Kojima não dirigirá filme de 'Death Stranding' e promete não ser 'autoritário' na adaptação

Kojima não dirigirá filme de 'Death Stranding' e promete não ser 'autoritário' na adaptação

Hideo Kojima, o lendário criador por trás de "Death Stranding", revelou que adotará uma abordagem de "mãos livres" na adaptação em live-action de seu aclamado jogo. Em uma nova entrevista, o designer de games afirmou que, embora supervisione o projeto, ele não irá dirigi-lo e confia plenamente na visão do estúdio A24 e do diretor Michael Sarnoski para transformar seu universo em uma nova obra cinematográfica.

"É meu bebê, mas preciso confiar neles"

Em uma conversa com a revista Variety nesta sexta-feira, 20 de junho, Kojima explicou seu papel na produção. "Acho que vou ajudar na produção – preciso meio que guiar o projeto – mas não posso dirigi-lo sozinho, em termos de cronograma", disse, citando seus compromissos com a sequência do jogo, "Death Stranding 2: On The Beach".

Mais importante do que a agenda, no entanto, é sua filosofia sobre a adaptação. "Eu fiz Death Stranding como um jogo, então, para transformá-lo em um filme, será algo totalmente diferente", refletiu. Ele reconhece a necessidade de dar liberdade aos novos criadores. "É meu bebê, então eu gostaria de supervisionar o projeto", continuou. "Mas estou me unindo à A24 e ao Michael Sarnoski [...] Vou deixá-los trabalhar sem muita minha contribuição, porque isso pode atrapalhar. Não quero entrar e pedir que façam um monte de mudanças; isso não é legal."

"Tenho que confiar nessas pessoas, e confio na A24 e no Michael", concluiu, em uma demonstração de respeito pela nova equipe.

A escolha de A24 e Michael Sarnoski

A confiança de Kojima é depositada em uma equipe de alto calibre. A A24 é um dos estúdios mais prestigiados e "descolados" de Hollywood, conhecido por produzir filmes autorais e aclamados pela crítica, como "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo", "Hereditário" e "A Baleia". A escolha pela A24, em vez de um grande estúdio de blockbusters, sugere que o filme buscará um tom mais artístico e introspectivo.

O diretor, Michael Sarnoski, é um talento em ascensão, aclamado por seu trabalho de estreia, o drama "Pig - A Vingança" (2021), estrelado por Nicolas Cage, e pelo recente "Um Lugar Silencioso: Dia Um". Segundo Kojima, Sarnoski é fã de seus jogos e já jogou "Death Stranding" e "Metal Gear Solid 1".

Um universo em expansão

A adaptação em live-action é apenas uma parte da ambiciosa expansão do universo de "Death Stranding". Além do novo jogo, que será lançado na próxima semana, em 26 de junho, um filme de animação com uma história original também está em desenvolvimento. O roteiro da animação está a cargo de Aaron Guzikowski, o criador da série de ficção científica "Raised by Wolves".

"Eu amo o mundo de Death Stranding, é tão criativamente libertador", disse Guzikowski em um comunicado recente. "Estou muito animado e honrado que Hideo Kojima [...] tenha me convidado a mergulhar em sua criação."


Allison Williams espera que 'M3GAN 2.0' alerte sobre os perigos da IA para crianças

Allison Williams espera que 'M3GAN 2.0' alerte sobre os perigos da IA para crianças

Apesar de "M3GAN 2.0" prometer ser uma sequência com mais ação e ficção científica do que o terror de seu antecessor, a mensagem de alerta sobre os perigos da tecnologia para os jovens continua sendo o coração da franquia. A estrela e produtora do filme, Allison Williams, afirmou que espera que o longa, além de divertir, faça o público refletir sobre nossa complexa e, por vezes, perigosa relação com a inteligência artificial.

"Exagera a conversa, o que a torna mais fácil de ter"

Em uma nova entrevista ao GamesRadar+, a atriz, que interpreta a roboticista Gemma, criadora de M3GAN, explicou que o filme possui temas muito reais sob sua camada de entretenimento. "Espero que as pessoas saiam do filme rindo [...] e, mais tarde, falem sobre as coisas reais", disse Williams. "Porque há temas reais subjacentes a este filme, como se cada segundo dele fosse realmente baseado em algo urgente para se falar... Isso exagera a conversa, o que às vezes a torna mais fácil de ter."

Para a atriz, a franquia tem um papel importante, especialmente por atingir um público mais jovem, que está na faixa etária mais vulnerável aos efeitos nocivos da tecnologia.

O paralelo com a série "Adolescence" e os perigos da internet

Williams traçou um paralelo entre "M3GAN 2.0" e a série fictícia da Netflix, "Adolescence", para ilustrar seu ponto. Na série mencionada, um adolescente comete um assassinato após ser radicalizado por conteúdo misógino online. "Estou pensando em Adolescence", disse a atriz. "Há uma conversa tão grande, importante e necessária acontecendo agora sobre o que acontece quando as crianças interagem com a tecnologia. E acho que estamos todos aprendendo juntos. A tecnologia evoluiu mais rápido do que conseguimos falar sobre ela."

Embora as tramas sejam diferentes, Williams acredita que ambos os projetos compartilham o mesmo alerta sobre os perigos de substituir o contato humano pela tecnologia. Assim como o personagem de "Adolescence" é prejudicado ao se isolar com seu celular, a jovem Cady (interpretada por Violet McGraw) em "M3GAN" é afetada negativamente por passar todo o seu tempo com uma boneca de IA.

Como ter uma relação saudável com a tecnologia?

Allison Williams, conhecida por seu papel no aclamado filme "Corra!", acredita que a ficção pode ajudar os pais a iniciarem conversas importantes. "É fácil para um pai dizer, tipo, 'obviamente, uma M3GAN seria uma má ideia', mas depois, para a próxima etapa da conversa, 'ok, como é uma relação saudável entre IA e tecnologia?'", explica. "Com este filme, falamos muito sobre isso".

A jovem atriz Violet McGraw, de 14 anos, que interpreta Cady, também deixou um conselho para o público de sua idade. "Só sejam mais cautelosos, eu acho, com IA e tecnologia e para onde elas podem ir", disse.

"M3GAN 2.0" estreia nos cinemas brasileiros em 27 de junho


Cena dos portais de

Marvel Studios agenda quarto filme para 2028 e gera debate sobre sua nova estratégia

A Marvel Studios adicionou uma nova data de lançamento ao seu calendário, agendando um filme ainda sem título para 15 de dezembro de 2028. O anúncio, feito pela Disney na última quarta-feira, 18, surpreendeu analistas e fãs, pois este seria o quarto longa do estúdio previsto para aquele ano, um volume de produção que parece contradizer a recente e muito divulgada nova filosofia de "qualidade sobre quantidade" da empresa.

Quatro filmes em um ano: um retorno à antiga fórmula?

Caso todas as quatro datas para 2028 (fevereiro, maio, novembro e agora dezembro) sejam mantidas, seria um retorno ao ritmo de produção intenso que marcou a Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Essa estratégia, no entanto, foi recentemente criticada pelo próprio CEO da Disney, Bob Iger.

Em maio deste ano, durante uma conferência com investidores, Iger admitiu que a Marvel "perdeu um pouco o foco ao produzir demais". "Todos sabemos que, em nosso zelo por inundar nossa plataforma de streaming com mais conteúdo, recorremos a todos os nossos motores criativos, incluindo a Marvel, e os fizemos produzir muito mais", disse ele. "Aprendemos com o tempo que quantidade não necessariamente gera qualidade. [...] Ao consolidar um pouco e fazer com que a Marvel se concentre muito mais em seus filmes, acreditamos que isso resultará em melhor qualidade."

A estratégia por trás das datas "placeholder"

Apesar da aparente contradição, não está claro se a Marvel de fato lançará quatro filmes em 2028. A Disney tem um histórico de reservar datas de lançamento com anos de antecedência, uma prática comum em Hollywood para garantir as melhores janelas no calendário e impedir que estúdios concorrentes ocupem esses espaços.

Muitas vezes, essas datas funcionam como "placeholders" (marcadores de posição) e são alteradas ou canceladas conforme os projetos evoluem. Um exemplo recente foi o filme "Blade", que só foi oficialmente removido de sua data de novembro de 2025 depois que a Disney estava pronta para encaixar "Predador: Terras Ermas", da 20th Century Studios, no mesmo lugar.

O futuro do MCU: menos filmes e o foco nos X-Men

A estratégia de "menos é mais" é visível nos cronogramas de 2026 e 2027. Após a estreia de "O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" em julho do próximo ano, a Marvel planeja lançar apenas dois filmes em 2026: "Homem-Aranha: Um Novo Dia" em julho e "Vingadores: Apocalipse" em dezembro. Para 2027, o plano é o mesmo: um filme sem título em julho e o grandioso final da saga, "Vingadores: Guerras Secretas", em dezembro.

Após "Guerras Secretas", que encerrará a Saga do Multiverso, a expectativa é que o foco da Marvel se volte para os mutantes. O diretor de "Thunderbolts*", Jake Schreier, já foi escolhido para dirigir o primeiro filme dos X-Men no MCU. Outros projetos em desenvolvimento que poderiam ocupar as datas de 2028 incluem o adiado "Blade", um possível "Pantera Negra 3" e uma sequência de "O Quarteto Fantástico".

O agendamento de um quarto filme para 2028, portanto, pode ser mais uma jogada de negócios para garantir flexibilidade do que um abandono da nova filosofia. Resta saber quais desses muitos projetos em desenvolvimento realmente verão a luz do dia e em que ritmo a Marvel escolherá para contar suas próximas grandes histórias.


James Gunn confirma que gravações de Superman estão terminando

'Superman' tem projeção de estreia de US$ 135 milhões nos EUA, mas estimativas variam

A três semanas de sua aguardada estreia global, em 11 de julho, as primeiras projeções de bilheteria para "Superman", de James Gunn, começaram a surgir, e os números indicam uma estreia forte, mas com opiniões divididas sobre o quão alto o Homem de Aço pode voar. A estimativa principal aponta para um fim de semana de abertura na casa dos US$ 135 milhões no mercado norte-americano.

As projeções: do otimismo ao conservadorismo

A estimativa de US$ 135 milhões vem do National Research Group (NRG), o principal serviço de rastreamento da indústria, segundo fontes com acesso aos dados. O NRG, que sempre fornece uma faixa de projeção, coloca a estreia do filme entre US$ 125 milhões e US$ 145 milhões nos Estados Unidos e Canadá.

Se essa previsão se concretizar, "Superman" terá uma das maiores estreias da história da DC. O valor o colocaria à frente de sucessos como "The Batman" (US$ 134 milhões) e "Esquadrão Suicida" de 2016 (US$ 133,7 milhões), mas ainda ficaria atrás do recorde de "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" (US$ 166 milhões). Em comparação com o último filme solo do herói, "O Homem de Aço" de Zack Snyder (2013), que arrecadou US$ 116 milhões, a projeção representa um avanço significativo.

No entanto, o rastreamento de bilheteria não é uma ciência exata. Fontes internas da DC Studios e da Warner Bros. estariam sendo mais conservadoras, sugerindo uma estreia entre US$ 90 milhões e US$ 125 milhões. Para os padrões de um filme do Superman, qualquer valor abaixo de US$ 100 milhões poderia ser visto como uma decepção. No extremo oposto, alguns analistas que monitoram o engajamento nas redes sociais especulam que o filme tem potencial para surpreender e arrecadar até US$ 175 milhões, o que o tornaria a maior estreia da história da DC.

O teste de fogo para o novo Universo DC

O lançamento de "Superman" é um momento crucial para a DC Studios. Este é o primeiro filme totalmente concebido e produzido sob a nova liderança do diretor James Gunn e do produtor Peter Safran, que foram encarregados de "restaurar o brilho" da marca e construir um universo cinematográfico coeso para rivalizar com a Marvel.

O filme, que dá o pontapé inicial no "Capítulo Um: Deuses e Monstros" do novo Universo DC (DCU), carrega o peso de provar que a nova direção é capaz de reconquistar o público e a crítica. Com um grande esforço de marketing a ser feito nas próximas três semanas, todos os olhos da indústria estão voltados para o desempenho do Homem de Aço.

Um novo começo para um ícone

"Superman" é estrelado por David Corenswet no papel principal, com Rachel Brosnahan como a jornalista Lois Lane e Nicholas Hoult como o vilão Lex Luthor. A história, segundo a sinopse, mostrará o herói lutando para equilibrar sua herança alienígena com sua vida humana como o repórter Clark Kent.

O elenco ainda conta com um grande número de atores que interpretarão outros heróis do DCU, como Isabela Merced (Mulher-Gavião) e Edi Gathegi (Senhor Incrível), estabelecendo as bases para o futuro da franquia. O sucesso ou o fracasso de "Superman" nas bilheterias não definirá apenas o destino do filme, mas de todo um universo cinematográfico que está prestes a nascer.


'Mindhunter' pode retornar como três filmes, revela o ator Holt McCallany

'Mindhunter' pode retornar como três filmes, revela o ator Holt McCallany

Uma nova e inesperada luz de esperança surgiu para os fãs da aclamada e prematuramente cancelada série "Mindhunter". O ator Holt McCallany, que interpretou o agente do FBI Bill Tench, revelou que teve uma conversa com o diretor e produtor executivo David Fincher sobre a possibilidade de reviver a série, mas em um formato diferente: três filmes de duas horas.

"Há uma chance": a conversa com David Fincher

Em uma entrevista recente ao site CBR, McCallany, que atualmente estrela o filme "Garra de Ferro", contou sobre um encontro com o lendário diretor há alguns meses. "Tive uma reunião com David Fincher em seu escritório [...] e ele me disse que há uma chance de que a série volte em três filmes de duas horas, mas acho que é apenas uma chance", disse o ator, moderando as expectativas.

A principal condição para o retorno, segundo ele, é a mesma que define toda a carreira de Fincher: um roteiro impecável. "Sei que há roteiristas trabalhando, mas, sabe, David precisa estar satisfeito com os roteiros", explicou McCallany. Ele reforçou o perfeccionismo do cineasta, citando uma experiência pessoal: "Estive revisando um roteiro [meu] com David por dois anos e meio... mas ele foi muito meticuloso, e é por isso que o considero o melhor diretor de Hollywood".

Apesar da ressalva, o ator confessou que saiu da reunião com um sentimento positivo. "Ele me deu um pouco de esperança quando tive aquela reunião com ele, mas o sol, a lua e as estrelas teriam que se alinhar", concluiu.

Por que "Mindhunter" foi cancelada?

Lançada pela Netflix em 2017, "Mindhunter" durou duas temporadas e foi um sucesso de crítica, conquistando uma base de fãs extremamente apaixonada. A série, que acompanhava os agentes do FBI Bill Tench (McCallany) e Holden Ford (Jonathan Groff) no final dos anos 70, enquanto eles desenvolviam as primeiras técnicas de perfilamento criminal ao entrevistar assassinos em série, foi elogiada por sua direção, roteiro e atuações.

No entanto, em 2023, o próprio David Fincher confirmou o que muitos temiam: a Netflix não renovaria a série para uma terceira temporada. O motivo, segundo ele, foi puramente financeiro. "É uma série muito cara e, aos olhos da Netflix, não atraímos público suficiente para justificar tal investimento", declarou Fincher na época.

O desejo do elenco de retornar

A vontade de continuar a história não vem apenas dos fãs. O co-protagonista da série, Jonathan Groff, também já havia expressado seu desejo de retornar ao papel de Holden Ford. "Para mim, Mindhunter é Fincher. Toda a experiência para mim foi a honra e o privilégio de trabalhar com ele", disse Groff ao The Hollywood Reporter em 2021. "No minuto em que ele disser que quer fazer outro, estarei lá em um segundo."

A nova revelação de Holt McCallany, embora ainda seja apenas uma possibilidade, é a notícia mais concreta que os fãs recebem em anos. A ideia de um formato de três filmes poderia ser a solução para os altos custos de produção de uma temporada completa, oferecendo um caminho para que a história dos pioneiros do perfil criminal do FBI finalmente tenha uma conclusão. Por enquanto, os fãs voltam a ter esperança, aguardando que os astros se alinhem para o retorno de uma das séries mais inteligentes e perturbadoras da era do streaming.


'M3GAN 2.0' muda de gênero e se inspira em 'O Exterminador do Futuro 2', revela diretor

'M3GAN 2.0' muda de gênero e se inspira em 'O Exterminador do Futuro 2', revela diretor

Prepare-se para uma experiência diferente com a boneca assassina mais famosa do cinema recente. "M3GAN 2.0", a aguardada sequência do sucesso de terror de 2022, irá abandonar as raízes do horror para se aventurar de cabeça nos gêneros de ação e ficção científica. A revelação foi feita pelo diretor Gerard Johnstone, que explicou a ousada mudança de tom para o novo filme.

"Não fazer a mesma coisa de novo"

Em uma nova entrevista ao GamesRadar+, Johnstone confessou que, após o sucesso do primeiro filme, sua principal preocupação era não manchar seu legado. "Estou muito orgulhoso do primeiro filme e quase não queria fazer nada que pudesse prejudicá-lo", disse. "E uma ótima maneira de fazer isso é simplesmente não fazer a mesma coisa de novo e nem ficar no mesmo gênero."

A solução foi buscar inspiração em um dos maiores exemplos de sequências que superaram o original, mudando de gênero no processo: "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final" (1991). "Quer dizer, O Exterminador do Futuro 2 é o filme óbvio para mostrar como você pode enxergar a saída de um gênero para outro", acrescentou Johnstone. Ele também citou inspirações mais leves, como clássicos dos anos 80 e 90, incluindo "Curto-Circuito", para capturar um espírito divertido em meio à ação.

Uma guerra de IAs e uma nova rival para M3GAN

Enquanto o primeiro filme era um terror contido sobre uma boneca com inteligência artificial que se tornava superprotetora e assassina, "M3GAN 2.0" expande a premissa para uma escala muito maior. A trama, que se passa anos após a destruição da boneca original, foca na perigosa batalha da humanidade contra a IA.

A roboticista Gemma (interpretada novamente por Allison Williams) se vê forçada a reconstruir M3GAN para proteger a si mesma e sua sobrinha Cady. O motivo: elas estão sendo caçadas por uma arma de nível militar que vem na forma de outra boneca robótica, chamada AM3L1A. A introdução de uma nova e poderosa rival eleva a ação e cria um confronto direto de titãs da tecnologia.

"Parecia que a tecnologia da M3GAN, se existisse no mundo real, haveria várias facções nefastas vindo para obtê-la", explicou o diretor. "Foi divertido ir um pouco além e ousar com este."

A reação do elenco e a promessa de um novo clássico

A estrela Allison Williams endossou a nova direção do filme. Questionada sobre a mudança, ela resumiu a nova vibe da sequência de forma empolgante: "Quem diria que, tipo, se você gosta de T2, Aliens e Robocop, você vai adorar este filme."

A promessa é de um filme que troca os sustos e a tensão do terror por um espetáculo de ação com toques de comédia e uma discussão mais ampla sobre os perigos da inteligência artificial. "M3GAN 2.0", que chega aos cinemas em 27 de junho, parece determinado a não ser apenas uma repetição da fórmula, mas uma evolução ousada que busca surpreender o público e expandir o universo de sua complexa e carismática rainha da IA.


Quarteto Fantástico: Duração revelada! Filme será o mais longo da Marvel em mais de dois anos

'Quarteto Fantástico' levará diretamente a 'Vingadores: Apocalipse', confirma Kevin Feige

O presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, confirmou uma das maiores expectativas dos fãs sobre o futuro do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Durante uma apresentação na convenção CineEurope em Barcelona, na Espanha, ele revelou que os eventos do aguardado filme "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" levarão diretamente ao próximo grande épico da equipe, "Vingadores: Apocalipse".

A conexão direta e a ascensão do Doutor Destino

Feige subiu ao palco do evento, voltado para exibidores de cinema, para apresentar um novo trailer de "Quarteto Fantástico". Durante sua introdução, ele estabeleceu a conexão direta entre os dois filmes, que serão cruciais para a Fase 6 do MCU. "Um filme levará ao próximo", afirmou, de forma inequívoca.

A declaração solidifica a importância do Quarteto Fantástico na nova saga e reforça a teoria mais popular entre os fãs: a de que o grande vilão de "Vingadores: Apocalipse" será o Doutor Destino. Com a saga de Kang, o Conquistador, sendo reestruturada após os problemas com o ator Jonathan Majors, a expectativa é que o icônico déspota da Latvéria, principal inimigo do Quarteto Fantástico, assuma o posto de grande ameaça do MCU. Rumores persistentes indicam, inclusive, que o papel poderia ser oferecido a Robert Downey Jr., em um retorno triunfal à Marvel, mas como um novo personagem.

Como a Primeira Família chegará ao presente?

A grande questão é como a história do Quarteto Fantástico, que se passa em uma versão alternativa dos anos 1960, se conectará com a linha do tempo principal do MCU. A cena pós-créditos do filme "Thunderbolts*", que estreia no próximo mês, já ofereceu uma pista, mostrando a nave da equipe, a Excelsior, aparecendo no radar dos Novos Vingadores.

No entanto, em declarações recentes, Kevin Feige adicionou uma camada de mistério, sugerindo que a nave vista pode não ser exatamente a Excelsior, deixando os fãs a especular sobre as complexidades do multiverso que trarão a Primeira Família para o presente.

Onde o Homem-Aranha se encaixa?

A conexão direta entre "Quarteto Fantástico" e "Vingadores: Apocalipse" também levanta questões sobre o papel de outros heróis. O próximo filme solo do Homem-Aranha de Tom Holland, intitulado "Homem-Aranha: Um Novo Dia", tem seu lançamento previsto para julho de 2026, exatamente entre as estreias de "Quarteto Fantástico" (julho de 2025) e "Apocalipse" (dezembro de 2026).


Review | Batman Begins: O Jogo

Roteirista de 'Batman Begins' revela que o estúdio 'não ficou feliz' com a demora para mostrar o herói

Vinte anos após seu lançamento, "Batman Begins" (2005) é considerado um marco que redefiniu os filmes de super-heróis, mas sua abordagem focada na origem de Bruce Wayne quase não aconteceu. O roteirista David S. Goyer revelou, durante uma participação no podcast Happy Sad Confused, que a Warner Bros. "não ficou feliz" com a decisão dele e do diretor Christopher Nolan de esperar uma hora de filme para finalmente mostrar Christian Bale com o traje do Batman.

"Precisávamos que o público se apaixonasse por Bruce Wayne"

A ousada decisão de focar na jornada de Bruce Wayne antes de ele se tornar o Cavaleiro das Trevas foi um pilar fundamental da visão de Goyer e Nolan, mas gerou preocupação no estúdio. "Eles não ficaram felizes com isso", contou Goyer. "Sem desrespeito aos atores que interpretaram Bruce Wayne antes disso, como espectadores, ficávamos sempre esperando o personagem vestir o traje e o filme começar. Mas por quê?".

Para a dupla de criadores, era essencial que o público se conectasse com o homem por trás da máscara. "Sabíamos desde o início que precisávamos que o público se apaixonasse por Bruce Wayne", explicou Goyer. "Precisávamos de uma sequência de ação incrível que envolvesse Bruce Wayne e não o Batman. Foi assim que criamos aquela fuga massiva do templo e ele deslizando pelo gelo.”

Para acalmar os executivos, Goyer preparou uma apresentação onde cronometrou a aparição do herói uniformizado em outros filmes clássicos, como o "Superman" de Richard Donner (1978). "Registramos o minuto em que o personagem vestiu o traje... Não estávamos muito além deles!", argumentou na época, convencendo o estúdio a confiar na visão deles. O sucesso estrondoso e a aclamação da trilogia "O Cavaleiro das Trevas" provaram que a aposta estava correta.

O conselho de Nolan: "não trabalhe no Batman de Affleck"

A parceria entre Goyer e Nolan continuou em "O Homem de Aço" (2013), o início do Universo Estendido da DC (DCEU) de Zack Snyder. No entanto, quando surgiu a oportunidade de Goyer trabalhar em "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" (2016), que introduziria o Batman de Ben Affleck, Nolan o aconselhou a não se envolver.

"Lembro-me do Chris me aconselhando a não trabalhar no Batman de Affleck, só porque é confuso", revelou Goyer. "Fizemos um [Batman] e continuamos com ele." O conselho era para evitar a confusão de trabalhar em duas versões diferentes do mesmo personagem em um curto espaço de tempo. Goyer, no entanto, não seguiu o conselho e acabou co-escrevendo o roteiro de "Batman vs Superman".

O interesse em retornar a "Blade"

Essa filosofia de revisitar personagens parece continuar. Goyer, que escreveu a trilogia original de "Blade", estrelada por Wesley Snipes, e dirigiu o terceiro filme, disse recentemente ao ScreenRant que estaria interessado em participar do conturbado reboot da Marvel com Mahershala Ali. "Eu estaria. Sempre amei o personagem", disse, antes de expressar sua própria confusão com a demora do projeto. "Fiquei sentado de lado, me perguntando: 'O que está acontecendo? Por que está demorando tanto?' Porque eu mesmo sou um grande fã da Marvel e fiquei totalmente confuso."


Blumhouse adquire franquia 'Jogos Mortais' e James Wan promete 'retorno criativo' à saga

Em um movimento que promete redefinir o futuro de uma das maiores franquias de terror da história, o estúdio Blumhouse, de Jason Blum, finalizou um acordo para adquirir parte da saga "Jogos Mortais" (Saw), da Twisted Pictures. A aquisição não apenas coloca a série nas mãos do estúdio de maior sucesso do terror moderno, mas também a traz de volta para casa, marcando o retorno criativo de seus criadores originais, James Wan e Leigh Whannell.

Uma nova era para Jigsaw

O acordo, cujos termos financeiros não foram divulgados, representa uma passagem de bastão. A Blumhouse assume a participação na propriedade intelectual que pertencia aos produtores Oren Koules e Mark Burg, da Twisted Pictures, que estiveram com a franquia desde seu início em 2004. A Lionsgate, que distribuiu todos os dez filmes da saga, continuará como parceira na distribuição dos futuros projetos.

A parte mais empolgante do negócio é o retorno de James Wan a um papel central. Graças à fusão de sua produtora, a Atomic Monster, com a Blumhouse no ano passado, Wan agora estará diretamente envolvido no futuro criativo da saga que ele ajudou a criar.

"A franquia 'Jogos Mortais' definiu uma geração do terror", disse Jason Blum, fundador e CEO da Blumhouse. "Mas o que realmente me empolga em trazer 'Jogos Mortais' para a Blumhouse é ter James e Leigh de volta ao grupo e ver o futuro da franquia ganhar vida com a orientação deles".

O retorno dos criadores originais

James Wan, que dirigiu o primeiro e revolucionário "Jogos Mortais", celebrou a novidade. "Para mim, isso marcará um retorno criativo significativo à franquia 'Jogos Mortais' pela primeira vez desde os primeiros dias, e estou muito ansioso para abraçar o espírito original enquanto impulsiona o legado de maneiras ousadas e inesperadas", declarou o cineasta.

A saga "Jogos Mortais", que já arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias globais, começou como um pequeno filme independente de US$ 1,2 milhão, financiado por Mark Burg e Oren Koules após assistirem a um curta-metragem de sete minutos criado por Wan e Whannell. O sucesso estrondoso transformou a Twisted Pictures e lançou a carreira da dupla de criadores em Hollywood.

A passagem do bastão

Os produtores originais expressaram seu orgulho e confiança na transição. "Com o sucesso do décimo filme ['Jogos Mortais X'], este parecia o momento certo para passar o bastão", disse Oren Koules. "É especialmente significativo ver a franquia retornar aos seus criadores originais, James e Leigh, e não consigo pensar em um parceiro melhor do que Jason para liderar 'Saw' em seu próximo capítulo".

Mark Burg relembrou a jornada de 21 anos e expressou sua esperança de que "Jigsaw e o Universo Saw continuem vivos por muitos outros filmes".

Adam Fogelson, presidente do Lionsgate Motion Picture Group, também deu sua bênção. "Ao passarem o bastão para James — cuja direção deu início a tudo — e para Jason e a equipe da Blumhouse, Billy [o boneco] não poderia estar em mãos mais talentosas. Que comece o jogo", disse.

As negociações entre os estúdios começaram no ano passado, mas enfrentaram obstáculos. Com o acordo agora finalizado, um 11º filme, que estava paralisado, deve ganhar novo fôlego. A união da eficiência de produção da Blumhouse com a visão original de Wan e Whannell promete um futuro sangrento e muito empolgante para os fãs de Jigsaw.


Bloober Team responde a bug crítico em Silent Hill 2 Remake e promete solução

Novo filme, 'Return to Silent Hill', ganha data de estreia e adaptará a história de 'Silent Hill 2'

Quase três anos após seu anúncio inicial, o novo filme da franquia de terror "Silent Hill" finalmente tem uma data para chegar aos cinemas. "Return to Silent Hill", dirigido por Christophe Gans, o mesmo do primeiro filme de 2006, tem estreia marcada para 23 de janeiro de 2026 nos Estados Unidos. O longa adaptará a trama de um dos jogos mais amados e psicologicamente complexos de todos os tempos: "Silent Hill 2".

A jornada de James Sunderland de volta ao inferno pessoal

Diferente dos filmes anteriores, que criaram histórias originais ou misturaram elementos de vários jogos, "Return to Silent Hill" será uma adaptação direta da história de "Silent Hill 2". O filme acompanhará James Sunderland (interpretado por Jeremy Irvine, de "Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo"), um homem que viaja para a cidade enevoada de Silent Hill após receber uma carta misteriosa de sua esposa, Mary (Hannah Emily Anderson, de "Uma Noite de Crime"), que morreu de uma doença três anos antes.

Em sua busca desesperada por respostas e por seu amor perdido, James encontra uma cidade habitada por criaturas aterrorizantes que são manifestações de sua própria culpa e psique fraturada, incluindo a figura mais icônica da franquia, o temível Pyramid Head. Acredita-se também que a atriz Evie Templeton, que dublou a personagem Laura no recente remake do jogo "Silent Hill 2", reprisará seu papel no filme.

Um lançamento estratégico e um aniversário de 20 anos

A escolha da data de lançamento não é uma coincidência. "Return to Silent Hill chega aos cinemas na hora certa", disse Mark Rupp, um dos chefes da distribuidora Iconic Events Releasing, em um comunicado ao Deadline. Ele explicou que o lançamento capitaliza sobre o sucesso do remake do jogo "Silent Hill 2", lançado pela Konami e pela Bloober Team no final de 2024, que reintroduziu a história para uma nova geração de jogadores.

Além disso, 2026 marcará o 20º aniversário do lançamento do primeiro filme "Silent Hill", dirigido pelo próprio Christophe Gans. "O filme celebra o 20º aniversário do início da franquia de filmes de terror", completou Rupp.

Uma chance de redenção para a franquia no cinema

Christophe Gans retorna à cadeira de diretor após ter comandado o primeiro filme da série, em 2006. Embora visualmente fiel aos jogos, o longa estrelado por Radha Mitchell e Sean Bean recebeu críticas mistas. A situação foi pior para sua sequência direta, "Silent Hill: Revelação" (2012), que foi dirigida por M.J. Bassett e duramente criticada, alcançando apenas 8% de aprovação no site Rotten Tomatoes.

Com Gans de volta ao comando e com um material fonte tão rico e aclamado como a história de "Silent Hill 2", a expectativa é que "Return to Silent Hill" seja uma chance de redenção para a franquia nos cinemas.