Diretor de Missão: Impossível – O Acerto Final diz que filme tem a sequência mais desafiadora da franquia

Tom Cruise celebra estreia recorde de 'Missão: Impossível – O Acerto Final' com carta comovente ao público

Nova missão, novo recorde

Tom Cruise vive mais um marco em sua carreira com a estreia recordista de Missão: Impossível – O Julgamento Final. O oitavo capítulo da longeva franquia arrecadou US$ 63 milhões apenas nos três primeiros dias nos EUA e US$ 77 milhões no feriado prolongado do Memorial Day, estabelecendo a melhor estreia doméstica da saga até hoje — superando os US$ 61 milhões de Missão: Impossível – Efeito Fallout (2018).

Globalmente, a produção impulsionou as bilheterias ao lado do live-action Lilo & Stitch, da Disney, cuja arrecadação conjunta resultou em um recorde para o período. A estreia internacional de Missão totalizou impressionantes US$ 200 milhões, consolidando o sucesso comercial do filme mesmo com seu orçamento colossal de US$ 400 milhões.

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Carta de gratidão de Cruise emociona fãs e equipe

Nas redes sociais, Cruise expressou gratidão ao público e à equipe por trás do sucesso. “Este fim de semana entrou para a história!”, escreveu. “Parabéns e obrigado a todos os cineastas, artistas, membros da equipe e a cada pessoa que trabalha nos estúdios. [...] Acima de tudo, MUITO OBRIGADO ao público em todos os lugares, a quem servimos e a quem AMAMOS entreter.”

A mensagem foi recebida com entusiasmo por fãs e profissionais da indústria, destacando o compromisso de Cruise com a experiência cinematográfica tradicional e sua reputação como um dos últimos grandes astros globais do cinema de ação.

Turnê global e rumores sobre despedida

Cruise embarcou em uma intensa turnê de imprensa ao redor do mundo para promover o filme, com destaque para a estreia em Cannes, na França. Apesar dos rumores de que O Julgamento Final marcaria sua despedida da franquia, o astro se esquivou de confirmar qualquer informação: “Prefiro que as pessoas assistam e curtam [...] e saibam que o ápice chegou a este momento.”

Christopher McQuarrie, diretor parceiro de longa data do ator, também foi elogiado pela crítica e pelo público pelo espetáculo entregue no novo longa, que traz sequências de ação filmadas em locações reais e acrobacias insanas executadas pelo próprio Cruise.

Franquia continua a desafiar o tempo e os limites

Com quase três décadas de existência, Missão: Impossível se consolida como uma das franquias mais duradouras e relevantes do cinema de ação. O novo filme comprova a vitalidade da série e o apelo contínuo de Tom Cruise, mesmo diante de um mercado cada vez mais competitivo e dominado por blockbusters de super-heróis e franquias estabelecidas.

O sucesso de Missão: Impossível – O Julgamento Final pode garantir sua continuidade — e, se depender de Cruise, o público ainda verá muito mais adrenalina nas telonas. Por enquanto, o filme segue em cartaz nos cinemas de todo o Brasil e do mundo, sob distribuição da Paramount Pictures.


Aos 84 anos, atriz de Harry Potter comove fãs ao falar sobre fim da carreira e saúde frágil

Aos 84 anos, atriz de Harry Potter comove fãs ao falar sobre fim da carreira e saúde frágil

Miriam Margolyes revela dificuldades de saúde e teme fim da carreira aos 84 anos

A atriz britânica Miriam Margolyes, eternizada como a Professora Sprout nos filmes da saga Harry Potter, comoveu fãs ao falar abertamente sobre sua saúde debilitada e o temor de não ter muito mais tempo de vida. Aos 84 anos, a estrela declarou ao The Times que acredita ter apenas “mais seis anos de vida – se tanto” e lamentou o fato de talvez não poder mais atuar, uma de suas grandes paixões.

Com uma carreira que atravessa décadas, marcada por talento, irreverência e sinceridade, Miriam explicou que hoje depende de uma cadeira de rodas para se locomover. “Não sou forte o suficiente para andar”, disse, referindo-se às condições que enfrenta, como estenose espinhal, artrite e reumatismo – doenças que têm afetado sua mobilidade e qualidade de vida.

"Tenho um coração de vaca", brinca a atriz sobre procedimento cardíaco

Mesmo diante das adversidades, Margolyes manteve o bom humor que sempre foi sua marca registrada. Em entrevista ao podcast Table Manners, a atriz contou que passou, em 2023, por um procedimento para substituir uma válvula aórtica, evitando uma cirurgia cardíaca aberta. “Agora tenho um coração de vaca. Bem, não o coração inteiro. Já substituí uma válvula aórtica por uma válvula de vaca. Nunca tinha ouvido falar dessa operação”, contou, com sua habitual franqueza.

Apesar da operação bem-sucedida, a atriz revelou ao Metro que continua sentindo dores frequentes e que sua condição física tornou difícil continuar atuando. “É improvável que eu volte a fazer isso. Mas adoro me conectar com o público e compartilhar meu amor por Charles Dickens”, afirmou.

Um legado de humor, coragem e representatividade

Além de seu papel em Harry Potter, Margolyes é conhecida por papéis em produções como O Paciente Inglês e Pequena Dorrit, bem como por suas participações espirituosas e muitas vezes provocativas em talk shows e documentários. Também é uma voz ativa em temas sociais, especialmente em relação à representatividade LGBTQIA+ e aos direitos dos idosos.

A atriz também coleciona histórias inusitadas com colegas famosos, como Arnold Schwarzenegger e Leonardo DiCaprio, que ela já “trollava” muito antes de a palavra se popularizar nas redes sociais. Sua personalidade sem filtros e cheia de coragem conquistou gerações de fãs.

Despedida lenta, mas cheia de afeto

O desabafo da atriz não apenas sensibilizou os fãs de Harry Potter, como também gerou uma onda de homenagens nas redes sociais. Muitos lembraram com carinho da mestra de Herbologia de Hogwarts e celebraram sua contribuição para o cinema, a TV e o teatro.

Embora esteja se afastando das câmeras, Miriam Margolyes segue inspirando com sua autenticidade, inteligência e humor afiado – características que a tornaram inesquecível tanto na ficção quanto na vida real. E mesmo que a atuação esteja se tornando uma lembrança, sua voz ainda ecoa forte: “Adoro me conectar com o público. Isso nunca vai mudar.”


Tom Cruise em cena de 'Top Gun: Maverick' - Foto: Paramount Pictures

Christopher McQuarrie confirma que já tem a estrutura de Top Gun 3 definida

McQuarrie revela que já sabe exatamente o que quer em Top Gun 3

Christopher McQuarrie, roteirista e produtor de Top Gun: Maverick (2022), garantiu que o desenvolvimento da próxima sequência da franquia está bem encaminhado. Durante participação no podcast Happy Sad Confused, apresentado por Josh Horowitz, McQuarrie confirmou que Top Gun 3 já tem sua estrutura narrativa totalmente delineada.

“Já está definido”, afirmou o cineasta, quando questionado se o novo filme seria mais difícil de desenvolver do que Maverick. McQuarrie revelou que, ao contrário do que se poderia imaginar, o conceito da nova história surgiu com naturalidade. "Achei que seria complicado, mas quando nos sentamos para conversar, tudo se encaixou. Ehren Kruger apresentou uma ideia, discutimos e chegamos à estrutura", explicou.

O foco está nas emoções, não na ação

Apesar da fama da franquia pelas cenas aéreas espetaculares, McQuarrie reforçou que o que realmente sustenta a narrativa desses filmes é a carga emocional. “A dificuldade não está nas manobras, nem na escala da ação. O desafio é transmitir emoção real. O que importa é o quanto o público se conecta com os personagens”, destacou.

O roteirista também comentou que ele e Tom Cruise estão especialmente focados em manter o equilíbrio emocional correto para a nova trama, assim como fizeram no filme anterior. “O que tentamos alcançar é essa conexão afetiva — especialmente com o Rooster.”

Relação entre Maverick e Rooster segue como pilar da trama

Josh Horowitz destacou que um dos pontos altos de Top Gun: Maverick foi a relação conturbada e, mais tarde, reconciliada entre Maverick (Tom Cruise) e Rooster (Miles Teller). A tensão entre os dois nasce da morte de Goose, pai de Rooster, no primeiro filme da franquia lançado em 1986.

McQuarrie confirmou que o novo longa deve seguir explorando esse laço, agora a partir de uma base emocional mais sólida, conquistada ao fim de Maverick. “O filme é sobre chegar a esse ponto, encontrar essa harmonia emocional. Isso é o que realmente importa para nós”, disse.

O que se sabe até agora sobre Top Gun 3

A confirmação de Top Gun 3 foi revelada em janeiro de 2024, quando a Paramount oficializou a produção. Ehren Kruger, co-roteirista do segundo filme, será novamente responsável pelo roteiro. A direção deve continuar nas mãos de Joseph Kosinski, enquanto Miles Teller e Glen Powell são nomes quase certos para retornar aos seus papéis.

Com a estrutura definida e o foco bem claro, a expectativa dos fãs agora se volta para os próximos anúncios oficiais — especialmente a data de estreia e o início das filmagens. Até lá, o universo de Top Gun continua a evoluir, agora com um terceiro capítulo que promete manter o coração no lugar certo.


Remake de Lilo & Stitch ganha primeiro teaser

Remake de Lilo & Stitch causa revolta entre fãs ao alterar final e mensagem central do original

Filme live-action da Disney é sucesso de bilheteria, mas decisões criativas sobre vilões, personagens e o desfecho familiar estão dividindo opiniões

O remake live-action de Lilo & Stitch estreou com força total nos cinemas, arrecadando impressionantes US$ 341 milhões mundialmente. No entanto, mesmo com uma recepção crítica moderadamente positiva — 7,1 no IMDb e 68% no Rotten Tomatoes — o filme tem enfrentado forte reação negativa de fãs nostálgicos, especialmente devido às mudanças drásticas em relação ao clássico animado de 2002.

Alterações no enredo provocam polêmica

Diferente de outros remakes da Disney, que costumam se manter fiéis ao material original, Lilo & Stitch opta por recontar a história com diversas alterações significativas, que para muitos fãs distorcem a mensagem central da animação: a importância incondicional da família.

1. Capitão Gantu foi apagado

O icônico vilão da animação, Capitão Gantu, foi completamente removido da nova versão. Em seu lugar, o cientista Jumba assume o papel de principal antagonista, embora ele tenha sido mais cômico e ambíguo no original.

2. Pleakley não se disfarça mais

O personagem Pleakley, que frequentemente se disfarçava de mulher no filme original, também foi alterado. Segundo o diretor, a equipe "tentou", mas optou por seguir outro caminho, eliminando um dos elementos mais memoráveis e únicos do personagem.

O novo final que revoltou os fãs

A mudança mais criticada foi, sem dúvida, o final. Na animação original, Lilo e Nani permanecem juntas com Stitch, reforçando o mantra do filme:

“Ohana significa família. Família significa que ninguém fica para trás ou é esquecido.”

No remake, entretanto, Nani parte para estudar biologia marinha na universidade, deixando Lilo sob os cuidados de David e sua avó. Embora Stitch permaneça com eles, a separação foi interpretada por muitos como uma ruptura direta com a essência emocional do original.

Críticas sociais e culturais abafadas

Fãs também apontam que o remake diminui ou elimina críticas sociais importantes que estavam presentes na versão original. A animação de 2002 trazia à tona a atuação de órgãos de proteção à criança (como a CPS nos EUA) e discutia, de forma sensível, a vulnerabilidade de famílias nativas e imigrantes diante do sistema estatal.

Agora, com a separação de Nani e Lilo sendo apresentada como positiva e respaldada pelo sistema, muitos enxergam uma higienização narrativa que suaviza críticas ao colonialismo e à burocracia institucional.

“O estado tirando crianças nativas de suas famílias e as colocando em outro lugar é um problema real que este filme tenta retratar como um final feliz,” comentou um usuário no Reddit.

Divisão entre nostalgia e crítica

Apesar do sucesso financeiro e avaliações positivas no geral, Lilo & Stitch (2024) divide o público entre novos espectadores e fãs antigos, que sentem que a identidade cultural e emocional da obra foi diluída.

Para quem cresceu com a animação, o live-action pode soar como um espetáculo visual que perdeu o coração de sua narrativa original.


Tom Cruise ajudou Hayley Atwell a superar a ansiedade com conselho inusitado

Hayley Atwell revela ter filmado cena de ação em Missão: Impossível com quase nove meses de gravidez

Atriz surpreende ao contar no programa de Jimmy Fallon que dispensou dublê para realizar sequência intensa grávida de 8 meses e meio; produção ainda foi interrompida por urso polar na Noruega

Tom Cruise pode ser famoso por realizar suas próprias cenas perigosas, mas não foi o único a chamar atenção nos bastidores de Missão: Impossível – O Julgamento Final. Durante uma entrevista no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, Hayley Atwell revelou que gravou uma cena de luta do novo filme grávida de oito meses e meio.

“Durante essa sequência de luta, voltamos a ela algumas vezes para adicionar elementos, e neste clipe, eu estou grávida de oito meses e meio”, disse Atwell a um incrédulo Fallon. “Estou falando sério, sim!”

A estrela de Agente Carter contou que a produção ofereceu alternativas para que ela não precisasse participar diretamente da cena, mas Atwell insistiu em concluir o trabalho pessoalmente. “Todos me apoiaram muito. Disseram: ‘Você pode sentar, vamos chamar uma dublê’, e eu disse: ‘Não, trabalhei duro demais para chegar até aqui, quero fazer isso.’”

Trenós, ursos polares e clima extremo: bastidores intensos no Ártico

As revelações não pararam por aí. Atwell compartilhou ainda detalhes da preparação do elenco para as filmagens em locações congelantes da Noruega, onde eles aprenderam a pilotar trenós puxados por cães no Ártico. A atriz descreveu a experiência como “revigorante, empoderadora, alucinante, surreal”.

A situação ficou ainda mais extrema quando a equipe precisou interromper as gravações por causa de um visitante inesperado: um urso polar. “Tivemos que parar de filmar porque um urso polar atravessou o set”, contou ela, rindo. “Isso é algo que nunca pensei que ouviria a mim mesma dizer.”

Durante esse período, o elenco morou em um navio quebra-gelo e cultivou um forte espírito de equipe. “Jogávamos cartas à noite e comíamos juntos. Era essencial criarmos um senso de harmonia e confiança no gelo”, completou.

Comprometimento no gelo e nas telas

A entrega de Hayley Atwell ao papel — mesmo em condições tão desafiadoras — reforça o espírito que tem marcado a franquia Missão: Impossível por quase 30 anos: um elenco comprometido, filmagens ousadas e uma dedicação quase sobre-humana. A atuação de Atwell e sua coragem fora das telas apenas elevam o impacto do filme, que já quebrou recordes nas bilheteiras do Memorial Day.


Lilo & Stitch e novo Missão: Impossível quebram recordes nas bilheterias do Memorial Day

Lilo & Stitch e novo Missão: Impossível quebram recordes nas bilheterias do Memorial Day

Filmes impulsionam fim de semana histórico com arrecadação recorde; nostalgia e diversidade impulsionam sucesso de Lilo, enquanto Cruise bate marca da franquia

O melhor Memorial Day da história das bilheterias

O último fim de semana do Memorial Day se tornou oficialmente o mais lucrativo da história dos cinemas nos Estados Unidos, com dois lançamentos principais liderando o fenômeno: a aguardada versão live-action de Lilo & Stitch, da Disney, e Missão: Impossível – O Juízo Final, estrelado por Tom Cruise. Segundo estimativas preliminares de domingo, a arrecadação total nos cinemas norte-americanos ultrapassou US$ 325 milhões, superando o antigo recorde de US$ 306 milhões registrado em 2013.

A principal surpresa veio de Lilo & Stitch, que arrecadou impressionantes US$ 183 milhões em quatro dias nos EUA e US$ 341,7 milhões no mundo, superando todas as previsões iniciais. Já o novo capítulo da saga Missão: Impossível alcançou US$ 77 milhões no mercado doméstico e US$ 190 milhões globalmente — um novo recorde para a franquia.

Nostalgia e diversidade explicam sucesso surpreendente de Lilo & Stitch

Inicialmente previsto para arrecadar cerca de US$ 120 milhões, o live-action de Lilo & Stitch superou as expectativas graças ao poder da nostalgia e ao apelo de um público jovem e diverso. Cerca de 60% dos ingressos foram comprados por pessoas sem filhos, com grande adesão da Geração Z e de jovens da geração Y que cresceram com a animação original e sua série derivada.

Além disso, o filme se destacou por atrair uma audiência etnicamente diversa: latinos representaram 33% dos espectadores — um dos públicos mais ativos nos cinemas dos EUA — e o longa conquistou a maior estreia de um live-action da Disney na América Latina. Tudo isso com um orçamento modesto de US$ 100 milhões, já que o projeto inicialmente seria exclusivo para o Disney+.

Lilo & Stitch obteve avaliações positivas: 70% no Rotten Tomatoes, nota “A” no CinemaScore e cinco estrelas do público segundo o PostTrak. Sua arrecadação na sexta-feira foi de US$ 55 milhões, com um recorde de US$ 14,5 milhões nas pré-estreias de quinta-feira — superando A Pequena Sereia e Aladdin.

Tom Cruise quebra recordes com nova missão

Enquanto Lilo dominava o público jovem, Missão: Impossível – O Juízo Final consolidava Tom Cruise como um fenômeno duradouro. O filme arrecadou US$ 24,8 milhões na sexta-feira e US$ 8,3 milhões nas pré-estreias, estabelecendo novos recordes para a franquia.

A audiência majoritária foi composta por homens com mais de 55 anos, seguidos por jovens adultos entre 18 e 24 anos. Com avaliação de 80% no Rotten Tomatoes e nota “A-” no CinemaScore, o longa solidifica a parceria entre Cruise e o diretor Christopher McQuarrie. Apesar do alto custo de produção (US$ 400 milhões), a Paramount vê o filme como parte de uma estratégia de valorização do acervo da franquia.

Outros destaques e o impacto do “Stitchin: Impossível”

Com o sucesso de ambos os lançamentos, muitos já apelidam a dobradinha de “Stitchin: Impossível”, em referência ao fenômeno “Barbenheimer” de 2023. Outros filmes também impulsionaram as bilheteiras: Premonição: Linhagens de Sangue ficou em terceiro lugar com US$ 24 milhões, seguido por Thunderbolts (US$ 12 milhões) e Sinners (US$ 11,2 milhões). Já The Last Radio, da Angel Studios, estreou com apenas US$ 5,4 milhões.

No cenário internacional, Lilo & Stitch arrecadou US$ 158,7 milhões — a melhor estreia do ano em países como China, Brasil, México, França e Alemanha. Missão: Impossível – O Juízo Final, por sua vez, somou US$ 127 milhões fora dos EUA, com estreia chinesa marcada para 30 de maio.


Kleber Mendonça Filho é consagrado Melhor Diretor em Cannes e exalta o Brasil com 'O Agente Secreto'

Kleber Mendonça Filho é consagrado Melhor Diretor em Cannes e exalta o Brasil com 'O Agente Secreto'

Kleber Mendonça Filho vence Cannes com “O Agente Secreto” e declara amor ao Brasil

Neste sábado (24), o cinema brasileiro brilhou intensamente na 78ª edição do Festival de Cannes. Kleber Mendonça Filho foi consagrado com o prêmio de Melhor Diretor por O Agente Secreto, longa protagonizado por Wagner Moura, que também foi homenageado com o prêmio de Melhor Ator.

Durante seu discurso de agradecimento, Kleber exaltou o país e a força poética do povo brasileiro:

“O Brasil é um país cheio de beleza e poesia. Estou muito feliz! E acho que o Festival de Cannes é simplesmente a Catedral do Cinema neste planeta. Obrigado!”

O diretor pernambucano ainda dedicou um carinho especial ao público brasileiro, mencionando sua cidade natal:

Um grande abraço a todos os brasileiros e, em especial, ao pessoal do Recife!

Filme político e poético

Ambientado em 1977, durante os anos sombrios da Ditadura Militar, O Agente Secreto apresenta a história de Marcelo (Wagner Moura), um homem de 40 anos que retorna a Recife tentando escapar de um passado envolto em violência. Mas ao se estabelecer na cidade, ele acaba sendo tragado para o centro de novas tensões sociais e políticas, tornando-se, como diz a sinopse, "um agente do caos".

O elenco ainda conta com Maria Fernanda Cândido, no papel de Elza, figura central na vida do protagonista. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para o segundo semestre de 2025.

Dupla premiação histórica para o Brasil

A vitória dupla em Cannes marca um feito inédito para o cinema nacional. Wagner Moura se tornou o primeiro brasileiro a vencer como Melhor Ator no festival, enquanto Kleber Mendonça Filho reafirma seu nome como um dos grandes diretores da atualidade.

A aclamação internacional reforça o prestígio crescente do cinema brasileiro em grandes festivais e coloca O Agente Secreto como forte candidato à disputa por prêmios internacionais, incluindo o Oscar 2026, com distribuição nos EUA e Canadá garantida pela Neon, a mesma que lançou Parasita e Anora no mercado americano.


Neon adquire direitos de 'Agente Secreto', novo thriller político de Kleber Mendonça Filho, para lançamento nos EUA

Wagner Moura faz história e vence Melhor Ator no Festival de Cannes com “O Agente Secreto”

Um marco para o cinema brasileiro: Wagner Moura é premiado em Cannes por “O Agente Secreto”

Wagner Moura acaba de entrar para a história do cinema brasileiro ao conquistar o prêmio de Melhor Ator na 78ª edição do Festival de Cannes, neste sábado (24). O ator foi reconhecido por sua atuação impactante em O Agente Secreto, filme dirigido por Kleber Mendonça Filho, ambientado durante a Ditadura Militar brasileira. É a primeira vez que um ator brasileiro vence o prêmio principal de atuação masculina no festival francês.

Moura, que não pôde comparecer à cerimônia por estar em gravações em Londres, gravou um vídeo emocionado dedicando o prêmio ao diretor e ao cinema brasileiro:

Viva a cultura brasileira, viva aqueles que acreditam na importância da cultura para o desenvolvimento de qualquer país.

Filme premiado e elogiado

O Agente Secreto teve uma passagem triunfal por Cannes, vencendo não apenas a categoria de Melhor Ator, mas também os prêmios paralelos da Crítica e Cinema e Arte. Kleber Mendonça Filho também saiu vitorioso, recebendo o prêmio de Melhor Diretor.

O longa se passa em 1977, no auge da repressão militar, e traz Wagner Moura no papel de Marcelo, um especialista em tecnologia que retorna a Recife após anos de exílio, tentando reencontrar o filho e confrontar fantasmas de um passado violento e obscuro.

Um retorno grandioso ao cinema nacional

Este é o primeiro filme brasileiro de Wagner Moura em dez anos, e o ator já declarou que não pretende mais ficar longe do país:

Não quero mais passar um ano sem filmar no Brasil”, afirmou, celebrando o reencontro com o cinema nacional e com as raízes culturais brasileiras.

A vitória de Moura em Cannes o alinha a nomes como Fernanda Torres (vencedora em 1986 por Eu Sei que Vou Te Amar) e Sandra Corveloni (premiada em 2008 por Linha de Passe), que antes dele haviam sido as únicas brasileiras reconhecidas na atuação no prestigiado festival.

De Cannes ao Oscar?

Com distribuição internacional garantida pela Neon — mesma empresa responsável por sucessos como Parasita e Anora —, O Agente Secreto já é visto como um forte candidato do Brasil ao Oscar 2026. A crítica internacional tem apontado o filme como um dos destaques do ano, e a performance de Moura pode ecoar até a temporada de premiações de Hollywood.


Kojima conta desafios da produção de Death Stranding 2: 'já dormi jogando algumas vezes'

Guillermo del Toro convenceu Hideo Kojima a desistir de dirigir filmes live-action

Hideo Kojima revela que Guillermo del Toro o convenceu a não dirigir filmes

Hideo Kojima, criador de Metal Gear Solid e Death Stranding, sempre deixou claro seu amor pelo cinema — desde as longas cutscenes até os elencos estrelados por atores de Hollywood. Mas, apesar de sua cinefilia declarada, o famoso designer de jogos revelou à revista Edge que foi convencido a não dirigir filmes live-action por ninguém menos que Guillermo del Toro.

Durante uma conversa reflexiva com os diretores Guillermo del Toro (A Forma da Água, O Labirinto do Fauno) e Nicolas Winding Refn (Drive), que também atuam em Death Stranding, Kojima confidenciou que pensava em finalmente realizar seu sonho de fazer cinema. Mas del Toro foi direto ao ponto.

Você não precisa fazer filmes live-action. O que você está fazendo agora já é como um filme. Não caia nessa da velha mídia. Continue fazendo o que você já faz.

O tempo e o corpo como fatores

Kojima refletiu que, ao chegar aos 60 anos e enfrentar problemas de saúde, percebeu que dirigir um longa-metragem tradicional exigiria um esforço físico e logístico intenso — algo que talvez não fizesse mais sentido em sua trajetória atual.

“Sempre tive a ambição de dirigir um filme, mas adoecer me fez pensar: se eu quisesse fazer um filme, teria que fazê-lo agora, o que será muito difícil fisicamente”, confessou à Edge.

Jogos como forma cinematográfica legítima

A fala de del Toro não apenas tranquiliza Kojima, mas também reforça uma visão moderna da interseção entre cinema e videogame: de que os jogos podem ser tão narrativos, profundos e esteticamente ambiciosos quanto filmes tradicionais — talvez até mais, dada a interatividade.

Com Death Stranding 2: On the Beach reunindo nomes como Elle Fanning, Léa Seydoux, Norman Reedus e Troy Baker, e o próximo projeto de terror OD envolvendo Jordan Peele, é evidente que Kojima já opera num campo híbrido entre cinema e games — sem precisar migrar de mídia para isso.

Death Stranding nos cinemas — mas sem ele na direção

Apesar de ter abandonado a ideia de dirigir filmes, Kojima estará envolvido como produtor na adaptação cinematográfica de Death Stranding, atualmente em desenvolvimento pelo estúdio A24. Ainda que não assuma o posto de diretor, sua presença criativa continuará sendo uma força determinante.

“Estou sempre pensando nos próximos dez anos”, disse Kojima. “Somos uma empresa pequena, e preciso orientar a equipe sobre para onde estamos indo.”


Deadpool & Wolverine conquista bilhão em bilheteria

Ryan Reynolds propõe projeto de Star Wars para maiores de 18 anos à Disney

Ryan Reynolds quer Star Wars com classificação R — mas sem Deadpool

Ryan Reynolds, um dos rostos mais carismáticos da Marvel e astro de Deadpool & Wolverine, revelou que já apresentou uma proposta ousada à Disney: um projeto de Star Wars voltado para maiores de 18 anos. A ideia, segundo ele, não envolveria os personagens mais populares da saga, tampouco incluiria palavrões ou violência gratuita. A proposta é usar a classificação indicativa R como um cavalo de Troia para explorar emoções mais profundas e tons mais adultos.

"Não precisa ser personagens de nota A+. Há uma ampla gama de personagens que você poderia usar", afirmou Reynolds no podcast The Box Office.
“Não me refiro à classificação R para ser vulgar. É para criar espaço para algo surpreendente e emocionalmente denso.”

Sem estrelato, só nos bastidores

Apesar de sua familiaridade com projetos para maiores de idade, como Deadpool, Reynolds deixou claro que não deseja protagonizar essa nova abordagem de Star Wars. Em vez disso, ele prefere atuar como produtor ou roteirista, ajudando a construir um tom mais maduro nos bastidores.

"Não estou dizendo que quero participar como ator. Isso seria uma má combinação", afirmou o canadense.
"Gostaria de escrever ou produzir. Star Wars se sustenta com escassez e surpresa. Não temos escassez com o Disney+, mas ainda dá para surpreender."

Star Wars + classificação R: uma combinação possível?

Embora a franquia Star Wars nunca tenha mergulhado oficialmente na classificação R, a série Andor, do Disney+, já mostrou que há espaço para temas mais sensíveis, sombrios e adultos, com violência política, moralidade ambígua e dilemas existenciais.

A proposta de Reynolds, portanto, não é um delírio isolado: ela ecoa um desejo crescente por narrativas mais ousadas no universo de George Lucas, à medida que o público envelhece e o conteúdo se diversifica.

O que vem por aí?

Enquanto isso, Reynolds continua a expandir seu portfólio criativo. Além de Deadpool & Wolverine, com estreia marcada para julho, o ator está escrevendo a comédia Boy Band para a Paramount — um filme que gira em torno de uma antiga boy band tentando voltar à fama.

Fontes do The Hollywood Reporter também indicam que Reynolds está desenvolvendo outro filme de Deadpool, desta vez com a presença de três ou quatro personagens dos X-Men, em uma nova fórmula para revitalizar o universo mutante da Marvel.

Disney vai ceder?

Resta saber se a Disney, tradicionalmente cuidadosa com o selo Star Wars, topará explorar um terreno tão inusitado. Com o sucesso de Reynolds e a boa recepção de projetos adultos como Logan e The Batman, talvez a hora de experimentar tenha finalmente chegado.

Por enquanto, a proposta de Reynolds está no papel — mas, no universo em constante expansão de Star Wars, as ideias mais inusitadas às vezes viram canônicas.