de produções maiores e comerciais para meados de novembro, abrindo espaço para filmes de premiação e lançamentos alternativos. A estratégia tem permitido destaque para produções de menor escala e filmes internacionais, como os três lançamentos indianos que, inclusive, alcançaram o top 10 da bilheteria americana.

Mesmo em um cenário competitivo e próximo de uma eleição que gera expectativas, Venom: A Última Rodada provou sua força nas bilheterias e deve continuar atraindo o público nas próximas semanas, consolidando sua posição de sucesso global.


Historiadores criticam imprecisões em Gladiador 2, e Ridley Scott reage de forma incisiva

Historiadores criticam imprecisões em Gladiador 2, e Ridley Scott reage de forma incisiva

Ridley Scott volta a provocar controvérsia com imprecisões históricas em Gladiador 2

O diretor Ridley Scott, responsável por clássicos como Gladiador, Napoleão, Alien e o aguardado Gladiador 2, mais uma vez se vê em meio a uma onda de críticas históricas. Dessa vez, são historiadores que questionam a precisão de alguns elementos de Gladiador 2, sequência do icônico filme estrelado por Russell Crowe.

A situação é familiar para Scott, que enfrentou questionamentos semelhantes antes do lançamento de Napoleão. Na ocasião, historiadores apontaram diversas imprecisões históricas, e o diretor reagiu com respostas incisivas. “Quando tenho problemas com historiadores, pergunto: ‘Com licença, você estava lá? Não? Então cale a boca’,” declarou ele. Recentemente, ao receber críticas do historiador Dan Snow sobre o trailer de Napoleão, Scott reagiu com mais uma resposta direta: “Arrume uma vida.”

Historiadores criticam cenas de Gladiador 2

Um dos críticos mais notáveis foi o Dr. Shadi Bartsch, professor de clássicos da Universidade de Chicago, com extenso conhecimento sobre a Roma Antiga. Bartsch descreveu o filme como “besteira total de Hollywood” e detalhou suas preocupações em uma publicação no The Hollywood Reporter. Entre as imprecisões apontadas, ele destacou uma cena que mostra uma batalha naval ocorrendo em um coliseu. Embora os romanos organizassem batalhas simuladas com embarcações, ele considera exagerada a interpretação do filme. Outra cena questionável exibe um personagem nobre tomando chá e lendo um jornal em um café, o que seria impossível no contexto histórico de Gladiador 2, ambientado muito antes da invenção da imprensa e da popularização dos cafés.

Ao tomar conhecimento das críticas nas redes sociais, o público demonstrou reações mistas. Alguns se mostraram indiferentes à precisão histórica, enquanto outros questionaram o compromisso do filme com a veracidade, especialmente considerando o orçamento e os recursos disponíveis para pesquisas. Em uma resposta online, um espectador comentou: “Meu irmão, não teremos aula de história hoje. O filme é bom ou não?”

Com Gladiador 2 prestes a estrear, a discussão entre realismo histórico e liberdade artística permanece em evidência. Mesmo com as imprecisões históricas, é provável que o filme atraia tanto admiradores do diretor quanto do gênero épico.


Cineasta diz que Disney nunca usará Jessica Rabbit novamente

Cineasta diz que Disney nunca usará Jessica Rabbit novamente

Robert Zemeckis revela por que sequência de “Uma Cilada para Roger Rabbit” não deve sair do papel

Robert Zemeckis, cineasta por trás de sucessos como De Volta para o Futuro e Forrest Gump, revelou durante o podcast “Happy Sad Confused” que um roteiro para a sequência de Uma Cilada para Roger Rabbit existe, mas que provavelmente nunca verá a luz do dia devido ao atual regime da Disney. Segundo o diretor, o estúdio considera Jessica Rabbit, personagem icônica do filme, "quente demais" para os padrões atuais da empresa.

Zemeckis destacou que a Disney hoje dificilmente aceitaria o conteúdo ousado do filme original, especialmente em relação ao design de Jessica Rabbit, que se tornou um símbolo de sensualidade no cinema animado. “Eles não podem fazer um filme com Jessica nele”, comentou Zemeckis, referindo-se às mudanças que o estúdio implementou recentemente, como a transformação da atração Roger Rabbit's Car Toon Spin na Disneylândia. Em 2021, a personagem foi representada de forma diferente, com um visual mais recatado, assumindo um papel de investigadora e trajando roupas menos chamativas.

Sequência que nunca foi feita e o espírito Disney

Lançado em 1988, Uma Cilada para Roger Rabbit foi um marco do cinema, unindo live-action com animação e atraindo uma grande audiência ao redor do mundo. A trama mistura comédia e mistério em uma Hollywood fictícia onde humanos e personagens de desenho coexistem. No filme, o investigador Eddie Valiant (Bob Hoskins) tenta provar a inocência de Roger Rabbit, que é acusado de assassinato. Jessica Rabbit, a voluptuosa esposa de Roger, também tem um papel crucial na trama.

Zemeckis compartilhou que o filme original surgiu em um período em que a Disney estava passando por uma grande renovação e que, segundo ele, o clássico só foi possível porque o estúdio tinha, na época, uma abertura criativa e estava disposto a explorar um conteúdo maduro. “Eu ficava dizendo, e digo isso sinceramente, 'Estou fazendo Roger Rabbit do jeito que acredito que Walt Disney teria feito.' Walt nunca fez nenhum de seus filmes para crianças. Ele sempre os fez para adultos", afirmou o diretor.

O cineasta relembrou que o filme foi bem recebido mesmo entre crianças pequenas, destacando que Walt Disney sempre tratou o público infantil com respeito e nunca subestimou sua inteligência. Ele acredita que o carisma do filme original, e de Jessica Rabbit, foi um dos fatores que o tornaram um marco cultural.

Mudanças na Disney e o futuro de “Roger Rabbit”

A adaptação da atração Roger Rabbit's Car Toon Spin é um exemplo de como a Disney reavaliou o conteúdo em que Jessica Rabbit aparece. Em vez da personagem no visual do filme original, ela foi reposicionada como uma investigadora, afastando-se da imagem sensual que marcou sua estreia. Para Zemeckis, isso evidencia uma diferença clara entre o estilo ousado da Disney nos anos 80 e 90 e o atual, mais preocupado com uma postura "segura" e menos arriscada.

Ainda que o roteiro de uma sequência de Uma Cilada para Roger Rabbit já esteja pronto, o diretor acredita que o filme não será produzido devido ao direcionamento atual da Disney, que, segundo ele, “não faria Roger Rabbit hoje”. O filme original foi indicado a seis Oscars e venceu em três categorias técnicas, além de um prêmio especial para Richard Williams pela direção de animação.


Ridley Scott vai dirigir novo Alien após sucesso de Romulus

Ridley Scott vai dirigir novo Alien após sucesso de Romulus

Ridley Scott desenvolve novo filme Alien após o sucesso de Romulus

Após o lançamento bem-sucedido de Alien: Romulus, dirigido por Fede Alvarez, o veterano cineasta Ridley Scott está trabalhando em um novo projeto da franquia Alien. Segundo informações do The Hollywood Reporter, Scott, responsável pelo filme original de 1979 e por títulos como Prometheus e Alien: Covenant, está desenvolvendo o projeto em parceria com a 20th Century Studios. Embora os detalhes sobre essa nova produção ainda não tenham sido divulgados, a notícia veio logo após a confirmação de que Romulus também ganhará uma sequência, mais uma vez dirigida por Alvarez.

No entanto, o projeto de Scott não será necessariamente uma continuação direta de Romulus. De acordo com o presidente da Fox, Steve Asbell, há planos de expansão para a história dos personagens Rain e Andy, vividos por Cailee Spaeny e David Jonsson. Asbell revelou que, mesmo com o desenvolvimento do projeto de Scott, a equipe já está trabalhando no próximo capítulo da história dirigida por Alvarez: “Os dois sobreviventes foram os verdadeiros destaques do filme, e estamos trabalhando em uma sequência que explore ainda mais suas trajetórias. Sabemos que alienígenas e cenas de terror estarão presentes, mas é o relacionamento deles que realmente queremos aprofundar."

Projetos paralelos e o legado de Scott na ficção científica

Apesar de seu envolvimento em um novo filme Alien, Ridley Scott segue atualmente com o trabalho em Gladiador 2, sequência de outro de seus sucessos do cinema. O elenco de peso inclui Paul Mescal, Pedro Pascal, Denzel Washington, Connie Nielsen e Joseph Quinn. Mescal revelou à Total Film a admiração pela grandiosidade da produção e a direção segura de Scott, que evita a pressão desnecessária na equipe: "Seus nervos não são bons para mim", teria dito Scott, reforçando um estilo que privilegia o foco e a liberdade criativa dos atores.

O novo Gladiador tem previsão de estreia para 15 de novembro no Reino Unido e 22 de novembro nos Estados Unidos, com expectativa de agradar os fãs do clássico. Já para os entusiastas de Alien, o novo projeto de Scott promete ampliar o legado da saga, ao lado do desenvolvimento da sequência de Romulus por Fede Alvarez.


Anna Kendrick doa todo seu salário de Garota da Vez para instituições de apoio a vítimas

Anna Kendrick doa todo seu salário de estreia como diretora para instituições de apoio a vítimas

Anna Kendrick pode ter feito sua estreia como diretora com Garota da Vez, mas não lucrou com o projeto, decidindo doar todo seu salário para a Rape, Abuse & Incest National Network (RAINN) e para o National Center for Victims of Violent Crime.

Ao participar do podcast Crime Junkie AF para discutir o filme da Netflix, Kendrick refletiu sobre a decisão de doar. “Este nunca foi um empreendimento lucrativo para mim. Todos os recursos foram para realmente fazer o filme”, disse Kendrick à apresentadora Ashley Flowers.

Ela explicou que a mudança aconteceu antes de levar o filme para o festival internacional de cinema de Toronto. Na ocasião, percebeu que o dinheiro estaria envolvido nas negociações sobre o filme: "eu fui de 'me avise quando o filme for lançado' para 'meu deus, eu sou responsável por isso', e então foi fazer o filme — nós mal conseguimos cumprir o prazo para entrar no TIFF — e então pensei, 'ah, vai ter dinheiro trocando de mãos', e me perguntei: 'você se sente bem com isso?' e a resposta foi não."

Kendrick continuou: "então, não estou ganhando dinheiro com o filme. O valor vai para a RAINN e para o Centro Nacional para Vítimas de Crimes Violentos. Ainda é uma área complicada, mas parecia o mínimo que eu poderia fazer."

O filme, que estreou na Netflix em 18 de outubro, conta a história real de Cheryl Bradshaw e seu encontro com o serial killer dos anos 70, Rodney Alcala, durante um episódio de The Dating Game. Bradshaw escolhe Alcala, que se apresenta como um participante comum, mas sua aparição ocorreu enquanto estava em plena onda de assassinatos. O filme narra os crimes de Alcala e seu encontro com Bradshaw, interpretada por Kendrick. Daniel Zovatto faz o papel de Alcala, mais tarde apelidado de "the dating game killer".

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, o roteirista Ian McDonald destacou que, apesar de Alcala frequentemente ser comparado a Ted Bundy, havia uma diferença fundamental entre eles: “as pessoas o comparam a Ted Bundy, mas Ted Bundy era muito bom em fingir ser esse cara bem-humorado e americano. Rodney Alcala, no entanto, nem se esforçava. O mais interessante nele é como as pessoas ao seu redor ignoravam seu comportamento, permitindo que ele escapasse por tanto tempo. Às vezes, essa cegueira era da polícia, do próprio The Dating Game ou do sistema judiciário.”

Kendrick inicialmente planejava apenas atuar no filme, mas se ofereceu para dirigi-lo, deixando a decisão final para os produtores. Após garantir o papel, chegou a procurar conselhos com Paul Feig, conforme contou ao THR na estreia em Los Angeles: “eu estava rodeada de pessoas incrivelmente talentosas e solidárias, e elas são realmente a razão de tudo ter funcionado.”

McDonald ainda elogiou Kendrick por “salvar o filme” e torná-lo possível após algumas dificuldades na produção: “ela viu o filme exatamente como eu via e tinha notas precisas e incisivas. Mais importante, suas sugestões fortaleciam o roteiro, e ela conseguia perceber coisas que eu, ao longo dos anos, não enxergava mais. Uma colaboradora maravilhosa.”

O elenco do filme conta com Tony Hale, Nicolette Robinson, Pete Holmes, Autumn Best, Kathryn Gallagher e Kelley Jakle.


Filme de Game of Thrones está em desenvolvimento

Filme de Game of Thrones está em desenvolvimento na Warner Bros., segundo fontes

O universo de Game of Thrones, criação épica de George R.R. Martin, pode ganhar continuidade nas telas de cinema. De acordo com fontes consultadas pelo The Hollywood Reporter, a Warner Bros. está nos estágios iniciais de desenvolvimento de um filme ambientado no mundo de Westeros. Sem diretor, elenco ou roteirista até o momento, o projeto sinaliza uma mudança estratégica na forma como a empresa pretende expandir essa renomada propriedade.

Adaptação do formato e novos rumos

A ideia de levar Game of Thrones aos cinemas não é nova. Na época em que a série ainda estava em produção, os showrunners David Benioff e Dan Weiss expressaram o desejo de encerrar a trama com uma trilogia cinematográfica. O próprio George R.R. Martin confirmou em 2014 que discussões sobre um filme estavam em andamento. No entanto, a HBO, que detinha os direitos exclusivos de adaptação televisiva, rejeitou a proposta, optando por manter a história no formato televisivo.

Desde o final da série em 2019, várias mudanças ocorreram na direção executiva da Warner Bros. e da HBO. A empresa tem mostrado interesse em explorar o potencial de suas propriedades cinematográficas e televisivas em múltiplas mídias. Exemplo disso é a transição entre cinema e TV, como o filme The Batman, de Matt Reeves, que originou o spin-off The Penguin, e a série Dune: Prophecy, derivada do sucesso de bilheteria dirigido por Denis Villeneuve. Esses movimentos indicam que, atualmente, a fronteira entre cinema e televisão é mais flexível.

Expansão do universo Westeros

Desde o fim da série original, a HBO tem explorado o universo de Westeros com novos projetos. Em 2022, House of the Dragon, a primeira série derivada, foi lançada e recentemente exibiu sua segunda temporada. Para 2025, está planejada A Knight of the Seven Kingdoms, baseada nas novelas que narram as aventuras de Dunk e Egg, personagens queridos pelos fãs de Game of Thrones. Apesar dessas novidades, todos os projetos até agora são prequels e não avançam na linha do tempo após o desfecho da série original, deixando um vasto território inexplorado para futuras produções.

A novidade do filme também se alinha a uma tendência de adaptarem grandes franquias de fantasia para o cinema e a TV simultaneamente, como a recente versão televisiva de O Senhor dos Anéis e os novos filmes que a Warner Bros. planeja para a franquia, mesmo com o sucesso da série The Rings of Power, da Amazon.

Próximos passos e expectativas dos fãs

Ainda que Game of Thrones já tenha sido exibido em cinemas de forma limitada para promover episódios especiais, um longa-metragem representa uma nova aposta da Warner Bros. para conquistar o público e expandir o universo criado por Martin. A possibilidade de um filme indica que a empresa está ciente do valor da franquia e das expectativas dos fãs em ver o mundo de Westeros mais uma vez sob uma nova perspectiva.