Sequência de 'O Diabo Veste Prada' começa a ser produzida com Meryl Streep e Anne Hathaway
Podem tirar o pó de seus sapatos de grife e preparar o café na temperatura exata: o retorno mais aguardado do mundo da moda e do cinema acaba de ser confirmado. Quase duas décadas após se tornar um fenômeno cultural, O Diabo Veste Prada ganhará uma sequência, e o melhor de tudo: com o elenco original de volta. A produção do novo longa começa já nesta semana, com filmagens programadas para Nova York e Itália.
O anúncio oficial foi feito nas redes sociais, com um vídeo que resgata algumas das falas mais icônicas do filme de 2006, para delírio dos fãs. Foi confirmado que Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci retornarão para reprisar seus papéis inesquecíveis. Além deles, o ator e diretor Kenneth Branagh se junta ao elenco.
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Miranda em crise e uma nova dinâmica de poder
A nova trama encontrará a lendária editora Miranda Priestly (Streep) ainda no comando da revista Runway, mas em um cenário bem diferente. A revista, antes o auge do mercado editorial, agora enfrenta um período de declínio, lutando para se manter relevante na era digital.
A dinâmica de poder também mudou. A personagem de Emily Blunt, a ex-assistente estressada Emily Charlton, agora é uma poderosa executiva em um conglomerado de marcas de luxo, um dos principais anunciantes da Runway, o que deve colocar ela e sua antiga chefe em uma nova e interessante rota de colisão. O novo filme também irá explorar a vida pessoal de Miranda, com Kenneth Branagh escalado para interpretar seu marido.
O reencontro de um elenco icônico
O retorno do quarteto principal era o elemento mais desejado pelos fãs para que uma sequência fizesse sentido. O filme original, baseado no livro de Lauren Weisberger, foi um sucesso avassalador, arrecadando mais de US$ 326 milhões mundialmente e rendendo a Meryl Streep mais uma de suas muitas indicações ao Oscar.
A química entre os atores e as performances memoráveis transformaram a produção em um clássico atemporal, cujas cenas e diálogos são reverenciados e transformados em memes até hoje. Ver Andy Sachs (Hathaway), Miranda, Emily e Nigel (Tucci) juntos novamente é a promessa de resgatar a magia que tornou o primeiro filme tão especial.
Produção a todo vapor
Com a produção começando nesta semana, a expectativa é que mais detalhes sobre a trama e novos nomes no elenco sejam revelados em breve. A escolha de Nova York e da Itália como locações sugere que o glamour e a alta-costura, marcas registradas do original, continuarão sendo um pilar fundamental da história. Por enquanto, os fãs podem celebrar: a volta ao escritório da Runway está oficialmente confirmada. That's all.
Fanart no Reddit previu cena de 'Homem-Aranha 3' e diretor mudou tudo: 'Não podemos fazer isso'
O diretor Jon Watts revelou um dos segredos mais curiosos dos bastidores de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa: a aguardada e emocionante cena que apresenta as versões de Tobey Maguire e Andrew Garfield do herói foi completamente alterada por causa de uma fanart no Reddit. Em uma nova entrevista, o cineasta confessou que um fã, de forma não intencional, previu com exatidão o plano original, forçando a equipe a mudar o roteiro para não ser previsível.
A revelação foi feita durante uma masterclass de Watts no Festival de Cinema do Mediterrâneo. Ele explicou que, embora manter a participação dos atores em segredo tenha sido "muito fácil", a forma como eles apareceriam no filme se tornou um desafio inesperado graças à criatividade de um fã.
O plano original e a previsão certeira do fã
Segundo o diretor, a ideia inicial para a introdução dos outros Homens-Aranha era mais sombria e direta. "Estávamos escrevendo o roteiro e trabalhando em onde queríamos revelar os personagens, e sempre pareceu que Peter [Parker, de Tom Holland] ficaria triste porque a Tia May tinha acabado de morrer, e que os portais iriam se abrir e os dois Homens-Aranha iriam sair. Provavelmente seria em um telhado em algum lugar", explicou Watts.
O problema é que, ao navegar pelo Reddit, ele se deparou com uma arte de fã que retratava exatamente essa cena. "Vi pessoas que já tinham feito fanarts dizendo: 'Provavelmente será assim'. [...] Foi em um telhado. Foi triste, dois portais do Doutor Estranho estavam abertos e dois Homens-Aranha estavam saindo", contou o diretor. Sua reação foi imediata: "Eu pensei: 'Bem, não podemos fazer isso. Se é exatamente isso que todos pensam que vamos fazer, então não podemos mesmo.'"
A nova introdução e a cena reaproveitada
A previsão certeira do fã forçou a equipe a buscar uma solução mais criativa e inesperada. Na versão final do filme, como os espectadores sabem, a chegada de Maguire e Garfield acontece de forma muito mais cômica e surpreendente, através do anel de teletransporte de Ned Leeds, na cozinha da avó do personagem.
No entanto, a ideia original não foi totalmente descartada. O conceito de um encontro emocionante em um telhado foi reaproveitado para uma cena posterior, quando os três heróis se reúnem para conversar e se apoiar após a morte da Tia May, um dos momentos mais fortes e aclamados do longa.
A história contada por Watts é um testemunho fascinante do poder e da paixão da cultura de fãs na era digital. Em um mundo onde todos tentam adivinhar os segredos dos grandes blockbusters, um fã chegou tão perto da verdade que acabou, sem querer, ajudando a criar uma cena final ainda melhor e mais surpreendente para todos. Enquanto isso, o futuro do herói nos cinemas continua com a produção de Homem-Aranha: Um Novo Dia, que trará Tom Holland, Zendaya e Jacob Batalon de volta, além das novas adições de Sadie Sink e Jon Bernthal.
Novo 'Jurassic World' muda tudo: dinossauros estão morrendo e viram espécie em extinção na trama
O próximo capítulo da saga jurássica, Jurassic World Rebirth, promete uma reviravolta radical na premissa da franquia. Ambientado cinco anos após os eventos de Jurassic World: Domínio (2022), o novo filme apresentará um cenário onde os dinossauros não mais dominam o planeta, mas, pelo contrário, estão morrendo e se tornaram novamente uma espécie em extinção.
A revelação sobre a nova e sombria realidade do universo jurássico foi feita pelo diretor do longa, Gareth Edwards. Segundo ele, a decisão de mudar o status dos dinossauros foi uma escolha criativa para trazer originalidade à franquia. "Já houve muitos filmes de dinossauros [...], e para o público, você precisa fazer algo novo e original para dar a eles um motivo para assistir ao filme", disse o cineasta ao portal GamesRadar+.
Um mundo sem o encanto dos dinossauros
No novo filme, a coexistência entre humanos e dinossauros mostrada em Domínio chegou a um fim melancólico. Uma combinação de mudanças climáticas, doenças e até mesmo um crescente desinteresse do público fez com que a população de criaturas pré-históricas entrasse em colapso. Agora, os dinossauros só conseguem sobreviver em alguns poucos locais tropicais isolados, próximos à linha do Equador.
O diretor explicou que usou a própria "fadiga" do público com o tema como ponto de partida para a história. "Ao reconhecer isso no início e dizer: 'Olha, o público não está mais tão interessado em dinossauros', pensei que seria um começo honesto. Vamos ver para onde vamos a partir daqui", revelou Edwards sobre sua abordagem metalinguística.
A missão ilegal na Ilha Saint-Hubert
É nesse novo cenário que a trama de Jurassic World Rebirth se desenrola. Com os dinossauros à beira de uma segunda extinção, eles se tornam um recurso raro e valioso. A história se concentrará em uma missão perigosa — e ilegal — na Ilha Saint-Hubert, no Caribe. A ilha, que já foi um local de testes original do primeiro Jurassic Park, é agora um dos últimos refúgios para as criaturas e tem acesso proibido.
Um novo trio de protagonistas é convocado por uma grande empresa farmacêutica para realizar uma operação ultrassecreta no local. A equipe é formada pela agente secreta Zora (interpretada por Scarlett Johansson), seu amigo e ex-companheiro de equipe Duncan (Mahershala Ali) e o paleontólogo Henry (Jonathan Bailey).
Com estreia marcada para 2 de julho, o filme se posiciona como um recomeço para a saga, com um elenco totalmente novo e uma premissa que muda fundamentalmente as regras do jogo.
Diretor de 'Jurassic World Rebirth' promete o filme mais assustador da franquia
O próximo capítulo da saga jurássica, Jurassic World Rebirth, promete levar os sustos a um novo patamar. O diretor do longa, Gareth Edwards, revelou em uma nova entrevista ao portal GamesRadar+ que a sequência terá uma forte pegada de filme de terror e que ele mesmo ficou surpreso com a liberdade que teve para tornar a experiência mais intensa e assustadora para o público.
"Acho que fomos um pouco mais além neste filme", declarou Edwards. Ele confessou que, durante a produção, esperava a qualquer momento uma intervenção dos produtores, como o lendário Frank Marshall. "Fiquei esperando Frank me dar um tapinha no ombro e dizer: 'Este é um filme para a família, Gareth'", brincou. "E é. Há muitos gêneros diferentes neste filme. É muito divertido, tem muito bom humor, mas eu realmente queria que algumas partes fossem assustadoras", explicou.
O terror do "Mutadon" e a surpresa do diretor
Para amplificar o fator medo, o filme introduzirá uma criatura inédita e aterrorizante: o Mutadon, um dinossauro mutante que é resultado de experimentos científicos fracassados. A promessa é que o novo predador irá "causar estragos" no trio de protagonistas, que é liderado por um elenco de peso.
Segundo Edwards, seu objetivo era criar um medo mais maduro. "O que me assusta como adulto agora é um pouco mais difícil do que quando eu era criança, então acho que fomos um pouco mais além do que antes, e fiquei surpreso por termos tido permissão para ir tão longe", afirmou, indicando que o novo filme pode ser o mais sombrio de toda a franquia.
Uma nova equipe em uma missão ilegal
Jurassic World Rebirth funciona como um recomeço para a saga, ambientado cinco anos após os eventos de Jurassic World: Domínio. A trama apresenta um elenco totalmente novo de personagens e um cenário diferente: os dinossauros, que antes se espalhavam pelo mundo, agora estão morrendo lentamente e só conseguem sobreviver em alguns locais tropicais isolados.
É nesse contexto que um novo trio de protagonistas se une para uma missão perigosa e ilegal: rastrear os maiores dinossauros restantes do planeta. A equipe é formada por Scarlett Johansson, que interpreta a agente secreta Zora; Mahershala Ali, como seu velho amigo Duncan; e Jonathan Bailey, no papel do paleontólogo Henry.
Com estreia marcada para 2 de julho, o filme busca equilibrar a aventura clássica que os fãs amam com uma dose extra de suspense e terror.
Bilheteria: 'F1: O Filme' acelera para estreia recorde enquanto 'M3GAN 2.0' decepciona
O fim de semana nos cinemas foi marcado por uma história de extremos: de um lado, o sucesso estrondoso e recorde do drama de corrida F1: O Filme; do outro, o fracasso retumbante da sequência de terror M3GAN 2.0. O longa da Apple Original Films, estrelado por Brad Pitt, não teve dificuldades para assumir a liderança, com uma arrecadação impressionante que estabeleceu novas marcas para o ator e para o estúdio.
Dirigido por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick), F1: O Filme arrecadou US$ 55,6 milhões em sua estreia na América do Norte e mais US$ 88,4 milhões no mercado internacional, totalizando uma estreia global de US$ 144 milhões. O número representa a maior abertura da carreira de várias décadas de Brad Pitt, superando Guerra Mundial Z (US$ 112 milhões), sem ajuste de inflação.
A vitória da Apple e o poder do formato premium
O resultado é uma vitória monumental para a Apple, que buscava seu primeiro grande sucesso de bilheteria nos cinemas após os resultados decepcionantes de produções de alto orçamento como Assassinos da Lua das Flores e Napoleão. O filme, que custou entre US$ 200 e US$ 300 milhões, ainda tem um longo caminho para ser lucrativo, mas a largada foi excepcional.
O longa foi abraçado pelo público, recebendo uma nota 'A' no CinemaScore, e dominou os formatos premium. Impressionantes 58% da arrecadação vieram de telas PLF (Premium Large Format), com as salas Imax sozinhas contribuindo com US$ 27,7 milhões do total global. "Uma das blitzes de marketing mais abrangentes e emocionantes dos últimos tempos rendeu muito para o filme", analisou Paul Dergerabedian, da Comscore.
O fracasso de 'M3GAN 2.0'
Se a Apple comemorou, a Universal e a Blumhouse tiveram um fim de semana para esquecer. A sequência M3GAN 2.0 estreou na quarta posição com apenas US$ 10,2 milhões no mercado doméstico, muito abaixo dos US$ 20 milhões projetados. A estreia global foi igualmente decepcionante, com US$ 17,2 milhões.
O filme, que custou US$ 25 milhões (mais que o dobro do original), não conseguiu atrair o público-alvo, mesmo com uma nota B+ no CinemaScore, superior à do primeiro filme. Alguns fãs reclamaram que a sequência pendeu mais para a ficção científica do que para o terror, o que pode ter afastado os admiradores do original.
O desempenho dos outros filmes no Top 5
A força de uma franquia já estabelecida manteve o live-action de Como Treinar o Seu Dragão na segunda posição. Em sua terceira semana, o filme arrecadou mais US$ 19,4 milhões, ultrapassando a marca de US$ 200 milhões nos EUA e US$ 454,4 milhões globalmente.
Em terceiro lugar, o problemático Elio, da Pixar, teve uma queda de quase 50% em sua segunda semana, arrecadando US$ 10,7 milhões. O filme agora soma US$ 72,3 milhões globalmente, um número ainda baixo para seu orçamento. Completando o Top 5, 28 Anos Depois também sofreu uma queda acentuada e faturou US$ 9,7 milhões, embora já tenha ultrapassado a marca de US$ 100 milhões em todo o mundo.
Vin Diesel confirma volta de Paul Walker para o final de 'Velozes e Furiosos': 'Reunir Dom e Brian'
Dominic Toretto e Brian O'Conner vão se encontrar mais uma vez. O astro e produtor da franquia Velozes e Furiosos, Vin Diesel, fez um anúncio emocionante que os fãs esperavam há anos: o personagem imortalizado pelo falecido ator Paul Walker retornará para o grand finale da saga. A revelação foi feita durante o festival automotivo Fuel Fest, organizado por Cody Walker, irmão de Paul, e estabelece o tom para o que promete ser uma despedida épica e nostálgica.
Diesel contou que, em uma conversa recente com a Universal Studios, o estúdio propôs uma data de lançamento para o 11º e último filme da saga principal. "O estúdio me disse: 'Vin, podemos, por favor, ter o final de Velozes e Furiosos em abril de 2027?'", relatou o ator. Ele, então, respondeu que aceitaria sob três condições, que, segundo ele, foram baseadas nos pedidos dos fãs.
As três condições para o grand finale
O ator listou suas exigências para garantir que o filme final honre o legado da franquia. "A primeira é trazer a franquia de volta para Los Angeles", disse, referindo-se às origens da saga. "A segunda coisa era retornar à cultura automobilística, às corridas de rua."
A terceira e mais importante condição foi a que levou o público ao delírio: "A terceira coisa era reunir Dom e Brian O'Conner. É isso que vocês terão no final", prometeu Diesel, confirmando o retorno do personagem de Paul Walker.
A tecnologia que torna o reencontro possível
Paul Walker faleceu tragicamente em um acidente de carro em novembro de 2013, aos 40 anos, durante uma pausa nas filmagens de Velozes e Furiosos 7. Na época, a equipe do filme utilizou uma combinação de tecnologias para dar ao seu personagem uma despedida digna e emocionante, que é lembrada como uma das cenas mais marcantes do cinema de ação moderno.
Para completar as cenas, os estúdios de efeitos visuais usaram computação gráfica (CGI) e imagens de arquivo do ator. Seus dois irmãos, Cody e Caleb Walker, atuaram como dublês de corpo em diversas cenas, permitindo que o rosto de Paul fosse sobreposto digitalmente. Até mesmo a voz de Brian em alguns momentos foi recriada a partir de diálogos gravados por Paul em filmes anteriores. É essa mesma tecnologia, hoje ainda mais avançada, que permitirá que o público veja Brian e Dom juntos uma última vez.
'É uma obra única': Scarlett Johansson define novo 'Jurassic World' como um recomeço para a franquia
O aguardado Jurassic World Rebirth, sétimo filme da icônica franquia de dinossauros, está sendo descrito como uma "sequência independente", e sua estrela, Scarlett Johansson, acredita que o longa faz jus a essa definição. Em uma nova entrevista ao portal GamesRadar+, a atriz afirmou que o filme funciona como uma porta de entrada para novos espectadores, estabelecendo-se como uma "obra única" que não depende do conhecimento prévio dos seis filmes anteriores.
"Este filme, para mim, realmente pareceu singular", disse Johansson, que interpreta Zora, uma agente secreta recrutada para uma missão pré-histórica. "Você espera que este filme se sustente por si só, sem o apoio dos filmes anteriores, e que não precise se estender além do que já é", completou, reforçando a visão da equipe criativa.
Um recomeço sem o peso do passado
Com estreia marcada para 2 de julho, Jurassic World Rebirth busca ser um verdadeiro recomeço para a saga. A trama se passa cinco anos após os eventos de Jurassic World Domínio (2022) e, segundo a atriz, começa "do zero", com um elenco totalmente novo de personagens.
Uma das decisões mais significativas para marcar essa nova fase foi a de não incluir participações especiais de personagens clássicos, como os vistos nos filmes anteriores. A ausência de nomes como os de Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Sam Neill ou Laura Dern é um rompimento claro com a fórmula do último filme e um sinal de que a nova história seguirá seu próprio caminho — embora a trama faça uma breve menção a um "grande nome" do passado.
Um mundo onde os dinossauros estão morrendo
O cenário do novo filme também apresenta uma reviravolta na mitologia da franquia. No mundo de Rebirth, os dinossauros que se espalharam pelo planeta em Domínio estão, na verdade, morrendo lentamente em todos os lugares, com exceção de alguns locais tropicais isolados onde conseguem sobreviver. É nesse novo e instável ecossistema que a personagem de Johansson, Zora, e sua equipe embarcam em uma missão ultrassecreta.
Nostalgia para os fãs, porta de entrada para novatos
Apesar de buscar uma identidade própria, o filme não ignora o legado de mais de 30 anos da franquia. Johansson fez questão de tranquilizar os fãs de longa data. "Sou uma grande fã do universo Jurassic, e certamente há muitas referências nostálgicas maravilhosas aos filmes de Steven [Spielberg] e aos filmes Jurassic anteriores a este", garantiu.
A estratégia, segundo ela, é equilibrar o novo e o antigo. "Acho que a esperança é que, se você nunca viu nenhum dos outros Jurassics, este seja o filme [para você começar]. Esse é o objetivo", explicou. Dirigido por Gareth Edwards (Rogue One, Godzilla), Jurassic World Rebirth tem a difícil missão de renovar uma das séries mais amadas do cinema, e a aposta em uma história contida, com novos personagens e uma nova premissa, parece ser o caminho escolhido para garantir que a franquia não seja extinta.
James Bond: Denis Villeneuve não terá corte final e assinou para apenas um filme, diz site
A euforia dos fãs com o anúncio de Denis Villeneuve como o novo diretor da franquia James Bond ganhou uma dose de cautela nesta semana. De acordo com novas informações do site de notícias Puck, o aclamado cineasta por trás de Duna e Blade Runner 2049 terá algumas limitações contratuais importantes em sua missão de reinventar o agente 007: seu acordo, por enquanto, é para apenas um filme e, mais notavelmente, ele não terá direito ao corte final da produção.
A notícia, que circulou em veículos da imprensa internacional, adiciona uma camada de complexidade à nova era da franquia, a primeira sob o comando da Amazon MGM Studios. A decisão de não conceder o "final cut" — o poder de dar a palavra final sobre a versão do filme que vai aos cinemas — é comum em grandes franquias, mas pode ser um ponto de atrito para diretores com uma visão autoral forte, como é o caso de Villeneuve.
Um acordo de um filme e o controle do estúdio
Segundo a reportagem do Puck, o contrato de Villeneuve para dirigir o 26º filme de James Bond é, inicialmente, para uma única obra. Isso não descarta a possibilidade de seu retorno para uma sequência, mas indica que o estúdio pode estar aguardando os resultados de bilheteria e a recepção do público antes de se comprometer com uma nova trilogia sob sua direção.
A questão do corte final levanta um debate entre os fãs: será que o estúdio realmente irá interferir na visão de um dos cineastas mais reverenciados da última década? A situação ecoa a própria dinâmica dos filmes, onde o agente 007 frequentemente entrega seus melhores resultados quando tem autonomia para agir.
A busca por um roteirista e o quebra-cabeça do elenco
Além das questões contratuais do diretor, o projeto ainda tem outras peças fundamentais em aberto. A mais importante delas é a de um roteirista, que ainda não foi contratado. O desenvolvimento do roteiro precisará acontecer enquanto Villeneuve finaliza seu próximo grande projeto, Duna: Messias, o que adiciona mais um desafio logístico à produção.
E, claro, o maior mistério de todos permanece sem solução: quem será o ator a assumir o smoking de James Bond após a despedida de Daniel Craig? A escolha de Villeneuve como diretor apenas intensificou as especulações, e a definição do novo 007 continua sendo a decisão de elenco mais aguardada de Hollywood.
O "território sagrado" de Villeneuve
Apesar das limitações contratuais, a paixão do diretor pelo personagem é inegável e serve como um alento para os fãs. Em seu comunicado oficial, ao ser anunciado, Villeneuve descreveu a franquia como um "território sagrado" e relembrou como cresceu assistindo aos filmes com seu pai. "Pretendo honrar a tradição e abrir caminho para muitas novas missões que virão. Esta é uma responsabilidade enorme, mas também incrivelmente emocionante", declarou na ocasião.
Resta saber se essa reverência pela obra será suficiente para navegar as complexas engrenagens de uma grande produção de estúdio e entregar um filme que seja, ao mesmo tempo, fiel ao legado de Bond e à visão singular de seu novo e talentoso diretor.
Fim da linha para a Warner: Após 20 anos, direitos do live-action de 'Akira' voltam para o Japão
A jornada para levar Neo-Tóquio para as telas de cinema de Hollywood vai demorar um pouco mais. Após mais de duas décadas em um dos mais longos e notórios "infernos de desenvolvimento" da indústria, a Warner Bros. abriu mão dos direitos de adaptação cinematográfica do clássico cult japonês Akira. A informação, que circulou em veículos da imprensa especializada, marca o fim de um capítulo e o início de uma nova busca por um lar para o projeto.
Os direitos da obra de Katsuhiro Otomo retornaram para a Kodansha, a editora japonesa que publicou o mangá original em 1982. Agora, um novo "pacote", com produtores e talentos, está sendo montado para ser apresentado a outros estúdios e plataformas de streaming, na esperança de que a adaptação finalmente saia do papel sob uma nova direção.
Uma saga de diretores, roteiristas e controvérsias
A Warner Bros. adquiriu os direitos de Akira em 2002 e, desde então, gastou milhões de dólares em um ciclo interminável de tentativas fracassadas. A primeira versão seria dirigida por Stephen Norrington (de Blade: O Caçador de Vampiros), mas o projeto não foi para frente. Ao longo dos anos seguintes, uma lista impressionante de diretores e roteiristas esteve ligada à adaptação em diferentes momentos, incluindo os irmãos Hughes (O Livro de Eli) e Jaume Collet-Serra (Adão Negro).
A versão que chegou mais perto de acontecer foi em 2012. Com um orçamento de US$ 90 milhões, o projeto estava em pré-produção, com Garrett Hedlund (Tron: O Legado) escalado como protagonista e nomes como Kristen Stewart e Helena Bonham-Carter em negociações. No entanto, a produção foi paralisada abruptamente. A decisão de mudar o cenário de Neo-Tóquio para "New Manhattan" gerou fortes acusações de "whitewashing" (branqueamento) e descaracterização da obra original, o que contribuiu para o engavetamento do projeto na época.
A última tentativa com Taika Waititi
Uma nova esperança surgiu em 2017, com a contratação do diretor Taika Waititi para escrever e dirigir uma nova versão. O projeto avançou consideravelmente, garantindo incentivos fiscais na Califórnia e até mesmo uma data de lançamento para 2021. A visão de Waititi incluía um elenco totalmente japonês, em respeito à obra original.
Contudo, o sucesso de Waititi em outros projetos acabou se tornando um obstáculo. Com compromissos com Jojo Rabbit, a série The Mandalorian e, principalmente, Thor: Amor e Trovão, o diretor foi obrigado a colocar Akira em segundo plano, e o projeto nunca mais foi retomado, ficando adormecido desde então.
O futuro de Neo-Tóquio
O futuro da adaptação de Akira agora é incerto, mas há uma nova esperança. Os direitos se juntam a outras propriedades intelectuais de peso que ficaram disponíveis no mercado recentemente, como O Massacre da Serra Elétrica e as histórias de Jason Bourne. Com um novo estúdio, a icônica história de Tetsuo e Kaneda pode finalmente receber a adaptação fiel e grandiosa que os fãs esperam há mais de 20 anos. Como diz uma citação do próprio anime: "O futuro não é uma linha reta. Ele está cheio de encruzilhadas. Deve haver um futuro que possamos escolher para nós mesmos."
Ben Stiller vira o 'sogrão' em 'Entrando Numa Fria 4', com Ariana Grande no elenco; veja detalhes
A família Focker está de volta! Durante uma exibição comemorativa de 25 anos do filme original no Festival de Cinema de Tribeca, o elenco principal, incluindo Ben Stiller, Robert De Niro e Teri Polo, confirmou que Entrando Numa Fria 4 está oficialmente em desenvolvimento. A grande novidade é que, desta vez, o jogo virou: Ben Stiller, o eterno genro azarado, agora estará no papel do sogro. Para completar, o novo filme contará com o retorno de Owen Wilson e a adição da popstar Ariana Grande ao elenco.
A revelação foi feita em um painel que reuniu os astros e o diretor do filme original, Jay Roach. Ben Stiller explicou que a ideia para a sequência surgiu de uma inversão de papéis natural com o passar do tempo. "Acho que o que impulsionou a ideia foi que, neste momento, eu tenho a mesma idade que Bob [De Niro] tinha quando fizemos o primeiro filme", disse ele.
A inversão de papéis e a nova geração
Segundo o The Hollywood Reporter, a trama do novo filme girará em torno do filho dos personagens de Stiller e Polo, que fica noivo de uma mulher "dominadora" e "totalmente errada para ele", que será interpretada por Ariana Grande. A premissa coloca o personagem de Stiller, Greg Focker, na mesma posição de seu temido sogro, Jack Byrnes (De Niro), tendo que lidar com a chegada de uma nova integrante à família.
O roteiro está nas mãos de John Hamburg, que co-escreveu os três filmes anteriores e agora assumirá a direção. A estreia está prevista para 25 de novembro de 2026. "É emocionante que vamos fazer isso de novo e ficar juntos", disse Stiller sobre o reencontro. "Acho que a vida influencia tudo o que aconteceu nos últimos 25 anos [...]. Há algo de emocional nisso."
Os bastidores e segredos do filme original
O painel em Tribeca também foi palco para revelações divertidas sobre os bastidores do primeiro filme. Uma das maiores surpresas foi a confirmação de que Jim Carrey foi o primeiro ator escalado para o papel de Greg Focker, quando o projeto ainda seria dirigido por Steven Spielberg. Carrey, inclusive, foi quem sugeriu o sobrenome "Focker". Ao ser lembrado do fato, Stiller brincou: "Jim Carrey seria eu? Droga... esqueci completamente dessa parte."
A atriz Teri Polo também compartilhou sua história de escalação caótica. Ela recebeu a ligação para o teste em um domingo de Halloween, enquanto estava fantasiada de vampira, e precisou pegar um voo noturno para Nova York para uma leitura com De Niro e Stiller no dia seguinte, conseguindo o papel poucos dias antes do início das filmagens. Em um toque afetuoso, ela contou que sua mãe acabou adotando um dos gatos que interpretou o icônico Jinx no filme.
Outra curiosidade foi a fala favorita de Robert De Niro. Embora a cena em que ele diz "Eu tenho mamilos, Greg, você poderia me ordenhar?" seja a mais famosa, o ator revelou que sua preferida é quando seu personagem ameaça o de Stiller, dizendo: "Vou te levar para Chinatown". Com a equipe original animada e uma nova história que promete resgatar o dilema cômico do primeiro filme, Entrando Numa Fria 4 se posiciona como um dos retornos mais aguardados da comédia.