Ator que interpreta Knull, vilão de Venom 3, é revelado

Ator que interpreta Knull, vilão de Venom 3, é revelado

Andy Serkis foi confirmado como o vilão Knull no próximo filme da franquia Venom, "Venom: A Última Rodada". A revelação foi feita por Kelly Marcel, diretora de Venom 3, durante uma entrevista ao The Hollywood Reporter. Serkis, que dirigiu o segundo filme da série, "Venom: Let There Be Carnage", foi escolhido para interpretar o misterioso vilão da Marvel no terceiro longa. Segundo Marcel, a escolha de Serkis já estava em mente desde o segundo filme. “Sabíamos em Venom 2 que ele seria esse personagem [Knull], se pudéssemos trazer o personagem para este filme”, disse a diretora.

Serkis é amplamente conhecido por suas atuações em dublagem e captura de movimento, tendo vivido personagens icônicos como Gollum, na trilogia "O Senhor dos Anéis", e Caeser, na saga "Planeta dos Macacos". Para Marcel, Serkis é a escolha ideal para dar vida a Knull, um vilão que combina captura de movimento e CGI. “Todos nós sabemos que é Andy Serkis, que eu acho que é o dublador mais brilhante que existe”, afirmou Marcel em entrevista à GamesRadar+.

Knull, o vilão de Venom 3, é um deus ancião dos quadrinhos da Marvel, introduzido em 2018

Ele tem o poder de criar armas e controlar simbiontes, seres alienígenas como Venom. A estreia do personagem nas telas marca um momento importante para a franquia, mas Kelly Marcel já indicou que Knull pode não ser derrotado facilmente, sugerindo que o vilão pode voltar em futuras produções. "Knull é apenas um daqueles personagens que eu não acho que serão derrotados facilmente. Então, eu acho que ele certamente tem uma longa história pela frente", comentou Marcel.

"Venom: A Última Rodada" é o último filme da trilogia estrelada por Tom Hardy, que retorna como Eddie Brock, o hospedeiro do simbionte Venom. O longa contará com Serkis como Knull e trará de volta outros personagens da franquia, como Peggy Lu no papel da Sra. Chen e Stephen Graham como Patrick Mulligan. O elenco também inclui Juno Temple, Rhys Ifans e Chiwetel Ejiofor.

O filme está programado para estrear nos cinemas em 24 de outubro, e será o encerramento da saga "Venom" da Sony, embora o futuro de Knull no universo Marvel Cinematográfico ainda seja incerto.


Banqueiro de esquerda foi para Cuba em filme dirigido por ex-paquita

Banqueiro de esquerda foi para Cuba em filme dirigido por ex-paquita

Documentário de Eduardo Moreira sobre Cuba gera polêmica ao romantizar regime comunista

O ex-banqueiro e empresário carioca Eduardo Moreira está no centro de um novo debate com o lançamento de seu documentário Vai pra Cuba, Eduardo!. A produção, que teve sua estreia no YouTube em agosto, data que coincide com o aniversário de Fidel Castro, foi filmada durante a visita de Moreira à ilha comunista e tem como objetivo defender o regime cubano. No entanto, a abordagem romantizada e a ausência de críticas ao sofrimento da população cubana geraram reações controversas.

Eduardo Moreira, que há menos de uma década abraçou a ideologia de esquerda, é o protagonista do documentário, que marca também a estreia de sua esposa, a atriz Juliana Baroni, na direção. No filme, Moreira narra sua jornada pela ilha como se estivesse visitando uma "Disneylândia comunista", revelando um fascínio que contrasta fortemente com a realidade enfrentada pelos cubanos, que vivem em um regime ditatorial desde a Revolução de 1959.

Ao longo do filme, Moreira explora temas como a saúde pública, a educação e a escassez de alimentos, porém, a narrativa é majoritariamente favorável ao regime, e poucos são os momentos em que os problemas mais graves são abordados de forma crítica. O documentário também destaca a presença de Frei Betto, uma figura conhecida por sua defesa do comunismo e da Teologia da Libertação, que atua como guia da viagem.

Apesar de alguns breves takes que mostram filas para obtenção de comida e dificuldades com a coleta de lixo, o filme é, essencialmente, uma exaltação do governo cubano, incluindo entrevistas com o atual ditador Miguel Díaz-Canel e outros membros do Partido Comunista.

Após a exibição do filme, Moreira e Frei Betto participaram de um bate-papo ao vivo no YouTube, onde reafirmaram suas posições em defesa de Cuba. Frei Betto chegou a comparar Che Guevara com Jesus Cristo, dizendo que ambos sacrificaram suas vidas pela libertação dos povos.

O documentário é a primeira produção internacional do Instituto Conhecimento Liberta, fundado por Moreira, que busca rivalizar com a produtora Brasil Paralelo no campo dos documentários ideológicos. Recentemente, a plataforma ganhou um reforço com a entrada do youtuber Felipe Neto como sócio.

No entanto, apesar do entusiasmo de seus criadores, Vai pra Cuba, Eduardo! já tem gerado controvérsias, sendo criticado por sua visão parcial e por minimizar o impacto do regime ditatorial sobre a população cubana.


Novo anime prequel de John Wick está em produção

Novo anime prequel de John Wick está em produção

Franquia John Wick ganha prequela animada, confirma diretor Chad Stahelski

O universo de John Wick está se expandindo ainda mais, com a confirmação de uma nova prequela em formato de anime, conforme revelado pelo diretor Chad Stahelski. Desde o lançamento do primeiro filme em 2014, a franquia, estrelada por Keanu Reeves no papel do assassino titular, já gerou quatro longas-metragens e uma série spin-off, The Continental, lançada em 2023.

O novo projeto, que será um anime, promete trazer uma perspectiva diferente e divertida ao mundo de Wick. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Stahelski descreveu o anime como "incrível" e expressou entusiasmo por explorar essa nova mídia. "É divertido que seja em uma mídia diferente", afirmou.

Embora os detalhes sobre a trama ainda sejam escassos, o diretor insinuou que a prequela abordará a "tarefa impossível" que levou Wick à aposentadoria e a uma vida mais tranquila ao lado de sua esposa. "Você pode explorar coisas que não poderíamos fazer nos filmes", ele disse, ressaltando que um novo filme principal poderia parecer "um pouco falso" após o encerramento da história em John Wick: Capítulo 4.

Stahelski mencionou que a liberdade criativa do formato anime permitirá uma abordagem mais ousada e detalhada. "Podemos ser um pouco mais loucos e malucos no anime, e podemos ser muito mais explícitos em nossa narrativa e construção de mundo no programa de TV", acrescentou. Ele enfatizou que essa nova direção oferece uma maneira emocionante de continuar a franquia sem se tornar repetitiva.

Com a prequela animada a caminho, os fãs de John Wick podem esperar mais aventuras e profundidade na narrativa que expandirá ainda mais o já rico universo da franquia.


Stanley Tucci enfrentou dificuldades para conseguir emprego após O Diabo Veste Prada

Stanley Tucci enfrentou dificuldades para conseguir emprego após O Diabo Veste Prada

Stanley Tucci revela dificuldades para conseguir trabalho após O Diabo Veste Prada

Stanley Tucci abriu o coração sobre os desafios que enfrentou em sua carreira após o sucesso de O Diabo Veste Prada, lançado em 2006. Em uma entrevista à Vanity Fair, o ator, que interpretou o inesquecível Nigel no aclamado filme estrelado por Anne Hathaway, Meryl Streep e Emily Blunt, revelou que teve dificuldades significativas para conseguir novos papéis após o lançamento do filme, que arrecadou mais de 326 milhões de dólares nas bilheteiras e recebeu duas estatuetas do Oscar.

"Depois de O Diabo Veste Prada, não consegui um emprego, e não entendi muito bem isso, mas foi assim que aconteceu", compartilhou Tucci. Ele explicou que, para continuar a trabalhar, teve que aceitar projetos que não desejava, afirmando: "Fiz coisas que não queria necessariamente fazer, mas fiz."

Tucci, conhecido por seu papel em Conclave, destacou que sua carreira de ator sempre passou por flutuações. "Às vezes é só o negócio. Às vezes eram razões pessoais pelas quais você não conseguia trabalhar", disse ele. O ator também mencionou que enfrentar problemas de saúde durante seis anos impactou sua carreira, afirmando: "Estar doente atrapalhou as coisas por um tempo, e então você se recupera lentamente."

Ele lembrou que, mesmo quando se recuperou, precisava trabalhar por questões financeiras. "Provavelmente comecei a trabalhar cedo demais. Eu realmente não tinha energia para fazer isso depois dos tratamentos, mas você tinha que fazer isso, e eventualmente você sobe de novo", refletiu.

Além de O Diabo Veste Prada, Tucci acumulou uma vasta filmografia, estrelando em produções como The Lovely Bones, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, Julie & Julia, Spotlight, Patient Zero e a franquia The Hunger Games.

Atualmente, há uma sequência de O Diabo Veste Prada em desenvolvimento na Disney, escrita pela roteirista original Aline Brosh McKenna. Contudo, Tucci ainda não confirmou se irá reprisar seu papel icônico no filme.


Nicole Kidman parou cena erótica em novo filme por não aguentar mais orgasmos

Nicole Kidman parou cena erótica em novo filme por não aguentar mais orgasmos

Nicole Kidman fala sobre experiências intensas durante as filmagens de seu novo suspense erótico, Babygirl

Nicole Kidman compartilhou detalhes intrigantes sobre sua mais recente produção, o suspense erótico Babygirl, que está programado para estrear nos cinemas em janeiro de 2025. A atriz de 57 anos, que já é conhecida por papéis sexualizados em filmes como Eyes Wide Shut e A Family Affair, admitiu que seu novo projeto a levou a "uma área que ela nunca tinha estado" antes em sua carreira.

No filme, Kidman interpreta Romy, uma CEO workaholic presa em um casamento sem amor, que se envolve em um caso apaixonado com Samuel (Harris Dickinson), um estagiário mais jovem de sua empresa. Por meio deste relacionamento, Babygirl explora as dinâmicas de poder e sexualidade dentro do ambiente profissional.

Durante as filmagens, Kidman enfrentou momentos intensos, tendo que interromper as gravações em várias ocasiões, pois as cenas estavam se tornando "quentes demais". Em uma entrevista recente, ela revelou: "Houve momentos em que estávamos filmando em que eu estava tipo, 'Não quero mais ter orgasmos'." A atriz destacou a necessidade de estabelecer limites, dizendo: "Não me toque. Eu odeio fazer isso."

Kidman também mencionou que a intensidade das cenas a deixou esgotada, afirmando que estava "tão presente o tempo todo que era quase como um esgotamento." Ela enfatizou a importância de um ambiente seguro para a gravação de cenas íntimas, creditando os coordenadores de intimidade por ajudarem a criar um espaço confortável para os atores.

O coadjuvante Harris Dickinson elogiou a coordenadora de intimidade Lizzy Talbot, afirmando que sua presença foi fundamental para quebrar barreiras e facilitar a conversa sobre o que era necessário para as filmagens. Kidman também expressou confiança no diretor Halina Reijn, garantindo que ela não se sentiria explorada durante o processo. "Eu sabia que Halina não iria me explorar. É a história da qual eu queria fazer parte, que eu queria contar", declarou.

Com um enredo que desafia os limites da sexualidade e da dinâmica de poder, Babygirl promete ser uma adição intrigante à filmografia de Kidman. O filme, que conta com a química entre Kidman e Dickinson, promete capturar a atenção do público quando for lançado.


Os maiores fracassos de bilheteria de Hollywood

Os maiores fracassos de bilheteria de Hollywood

O fracasso de um filme nas bilheterias é um fenômeno complexo e multifacetado, que vai muito além da qualidade artística da obra. Filmes podem apresentar atuações excelentes, efeitos especiais inovadores e ainda assim falhar em atrair o público esperado. Muitos fatores contribuem para esses fracassos, incluindo o momento de lançamento, estratégias de marketing inadequadas, concorrência no mercado, mudanças nas preferências do público e até problemas nos bastidores. Vamos explorar alguns desses elementos mais profundamente, usando exemplos dos maiores fracassos de bilheteria mencionados. Coringa: Delírio a Dois ainda não está na lista, pois segue em exibição, mas alguns estudos apontam uma perda de até 200 milhões de dólares para a Warner.

Marte Precisa de Mães (2011)

Perda: US$ 180 a 190 milhões

Um dos maiores fracassos da Disney, Marte Precisa de Mães é um caso interessante de como a animação pode impactar a percepção de um filme. O uso intensivo de captura de movimento, similar ao utilizado em O Expresso Polar, criou uma estética visual que muitos consideraram estranha e desconfortável. O uncanny valley (um termo que descreve a sensação de estranhamento diante de figuras humanoides que parecem quase reais, mas não o suficiente) afetou a receptividade do público. Além disso, o título pouco inspirador e a falta de uma campanha de marketing eficiente fizeram com que o público simplesmente não se interessasse pelo filme. O fracasso marcou o fim de uma era para a Disney, que passou a investir menos em animações com essa estética.

Batalha Naval (2012)

Perda: US$ 200 milhões

Batalha Naval representa o erro de acreditar que qualquer franquia de brinquedos ou jogos pode ser transformada em um blockbuster de sucesso. O filme foi claramente uma tentativa de replicar o sucesso da franquia Transformers, mas, ao contrário dos robôs alienígenas, Batalha Naval não tinha um apelo de nostalgia ou uma base de fãs apaixonada. O enredo confuso e a falta de personagens envolventes contribuíram para que o filme fosse visto como superficial, sem alma, e incapaz de competir com outros grandes lançamentos de verão. Mesmo com um elenco relativamente conhecido e efeitos especiais impressionantes, Batalha Naval naufragou por não encontrar uma identidade forte ou um público cativo.

Os maiores fracassos de bilheteria de Hollywood
Disney

Strange World (2022)

Perda: Estimada em US$ 150 milhões

Este filme da Disney enfrentou problemas que refletem uma tendência maior nas animações atuais. A Disney, que por décadas foi sinônimo de qualidade e sucesso nas bilheterias, viu uma mudança nas preferências do público. Parte disso se deve à saturação do mercado com produções animadas e à ascensão de outras formas de entretenimento, como séries de streaming. Além disso, a pandemia de COVID-19 mudou significativamente os hábitos de consumo do público, com muitos preferindo esperar por lançamentos digitais ou streaming, ao invés de irem ao cinema. Strange World sofreu com uma campanha de marketing fraca, que não comunicou bem o apelo da história para diferentes públicos, resultando em uma performance de bilheteria bem abaixo do esperado.

Sinbad: A Lenda dos Sete Mares (2003)

Perda: US$ 125 milhões

Este filme marcou o fim de uma era para a DreamWorks, que havia investido pesadamente em animações tradicionais, desenhadas à mão. Sinbad chegou em um momento de transição no cinema de animação, quando a tecnologia CGI estava começando a dominar o mercado, graças ao sucesso de filmes como Shrek e Toy Story. O público estava claramente mais interessado em ver animações modernas, e a estética de Sinbad, embora bonita, foi percebida como datada. A má recepção foi uma lição dolorosa para a DreamWorks, que a partir de então passou a focar quase exclusivamente em animações geradas por computador.

Ilha da Garganta Cortada (1995)

Perda: US$ 200 milhões

Antes de Piratas do Caribe, filmes de piratas eram notoriamente difíceis de vender ao público. Ilha da Garganta Cortada foi o exemplo mais dramático disso, sendo um desastre em termos de produção e bilheteria. Problemas nos bastidores, como a troca de diretores e um roteiro que passou por múltiplas revisões, resultaram em um filme confuso e pouco coeso. Além disso, o público simplesmente não estava interessado em histórias de piratas na época, e o marketing do filme falhou em capturar o que poderia torná-lo emocionante. A perda massiva de dinheiro fez com que o gênero fosse evitado por anos, até que Piratas do Caribe o ressuscitou em grande estilo.

Os maiores fracassos de bilheteria de Hollywood
Universal

Máquinas Mortais (2018)

Perda: US$ 175 milhões

Apesar de ser produzido por Peter Jackson, de O Senhor dos Anéis, Máquinas Mortais foi outro exemplo de como a adaptação de livros de ficção científica para jovens adultos nem sempre se traduz em sucesso nas bilheterias. Após o término de franquias como Jogos Vorazes e Divergente, o apelo por distopias YA estava diminuindo. O filme foi visualmente impressionante, mas sua narrativa foi criticada por ser clichê e mal executada. Além disso, a competição acirrada com outros lançamentos importantes da época contribuiu para o fracasso. Máquinas Mortais ilustra como até mesmo um projeto com uma equipe de peso pode falhar quando o gênero está saturado e o público não se sente atraído pela história.

The Marvels (2023)

Perda: US$ 237 milhões

O MCU foi, por muito tempo, uma garantia de sucesso, mas The Marvels sinaliza uma mudança significativa no apelo das produções da Marvel. O filme foi prejudicado por vários fatores: a fadiga do público com a avalanche de conteúdo do MCU, a falta de popularidade da protagonista e a dependência de uma série de TV (Ms. Marvel) que não teve uma audiência massiva. Embora o filme tenha recebido críticas mistas, com alguns apreciando sua leveza e outros criticando a falta de profundidade, a questão central foi que o entusiasmo pelo MCU como um todo está diminuindo. Isso mostra como até mesmo uma gigante como a Marvel pode sofrer com um ciclo de produção excessivo e expectativas mal ajustadas.

O Cavaleiro Solitário (2013)

Perda: US$ 240 milhões
Mesmo com a equipe de Piratas do Caribe, O Cavaleiro Solitário foi um desastre. Johnny Depp e Armie Hammer não conseguiram levar o filme ao sucesso esperado, e a Disney perdeu uma quantia massiva com esse projeto.

Os maiores fracassos de bilheteria de Hollywood
Disney

John Carter (2012)

Perda: US$ 250 milhões

John Carter foi um dos maiores fracassos da história recente do cinema, e suas perdas astronômicas são um exemplo perfeito de como marketing inadequado pode afundar um filme. Baseado no clássico de ficção científica de Edgar Rice Burroughs, o filme sofreu com uma campanha promocional confusa que não conseguiu comunicar ao público o que exatamente era John Carter. Além disso, o título genérico não ajudou a atrair fãs de ação e aventura. Embora o filme tenha qualidades, como efeitos visuais e cenários bem feitos, ele foi lançado em um momento em que os épicos de ficção científica estavam em baixa. A produção cara e as expectativas inflacionadas criaram uma tempestade perfeita para o fracasso.

Esses exemplos demonstram como o fracasso de um filme nas bilheterias pode ser resultado de uma combinação de fatores, desde problemas criativos até estratégias de marketing equivocadas. Muitas vezes, o sucesso ou fracasso de um filme vai além da sua qualidade objetiva; timing, tendências de mercado e a forma como o filme é promovido são cruciais. Fracassos de bilheteria também servem como lições valiosas para a indústria, mostrando que até mesmo projetos ambiciosos e de alto orçamento podem naufragar se não conseguirem cativar o público.


Crítica | Maníaco do Parque é biografia à altura do biografado (e isto não é um elogio)

O que é fato e ficção no filme do Maníaco do Parque

Prime Video explora história do Maníaco do Parque em documentário e filme inspirado em fatos reais

A história de Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, ganha destaque na Prime Video em três produções que buscam recontar os eventos que chocaram o Brasil em 1998. Entre elas, há um documentário detalhado e um filme que mistura realidade e ficção, dirigido por Maurício Eça e coescrito por Thaís Nunes. O objetivo principal da obra cinematográfica não é apenas recontar os crimes do assassino em série, mas também dar destaque às mulheres envolvidas e às vítimas de suas ações.

Entretanto, ao assistir ao filme, muitos telespectadores podem se perguntar o que é real e o que foi adaptado para o enredo. Para esclarecer as dúvidas, a Prime Video lançará, no dia 1º de novembro, um documentário que oferece uma perspectiva mais fiel dos acontecimentos, com base em pesquisas extensivas conduzidas por Thaís Nunes e sua equipe.

O contexto dos crimes

Os crimes de Francisco de Assis Pereira aconteceram em São Paulo, no Parque do Estado, localizado na zona sudeste da capital. Em 1998, o Brasil estava imerso na Copa do Mundo, que foi realizada na França, onde a seleção brasileira chegou à final, mas foi derrotada pelo time anfitrião. Enquanto a atenção nacional estava voltada para o futebol, uma série de assassinatos aterrorizava a cidade.

Assim como retratado no filme, Francisco era motoqueiro e trabalhava com entregas, além de ser atleta e participar de campeonatos de patinação, um detalhe que foi mantido fiel à realidade.

A descoberta dos corpos e a investigação

Na vida real, a descoberta de um dos corpos ocorreu quando um garoto entrou na mata à procura de uma pipa e encontrou os restos mortais de Selma Ferreira. O filme retrata essa cena de forma semelhante, mas com um senhor de idade encontrando o corpo. A narrativa cinematográfica corta então para a redação de um jornal, onde a investigação começa a ganhar forma.

Outra cena fiel ao que aconteceu de fato é a autópsia da vítima, que mostra lesões similares às reais. No filme, Francisco, retratado por Silvero Pereira, é visto jogando objetos no vaso sanitário, incluindo uma identidade — um detalhe verdadeiro, já que a polícia encontrou o documento de Selma no local onde ele morava.

A fuga e captura de Francisco

Na obra, Francisco de Assis Pereira deixa a empresa onde trabalhava após ser descoberto pela polícia, um fato que também aconteceu na vida real. Ele deixou um recado para o patrão e fugiu para o Rio Grande do Sul, se escondendo em uma aldeia de pescadores próxima à fronteira com a Argentina.

No filme, a forma como ele é capturado inclui uma interação com o dono de uma casa, que acaba reconhecendo-o após ver seu retrato no jornal. No entanto, na realidade, Francisco pediu para tomar banho na casa de uma família, e a dona o reconheceu de imediato, chamando a polícia para prendê-lo.

A personagem Helena e a representação das vítimas

Um dos maiores elementos fictícios do filme é a personagem Helena, uma jornalista que se dedica a caçar o Maníaco do Parque. Embora ela não tenha existido na vida real, Helena foi introduzida pelos roteiristas como um símbolo da luta das mulheres contra o machismo e para representar as vítimas da história. Maurício Eça e Thaís Nunes explicaram em entrevistas que não queriam que Francisco de Assis Pereira fosse novamente o protagonista, dando espaço para uma narrativa mais centrada nas vítimas e no impacto dos crimes.

A combinação de realidade e ficção nas produções da Prime Video sobre o Maníaco do Parque oferece uma abordagem inovadora para contar uma história já conhecida. Enquanto o filme cria uma narrativa envolvente, o documentário promete trazer uma visão mais objetiva e detalhada dos eventos. A decisão de dar destaque às mulheres e vítimas demonstra a sensibilidade dos criadores em tratar um tema tão delicado, equilibrando o entretenimento com o respeito à memória daqueles que sofreram com esses crimes.


Terrifier 3 gera polêmica na Austrália após causar desmaios e vômitos no público

Terrifier 3 gera polêmica na Austrália após causar desmaios e vômitos no público

Terrifier 3 recebe classificação R18+ na Austrália após cenas perturbadoras causarem reações extremas no público

O governo australiano emitiu uma classificação indicativa máxima para o filme Terrifier 3, alertando que o longa-metragem não é adequado para todos os públicos. Em exibição nos cinemas, o novo capítulo da franquia de terror dirigida por Damien Leone tem provocado reações extremas entre os espectadores, incluindo vômitos e desmaios, devido às suas cenas intensamente gráficas. O filme, que explora temas como automutilação, canibalismo e crueldade contra animais, foi classificado como R18+ pelo Departamento de Infraestrutura, Transporte, Desenvolvimento Regional, Comunicações e Artes da Austrália.

Segundo o portal Daily Mail, a página oficial do departamento descreve em detalhes os motivos que levaram à classificação elevada. O governo australiano categorizou as cenas de violência como de "alto impacto", enquanto a linguagem e as representações sexuais foram classificadas como de "forte impacto". Curiosamente, as cenas de nudez foram consideradas de "impacto moderado", e o filme não apresenta uso de drogas em seu roteiro, o que trouxe um certo alívio em relação a outros aspectos abordados.

Filme é descrito como de "alto impacto" por conter automutilação, canibalismo e violência infantil

As descrições do departamento são explícitas quanto ao conteúdo brutal de Terrifier 3. A sinopse oficial destaca "temas de terror e representações frequentes de sangue, incluindo corpos e vísceras desmembrados", com o palhaço demoníaco Art, interpretado por David Howard Thornton, e seu cúmplice, realizando uma série de assassinatos violentos. Além das cenas de automutilação e canibalismo, o filme também inclui "ameaças e violência envolvendo crianças", o que contribuiu para o alerta máximo de restrição etária.

A franquia Terrifier, criada por Damien Leone, já tem um histórico de gerar reações extremas no público. Em 2022, durante a exibição de Terrifier 2, houve relatos de desmaios e vômitos em diversas partes do mundo, levando a equipe de produção a confirmar que os incidentes eram autênticos. Segundo o diretor, a intensidade visual do terceiro filme supera os anteriores, e até mesmo o protagonista, David Howard Thornton, passou mal durante a filmagem de uma das cenas mais brutais da franquia.

Leone revelou que a cena em questão foi tão impactante que Thornton, já acostumado a interpretar cenas violentas, não conseguiu segurar a reação. "Acabamos de filmar uma das cenas mais horríveis da franquia Terrifier e você nunca vai acreditar quem não conseguiu lidar com isso no set", comentou o diretor. O ator, que já encenou mortes com escalpelamento e mutilação, admitiu que a nova cena foi a primeira a quase fazê-lo vomitar. "Essa foi a primeira vez", declarou Thornton, reforçando o nível extremo do filme.

Com essa sequência, Terrifier 3 continua a expandir os limites do gênero gore, mantendo sua reputação de ser um dos filmes mais perturbadores do ano.

https://www.youtube.com/watch?v=jdEe8sql-iQ


Trilha de Hans Zimmer para Duna 2 está desclassificada do Oscar

Trilha de Hans Zimmer para Duna 2 está desclassificada do Oscar

Trilha sonora de "Duna: Parte Dois" é desqualificada do Oscar, mas mantém relevância em outras premiações

A trilha sonora de "Duna: Parte Dois", composta por Hans Zimmer, não será elegível para o Oscar de 2024. O filme dirigido por Denis Villeneuve, aclamado por seu visual e narrativa, foi bastante elogiado pela crítica desde seu lançamento. Entretanto, devido às regras da Academia, a trilha de Zimmer foi desclassificada por conter mais de 20% de músicas preexistentes da franquia.

Essa restrição impacta principalmente sequências e franquias, onde as composições reutilizam temas anteriores. Como Zimmer incorporou elementos de sua trilha sonora de "Duna" (2021), a nova composição não atende aos critérios para a categoria de Melhor Trilha Sonora Original. No entanto, o trabalho de Zimmer continua sendo reconhecido em outras premiações importantes, como o Critics Choice Awards, Globo de Ouro, BAFTA e até mesmo o Grammy.

Zimmer compartilhou em uma entrevista à Variety que seu foco nunca foi ganhar prêmios, mas sim contar histórias e conectar-se com o público. Ele explicou que a música de "Duna: Parte Dois" foi pensada para expandir e evoluir os temas do primeiro filme, acompanhando a jornada de Paul Atreides (Timothée Chalamet) até seu desfecho natural, conforme planejado.

Outros casos de desqualificação e o impacto de Zimmer

A desclassificação de "Duna: Parte Dois" coloca o filme ao lado de outras trilhas sonoras notáveis que também foram inelegíveis para o Oscar, como "A Chegada" (2016), "Drive" (2011) e "Cisne Negro" (2010). Curiosamente, compositores como John Williams, responsáveis por trilhas de franquias como "Star Wars", conseguiram manter a elegibilidade, levantando questionamentos sobre as regras de aplicabilidade da Academia.

Apesar de sua ausência no Oscar, a trilha sonora de "Duna 2" representa mais uma conquista na impressionante carreira de Hans Zimmer, que já recebeu 12 indicações ao Oscar, vencendo duas vezes, por "O Rei Leão" (1994) e "Duna" (2021). Seu impacto na indústria vai além dos prêmios, solidificando-o como um dos compositores mais influentes do cinema moderno.

"Duna: Parte Dois", agora disponível na HBO Max, continua a explorar a saga de Paul Atreides, com um elenco estrelado que inclui Zendaya, Rebecca Ferguson, Austin Butler e Javier Bardem. Mesmo fora da corrida do Oscar, o legado de Zimmer e seu trabalho épico continuam a ressoar profundamente na cultura cinematográfica.


Piloto que treinou elenco de Top Gun morre em acidente aéreo

Piloto que treinou elenco de Top Gun morre em acidente aéreo

Morre Chuck Coleman, treinador de atores de Top Gun: Maverick em acidente aéreo

Charles Thomas “Chuck” Coleman, amplamente conhecido por seu trabalho como treinador de aviação nos bastidores de Top Gun: Maverick, faleceu no último domingo (20/10) em um trágico acidente aéreo. Ele estava pilotando um monomotor Extra Flugzeugbau EA300 durante o Las Cruces Air and Space Expo, um show aéreo realizado no Novo México, nos Estados Unidos, quando sua aeronave caiu.

Detalhes do acidente

De acordo com as autoridades, Coleman estava sozinho na aeronave quando ela "despencou" durante manobras acrobáticas por volta das 14h30, a aproximadamente 800 metros do aeroporto de Las Cruces. Como resultado do acidente, a apresentação do evento foi cancelada e o aeroporto foi fechado para investigações, permitindo apenas voos de emergência ou previamente agendados.

Eric Enriquez, prefeito de Las Cruces, expressou suas condolências em nome da comunidade aos familiares e fãs de Chuck Coleman, destacando a perda sentida por todos.

Investigação em andamento

O acidente está sob investigação conjunta da polícia estadual do Novo México, da Administração Federal de Aviação (FAA) e do Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB). As autoridades buscam determinar as causas do acidente e garantir a segurança nas futuras exibições aéreas.

Chuck Coleman era uma figura respeitada na comunidade de aviação e seu trabalho em Top Gun: Maverick o tornou conhecido entre os fãs do filme. Sua morte representa uma grande perda tanto para a indústria do entretenimento quanto para a aviação.