Deadpool & Wolverine conquista bilhão em bilheteria

Ryan Reynolds propõe projeto de Star Wars para maiores de 18 anos à Disney

Ryan Reynolds quer Star Wars com classificação R — mas sem Deadpool

Ryan Reynolds, um dos rostos mais carismáticos da Marvel e astro de Deadpool & Wolverine, revelou que já apresentou uma proposta ousada à Disney: um projeto de Star Wars voltado para maiores de 18 anos. A ideia, segundo ele, não envolveria os personagens mais populares da saga, tampouco incluiria palavrões ou violência gratuita. A proposta é usar a classificação indicativa R como um cavalo de Troia para explorar emoções mais profundas e tons mais adultos.

"Não precisa ser personagens de nota A+. Há uma ampla gama de personagens que você poderia usar", afirmou Reynolds no podcast The Box Office.
“Não me refiro à classificação R para ser vulgar. É para criar espaço para algo surpreendente e emocionalmente denso.”

Sem estrelato, só nos bastidores

Apesar de sua familiaridade com projetos para maiores de idade, como Deadpool, Reynolds deixou claro que não deseja protagonizar essa nova abordagem de Star Wars. Em vez disso, ele prefere atuar como produtor ou roteirista, ajudando a construir um tom mais maduro nos bastidores.

"Não estou dizendo que quero participar como ator. Isso seria uma má combinação", afirmou o canadense.
"Gostaria de escrever ou produzir. Star Wars se sustenta com escassez e surpresa. Não temos escassez com o Disney+, mas ainda dá para surpreender."

Star Wars + classificação R: uma combinação possível?

Embora a franquia Star Wars nunca tenha mergulhado oficialmente na classificação R, a série Andor, do Disney+, já mostrou que há espaço para temas mais sensíveis, sombrios e adultos, com violência política, moralidade ambígua e dilemas existenciais.

A proposta de Reynolds, portanto, não é um delírio isolado: ela ecoa um desejo crescente por narrativas mais ousadas no universo de George Lucas, à medida que o público envelhece e o conteúdo se diversifica.

O que vem por aí?

Enquanto isso, Reynolds continua a expandir seu portfólio criativo. Além de Deadpool & Wolverine, com estreia marcada para julho, o ator está escrevendo a comédia Boy Band para a Paramount — um filme que gira em torno de uma antiga boy band tentando voltar à fama.

Fontes do The Hollywood Reporter também indicam que Reynolds está desenvolvendo outro filme de Deadpool, desta vez com a presença de três ou quatro personagens dos X-Men, em uma nova fórmula para revitalizar o universo mutante da Marvel.

Disney vai ceder?

Resta saber se a Disney, tradicionalmente cuidadosa com o selo Star Wars, topará explorar um terreno tão inusitado. Com o sucesso de Reynolds e a boa recepção de projetos adultos como Logan e The Batman, talvez a hora de experimentar tenha finalmente chegado.

Por enquanto, a proposta de Reynolds está no papel — mas, no universo em constante expansão de Star Wars, as ideias mais inusitadas às vezes viram canônicas.


Elden Ring 2 não está nos planos da FromSoftware, diz Miyazaki

A24 anuncia filme live-action de Elden Ring com direção de Alex Garland

Após The Last of Us e Minecraft, A24 aposta alto em adaptações de games

Conhecida por seus filmes autorais e por transformar produções independentes em fenômenos culturais, a A24 acaba de oficializar uma de suas investidas mais ambiciosas: um filme live-action baseado no jogo Elden Ring, sucesso da FromSoftware e da Bandai Namco. A direção e o roteiro ficarão a cargo de Alex Garland, parceiro recorrente do estúdio e responsável pelo recente Guerra Civil, a maior produção da A24 até hoje em termos de orçamento.

Uma lenda sombria dos games nas telonas

Lançado em 25 de fevereiro de 2022, Elden Ring rapidamente se tornou um dos maiores fenômenos da história recente dos videogames, com mais de 30 milhões de cópias vendidas e diversos prêmios de Jogo do Ano. Com uma mitologia criada por George R. R. Martin (autor de Game of Thrones) e direção de Hidetaka Miyazaki, o RPG de ação mergulha os jogadores em um universo sombrio, vasto e enigmático: as Terras Intermédias, devastadas após a destruição do lendário Anel de Elden.

O longa deve adaptar a trama épica de restauração do anel, que coloca o protagonista — conhecido como Ternished (Maculado) — diante de deuses, monstros e castelos em ruínas, numa jornada marcada por tragédia, mistério e combates viscerais.

A mudança de escala da A24

Embora seja famosa por dramas intimistas como Lady Bird ou Hereditário, a A24 vem ampliando seu escopo de produção. O sucesso de Guerra Civil (2024), também dirigido por Garland, abriu espaço para projetos de ação e fantasia com orçamentos robustos. Além de Elden Ring, o estúdio está envolvido com a adaptação de Death Stranding, que será dirigida por Michael Sarnoski (Um Lugar Silencioso: Dia Um).

Outros projetos futuros incluem Marty Supreme, com Timothée Chalamet, e The Smashing Machine, com Dwayne Johnson — indicando uma clara mudança de patamar para o estúdio.

Um passo ousado — mas promissor

A escolha de Alex Garland para liderar o projeto foi recebida com entusiasmo por críticos e fãs. Conhecido por seu domínio da ficção científica (Ex Machina, Aniquilação) e por sua abordagem filosófica e visualmente deslumbrante, Garland tem o perfil ideal para adaptar um universo tão denso e misterioso quanto o de Elden Ring.

Ainda sem data oficial de estreia, o filme já gera grande expectativa — especialmente com a chegada do spin-off Elden Ring: Nightreign, previsto para 30 de maio de 2025. O projeto representa uma aliança promissora entre o cinema autoral e o entretenimento de grande escala.

Se Garland conseguir traduzir o clima melancólico e brutal das Terras Intermédias para a tela, Elden Ring pode se tornar a adaptação definitiva de videogame da década.


Vingadores 5 ganha novo título e terá Robert Downey Jr. como Dr. Doom

Marvel adia 'Vingadores: Apocalipse' e 'Guerras Secretas'; Disney preenche lacuna com 'O Diabo Veste Prada 2'

Heróis precisarão de mais tempo para se reunir; Disney reorganiza seu calendário de estreias

A Marvel Studios anunciou um novo adiamento nas datas de estreia dos aguardados filmes da franquia Vingadores. Agora, “Vingadores: Apocalipse” chega aos cinemas apenas em 18 de dezembro de 2026, e “Vingadores: Guerras Secretas” foi transferido para 17 de dezembro de 2027 — um atraso de sete meses em relação aos cronogramas anteriores.

O adiamento oferece mais tempo para a conclusão das produções, especialmente em um momento em que a Marvel tenta evitar os erros do passado, quando longas foram lançados com prazos apertados e resultados inconsistentes.

“O Diabo Veste Prada 2” assume a data original de “O Juízo Final”

Em meio às mudanças, a Disney não abrirá mão da disputada estreia de 1º de maio de 2026, tradicionalmente reservada para blockbusters do verão norte-americano. No lugar de “O Juízo Final”, entra “O Diabo Veste Prada 2”, sequência do cultuado sucesso de 2006 da 20th Century Studios.

A decisão mostra que a Disney aposta alto na nostalgia e na força da franquia protagonizada por Meryl Streep e Anne Hathaway, ainda que detalhes sobre o enredo da sequência estejam sendo mantidos em segredo.

Marvel amplia escala e integra multiverso

Durante uma extensa live realizada no final de março, a Marvel começou a divulgar o elenco de "Vingadores: Apocalipse", que contará com personagens do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), do antigo universo X-Men da Fox e do recém-lançado Quarteto Fantástico: Primeiros Passos.

Entre os nomes ausentes no elenco divulgado estão Tom Holland (Homem-Aranha) e Chris Evans (Capitão América), embora este último ainda seja cotado para participar de ao menos um dos longas. Além disso, personagens do grupo Thunderbolts também farão parte dos próximos filmes dos Vingadores.

Disney reforça catálogo com Ridley Scott

Além das novidades da Marvel, a Disney também anunciou a estreia de “The Dog Stars”, thriller apocalíptico dirigido por Ridley Scott, que chega aos cinemas em 27 de março de 2026. A produção, repleta de estrelas, promete reforçar a presença da 20th Century no mercado de ficção científica dramática.

Fim de ano se torna novo lar dos Vingadores

Com a mudança, a Marvel aposta novamente no sucesso das estreias de dezembro, mesma janela que abrigou “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, uma das maiores bilheterias da história recente. A nova estratégia reflete o cuidado do estúdio em entregar um evento cinematográfico de escala global — algo essencial diante da ambição e do escopo narrativo de “Guerras Secretas”.

Para os fãs, resta segurar a ansiedade. Mas se depender do histórico do estúdio com grandes finais de saga, a espera promete valer a pena.


Neon adquire direitos de 'Agente Secreto', novo thriller político de Kleber Mendonça Filho, para lançamento nos EUA

Mubi adquire 'O Agente Secreto', de Kleber Mendonça Filho, para territórios internacionais

Filme de Kleber Mendonça Filho estreia com aclamação em Cannes e será distribuído em diversos países, exceto o Brasil

A Mubi, plataforma global de streaming e distribuição de filmes autorais, adquiriu os direitos de “O Agente Secreto”, novo longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, para Reino Unido, Irlanda, Índia e América Latina, com exceção do Brasil. A aquisição foi anunciada logo após a bem-sucedida estreia do filme na competição oficial do Festival de Cannes 2024.

A distribuição foi negociada com a MK2 Films, empresa responsável pelas vendas internacionais do longa. Para os Estados Unidos e Canadá, os direitos foram comprados pela Neon, que já distribuiu outros filmes de destaque no circuito independente.

Wagner Moura lidera elenco em thriller político ambientado no Brasil da ditadura

Ambientado no Brasil de 1977, O Agente Secreto conta a história de Marcelo, um especialista em tecnologia que retorna a Recife durante o Carnaval, em uma tentativa de se reconectar com o filho pequeno e deixar o país. O personagem, no entanto, se vê enredado em uma atmosfera opressiva marcada pela perseguição política.

O elenco reúne nomes de peso como Wagner Moura, Maria Fernanda Cândido, Carlos Francisco, Hermila Guedes, Gabriel Leon e Alice Carvalho.

Crítica internacional aponta o filme como um dos melhores do ano

A recepção crítica ao novo projeto de Mendonça Filho tem sido amplamente positiva. Em sua crítica para o The Hollywood Reporter, o jornalista David Rooney destacou a construção envolvente do longa e sua conexão emocional com o cenário local:

“Animado por uma galeria de personagens populosa, quase à la Altman, interpretadas sem uma única nota falsa, o filme se deleita com uma sensação inebriante de tempo e lugar que demonstra o intenso amor de Mendonça Filho pelo cenário”, escreveu.

Rooney classificou O Agente Secreto como "certamente um dos melhores filmes do ano".

Terceira vez de Kleber Mendonça Filho na competição de Cannes

Este é o terceiro longa-metragem de Kleber Mendonça Filho a ser selecionado para a principal competição de Cannes. O diretor já havia participado com Aquarius (2016) e com Bacurau (2019), este último codirigido com Juliano Dornelles e vencedor do Prêmio do Júri. Em 2023, Mendonça lançou o documentário Retrato Fantasma e exibiu Imagens de Fantasmas na seção Sessões Especiais do festival.

Mubi promete anúncio em breve sobre lançamento

A Mubi ainda não definiu as datas de estreia de O Agente Secreto nos territórios adquiridos, mas promete divulgar em breve o cronograma de lançamento em seus canais oficiais. Enquanto isso, a estreia comercial no Brasil segue incerta, uma vez que os direitos no país ainda não foram confirmados.

A produção é assinada por Emilie Lesclaux, Nathanaël e Elisha Karmitz, Fionnuala Jamison, Olivier Barbier, Leontine Petit, Erik Glijnis, Fred Burke e Sol Bondy, reunindo esforços internacionais para dar vida a um dos filmes brasileiros mais aguardados do ano.


Michelle Williams relembra processo intenso e doloroso nas filmagens de Namorados Para Sempre

Michelle Williams relembra processo intenso e doloroso nas filmagens de Namorados Para Sempre

Uma abordagem visceral para criar uma separação realista

Michelle Williams compartilhou detalhes marcantes sobre sua experiência nas filmagens de Namorados Para Sempre (Blue Valentine, 2010), drama dirigido por Derek Cianfrance. Em participação no podcast Armchair Expert, a atriz revelou que, ao lado de Ryan Gosling, foi incentivada a viver uma rotina de casal durante uma pausa de duas semanas nas gravações — tudo para alimentar conflitos e criar veracidade na decadência do relacionamento retratado no filme.

"Fizemos uma pausa nas filmagens e moramos juntos das 9h às 17h, como um casal comum em horário comercial", contou a atriz. O objetivo do diretor era claro: encontrar formas de destruir o carinho construído nas primeiras cenas, onde os personagens viviam os dias felizes do início do namoro. "Improvisávamos durante o dia inteiro, buscando maneiras de nos irritar", completou.

De memórias felizes à frustração doméstica

Williams afirmou que, inicialmente, nem queriam interromper as gravações, tamanha a conexão emocional criada nas cenas do início do romance. No entanto, Cianfrance insistiu que era essencial "queimar tudo" para dar peso à deterioração emocional dos personagens. “Fizemos um exercício cerimonial, queimamos nossa foto de casamento e depois aprendemos a irritar um ao outro”, relembrou a atriz.

A atriz também foi honesta ao descrever como a experiência afetou seu psicológico: "Foi horrível. Eu não queria dar motivos para ele [Gosling] me odiar". A entrega emocional e a convivência forçada, mesmo que em horário reduzido, criaram um ambiente desconfortável, mas eficaz para a proposta artística do filme.

Um método difícil de replicar hoje

Michelle Williams levantou dúvidas sobre a viabilidade dessa abordagem nos padrões atuais da indústria cinematográfica. “Não sei se alguém conseguiria trabalhar assim novamente”, disse, mencionando os custos de manter uma equipe parada em meio a uma pausa tão longa para exercícios criativos. “Tente justificar isso para um produtor”, ironizou.

Apesar das dificuldades, o resultado foi reconhecido. Namorados Para Sempre foi amplamente elogiado pela crítica e rendeu a Williams sua segunda indicação ao Oscar, por sua atuação como Cindy. O longa, apesar de modesto em orçamento, ganhou status cult por seu realismo emocional e intensidade crua.

Um retrato fiel do fim do amor

Lançado em 2010, Namorados Para Sempre se destacou por retratar o ciclo completo de um relacionamento, do encantamento inicial à exaustão emocional. O trabalho de preparação de Williams e Gosling contribuiu significativamente para a autenticidade do longa. Ao revelar os bastidores desse processo, Michelle Williams dá uma nova dimensão à atuação que marcou sua carreira — e reforça o custo emocional de um realismo tão cru e corajoso no cinema.


Neon adquire direitos de 'Agente Secreto', novo thriller político de Kleber Mendonça Filho, para lançamento nos EUA

Neon adquire direitos de 'Agente Secreto', novo thriller político de Kleber Mendonça Filho, para lançamento nos EUA

Filme estrelado por Wagner Moura estreou em Cannes e chega aos cinemas norte-americanos ainda em 2025

A distribuidora norte-americana Neon anunciou a aquisição dos direitos de exibição nos Estados Unidos do aguardado thriller político "Agente Secreto", novo filme do aclamado cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho. O longa, falado em português, teve sua estreia mundial na competição oficial do Festival de Cannes, no último domingo, 18 de maio, e será lançado nos cinemas dos EUA ainda este ano, segundo a distribuidora.

Ambientado no Recife em 1977, "Agente Secreto" acompanha Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que retorna à sua cidade natal durante o carnaval com o objetivo de reencontrar o filho pequeno e fugir do país, mas acaba se vendo cercado por assassinos de aluguel e agentes federais. O elenco conta ainda com Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leon, Carlos Francisco, Alice Carvalho e Hermila Guedes.

Terceira vez de Mendonça Filho na competição de Cannes

Este é o terceiro longa-metragem de Kleber Mendonça Filho a competir pela Palma de Ouro. O diretor estreou na mostra principal com Aquarius (2016) e voltou em 2019 com Bacurau, codirigido com Juliano Dornelles, que recebeu o Prêmio do Júri. Em 2023, seu documentário Imagens de Fantasmas foi exibido em sessão especial do festival.

"Agente Secreto" também marca o retorno de Wagner Moura ao cinema em língua portuguesa, após um período dedicado a projetos internacionais.

Produção e distribuição

O filme é uma coprodução entre Cinemasópio, MK Productions, Lemming Film e One Two Films. A distribuição internacional está a cargo da MK2 Films, com Fionnuala Jamison à frente das negociações. O acordo de aquisição nos EUA foi fechado por Sarah Colvin e Jeff Deutchman, da Neon.

Entre os produtores estão Emilie Lesclaux, Nathanaël Karmitz, Elisha Karmitz, Fionnuala Jamison, Olivier Barbier, Leontine Petit, Erik Glijnis, Fred Burke e Sol Bondy.


Carey Mulligan negocia papel na adaptação de As Crônicas de Nárnia, dirigida por Greta Gerwig

Carey Mulligan está em negociações para se juntar ao elenco de Nárnia, da Netflix

A premiada atriz Carey Mulligan está em conversas avançadas para integrar o elenco do novo filme de As Crônicas de Nárnia, dirigido por Greta Gerwig para a Netflix, segundo o The Hollywood Reporter. Caso o acordo seja fechado, Mulligan se unirá a um elenco de peso, que já inclui Daniel Craig, Meryl Streep e Emma Mackey.

A produção adapta O Sobrinho do Mago, sexta obra da saga literária de C.S. Lewis, mas cronologicamente a primeira, servindo como prequela de “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”. A história acompanha duas crianças, Digory e Polly, que descobrem a mística Floresta entre os Mundos após receberem anéis mágicos de um tio excêntrico (interpretado por Craig). A personagem de Mulligan será a mãe doente de Digory, figura central que motiva parte da jornada do menino.

Estreia cinematográfica de alto calibre

  • Emma Mackey, estrela de Sex Education e Barbie, interpretará Jadis, a poderosa Feiticeira Branca.

  • Meryl Streep dará voz a Aslan, o leão responsável pela criação de Nárnia.

Ainda não foram escalados os dois protagonistas infantis do filme, mas espera-se que a escolha seja revelada em breve, com o início das filmagens previsto ainda para 2025.

Um novo capítulo para Nárnia e para Greta Gerwig

Esse será o primeiro projeto de Greta Gerwig após o sucesso estrondoso de Barbie e marca uma guinada da diretora para o gênero da fantasia épica. A adaptação faz parte de um acordo exclusivo da Netflix, que detém desde 2018 os direitos de todos os sete livros da série — um feito inédito na história da franquia.

Além de estrear nos cinemas em formato IMAX no Dia de Ação de Graças de 2026 nos EUA, o longa terá duas semanas de exibição exclusiva em salas premium, antes de chegar à Netflix globalmente próximo ao Natal.

Carey Mulligan: prestígio e versatilidade

Com três indicações ao Oscar, Carey Mulligan é reconhecida por sua versatilidade dramática em obras como Promising Young Woman, An Education e Maestro. Seu possível envolvimento eleva ainda mais as expectativas sobre a nova versão de Nárnia, que promete combinar espetáculo visual com atuações marcantes e direção sensível.


Oppenheimer volta aos cinemas IMAX no Brasil

Daniel Craig e Cillian Murphy podem estrelar novo filme de Damien Chazelle ambientado em prisão

Daniel Craig e Cillian Murphy negociam protagonismo em novo e misterioso filme de Damien Chazelle

Dois dos maiores astros contemporâneos do cinema, Daniel Craig e Cillian Murphy, estão em negociações para estrelar o novo filme de Damien Chazelle, ainda sem título oficial, segundo confirmação do The Hollywood Reporter. O projeto é descrito como um drama ambientado em uma prisão com apenas dois atores principais — uma guinada estilística do diretor vencedor do Oscar por La La Land.

Distribuído pela Paramount Pictures, o longa será produzido por Chazelle ao lado de Olivia Hamilton, via sua produtora Wild Chickens Productions. Embora os detalhes da trama estejam sob sigilo absoluto, a proposta minimalista de um “filme de dois personagens” sugere uma abordagem mais íntima e tensa, possivelmente voltada para o psicológico ou para o confronto moral entre os protagonistas.

Reviravolta criativa após projeto com Leonardo DiCaprio

O filme marca também uma mudança de planos na carreira de Chazelle, que até recentemente se preparava para filmar uma cinebiografia sobre o dublê Evel Knievel, com Leonardo DiCaprio no papel principal. No entanto, DiCaprio optou por retomar a parceria com Martin Scorsese, priorizando trabalhar novamente com o lendário cineasta de 82 anos.

Curiosamente, Chazelle e DiCaprio chegaram a considerar este projeto sobre a prisão antes de focarem em Knievel. Agora, com DiCaprio fora, o filme ganha nova força com a possível entrada de Craig e Murphy — dois atores com carreiras consagradas e recentes performances elogiadas.

Fase atual dos protagonistas

  • Daniel Craig, que se despediu do papel de James Bond em 007 - Sem Tempo Para Morrer (2021), tem agendado o terceiro filme da franquia Knives Out (Wake Up Dead Man) para este ano na Netflix, além de estar confirmado em Nárnia, dirigido por Greta Gerwig.

  • Cillian Murphy, vencedor do Oscar por Oppenheimer, tem se voltado para produções mais discretas e britânicas, como Small Things Like These e The Immortal Man, reforçando seu interesse por personagens densos e roteiros mais autorais.

Com produção prevista para começar no fim de 2025, o projeto promete ser um dos títulos mais aguardados dos próximos anos, não apenas pelo elenco de peso, mas também por marcar um novo capítulo na filmografia de Damien Chazelle, mais voltado ao drama introspectivo do que ao espetáculo visual.


Simon Pegg destaca Tom Cruise em Missão: Impossível - Final Reckoning

Christopher McQuarrie, diretor de Missão: Impossível, critica fan service e diz que “fandom é veneno” para o cinema

Christopher McQuarrie dispara contra o fan service: “Fandom é veneno”

Christopher McQuarrie, diretor de Missão: Impossível – O Acerto Final, não poupou críticas ao que chama de “fan service excessivo” em grandes franquias. Em uma entrevista que voltou à tona em 2023 no The Filmmakers Podcast, ele declarou: “Fan service, e fandom, é veneno. É mortal”. Para ele, o uso desmedido de referências para agradar o público mais fiel pode prejudicar severamente a imersão da história.

Fan service, no contexto citado, envolve inserir piadas internas, personagens antigos ou eventos de filmes anteriores sem que esses elementos sejam essenciais à nova trama — apenas para provocar nostalgia. McQuarrie alerta que isso pode ser contraproducente: “O que acontece é que estou pedindo para você abandonar esta narrativa, lembrar de outra, e depois voltar. Isso quebra a cadeia da imersão”.

Segundo o diretor, mesmo quando o espectador entende a referência, há uma ruptura da experiência. E se não entender? “Você se sente excluído, e o filme falha em se comunicar com todo o público”, argumenta.

Top Gun: Maverick como exemplo positivo

McQuarrie, que também coescreveu Top Gun: Maverick, usou o filme como exemplo de como é possível criar uma sequência respeitosa ao original sem depender do passado. “Maverick não pressupõe que você é fã. Tudo o que você precisa está dentro do próprio filme. As interrupções da narrativa são mínimas, e você logo é trazido de volta”, explicou.

O resultado foi um enorme sucesso de bilheteria e crítica, justamente por equilibrar elementos nostálgicos com uma história compreensível por si só. “Não quero que você pense durante o filme. Quero que você pense depois. Isso é cinema de verdade”, completou o diretor.

Críticas irônicas ao próprio Missão: Impossível

A ironia é que Missão: Impossível – O Acerto Final, que estreia nesta quinta-feira (23), está sendo criticado exatamente por aquilo que McQuarrie condena: excesso de enredo e referências à própria franquia. Diferente dos filmes anteriores, que eram mais autossuficientes, o novo longa funciona quase como um apanhado de tudo o que já aconteceu nos sete capítulos anteriores.

Ainda assim, o filme foi aplaudido de pé no Festival de Cannes e promete cenas de ação espetaculares, como Tom Cruise pendurado em helicópteros e mergulhos em profundidade. O elenco traz Esai Morales, Hayley Atwell, Simon Pegg, Angela Bassett, Pom Klementieff, Henry Czerny e outros veteranos da saga.

O recado para Hollywood

McQuarrie não está sozinho nessa reflexão. Recentemente, até Kevin Feige, chefão da Marvel, admitiu que a sobrecarga de interconexões nos filmes e séries do estúdio tem cansado o público. “Parece mais lição de casa do que entretenimento”, afirmou Feige ao Wall Street Journal.

A crítica do diretor de Missão: Impossível é um chamado à indústria: contar boas histórias deve vir antes de agradar fãs antigos — ou correr o risco de perder todos.


Morte de Osama bin Laden: SEAL dos EUA rebate teorias da conspiração em novo documentário da Netflix

Morte de Osama bin Laden: SEAL dos EUA rebate teorias da conspiração em novo documentário da Netflix

Documentário da Netflix reacende debate sobre morte de Bin Laden e SEAL dos EUA responde teorias conspiratórias

Com a estreia do documentário Caçada Americana: Osama bin Laden na Netflix, novas discussões sobre a operação militar que matou o líder da Al-Qaeda voltaram à tona, reacendendo dúvidas e teorias da conspiração — especialmente em relação ao destino do corpo de Bin Laden e quem teria feito o disparo fatal.

Entre os entrevistados está Robert O’Neill, ex-integrante da Team 6 dos Navy SEALs, que há anos afirma ter sido o responsável por matar Bin Laden. No documentário, ele volta a declarar que foi ele quem disparou contra o terrorista em 2 de maio de 2011, durante a Operação Lança de Netuno, em Abbottabad, no Paquistão.

Homens muito corajosos se despediram de seus filhos para ir matar Osama bin Laden. Recebemos a ordem do presidente Obama. Não foi um sósia”, escreveu O'Neill no X (antigo Twitter), respondendo a teorias que sugerem que a morte teria sido encenada.

https://www.youtube.com/watch?v=ZzjwcujKvho

O enterro no mar: versão oficial x teorias da conspiração

Segundo relatos oficiais, Bin Laden foi identificado, purificado conforme os ritos islâmicos e sepultado no mar a partir do porta-aviões USS Carl Vinson, para evitar a criação de um túmulo que pudesse se tornar santuário para extremistas.

Apesar disso, nenhuma foto do corpo foi tornada pública, mesmo após pedidos via Lei de Liberdade de Informação. Isso alimentou teorias infundadas, como a de que Bin Laden não foi morto naquela missão, ou que um sósia foi executado em seu lugar — uma teoria amplificada quando o ex-presidente Donald Trump compartilhou um artigo nesse sentido em 2020.

O'Neill respondeu com veemência: “A propósito, eu não enterrei ninguém no mar”, reforçando que o sepultamento foi responsabilidade de outra equipe, não dos SEALs que executaram a missão.

Disputa sobre quem matou Bin Laden

Embora O’Neill seja o mais vocal sobre seu papel, outros membros da equipe também já reivindicaram a autoria do disparo fatal. O ex-SEAL Matt Bisonnette, por exemplo, publicou No Easy Day, livro em que dá sua versão da operação. O Pentágono, no entanto, nunca confirmou oficialmente quem fez o disparo, mantendo o silêncio tradicional da unidade.

Um documentário que provoca reflexão

Além de mostrar os bastidores da caçada a Bin Laden, Caçada Americana mergulha em questões políticas, morais e logísticas em torno de sua morte — e reforça como, mesmo mais de uma década depois, o episódio ainda é marcado por mistério e disputa narrativa.

O documentário está disponível para streaming na Netflix.