James Gunn revela 'luta' com a Marvel para proteger a visão de 'Guardiões da Galáxia 3'

James Gunn revela 'luta' com a Marvel para proteger a visão de 'Guardiões da Galáxia 3'

James Gunn, o aclamado diretor e agora co-CEO da DC Studios, revelou em uma nova entrevista que precisou se manter firme para proteger sua visão criativa para "Guardiões da Galáxia Vol. 3", chegando a "lutar" contra a ideia de incluir Thor na história e admitindo arrependimento sobre decisões de conexão com o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

"Não quero fazer um filme com Thor": a recusa em aceitar o final de "Ultimato"

Em uma conversa recente com a revista Entertainment Weekly, Gunn relembrou sua reação ao ver o final de "Vingadores: Ultimato" (2019), que terminava com Thor se juntando aos Guardiões da Galáxia em sua nave. A cena, que para muitos fãs era uma promessa de uma aventura divertida, para o diretor foi um grande problema criativo.

"Eu disse nas notas do roteiro: 'Não vou colocá-lo. Não quero ter Thor nos Guardiões'", confessou Gunn. A razão era simples: ele não se sentia conectado ao personagem. "Não entendo muito o personagem. Adoro assistir aos filmes dele e adoro Chris Hemsworth como homem. Não entendo como escrever esse personagem." A declaração mostra a resistência do cineasta em aceitar uma imposição que, em sua visão, não serviria à história que ele queria contar para encerrar sua trilogia.

Como Taika Waititi "levou um tiro" por James Gunn

A solução para o impasse veio de um colega diretor da Marvel. Gunn explicou que foi Taika Waititi, diretor de "Thor: Amor e Trovão" (2022), quem resolveu o problema, incorporando os Guardiões no início de seu próprio filme e, em seguida, separando Thor do grupo.

"Eles escolheram ter esse final [em 'Ultimato'] na edição", disse Gunn em uma entrevista anterior à Rolling Stone. "E eu não achei que estaria lá. 'Ultimato' saiu logo depois que eu decidi fazer 'Guardiões' novamente. Então eu não tive muita escolha [...] e eu pensei: 'Que p*rra eu vou fazer?'". A solução veio do chefe da Marvel Studios, Kevin Feige. "Foi quando Kevin me disse que o Taika faria 'Thor' e que teríamos os Guardiões no filme. Eu disse: 'Graças a Deus!'... Para ser completamente honesto, o Thor nunca estaria neste filme. O Taika levou um tiro por mim."

O arrependimento com Adam Warlock e as cenas pós-créditos

Gunn também expressou um certo arrependimento sobre outra decisão criativa forçada pelo universo compartilhado: a introdução de Adam Warlock (interpretado por Will Poulter) na cena pós-créditos de "Guardiões da Galáxia Vol. 2". Ele sentiu que a promessa feita aos fãs naquela cena acabou sendo difícil de cumprir de forma orgânica na narrativa do terceiro filme.

“Não gostei do que fiz em ‘Guardiões 2’, onde criamos Adam Warlock [...] e toda essa m*rda que eu não necessariamente planejei”, disse Gunn. Ele explicou que, embora tenha tentado cumprir a promessa, sentiu que foi como "encaixar um pino quadrado em um buraco redondo". Para ele, as cenas pós-créditos funcionam melhor como um "soco na cara" divertido, e não apenas como uma ferramenta para preparar o próximo filme. "Não foi fácil inserir Adam Warlock em ‘Guardiões 3’”, admitiu.


Roteiro de Os Incríveis 3 já começou a ser escrito

'Os Incríveis 3' terá novo diretor em uma passagem de bastão na Pixar

A Pixar está promovendo uma mudança significativa no comando de uma de suas franquias mais amadas. O aguardado "Os Incríveis 3" será dirigido por Peter Sohn, um veterano do estúdio e diretor do recente "Elementos", indicado ao Oscar. A notícia, que representa uma passagem de bastão, confirma que Brad Bird, o criador e diretor dos dois primeiros filmes, continuará envolvido, mas agora como roteirista e produtor da sequência.

Uma nova visão para a família Pêra

Brad Bird, que escreveu e dirigiu os aclamados "Os Incríveis" (2004) e "Os Incríveis 2" (2018), que juntos arrecadaram mais de US$ 1,8 bilhão globalmente, está atualmente escrevendo o roteiro do terceiro filme. No entanto, sua agenda lotada, que inclui a pré-produção de seus próprios projetos, como a animação "Ray Gunn" da Skydance e o épico "1906" da Disney, tornou inviável seu retorno à cadeira de diretor.

A solução foi encontrar um sucessor dentro de casa. Peter Sohn, que tem uma longa e frutífera história de colaboração com Bird, foi o escolhido.

A relação de mestre e aprendiz: a escolha de Peter Sohn

A decisão de entregar a franquia a Peter Sohn não foi aleatória. Sohn é um talento de longa data da Pixar, com uma carreira que começou na animação e se estendeu para a dublagem de personagens queridos, como Emile em "Ratatouille" e Squishy em "Universidade Monstros". Ele trabalhou em todos os filmes de animação de Brad Bird, desde "O Gigante de Ferro" (antes da Pixar) até "Os Incríveis 2".

Segundo fontes da indústria, Bird atuou como um mentor para Sohn ao longo dos anos, e a escolha por ele para continuar o legado da família Pêra foi feita em conjunto por Bird e pelo diretor criativo da Pixar, Pete Docter. A direção de Sohn em "O Bom Dinossauro" (2015) e, mais notavelmente, em "Elementos" (2023), que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Animação no ano passado, provou sua capacidade de comandar grandes produções com coração e um apelo visual deslumbrante.

O legado e o futuro da Primeira Família da Pixar

O primeiro "Os Incríveis" foi um marco, vencendo o Oscar de Melhor Animação e redefinindo o que um filme de super-herói poderia ser, com seu foco em dinâmica familiar e seu design retrô-futurista. A sequência, lançada 14 anos depois, foi um sucesso de bilheteria ainda maior, arrecadando mais de US$ 1,24 bilhão e deixando os fãs ansiosos por mais.

A Disney anunciou oficialmente um terceiro filme na D23 Expo em agosto de 2024, mas os detalhes sobre a participação de Bird permaneceram vagos até agora. A confirmação de Sohn na direção, com Bird supervisionando o roteiro, garante uma continuidade criativa, ao mesmo tempo que injeta uma nova energia na franquia.

Enquanto aguardam por mais novidades sobre "Os Incríveis 3", os fãs da Pixar podem se preparar para o próximo lançamento do estúdio, "Elio", que chega aos cinemas em 20 de junho de 2026.


Diretor de 'Como Treinar o Seu Dragão' já planeja sequência com Cate Blanchett

Diretor de 'Como Treinar o Seu Dragão' já planeja sequência com Cate Blanchett

Às vésperas da estreia mundial de sua aguardada adaptação live-action, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 12 de junho, o universo de "Como Treinar o Seu Dragão" já mira o futuro. O diretor Dean DeBlois, que também comandou a aclamada trilogia de animação, revelou que não apenas tem esperanças de uma sequência, como já tem em mente uma atriz que ele considera essencial para o próximo capítulo: a vencedora do Oscar, Cate Blanchett.

O retorno de Valka: um desejo do diretor

Em uma entrevista ao ComicBook durante a promoção do novo filme, DeBlois expressou seu desejo de trazer Blanchett de volta para reprisar o papel de Valka, a mãe de Soluço, que foi introduzida no segundo filme da saga animada. "Bem, eu também estou esperançoso. Ainda é cedo", disse o diretor sobre a possibilidade.

Ele revelou que já iniciou conversas com a atriz, para quem o papel foi originalmente escrito. "Acho que ela provavelmente está esperando um roteiro, mas eu tenho batido nessa porta. Eu escrevi a personagem Valka para ela, então eu disse a ela que sempre seria ela quem recusaria primeiro", contou DeBlois. Valka tem uma das histórias mais dramáticas da franquia: tida como morta após ser levada por um dragão quando Soluço ainda era um bebê, ela reencontra o filho e o marido, Stoico, duas décadas depois, revelando ter vivido entre os dragões e se tornado uma protetora deles.

A ponte entre a animação e o live-action

Se o retorno de Cate Blanchett se concretizar, ela não será a primeira do elenco de voz original a migrar para a versão em carne e osso. O ator Gerard Butler, que deu voz ao imponente chefe viking Stoico, o Imenso, na trilogia animada, reprisa seu papel no novo filme, servindo como uma poderosa ponte entre as duas versões da saga e sendo um dos pontos mais elogiados pela crítica até agora.

O elenco do novo filme é liderado por Mason Thames ("O Telefone Preto") como Soluço e Nico Parker ("The Last of Us") como Astrid, e conta também com Nick Frost como Bocão.

O futuro de Banguela: a jornada para a maturidade

Além do elenco humano, DeBlois também compartilhou seus planos para a evolução do personagem mais amado da franquia: o dragão Banguela. O diretor explicou que, em uma eventual sequência, o Fúria da Noite também amadureceria junto com seu amigo humano.

"Sabíamos que iríamos por esse caminho. A ideia é que Banguela tenha aproximadamente a idade de Soluço em anos de dragão, então ele é um jovem, um adolescente também, envelhecendo até a idade adulta", explicou. Essa mudança não seria apenas visual. "Isso vai alterar seu design de maneiras sutis, mas principalmente vai alterar sua mentalidade, porque ele é um dragão muito consciente. Ele tem suas próprias opiniões sobre tudo e também começará a se destacar como um líder de sua espécie."


Mark Hamill critica novamente o destino dos heróis na nova trilogia de 'Star Wars'

Mark Hamill critica novamente o destino dos heróis na nova trilogia de 'Star Wars'

Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker, nunca escondeu seu descontentamento com os rumos que seu personagem e a trilogia de sequências de "Star Wars" tomaram. Agora, durante a divulgação de seu novo filme, "A Vida de Chuck", o ator aproveitou mais uma oportunidade para criticar a forma como os filmes mais recentes lidaram com os heróis clássicos, contrastando a visão da Disney com a filosofia original de George Lucas.

"É para crianças": a visão de George Lucas vs. a nova trilogia

Em uma aparição no programa norte-americano "TODAY", Hamill relembrou uma conversa que teve com George Lucas durante as filmagens de "O Retorno de Jedi" (1983). O ator, na época, queria explorar um lado mais sombrio de Luke. "Quando eu reclamava de algumas coisas — no terceiro filme, eu dizia: 'Luke perdeu a mão, ele tem a luva preta, não deveria ser sobre Luke lutando para se voltar para o lado negro?'. George disse: 'Mark, é para crianças'", contou Hamill.

Ele usou essa memória para traçar um paralelo direto com o tratamento dado aos personagens na trilogia de sequências (2015-2019). "E é por isso que ele [Lucas] nunca consideraria matar nenhum dos personagens principais. Nos novos, eles nos matam um de cada vez", continuou, em uma crítica contundente. De fato, Han Solo (Harrison Ford) morre em "O Despertar da Força", Luke Skywalker se sacrifica em "Os Últimos Jedi" e Leia Organa (Carrie Fisher) sucumbe em "A Ascensão Skywalker".

Um adeus definitivo a Luke Skywalker

Apesar das críticas, os fãs não devem esperar um retorno do ator à galáxia muito, muito distante. Hamill tem sido enfático em afirmar que seu tempo na franquia acabou e que a saga deve, agora, focar no futuro.

"Nunca imaginamos que se tornaria uma franquia permanente e parte da cultura pop como essa", disse ele em outra entrevista recente. "Mas a questão é que eu tive meu tempo. Sou grato por isso, mas realmente acho que eles deveriam se concentrar no futuro e em todos os novos personagens". Com seu humor característico, ele encerrou qualquer especulação sobre uma volta como um Fantasma da Força: "E, a propósito, quando desapareci em ['Os Últimos Jedi'], deixei minhas vestes para trás. E de jeito nenhum vou aparecer como um fantasma da Força nu."

O futuro de Star Wars nos cinemas

A Lucasfilm parece estar seguindo o conselho de Hamill, com vários projetos em andamento que se afastam da saga Skywalker principal ou a expandem em novas direções. O próximo filme a chegar aos cinemas será "The Mandalorian & Grogu", que levará o popular personagem de Pedro Pascal para a tela grande.

Depois, estão planejados "Star Wars: Starfighter", um filme independente estrelado por Ryan Gosling, com filmagens começando ainda este ano, e o aguardado retorno de Daisy Ridley como Rey em um filme que explorará a reconstrução da Ordem Jedi.

As críticas de Mark Hamill, que já havia expressado publicamente seu desacordo com a direção de Rian Johnson para Luke em "Os Últimos Jedi", ecoam o sentimento de uma parcela significativa dos fãs. Para eles, o ator não é apenas o intérprete de Luke Skywalker, mas também um de seus maiores guardiões, zelando pelo legado do personagem que definiu sua vida e a de milhões de pessoas ao redor do mundo.


Desempenho abaixo das expectativas de

'Branca de Neve' encerra exibição com pior bilheteria para um remake da Disney em quase uma década

A estratégia da Disney de transformar suas animações clássicas em blockbusters live-action, que já rendeu bilhões de dólares ao estúdio, encontrou um raro e significativo obstáculo. O remake de "Branca de Neve", lançado em março deste ano, encerrou sua passagem pelos cinemas com um desempenho de bilheteria decepcionante, tornando-se o fracasso mais notável da fórmula desde "Meu Amigo, o Dragão", de 2016.

Os números de um fracasso

"Branca de Neve" finalizou sua exibição global com uma arrecadação total de US$ 205,5 milhões. Embora o número pareça alto isoladamente, ele representa um prejuízo significativo para o estúdio. Com um orçamento de produção estimado em mais de US$ 240 milhões, sem contar os custos de marketing, a revista Forbes calcula que o filme possa ter gerado uma perda superior a US$ 115 milhões para a Disney.

O desempenho do filme é o mais fraco para um grande remake do estúdio desde "Meu Amigo, o Dragão" (2016), que, apesar de elogiado pela crítica, arrecadou apenas US$ 143,7 milhões globalmente. A única produção com números piores nesse período foi "Mulan" (2020), que faturou apenas US$ 69,9 milhões, mas seu resultado é considerado um ponto fora da curva, já que o filme foi lançado no auge da pandemia de COVID-19 e teve uma estreia simultânea e paga na plataforma de streaming Disney+ Premier Access.

Um ponto fora da curva em uma fórmula bilionária

O resultado de "Branca de Neve" destoa drasticamente do sucesso de outras adaptações da Disney. Atualmente, o live-action de "Lilo & Stitch" domina as bilheterias, com uma arrecadação global que já ultrapassa a marca dos US$ 772 milhões e caminha para se tornar um dos maiores sucessos de 2025.

No passado, a fórmula se provou ainda mais lucrativa. Remakes como "O Rei Leão" (2019), "A Bela e a Fera" (2017) e "Aladdin" (2019) ultrapassaram a impressionante marca de US$ 1 bilhão em bilheteria cada um, consolidando essa estratégia como um dos principais pilares financeiros da Disney. Até mesmo a prequela "Mufasa: O Rei Leão", lançada no ano passado, teve um desempenho sólido com US$ 722,6 milhões.

As controvérsias que minaram o filme

O desempenho abaixo do esperado de "Branca de Neve" é frequentemente atribuído às inúmeras e intensas controvérsias que cercaram a produção desde o início. A escalação da atriz latina Rachel Zegler para o papel da protagonista gerou debates acalorados na internet. Declarações da própria Zegler, criticando a narrativa do filme original de 1937 e afirmando que a nova versão não seria sobre uma "donzela em perigo" salva por um príncipe, também alienaram uma parte do público mais conservador.

Além disso, a decisão de substituir os sete anões por "criaturas mágicas" de diferentes etnias e tamanhos, após críticas do ator Peter Dinklage sobre os estereótipos do nanismo, gerou outra onda de polêmica. Essa tempestade de debates online, frequentemente descrita como uma guerra cultural "anti-woke", parece ter impactado negativamente a percepção do público sobre o filme antes mesmo de sua estreia, resultando em um desinteresse que se refletiu diretamente nos números de bilheteria.

Enquanto "Lilo & Stitch" continua em cartaz, "Branca de Neve" já está disponível para streaming no Disney Plus, onde tentará encontrar uma segunda vida e recuperar parte do prejuízo.


Zelda pode virar personagem jogável no futuro da franquia

Filme de 'The Legend of Zelda' é adiado para maio de 2027

A jornada de Link para as telonas terá que esperar um pouco mais. A Nintendo anunciou oficialmente nesta segunda-feira, 9 de junho, que o aguardado filme live-action de "The Legend of Zelda" foi adiado. A estreia, antes prevista para março de 2027, foi remarcada para 7 de maio de 2027. O anúncio foi feito pelo lendário criador da série, Shigeru Miyamoto.

Mais tempo para polir a Master Sword

Em uma publicação nas redes sociais oficiais da Nintendo, Miyamoto explicou que a decisão foi tomada para garantir a mais alta qualidade para a adaptação. "Aqui é Miyamoto. Por motivos de produção, estamos alterando a data de lançamento do filme live-action de The Legend of Zelda para 7 de maio de 2027", diz o comunicado.

Ele continuou, assegurando aos fãs que o tempo extra será bem utilizado. "Será algumas semanas depois do lançamento anunciado originalmente, e dedicaremos esse tempo extra para tornar o filme o melhor possível. Agradecemos a paciência." A declaração, embora anuncie um adiamento, foi recebida com certo alívio pela comunidade, que prefere esperar por um filme bem executado a receber uma adaptação apressada de uma de suas franquias mais queridas.

A visão por trás da aventura em Hyrule

A responsabilidade de trazer o vasto e mágico mundo de Hyrule para o cinema live-action está nas mãos do diretor Wes Ball. Conhecido pela trilogia "Maze Runner" e pelo recente sucesso de crítica e público "Planeta dos Macacos: O Reinado", Ball tem sido aberto sobre sua visão para o projeto.

Em entrevistas anteriores, ele afirmou que não pretende fazer uma cópia de "O Senhor dos Anéis", mas sim criar algo com identidade própria, que ele descreveu como "sério e legal, mas divertido e excêntrico". A principal inspiração de Ball para o tom e a estética do filme vem de um lugar inesperado e muito promissor: as obras do mestre da animação japonesa, Hayao Miyazaki, cofundador do Studio Ghibli. A ideia de capturar a "maravilha e o capricho" dos filmes de Miyazaki, como "A Viagem de Chihiro", em um formato live-action, tem gerado grande expectativa.

A equipe de lendas e a nova estratégia da Nintendo

A produção do filme é uma colaboração entre a própria Nintendo e a Arad Productions, com distribuição global pela Sony Pictures. Do lado da Nintendo, Shigeru Miyamoto atua como produtor, garantindo que o filme se mantenha fiel ao espírito dos jogos. Ao seu lado está o veterano produtor de Hollywood Avi Arad, uma figura-chave por trás do sucesso do universo do Homem-Aranha da Sony e de inúmeros outros filmes da Marvel.

O filme de "Zelda" é a próxima grande aposta da Nintendo para o cinema, seguindo o sucesso monumental de "Super Mario Bros. O Filme" (2023), que arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão globalmente e provou que há um enorme apetite do público por adaptações de suas franquias. Com a sequência de Mario já confirmada para 2026, a Nintendo está claramente construindo seu próprio universo cinematográfico.

Ainda não há nenhuma informação sobre o elenco, mas a escolha dos atores para os papéis icônicos de Link, Princesa Zelda e o vilão Ganon é, atualmente, o tópico de maior especulação e debate entre os fãs, que agora terão algumas semanas a mais para sonhar com seus elencos ideais.


'Quarteto Fantástico' aposta em efeitos práticos com inspiração em Stanley Kubrick

'Quarteto Fantástico' aposta em efeitos práticos com inspiração em Stanley Kubrick

O aguardado filme do "Quarteto Fantástico", que dará o pontapé inicial na Fase 6 do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), promete uma abordagem visualmente distinta e surpreendentemente analógica. O diretor Matt Shakman revelou que sua principal inspiração para a estética do longa é o lendário cineasta Stanley Kubrick, e que o filme dependerá menos de telas verdes e mais de efeitos práticos para criar seu mundo retrô-futurista dos anos 1960.

A busca pela autenticidade: sets reais e menos CGI

Durante uma visita ao set de filmagens acompanhada pelo site Collider, Shakman detalhou sua filosofia para trazer a Primeira Família da Marvel para o MCU. Em vez de se apoiar majoritariamente em computação gráfica, o diretor está focado em criar um ambiente o mais tangível possível para os atores e, consequentemente, para o público.

"É real para mim como cineasta, é real para os atores. Acho que o público adora. Estamos tentando ir às locações o máximo possível. Estamos construindo sets reais. Estamos dependendo cada vez menos de tela azul e tela verde", declarou Shakman. Essa abordagem é uma resposta direta a uma das críticas mais recorrentes aos blockbusters modernos: a sensação de artificialidade causada pelo excesso de CGI.

A inspiração em Kubrick e a miniatura da Excelsior

Para materializar essa visão, Shakman buscou inspiração em um dos maiores mestres do cinema. "O filme se passa nos anos 60, então grande parte da nossa inspiração vem do que Stanley Kubrick fez na década de 60", explicou. Kubrick era famoso por seu perfeccionismo e seu uso inovador de efeitos práticos, especialmente o trabalho com miniaturas detalhadas em clássicos como "2001: Uma Odisseia no Espaço".

Seguindo os passos do mestre, Shakman deu sinal verde para a equipe de produção construir uma réplica em miniatura de 4 metros da Excelsior, a icônica nave do Quarteto Fantástico. "Quanto mais você puder fazer coisas com as mãos e ver as coisas com os olhos, acho que mais as pessoas acreditarão quando virem na tela", afirmou. A Excelsior, inclusive, já está no centro das teorias dos fãs, após comentários recentes do chefe da Marvel, Kevin Feige, sobre a cena pós-créditos do filme "Thunderbolts".

A primeira família da Marvel no MCU

"Quarteto Fantástico" trará para o MCU a equipe formada por Reed Richards (Pedro Pascal), Sue Storm (Vanessa Kirby), Johnny Storm (Joseph Quinn) e Ben Grimm (Ebon Moss-Bachrach). Ambientado em uma versão alternativa dos anos 1960, o filme mostrará a equipe já estabelecida como celebridades e heróis, enfrentando uma ameaça de escala cósmica: Galactus, o Devorador de Planetas, que terá a voz do ator Ralph Ineson.

A estética do filme, com seus prédios utópicos e trajes elegantes, já o diferencia do visual mais padronizado de outras produções recentes da Marvel. A aposta em uma direção de arte forte e em efeitos práticos, inspirada em um período clássico do cinema e da ficção científica, posiciona "Quarteto Fantástico" como um dos filmes mais aguardados e potencialmente revigorantes do MCU.

O longa tem estreia marcada para 25 de julho de 2025.


Kieran Culkin é o Melhor Ator Coadjuvante no Globo de Ouro 2025 por A Verdadeira Dor

Kieran Culkin pede para fãs 'reduzirem as expectativas' sobre sua atuação em novo 'Jogos Vorazes'

O elenco da aguardada prequela "Jogos Vorazes: Amanhecer na Colheita" continua a se solidificar como um dos mais impressionantes de Hollywood, e uma das escalações mais celebradas pelos fãs é a de Kieran Culkin como uma versão mais jovem de Caesar Flickerman. No entanto, em um momento de sinceridade e humor característicos, o ator pediu ao público para moderar o entusiasmo, admitindo que ainda não sabe exatamente como irá abordar o icônico Mestre de Cerimônias de Panem.

"Não tenho ideia do que vou fazer com isso"

A declaração de Culkin veio de forma descontraída, durante uma sessão de autógrafos com uma fã, que gravou o momento e o publicou no TikTok. No vídeo, a fã assegura ao ator que ele será um ótimo Flickerman, ao que ele prontamente responde: "Reduzam essas expectativas, por favor. Por favor, façam isso. Não tenho ideia do que vou fazer com isso."

A resposta, que mistura autodepreciação com uma pitada de nervosismo genuíno, viralizou rapidamente, mas, ao invés de diminuir, apenas aumentou a antecipação do público. A escalação é vista por muitos como perfeita, especialmente após a performance de Culkin como o afiado e moralmente complexo Roman Roy na aclamada série "Succession", que lhe rendeu um Emmy e um Globo de Ouro.

Apesar de sua modéstia, a carreira de Culkin vive seu auge. Além do sucesso em "Succession", ele levou para casa o Oscar de Melhor Ator este ano por seu trabalho no filme "A Real Pain". Seus próximos projetos incluem emprestar sua voz ao personagem Garganta na aguardada adaptação animada de "A Revolução dos Bichos", dirigida por Andy Serkis, ao lado de um elenco estelar.

O universo de "Amanhecer na Colheita"

"Jogos Vorazes: Amanhecer na Colheita" levará o público de volta a Panem para a 50ª edição dos Jogos Vorazes, o segundo Massacre Quaternário, que foi vencido por um jovem Haymitch Abernathy (interpretado nos filmes originais por Woody Harrelson e agora pelo ator Joseph Zada). Kieran Culkin, como Caesar Flickerman, terá a tarefa de entrevistar os tributos e apresentar os jogos, um papel imortalizado com um carisma extravagante por Stanley Tucci na primeira saga.

O elenco do novo filme é um verdadeiro desfile de estrelas, contando com nomes como Ralph Fiennes, Maya Hawke, Jesse Plemons e Elle Fanning, sob a direção de Francis Lawrence, que retorna à franquia após ter comandado todos os filmes desde "Em Chamas".

O legado de Flickerman e a nova interpretação

Caesar Flickerman é uma figura central na mitologia de "Jogos Vorazes". Com seu sorriso perene e sua habilidade de extrair emoção dos tributos antes de enviá-los para a morte, ele personifica a face pública e sedutora da tirania da Capital. Curiosamente, seu destino final nunca foi confirmado nos livros de Suzanne Collins, deixando em aberto se ele foi punido por sua cumplicidade após a revolução.


Diretora de

'Psicopata Americano' é mais relevante hoje e isso me surpreende, diz diretora Mary Harron

Vinte e cinco anos após seu lançamento, "Psicopata Americano" continua sendo uma obra perturbadoramente atual, talvez até mais hoje do que em 2000. Essa foi a principal reflexão de sua diretora, Mary Harron, durante uma conversa com o comediante Hasan Minhaj no Festival de Tribeca, no último sábado (7), para celebrar o aniversário do clássico cult. Harron admitiu que a realidade atual, com seu "fascismo declarado", superou a sátira que ela pretendia criar.

A realidade imita a sátira: "está muito pior do que quando fiz o filme"

Harron confessou que, na época da produção, acreditava que os excessos da cultura yuppie de Wall Street dos anos 80, personificados pelo banqueiro de investimentos e assassino em série Patrick Bateman (Christian Bale), eram como "dinossauros" em extinção. "Nunca imaginei que veríamos" homens assim novamente, disse ela. "Não que não houvesse comportamento voraz e ganancioso em Wall Street", continuou. "Na verdade, por alguns anos após o lançamento do filme, [esse comportamento] era muito melhor escondido."

No entanto, a diretora expressou seu choque com o cenário atual, onde as pessoas parecem "se deleitar com o mau comportamento" e "com a alegria de ser excessivamente racista" abertamente. Essa mudança a fez repensar a trajetória da sociedade. "Eu diria que quando estávamos fazendo o filme, [a crença era que] o arco da história se curva em direção à justiça. E agora eu acho que talvez o arco da história seja como um saca-rolhas", disse ela. "Está muito pior [...] pode ser o motivo pelo qual as pessoas ainda gostam deste filme".

Patrick Bateman: o símbolo da ganância e um herói incompreendido da internet

Durante o debate, Hasan Minhaj observou que Bateman parecia "dizer a parte silenciosa em voz alta", algo que hoje se tornou comum na retórica pública. Harron concordou, explicando que sempre viu o personagem mais como um símbolo do que como uma pessoa real. "Patrick Bateman é como se você pegasse tudo de terrível sobre, tipo, o capitalismo do século XX e a era Reagan", afirmou, citando crueldade, desprezo pelos pobres, sexismo e racismo.

Harron também se mostrou perplexa com a forma como Bateman foi adotado como uma figura de aspiração por alguns grupos, como homens do mercado financeiro e a cultura "sigma male" na internet. "Sei que o filme é muito popular entre os caras de Wall Street e [a co-roteirista] Guinevere [Turner] e eu pensamos: ‘Espera aí, o quê? Tipo, estamos tirando sarro disso’", disse ela, teorizando que a atração vem do fato de que Bateman "tem tudo materialmente" e "faz o que quer".

A escalação de Christian Bale e a importância do humor

A diretora relembrou o conturbado processo de escalação, que por um breve período teve Leonardo DiCaprio cotado para o papel. A escolha final por Christian Bale, na época menos conhecido, foi selada por uma percepção em comum: o humor. "Ele era o único ator que considerava o roteiro 'engraçado' como eu", explicou Harron. "Os outros atores que conheci [...] percebi que achavam Bateman meio legal. E, para mim, não há nada de legal aqui. Não estamos fazendo o que é legal. Estamos fazendo o absurdo dele".

A menção a Donald Trump no filme, que no livro homônimo de Bret Easton Ellis é um ídolo de Bateman, também foi abordada. Harron explicou que a obsessão do personagem por Trump nos anos 80 era, na verdade, para ser um traço de sua "nerdice". "Os nova-iorquinos não o consideravam realmente descolado. Ele era, tipo, meio que uma piada", disse ela.

Ao final, Harron refletiu sobre o legado inesperado do filme, que foi difícil de ser produzido até a Lionsgate abraçar o projeto. "Eu nunca imaginei que seria tão bem recebido", concluiu, sobre a obra que, um quarto de século depois, parece dialogar com o presente de forma ainda mais direta e assustadora.


'Lilo & Stitch' continua a reinar nas bilheterias, enquanto 'Bailarina' tem estreia abaixo do esperado'Lilo & Stitch' continua a reinar nas bilheterias, enquanto 'Bailarina' tem estreia abaixo do esperado

'Lilo & Stitch' continua a reinar nas bilheterias, enquanto 'Bailarina' tem estreia abaixo do esperado

A magia da Disney prova mais uma vez sua força. O live-action de "Lilo & Stitch" manteve a coroa nas bilheterias norte-americanas pelo terceiro fim de semana consecutivo, com uma arrecadação estimada de US$ 32,5 milhões. O sucesso estrondoso da adaptação contrasta com a estreia decepcionante de "Bailarina", o aguardado spin-off do universo "John Wick", que não conseguiu atingir as projeções iniciais.

O fenômeno "Lilo & Stitch" e a força da nostalgia

Dirigido por Dean Fleischer Camp (de "Marcel the Shell with Shoes On"), o remake da amada animação de 2002 ultrapassou a marca de US$ 300 milhões no mercado doméstico na última quinta-feira. Até este domingo, 8 de junho, a arrecadação global do filme já chega a impressionantes US$ 772,6 milhões, consolidando-se como um dos maiores sucessos de 2025 e provando o poder duradouro da história sobre a amizade entre uma garota havaiana e um adorável, porém caótico, alienígena. O filme continua a atrair famílias aos cinemas, mantendo uma forte presença mesmo em sua terceira semana.

A estreia morna de "Bailarina" e a esperança na audiência

"Bailarina", estrelado por Ana de Armas como a assassina Eve Macarro, estreou em segundo lugar com uma arrecadação de US$ 25 milhões. O número ficou significativamente abaixo das expectativas, que inicialmente apontavam para uma estreia de US$ 35 milhões ou mais. Este é o início mais fraco para qualquer filme do universo "John Wick", com exceção do primeiro longa, que lançou a franquia.

Apesar da performance morna, há um sinal de esperança para o filme da Lionsgate. O público parece ter aprovado a nova aventura. "Bailarina" conquistou uma nota A- no CinemaScore, uma pesquisa feita diretamente com os espectadores na saída dos cinemas, e mantém uma alta taxa de aprovação no Rotten Tomatoes (94% de audiência). Essas avaliações positivas podem garantir uma sobrevida ao filme nas próximas semanas, diminuindo as quedas de arrecadação.

Ambientado entre os eventos de "John Wick: Capítulo 3 – Parabellum", o filme, que teve um orçamento de US$ 90 milhões, também conta com participações de Keanu Reeves, Anjelica Huston e do falecido Lance Reddick.

A disputa dos gigantes de ação e as quedas da concorrência

A competição no gênero de ação tem sido acirrada. "Missão: Impossível – O Acerto Final", que estreou junto com "Lilo & Stitch" no feriado do Memorial Day, também demonstra força. O último filme de Tom Cruise como Ethan Hunt ficou em terceiro lugar, com uma arrecadação de US$ 15 milhões, elevando seu total doméstico para US$ 149,2 milhões e seu total global para impressionantes US$ 450,4 milhões.

Em contrapartida, outros lançamentos recentes não tiveram a mesma sorte. "Karatê Kid: Lendas", da Sony, sofreu uma queda acentuada de 57% em seu segundo fim de semana, arrecadando apenas US$ 8,7 milhões. "Premonição: Laços de Sangue", da New Line, completou o top 5 do fim de semana em sua quarta semana em cartaz, mostrando que o fôlego para alguns títulos é curto no competitivo mercado de verão.