Kevin Feige confirma que X-Men e até Tony Stark serão reescalados no futuro do MCU

Kevin Feige confirma que X-Men e até Tony Stark serão reescalados no futuro do MCU

O chefe do Marvel Studios, Kevin Feige, revelou o plano mais audacioso para o futuro do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) até hoje. Em uma conversa com a imprensa nesta sexta-feira (18), ele confirmou que, após os eventos do filme Vingadores: Guerras Secretas, de 2027, a equipe dos X-Men será completamente reescalada com novos e mais jovens atores. Mais chocante ainda, ele afirmou que o mesmo acontecerá, eventualmente, com os heróis mais icônicos da saga, incluindo Tony Stark, o Homem de Ferro, e Steve Rogers, o Capitão América.

A declaração sinaliza uma grande "passagem de bastão" e o início de um capítulo totalmente novo para a franquia após a conclusão da atual "Saga do Multiverso".

"Guerras Secretas é sobre começos": o "reinício" do universo

Feige explicou que Vingadores: Guerras Secretas não será um "reboot", mas sim um "reinício" (reset) para o MCU. A trama, que envolverá o colapso de múltiplas linhas do tempo, servirá para consolidar o universo em uma nova e única realidade. "‘Ultimato’, literalmente, era sobre finais. ‘Guerras Secretas’ é sobre começos", declarou.

Nesse contexto, os atores dos filmes dos X-Men da Fox, como Patrick Stewart e Ian McKellen, que devem aparecer em Vingadores: Apocalipse (2026), terão sua despedida. O filme solo dos X-Men que virá depois, dirigido por Jake Schreier, apresentará um elenco totalmente novo e será focado nos personagens como adolescentes na Escola Xavier para Jovens Superdotados. "Essa é a história universal dos mutantes, e é para lá que estamos indo", disse Feige.

A inevitável troca de rostos: de James Bond a Tony Stark

A revelação mais bombástica, no entanto, foi a de que os Vingadores originais também ganharão novos rostos no futuro. Feige usou como exemplo outras grandes franquias para justificar a decisão como algo natural e necessário para a longevidade dos personagens.

"David [Corenswet], o novo Superman — ele foi incrível. Sempre será assim", disse, citando o sucesso recente da concorrente DC. "Acho que é difícil para qualquer um fazer isso quando um ator fez um papel tão bom. Como eles vão substituir Sean Connery [como James Bond], certo?", ponderou, reconhecendo o desafio de substituir estrelas como Robert Downey Jr. e Chris Evans, mas confirmando que o plano existe.

E o futuro de Deadpool e Wolverine?

Questionado sobre uma possível continuação para o sucesso de 2024, Deadpool & Wolverine, Feige foi mais evasivo, mas deixou a porta aberta para o retorno de Ryan Reynolds e Hugh Jackman. "Acho que há mais diversão com esses dois personagens. Mas vamos ver onde", disse, sugerindo que a natureza "quebra da quarta parede" da dupla pode permitir que eles sobrevivam ao "reinício" do universo.

As declarações de Kevin Feige mostram que a Marvel está planejando um futuro de longo prazo, disposta a tomar decisões difíceis para garantir que suas histórias e personagens continuem relevantes para as próximas gerações, mesmo que isso signifique se despedir dos rostos que deram início a tudo.


David Corenswet atingiu 108 kg para interpretar Superman

Superman mantém liderança com queda baixa e já soma US$ 406 milhões globalmente

O Superman de James Gunn provou que tem força para voar longe. Em seu segundo fim de semana em cartaz, o filme da DC Studios manteve a liderança absoluta nas bilheterias, com uma queda abaixo do esperado de apenas 54%. O longa arrecadou mais US$ 57,2 milhões na América do Norte, elevando seu total doméstico para US$ 235 milhões em apenas 10 dias. Globalmente, o filme já ultrapassou a marca de US$ 400 milhões, com um total de US$ 406,8 milhões.

O desempenho é uma vitória crucial para a Warner Bros. e para a nova gestão da DC, liderada por Gunn e Peter Safran. A queda moderada, impulsionada pelo bom boca a boca e pela nota "A-" no CinemaScore, indica que o filme terá uma carreira longa e lucrativa nos cinemas, consolidando-se como a base de sucesso que o estúdio precisava para seu novo universo.

Uma vitória para a DC na "guerra dos heróis"

O sucesso de Superman já o coloca em uma posição de vantagem em relação aos concorrentes. Em apenas 10 dias, o filme já superou a bilheteria global total do (fictício) Thunderbolts** da Marvel (US$ 383 milhões) e está prestes a ultrapassar o outro lançamento do estúdio para 2025, Capitão América: Admirável Mundo Novo (US$ 415 milhões).

O Homem de Aço tem mais uma semana de tranquilidade antes de enfrentar sua primeira concorrência direta: Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, da Marvel, que estreia no próximo dia 25 de julho com uma projeção de abertura entre US$ 100 e US$ 110 milhões.

A disputa acirrada pelo Top 5

Enquanto Superman liderava, os veteranos continuaram a mostrar força. Jurassic World Rebirth permaneceu na segunda posição com mais US$ 23,4 milhões, ultrapassando a impressionante marca de US$ 600 milhões globais.

As estreias da semana tiveram um desempenho modesto. O reboot de terror Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado ficou em terceiro lugar com US$ 13 milhões. Apesar de contar com o retorno de parte do elenco original, o filme foi mal recebido pela crítica e pelo público (nota C+ no CinemaScore). Em quarto lugar, a animação Os Smurfs estreou com US$ 11 milhões, com uma recepção um pouco melhor do público (nota B+).

Fechando o top 5, F1: O Filme provou ser um fenômeno de longevidade. Em sua quarta semana, o longa de Brad Pitt teve uma queda de apenas 26% e arrecadou mais US$ 9,6 milhões, elevando seu total global para mais de US$ 460 milhões — um número extraordinário para um filme sobre Fórmula 1.


Kevin Feige admite

Kevin Feige admite erros da Marvel em 'expansão excessiva': 'A quantidade superou a qualidade'

Em uma conversa surpreendentemente franca com jornalistas, o chefe do Marvel Studios, Kevin Feige, fez uma rara autocrítica sobre os tropeços recentes do estúdio. Ele admitiu que a "expansão excessiva" de conteúdo para o streaming Disney+ levou a um período em que "a quantidade superou a qualidade", o que "desvalorizou" a produção da empresa. Além disso, Feige fez revelações bombásticas sobre o futuro da saga, incluindo a confirmação de que o vilão Kang foi descartado e que o Doutor Destino será o novo grande antagonista do MCU.

A reunião com a imprensa, que aconteceu na sede da Marvel, serviu como uma espécie de "balanço" do estúdio, que tem enfrentado críticas e bilheterias abaixo do esperado para filmes como (os fictícios) Thunderbolts* e Capitão América: Admirável Mundo Novo.

"É demais": a autocrítica sobre o excesso de conteúdo

Feige reconheceu que o volume de produções pós-Vingadores: Ultimato se tornou um problema. Ele apontou que, nos seis anos desde Ultimato, a Marvel produziu 102 horas de conteúdo para cinema e TV, mais que o dobro das 50 horas produzidas nos 12 anos da "Saga do Infinito". "É demais", admitiu.

Segundo ele, essa expansão criou a sensação de que assistir à Marvel se tornou uma "lição de casa", o que prejudicou filmes como As Marvels e, mais recentemente, Thunderbolts*. "As pessoas se perguntaram: ‘Preciso ver tudo isso? Costumava ser divertido, mas agora preciso saber tudo sobre tudo?’", explicou Feige, reconhecendo que o público se sentiu obrigado a acompanhar as séries para entender os filmes.

A troca de vilões: sai Kang, entra Doutor Destino

A revelação mais chocante da conversa foi sobre o futuro vilão da saga. Feige contou que, mesmo antes dos problemas legais do ator Jonathan Majors, a Marvel já estava planejando se afastar de Kang como o antagonista principal. "Começamos a perceber que Kang não era grande o suficiente, não era o Thanos", disse.

Com a aquisição da Fox pela Disney, que trouxe os direitos do Quarteto Fantástico, a solução apareceu. "Finalmente conseguimos, e era o Dr. Destino", revelou Feige. Ele foi ainda mais longe, afirmando que já havia começado a conversar com Robert Downey Jr. sobre essa "ideia audaciosa" de interpretar o vilão, mesmo antes da estreia de Homem-Formiga 3.

O futuro de Blade, Miles Morales e do próprio Feige

O chefe da Marvel também deu atualizações sobre outros projetos:

  • Blade: O filme continua em desenvolvimento com Mahershala Ali e agora será ambientado nos dias atuais.
  • Miles Morales: Uma versão live-action não está nos planos da Marvel no momento. "A Sony está com sua brilhante franquia animada [...] e, até que ela termine, nos disseram para ficarmos longe", disse.
  • Pantera Negra 3: Confirmou que o filme está em desenvolvimento com o diretor Ryan Coogler.
  • Seu futuro: Feige se mostrou cauteloso, mencionando que tem "um pouco menos de dois anos" de contrato, mas que seu desejo é continuar fazendo grandes filmes "para sempre".

Com as declarações, Kevin Feige sinaliza uma grande correção de curso para o MCU: menos conteúdo, orçamentos mais baixos, foco na qualidade e um novo e icônico vilão para guiar a saga, possivelmente interpretado por um rosto muito familiar.


Adam Sandler revela que 'Um Maluco no Golfe 2' foi reescrito após a morte de Carl Weathers

Adam Sandler revela que 'Um Maluco no Golfe 2' foi reescrito após a morte de Carl Weathers

O ator Adam Sandler revelou que a aguardada sequência da comédia Um Maluco no Golfe 2 (Happy Gilmore 2) passou por uma "mudança dolorosa" em seu roteiro após o falecimento do ator Carl Weathers, em 2024. Em uma nova entrevista ao site Collider, Sandler contou que o personagem icônico de Weathers, o mentor Chubbs Peterson, teria um papel fundamental e uma presença muito maior na trama original do novo filme.

"Tivemos uma mudança dolorosa. Carl Weathers teve um papel enorme", compartilhou Sandler. "Tivemos que reescrever muitas coisas, até mesmo a história", lamentou o comediante, explicando que a equipe criativa precisou repensar todo o arco narrativo para honrar a memória do ator. A sequência, que estreia na Netflix na próxima sexta-feira (25), agora serve também como um tributo ao personagem.

O filho de Chubbs e a trama original

Sandler deu detalhes sobre como seria a participação de Chubbs na continuação. Nos rascunhos iniciais do roteiro, o personagem retornaria com frequência nos sonhos de Happy, mas a grande novidade seria a introdução de seu filho. "Na primeira versão que criamos, ele tinha um filho", disse o ator. "Ele [o filho] estava bravo com Happy por ter causado a morte do papai."

Essa trama, que criaria um novo e divertido conflito para o protagonista, foi completamente alterada após a morte de Weathers. Agora, segundo Sandler, o filme contém "muitas referências interessantes sobre o quão incrível Chubbs estava no filme", transformando o que seria uma participação ativa em uma grande homenagem póstuma.

A homenagem a um "verdadeiro grande homem"

Carl Weathers, que faleceu aos 76 anos, marcou uma geração com o papel de Chubbs Peterson no filme original de 1996. O ex-golfista profissional que perdeu a mão para um jacaré e se tornou o improvável mentor de Happy Gilmore é um dos personagens mais queridos da comédia.

Após a morte do colega, Adam Sandler prestou uma homenagem emocionada nas redes sociais. "Um verdadeiro grande homem. Ótimo pai. Ótimo ator. Ótimo atleta", escreveu na época. "Tão divertido estar sempre por perto. [...] Leal pra caramba. Engraçado pra caramba. Amava os filhos mais do que tudo. Que cara!!".

O retorno de um clássico da comédia

Um Maluco no Golfe 2 é dirigido por Kyle Newacheck e, além de Sandler, traz de volta membros do elenco original como Christopher McDonald (Shooter McGavin), Julie Bowen e Ben Stiller. O novo filme também conta com um elenco de peso, incluindo o cantor Bad Bunny, a atriz Margaret Qualley e o jogador de futebol americano Travis Kelce.

A revelação de Sandler mostra que, por trás da comédia, a produção do novo longa foi marcada por um momento de luto e respeito, adaptando a história para celebrar o legado inesquecível de Carl Weathers.


Mahershala Ali estaria

Kevin Feige admite que roteiro de 'Blade' 'não era bom o suficiente' e culpa 'expansão excessiva' da Marvel

O chefe do Marvel Studios, Kevin Feige, quebrou o silêncio sobre o conturbado e longo desenvolvimento do filme Blade, oferecendo uma autocrítica surpreendente sobre os erros do estúdio. Em uma conversa com jornalistas nesta sexta-feira (18), ele confirmou que o ator Mahershala Ali continua no projeto, mas admitiu que a produção foi paralisada porque o roteiro simplesmente "não era incrivelmente bom". Feige atribuiu o problema a um período de "expansão excessiva" da Marvel, no qual, segundo ele, "a quantidade superou a qualidade".

A declaração é a explicação mais sincera até agora para os múltiplos atrasos de Blade, que foi anunciado em 2019 e, desde então, já perdeu dois diretores. Feige garantiu que a decisão de pausar o projeto foi para proteger tanto o personagem quanto seu astro, o duas vezes vencedor do Oscar, Mahershala Ali.

"A quantidade superou a qualidade": a autocrítica da Marvel

Ecoando falas recentes do CEO da Disney, Bob Iger, Feige fez uma rara admissão de que a estratégia do estúdio nos últimos anos se perdeu. A necessidade de produzir mais conteúdo para o streaming Disney+, segundo ele, levou a uma queda no padrão de qualidade que marcou a "Saga do Infinito".

"Passamos 12 anos trabalhando na Saga do Infinito, dizendo: ‘Isso nunca vai acontecer conosco’", refletiu Feige. "De repente, surge a necessidade de fazer mais, e pensamos: ‘Bem, temos mais [personagens]’... Mas talvez tenha sido nisso que caímos."

O problema com 'Blade': "Não era incrivelmente bom"

Foi dentro desse cenário de "expansão excessiva" que Blade estagnou. "Não queríamos simplesmente colocar uma roupa de couro nele e fazê-lo começar a matar vampiros. Tinha que ser único", explicou Feige. "E não era ‘incrivelmente bom’ na época."

Ele continuou: "Não sentíamos [...] que era possível ter um bom roteiro e transformá-lo em um ótimo roteiro durante a produção. Não tínhamos certeza de que conseguiríamos fazer isso em ‘Blade’, e não queríamos fazer isso com Mahershala".

O futuro do Caçador de Vampiros

Apesar dos problemas, o projeto segue vivo. Feige confirmou que, após passar por "três ou quatro" versões de roteiro — duas das quais se passavam em épocas diferentes —, a história de Blade agora está ambientada nos dias atuais. Em tom de brincadeira, ele citou a recente (e fictícia) história de que os figurinos de época de uma das versões abandonadas foram vendidos para o filme de terror Sinners. "É por isso que pudemos devolver esses figurinos", brincou.

Enquanto a busca por um novo diretor continua, Mahershala Ali reafirma seu compromisso. "Ligue para a Marvel. Estou pronto", disse o ator à Variety no mês passado. A sinceridade de Kevin Feige, admitindo os erros do passado e garantindo que o filme só será feito quando for "incrivelmente bom", é, para os fãs, o sinal mais promissor de que a espera pelo Caçador de Vampiros valerá a pena.


James Gunn decidiu que Krypto seria vira-lata em Superman por causa de seu cachorrinho

Superman se mantém forte em 2º fim de semana e deve arrecadar mais US$ 57 milhões

Superman, de James Gunn, continua a voar alto nas bilheterias e deve manter a liderança com folga em seu segundo fim de semana em cartaz. O filme da DC Studios e da Warner Bros. projeta uma arrecadação entre US$ 56 milhões e US$ 57 milhões na América do Norte, o que representaria uma queda relativamente moderada de 54% a 55% em relação à sua estreia.

O desempenho é considerado forte para um filme de super-herói e é impulsionado pelo bom boca a boca, que garantiu ao longa uma nota "A-" no CinemaScore. Com os números de sexta-feira (18), a arrecadação doméstica do filme já chega a US$ 194,4 milhões, devendo ultrapassar a marca de US$ 200 milhões neste sábado e fechar o domingo com um total de US$ 234 milhões nos EUA. Globalmente, o filme já soma US$ 337,2 milhões e caminha para ultrapassar os US$ 400 milhões em breve.

Superando a "fadiga de heróis" e os concorrentes da Marvel

O sucesso de Superman é uma vitória importante para o gênero de super-heróis. O filme já deve superar, neste fim de semana, a arrecadação global total dos dois filmes da Marvel lançados em 2025: o (fictício) Thunderbolts* (US$ 383 milhões) e Capitão América: Admirável Mundo Novo (US$ 415 milhões).

O Homem de Aço agora tem mais uma semana de céu aberto antes de enfrentar a concorrência direta de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, da Marvel, que estreia no próximo dia 25 de julho.

Novas estreias têm desempenho modesto

As duas principais estreias do fim de semana não representaram uma ameaça à liderança de Superman, ambas projetando uma arrecadação modesta na faixa de US$ 12 milhões.

O reboot de terror Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado arrecadou US$ 5,8 milhões na sexta-feira, mas foi mal recebido pelo público, com uma nota C+ no CinemaScore, e pela crítica, com 33% de aprovação no Rotten Tomatoes, tornando-se mais uma possível vítima da "fadiga do terror" nas bilheterias.

Já a animação Os Smurfs arrecadou US$ 4 milhões na sexta-feira e, embora também não tenha impressionado a crítica, recebeu uma nota B+ do público, o que pode garantir uma carreira um pouco mais longa nos cinemas, focada no público familiar.

Veteranos completam o Top 5

A segunda posição do ranking deve permanecer com Jurassic World Rebirth, que continua com um desempenho forte e se aproxima dos US$ 275 milhões no mercado doméstico. A disputa pelas posições seguintes ficará entre o filme de corrida F1: O Filme e o live-action de Como Treinar o Seu Dragão, ambos com boa sustentação nas bilheterias.


James Gunn chama situação com Henry Cavill de 'injusta' e diz que adoraria dar novo papel ao ator na DC

James Gunn chama situação com Henry Cavill de 'injusta' e diz que adoraria dar novo papel ao ator na DC

O diretor James Gunn, que acaba de lançar seu filme Superman e reiniciar o universo da DC nos cinemas, falou pela primeira vez sobre a conturbada e confusa saída de Henry Cavill do papel de Homem de Aço. Em uma nova entrevista, o cineasta classificou a situação como "terrível" e "realmente injusta" com o ator, elogiou o profissionalismo de Cavill e ainda deixou uma porta aberta para o futuro, afirmando que "adoraria" escalá-lo em um novo papel no DCU.

A declaração foi dada no podcast "Happy Sad Confused". Gunn relembrou a cadeia de eventos bizarra que levou à dispensa do astro, logo após ele ter feito uma participação especial na cena pós-créditos de Adão Negro, que prometia seu retorno.

"Uma chatice total": a demissão no dia do acordo

Gunn revelou que a situação foi desconfortável até para ele. No mesmo dia em que ele e Peter Safran fecharam o acordo para assumir o comando da DC Studios, com o plano já definido de reiniciar a franquia com um novo Superman, o antigo regime da Warner Bros. anunciou que Henry Cavill estava de volta.

"É terrível. [...] Acredite ou não, no dia em que estávamos tentando descobrir se poderíamos aceitar o trabalho na DC, de repente, eles anunciaram que Henry estava de volta", explicou Gunn. "E eu pensei: 'O que está acontecendo? Nós sabemos qual é o plano. O plano era entrar e fazer o Superman. Foi realmente injusto com ele e uma chatice total.'"

Para o diretor, o episódio foi resultado de um "vácuo" de poder no estúdio na época, com diferentes partes "tentando forçar sua entrada" e empurrar uma visão para a DC que não era a que o novo CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, desejava. "Nós entramos, e isso foi realmente lamentável. Eu pensei: 'Coitado do cara'", completou.

O cavalheirismo de Henry Cavill

Apesar da situação desconfortável, Gunn não poupou elogios a Henry Cavill pela forma como ele lidou com a notícia de que não continuaria no papel. "Ele foi um verdadeiro cavalheiro e uma ótima pessoa", lembrou o diretor.

Ele contou que o único pedido de Cavill foi poder anunciar ele mesmo sua saída para os fãs, em vez de deixar que a notícia vazasse ou fosse comunicada pelo estúdio. "Ele disse: 'A única coisa que peço é que eu mesmo possa revelar'. E eu respondi: 'Isso é um ato de classe'", disse Gunn.

Um novo papel no futuro do DCU?

A revelação mais animadora para os fãs de Cavill foi a de que seu tempo no universo da DC pode não ter acabado. Gunn confirmou que a possibilidade de um retorno, em outro papel, foi discutida. "Conversei com ele sobre isso naquele dia. Eu adoraria colocar o Henry em alguma coisa", afirmou o cineasta, deixando no ar a chance de o antigo Superman voltar ao DCU com um novo traje.


Remake de Lilo & Stitch ganha primeiro teaser

Live-action de 'Lilo & Stitch' ultrapassa US$ 1 bilhão e se torna a maior bilheteria do ano

A aposta da Disney em Lilo & Stitch se provou um sucesso monumental. O remake live-action da amada animação de 2002 ultrapassou oficialmente a marca de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões) nas bilheterias globais, tornando-se o primeiro filme de Hollywood a atingir o feito em 2025 e, até o momento, o longa de maior arrecadação do ano.

O desempenho avassalador não apenas superou as expectativas mais otimistas, como também serviu para revalidar a estratégia do estúdio de adaptar seus clássicos animados, que vinha sendo questionada após o recente (e fictício) fracasso de bilheteria de Branca de Neve.

O sucesso que salvou a estratégia da Disney

A performance de Lilo & Stitch não poderia ter chegado em melhor hora. Após o resultado decepcionante do remake de Branca de Neve, surgiram relatos de que a Disney estaria considerando diminuir o ritmo de suas adaptações live-action. No entanto, o carisma do "Experimento 626" provou que o público ainda tem um enorme apetite por essas releituras, desde que sejam feitas com o cuidado e o carinho que a obra original merece.

O filme, dirigido por Dean Fleischer Camp, já havia dado sinais de seu potencial em sua estreia, com uma arrecadação de US$ 341 milhões no primeiro fim de semana. A partir daí, o boca a boca positivo e o apelo familiar garantiram uma longa e lucrativa carreira nos cinemas.

A trajetória de um fenômeno

O sucesso foi tão grande que, poucas semanas após a estreia, a Disney confirmou que uma sequência já está em desenvolvimento. A notícia, que antes parecia incerta, agora é uma das grandes prioridades do estúdio, que busca capitalizar o renascimento da popularidade da franquia.

A animação original de Lilo & Stitch recebeu uma continuação lançada diretamente em vídeo, intitulada Lilo & Stitch 2: Stitch Deu Defeito. Agora, a especulação entre os fãs é se a nova sequência live-action seguirá essa mesma linha de enredo ou se apresentará uma história totalmente nova para a adorável 'Ohana'.

Com mais de um bilhão de dólares arrecadados, a nova versão de Lilo & Stitch não apenas conquistou uma nova geração de fãs, como também garantiu que as aventuras do pequeno alienígena azul e sua amiga havaiana continuarão nas telonas por muitos anos.


James Gunn nega rumores sobre escalação da nova Mulher-Maravilha e diz que roteiro vem primeiro

O cineasta e co-chefe da DC Studios, James Gunn, usou suas redes sociais para desmentir os rumores de que já estaria procurando uma atriz para viver a nova Mulher-Maravilha no cinema. Respondendo a fãs na plataforma Threads, Gunn foi categórico ao afirmar que não apenas a escalação do elenco ainda não começou, como o assunto nem sequer será discutido "até que o roteiro esteja pronto".

A declaração do diretor busca conter a onda de especulações que tem circulado na internet. Uma delas afirmava que a DC estaria procurando especificamente por "uma atriz com um currículo focado na TV", seguindo o modelo da escalação de Milly Alcock para o papel de Supergirl. Gunn rechaçou a ideia. "Não. E eu nunca, nem em um milhão de anos, procuraria um papel importante com base em se eles fizeram TV, filmes ou qualquer outra coisa. É tudo uma questão de escalar [a pessoa certa para o papel]", escreveu.

"Nada será filmado sem um roteiro bom"

A postura de Gunn reforça a filosofia de "qualidade em primeiro lugar" que ele e o co-CEO Peter Safran buscam implementar na DC Studios. Questionado se o projeto da Amazona estaria sendo "acelerado" dentro do estúdio, ele esclareceu: "É uma prioridade, mas eu não chamaria isso de acelerado. Nada será filmado a menos que tenhamos a máxima certeza possível de que o roteiro é bom".

Essa abordagem paciente e focada na qualidade da história é uma resposta direta às críticas sofridas pela gestão anterior do estúdio, que muitas vezes foi acusada de apressar projetos para construir um universo cinematográfico.

A lição da escalação de 'Superman'

Para ilustrar seu processo meticuloso, Gunn já havia detalhado recentemente como foi a escolha do novo Superman. O papel ficou com David Corenswet, mas o ator Nicholas Hoult, que acabou sendo escalado como o vilão Lex Luthor, também era um dos finalistas.

Gunn explicou que a decisão não foi sobre quem era o "melhor" ator, mas sobre a química e a dinâmica na tela. "David tinha uma química melhor com Rachel [Brosnahan, a Lois Lane] porque ela é uma atriz muito controlada, e David é um pouco mais, sabe, solto, e isso cria um tipo diferente de dinamismo na tela", disse ele, mostrando que a escolha do elenco é um quebra-cabeça complexo e que depende da visão específica para cada filme.

O futuro da Amazona no DCU

O novo filme da Mulher-Maravilha é uma peça fundamental do Capítulo Um: Deuses e Monstros, o primeiro arco do novo Universo DC. Enquanto projetos como Superman já estrearam e Supergirl tem data para 2026, a nova aventura de Diana Prince seguirá seu próprio ritmo de desenvolvimento. A mensagem de James Gunn é clara: a nova Mulher-Maravilha chegará aos cinemas, mas somente quando ele tiver certeza de que a história dela é digna da personagem. Por enquanto, a busca pela atriz que empunhará o Laço da Verdade continua, oficialmente, em compasso de espera.


'Homem-Aranha: Além do Aranhaverso' é adiado em três semanas e ganha nova data de estreia

'Homem-Aranha: Além do Aranhaverso' é adiado em três semanas e ganha nova data de estreia

A espera pela conclusão da saga de Miles Morales no Aranhaverso ficou um pouco mais longa. A Sony Pictures anunciou um pequeno adiamento para Homem-Aranha: Além do Aranhaverso, alterando a data de estreia em três semanas. O filme, que estava previsto para 4 de junho de 2027, agora chegará aos cinemas em 25 de junho de 2027.

O anúncio, divulgado pelo site Deadline, marca mais um ajuste no calendário de um dos filmes de animação mais aguardados dos próximos anos. Nenhuma razão oficial foi dada para a mudança, mas é comum que os estúdios façam pequenos reajustes em suas datas de lançamento para otimizar a distribuição.

Uma longa jornada até o fim do Aranhaverso

Este pequeno adiamento é apenas mais um capítulo na conturbada jornada de produção do filme. Originalmente, Além do Aranhaverso estava programado para estrear em março de 2024. No entanto, em julho de 2023, a produção foi adiada por tempo indeterminado devido ao impacto das greves de roteiristas e atores de Hollywood.

A Sony levou quase dois anos para finalmente cravar uma nova data de lançamento, o que torna o atual ajuste de apenas três semanas um detalhe menor em comparação com a longa incerteza que cercou o projeto.

"Como minha história deveria ser"

Ainda não há uma sinopse oficial para a trama do filme, mas a história continuará diretamente do gancho deixado no final de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, com Miles Morales preso em uma dimensão alternativa e enfrentando uma versão de si mesmo que se tornou o Gatuno.

Na CinemaCon deste ano, os cineastas Bob Persichetti e Justin K. Thompson compartilharam algumas cenas iniciais com o público, mostrando o reencontro de Miles e Gwen Stacy e uma cena em que Miles primeiro luta e depois se aventura ao lado do Gatuno de seu tio Aaron. Nas cenas, a narração de Miles dá o tom do filme: "Todo mundo fica me dizendo como minha história deveria ser", indicando uma jornada de autoafirmação e quebra de destino.

É importante lembrar que a conclusão da trilogia animada não deve ser confundida com o próximo filme live-action do herói no MCU, o (fictício) Homem-Aranha: Um Novo Dia, estrelado por Tom Holland, que tem estreia prevista para julho de 2026.

Após uma longa e incerta espera, os fãs agora têm uma data praticamente definitiva para testemunhar o desfecho de uma das sagas de animação mais aclamadas e inovadoras de todos os tempos.