Tom Cruise em cena de 'Top Gun: Maverick' - Foto: Paramount Pictures

Tom Cruise revela por que recusou sequência de Top Gun e se dedicou a novos desafios

Ator fala sobre sua carreira e decisões em evento do British Film Institute

Tom Cruise, um dos maiores ícones de Hollywood, revelou recentemente os motivos pelos quais recusou as propostas para uma sequência de Top Gun, após o sucesso estrondoso do filme nos anos 80. Durante um evento no British Film Institute (BFI), o ator disse que queria fugir da repetição e buscar desafios mais variados para sua carreira, ao invés de se prender a uma franquia.

“Eles realmente queriam que eu fizesse Top Gun repetidamente. Mas eu queria desenvolver meu talento em diferentes áreas e queria mais desafios”, afirmou Cruise, relembrando como rejeitou as propostas da Paramount Pictures. Ele explicou que sua visão para a carreira envolvia explorar papéis mais complexos e variados, como os que estrelou em filmes aclamados pela crítica, como Questão de Honra, Entrevista com o Vampiro e Jerry Maguire.

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A jornada de Cruise: dos desafios à consagração

Em vez de seguir com uma sequência de Top Gun, Cruise optou por diversificar seus papéis e buscar filmes que o desafiassem artisticamente. Isso lhe permitiu se solidificar como um dos atores mais respeitados de sua geração. No entanto, a história de Maverick não estava completamente encerrada para o ator. Ele retornou à franquia Top Gun em 2022, no sucesso de bilheteira Top Gun: Maverick, que foi aclamado tanto pela crítica quanto pelo público.

A ascensão de Missão: Impossível e a busca por inovação

Cruise também compartilhou o raciocínio por trás de sua decisão de protagonizar a franquia Missão: Impossível, que estreou uma década após sua recusa em retornar a Top Gun. Segundo ele, a ideia de criar um filme de ação que inovasse tanto na narrativa quanto nos elementos emocionais foi o grande atrativo da franquia. “Tratava-se de olhar para Missão [Impossível] e pensar o que podemos fazer com ação. Como eu poderia desenvolver a ação e a narrativa e imbuir esse tipo de narrativa com maiores quantidades de emoção?” explicou o ator.

Para atingir esse objetivo, Cruise investiu tempo em estudar técnicas de dublês e câmeras inovadoras, além de se envolver diretamente na produção do projeto.

Missão: Impossível – O Julgamento Final e o legado de Cruise

Com a chegada de Missão: Impossível – O Julgamento Final, previsto para estrear nos cinemas em 23 de maio de 2025, Cruise retoma a franquia quase 30 anos após o início da saga. Este filme promete ser o capítulo final de sua participação como o destemido agente Ethan Hunt, que tem se consagrado como um dos maiores sucessos de sua carreira.


Jackie Chan critica excesso de CGI nas cenas de ação e diz que não vai parar: 'É quem eu sou'

Jackie Chan critica excesso de CGI nas cenas de ação e diz que não vai parar: 'É quem eu sou'

Aos 71 anos, lenda das artes marciais lamenta perda da sensação de perigo real nos filmes de ação modernos e fala sobre seu retorno em Karatê Kid: Lendas

Jackie Chan, um dos maiores ícones das artes marciais no cinema, fez duras críticas à forma como as cenas de ação são realizadas em Hollywood atualmente. Em entrevista à Haute Living, o ator refletiu sobre a evolução — ou regressão — das acrobacias no cinema, dominadas hoje por computação gráfica e fios invisíveis que, segundo ele, tiram a autenticidade do espetáculo.

“Antigamente, a única escolha que tínhamos era estar lá e pular; só isso”, disse Chan. “Hoje, com os computadores, os atores podem fazer qualquer coisa, mas sempre há uma sensação de realidade que está faltando.” Para ele, isso representa uma “faca de dois gumes”, pois embora a tecnologia permita façanhas visuais impressionantes, ela também tira do público a noção de perigo genuíno, tornando-o insensível à ação real.

"É memória muscular", diz Chan sobre fazer cenas de ação aos 71 anos

Mesmo após seis décadas de carreira, Chan afirma que continua fazendo suas próprias cenas de ação. “É quem eu sou. Isso não vai mudar até o dia em que eu me aposentar, o que nunca acontece!”, brincou o ator. “Quando você faz isso por 64 anos seguidos, não há mais preparação física. Tudo está no seu coração e alma; é memória muscular.”

Jackie Chan ficou conhecido por dispensar dublês e por se envolver diretamente em cenas de risco em clássicos como Drunken Master, Police Story e A Hora do Rush. Ao longo da carreira, ele sofreu dezenas de lesões graves, mas sua filosofia sempre foi de que a entrega total é o que faz a diferença no cinema de ação.

Retorno como Sr. Han em "Karatê Kid: Lendas"

O próximo grande projeto do astro é Karatê Kid: Lendas, que estreia em 30 de maio. Chan volta ao papel do Sr. Han, que interpretou no remake de Karatê Kid (2010), agora ao lado de Ralph Macchio e Ben Wang. O filme promete unir gerações da franquia e pode marcar um momento de transição para o legado de Chan nas telas.


Encontro casual com Dustin Hoffman mudou carreira de Tom Cruise e levou a 'Rain Man'

Encontro casual com Dustin Hoffman mudou carreira de Tom Cruise e levou a 'Rain Man'

Ator relembra momento decisivo durante palestra em Londres e destaca influência da irmã no início da parceria com Hoffman

Tom Cruise revelou que um dos papéis mais marcantes de sua carreira — em Rain Man (1988) — só aconteceu graças à insistência de sua irmã mais nova. Durante uma conversa no BFI (British Film Institute), em Londres, no último domingo, o astro contou como conheceu Dustin Hoffman de maneira totalmente inesperada, em um restaurante de Nova York, em 1984.

Na época, Cruise havia acabado de filmar A Lenda, de Ridley Scott, e estava de volta aos Estados Unidos visitando a irmã Cass, que reconheceu Hoffman no local. “Ela disse: ‘Lá está o Dustin Hoffman’. Eu não queria me aproximar, mas ela insistiu tanto que cedi”, contou o ator. “Disse: ‘Com licença, Sr. Hoffman…’ e ele respondeu: ‘Cruise!’.”

O encontro rendeu ingressos para a peça A Morte do Caixeiro-Viajante e um convite para os bastidores. Na saída, Hoffman teria dito: “Quero fazer um filme com você”. Um ano depois, a dupla estrelaria Rain Man, vencedor do Oscar de Melhor Filme, Direção (Barry Levinson), Ator (Hoffman) e Roteiro Original.

Cruise recebe a maior honraria do BFI e celebra cinema britânico

A conversa fez parte da programação que antecede a entrega da BFI Fellowship, maior honraria do instituto britânico, concedida a Cruise em reconhecimento por sua contribuição ao cinema. O ator receberá a premiação durante o tradicional Jantar da Presidência do BFI, nesta segunda-feira.

“Estou verdadeiramente honrado com este reconhecimento”, afirmou Cruise. “Faço filmes no Reino Unido há mais de 40 anos e não tenho planos de parar. Sou grato por tudo o que o BFI tem feito para apoiar o cinema britânico.”

Cruise está em Londres também para promover Missão: Impossível — Acerto de Contas Final, que será exibido em estreia mundial no Festival de Cannes nesta quarta-feira. O ator tem uma longa história com o Reino Unido, tendo rodado diversos filmes no país, incluindo De Olhos Bem Fechados, Entrevista com o Vampiro e No Limite do Amanhã.


Marvel volta ao topo com Thunderbolts, surpreende bilheterias e crítica com grupo de desajustados

Thunderbolts lidera bilheteria nos EUA com US$ 33,1 milhões em 10 dias

Filme da Marvel tem desempenho superior a outros títulos recentes do estúdio e revela conexão com “Vingadores: O Juízo Final”

Em um fim de semana tranquilo para os cinemas dos Estados Unidos, Thunderbolts, da Marvel Studios, liderou as bilheteiras com folga, arrecadando US$ 33,1 milhões em 10 dias na América do Norte. Globalmente, o longa já soma US$ 272,2 milhões, sendo US$ 128,5 milhões apenas no mercado internacional.

Estrelado por Florence Pugh (Yelena Belova) e Sebastian Stan (Bucky Barnes), o filme teve uma queda de 55% em relação à estreia — número considerado saudável, especialmente quando comparado aos 65% de Capitão América: Admirável Mundo Novo. A recepção positiva do público e da crítica vem alimentando um forte boca a boca.

Além disso, uma estratégia de marketing da Disney despertou ainda mais o interesse do público: o asterisco no título Thunderbolts foi explicado após a estreia como uma referência ao subtítulo informal "Os Novos Vingadores", já que muitos dos personagens estarão presentes em Vingadores: O Juízo Final, previsto para 2026.

Dirigido por Jake Schreier, o filme apresenta um grupo de anti-heróis desajustados que descobrem seu valor ao trabalharem juntos. O elenco conta ainda com Wyatt Russell, David Harbour, Lewis Pullman, Hannah John-Kamen, Olga Kurylenko e Julia Louis-Dreyfus.

Sucessos da Warner e Minecraft completam o top 3

Em segundo lugar ficou Sinners, de Ryan Coogler, que alcançou US$ 214,9 milhões nos EUA e US$ 283,3 milhões globalmente em apenas quatro semanas. O longa sobrenatural estrelado por Michael B. Jordan é mais um sucesso para o diretor das franquias Pantera Negra e Creed.

A adaptação Minecraft: O Filme continua sua trajetória bilionária, com US$ 409 milhões arrecadados nos EUA e um impressionante total global de US$ 909,6 milhões. O longa da Warner Bros. já é a segunda maior bilheteria de um filme baseado em videogame, perdendo apenas para The Super Mario Bros. Movie.

Destaques menores e expectativa por maio movimentado

O thriller de ação O Contador 2, da Amazon MGM Studios, ficou em quarto lugar com US$ 6,1 milhões no fim de semana, acumulando US$ 50,9 milhões nos EUA. Já Clown in the Cornfield, da IFC, estreou com sólidos US$ 3,7 milhões, ocupando a quinta posição.

Filmes como Shadow Force e Fight or Flight ficaram na faixa de US$ 2 milhões, aguardando confirmação oficial na segunda-feira.

O romance independente Friendship, da A24, estreou com força nas bilheteiras especializadas. Estrelado por Tim Robinson e Paul Rudd, o longa alcançou uma média de US$ 75.137 por cinema — a melhor do ano até agora para um título em lançamento limitado.

Segundo Paul Dergarabedian, analista da Comscore, o cenário atual é a "calmaria antes da tempestade", prevendo um mês de maio explosivo com estreias como Premonição: Linhagens, Missão: Impossível – O Julgamento Final, Lilo & Stitch e Karatê Kid: Lendas.


Charlize Theron diz que Uma Thurman merecia o Oscar por Kill Bill: 'Ela é a original'

Charlize Theron não economizou elogios à colega Uma Thurman durante sua participação no Jimmy Kimmel Live! na última semana. Enquanto promovia The Old Guard 2, a atriz sul-africana revelou que sempre teve a estrela de Kill Bill como referência máxima quando entrou no cinema de ação. "Ela era, para mim, tipo, a sensei", declarou Theron.

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"Ela deveria ter levado o Oscar por Kill Bill"

Durante o bate-papo, o apresentador Jimmy Kimmel comentou que Uma Thurman merecia o Oscar por Kill Bill, e Theron foi categórica: "Cem por cento. Acho que os homens levam muito crédito por esses filmes". Ela continuou: "O que ela fez naquele filme foi simplesmente inacreditável. E para mim, ela é simplesmente incrível".

Charlize ainda ressaltou que, desde que começou sua trajetória em filmes de ação, sonhava em dividir a tela com Thurman em uma sequência eletrizante. Agora, esse desejo finalmente se concretiza em The Old Guard 2.

Admiração e nervosismo no set

Apesar de sua carreira consolidada, Theron admitiu que ficou intimidada ao atuar ao lado da estrela de Pulp Fiction. "Eu definitivamente fiquei nervosa, especialmente quando ela apareceu e recebeu uma espada, e nós tínhamos planejado toda a sequência, e ela disse: ‘Acho que quero duas espadas’". O momento ilustra a confiança e a autoridade de Thurman quando o assunto é ação — um território que ela ajudou a redefinir no cinema dos anos 2000.

Uma Thurman e o Oscar: uma dívida histórica?

Thurman foi indicada ao Oscar em 1995 por Pulp Fiction, mas perdeu para Jessica Lange. Já Kill Bill, dividido em dois volumes e lançado entre 2003 e 2004, foi aclamado pelo público e pela crítica, mas não recebeu indicações ao Oscar nas principais categorias. Para muitos, isso reflete uma tendência da Academia em subestimar performances femininas em papéis de ação.

Charlize Theron, por sua vez, já foi agraciada com o Oscar de melhor atriz em 2004 por Monster: Monstro, e recebeu indicações por Terra do Mal (2006) e Escândalo (2020). Ainda assim, ela reconhece que a trilha foi pavimentada por quem veio antes — e, no seu caso, essa pessoa é Uma Thurman.


Godzilla e Kong: O Novo Império mantém a liderança na bilheteria americana

'Godzilla x Kong: Supernova' pode trazer Destoroyah ao MonsterVerse — e os fãs estão em polvorosa

A batalha entre titãs está longe de terminar. Após o sucesso de Godzilla x Kong: O Novo Império (2024), o MonsterVerse já prepara sua próxima entrada com Godzilla x Kong: Supernova, programado para estrear em 26 de março de 2027. Embora os detalhes ainda estejam envoltos em mistério, o título e rumores crescentes apontam para a introdução de um dos kaijus mais mortais da mitologia Godzilla: Destoroyah.

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A chegada de um novo vilão

Destoroyah é lembrado pelos fãs como o antagonista de Godzilla vs. Destoroyah (1995), da Toho Studios. Naquele filme, ele nasce como uma mutação desencadeada pelo Destruidor de Oxigênio — a mesma arma que apareceu em Godzilla: Rei dos Monstros (2019), quando o exército dos EUA tentou usá-la para eliminar o Rei Ghidorah. Essa conexão é vista como o elo perfeito para introduzir Destoroyah no universo da Legendary Pictures.

A especulação ganhou força após a confirmação do título Supernova, que evoca uma ameaça de escala planetária, além de ser um termo frequentemente associado à morte e renascimento — dois temas centrais da narrativa envolvendo Destoroyah no passado.

Legado e transição de diretores

Embora Adam Wingard, diretor de Godzilla vs. Kong e O Novo Império, tenha declarado que Godzilla vs. Destoroyah é um de seus filmes favoritos, ele não retornará para Supernova. O comando agora está com Grant Sputore, conhecido por I Am Mother. A esperança dos fãs é que Sputore mantenha o tom emocional e a profundidade temática que Wingard buscava, especialmente se Destoroyah realmente for o vilão da vez.

O que esperar de "Supernova"

Com o MonsterVerse cada vez mais voltado para o épico e o visual espetacular — mesmo que, segundo críticos, às vezes à custa dos personagens humanos —, a chegada de Destoroyah pode elevar ainda mais a escala dos confrontos. O kaiju é conhecido por sua evolução constante, força descomunal e por já ter matado o Godzilla em uma de suas versões mais icônicas.

Além disso, como muitos fãs têm apontado, a parceria entre Kong e Godzilla já se consolidou como uma das dinâmicas favoritas do público. A entrada de um inimigo comum e realmente ameaçador pode reforçar esse elo e permitir novas estratégias, batalhas cooperativas e até a expansão do lore envolvendo a Terra Oca e a origem dos titãs.


Adam Wingard não vai dirigir sequência de Godzilla e Kong

Godzilla x Kong: Supernova é anunciado para 2027 com elenco estelar e nova ameaça global

A próxima batalha colossal do universo MonsterVerse já tem nome e data marcada: Godzilla x Kong: Supernova estreia nos cinemas em 26 de março de 2027. O anúncio foi feito pela Warner Bros. e Legendary nesta sexta-feira (9), junto com um teaser que marca oficialmente o início das filmagens do sexto capítulo da franquia iniciada em 2014.

https://www.youtube.com/watch?v=pa3nW0EYYcQ&ab_channel=WarnerBros.

Direção inédita e retorno de personagens

O longa será dirigido por Grant Sputore (Eu Sou Mãe) e traz no roteiro David Callaham (Shang-Chi, Godzilla 2014) e Michael Lloyd Green (Mãe/Android). O ator Dan Stevens, que viveu o carismático dentista de monstros Trapper em O Novo Império, está confirmado para retornar.

Além dele, o elenco traz nomes de peso como Kaitlyn Dever, Jack O’Connell, Matthew Modine, Delroy Lindo, Alycia Debnam-Carey e o veterano Sam Neill, ampliando ainda mais o foco da franquia nos personagens humanos em meio ao caos titânico.

Trama sob sigilo e ameaça inédita

Embora os detalhes da trama estejam sendo mantidos em segredo, sabe-se que Supernova trará uma nova força devastadora capaz de ameaçar tanto Kong quanto Godzilla — e, claro, o planeta. A promessa é de expandir ainda mais o lore da franquia, incorporando novos monstros e elementos misteriosos do universo subterrâneo já apresentado anteriormente.

Legado crescente

Godzilla x Kong: O Novo Império, lançado em 2024 e dirigido por Adam Wingard, arrecadou mais de US$ 570 milhões nas bilheterias mundiais e foi bem recebido pelos fãs, especialmente pela abordagem emocional de Kong e pela inclusão de Mothra — que deve retornar em futuras produções.

Além do sucesso nos cinemas, o MonsterVerse se fortaleceu com a série Monarch: Legacy of Monsters (Apple TV+), já renovada para a segunda temporada, estrelada por Kurt Russell e Wyatt Russell, pai e filho na vida real e na ficção.

Um futuro colossal

Com Supernova, a Legendary e a Warner prometem elevar ainda mais o nível da franquia, mantendo o equilíbrio entre destruição em massa, criaturas épicas e o drama humano. Fãs podem esperar não apenas mais batalhas de tirar o fôlego, mas também novas peças no intricado tabuleiro do MonsterVerse.


Ex-showrunner de X-Men '97 revela detalhes da polêmica demissão na Marvel

Jake Schreier negocia para dirigir reboot dos X-Men no MCU após sucesso com Thunderbolts

Após conquistar elogios com Thunderbolts, Jake Schreier está em negociações para assumir um dos projetos mais aguardados do Universo Cinematográfico da Marvel: o reboot dos X-Men nos cinemas. A informação vem de fontes próximas à produção e marca um avanço significativo na adaptação dos mutantes sob o selo da Marvel Studios, agora oficialmente parte do MCU desde a aquisição da 20th Century Fox pela Disney.

O novo filme ainda sem título terá roteiro de Michael Lesslie, conhecido por Jogos Vorazes: A Balada dos Pássaros e das Serpentes, e produção de Kevin Feige, presidente da Marvel Studios. As conversas com Schreier estão em estágio inicial, mas seu bom relacionamento com o estúdio — fortalecido pelo desempenho de Thunderbolts — o coloca como favorito para liderar a nova fase dos mutantes no cinema.

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Um retorno altamente antecipado

A Marvel vem preparando cuidadosamente o retorno dos X-Men, personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby nos anos 1960 e que ganharam status de ícones culturais nas décadas seguintes. A primeira trilogia, dirigida por Bryan Singer e lançada a partir de 2000, ajudou a estabelecer os blockbusters de super-heróis como conhecemos hoje.

Entretanto, após o sucesso inicial, a franquia perdeu força com filmes como Dark Phoenix (2019) e o conturbado The New Mutants (2020), lançado durante a pandemia. Desde então, os fãs aguardam ansiosamente uma reinvenção dos mutantes, agora integrados ao cânone oficial do MCU.

Nos últimos anos, a Marvel sinalizou essa integração com aparições pontuais de personagens clássicos, como o Professor X (Patrick Stewart) em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, além do retorno de Hugh Jackman como Wolverine em Deadpool & Wolverine, que arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão e provou que a nostalgia ainda tem força nas bilheterias.

Thunderbolts abriu caminho

A confiança da Marvel em Jake Schreier tem origem em sua condução de Thunderbolts, que estreou com uma bilheteria sólida de US$ 74,3 milhões e recebeu elogios tanto da crítica quanto do público. O longa, centrado em anti-heróis do MCU, marcou uma recuperação para a Marvel após um período de instabilidade criativa e comercial.

Schreier se junta a um seleto grupo de diretores com os quais o estúdio mantém colaborações duradouras, como Jon Watts (Homem-Aranha), Destin Daniel Cretton (Shang-Chi) e os irmãos Joe e Anthony Russo (Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato). O fato de compartilhar o mesmo agente da CAA com Watts também fortalece os laços de Schreier com a casa das ideias.

O que vem a seguir?

Embora ainda sem elenco ou cronograma oficial revelado, o projeto do reboot dos X-Men ganha tração com a possível entrada de Schreier. As filmagens de Vingadores: Apocalipse — outro grande marco do MCU — começam no verão do hemisfério norte, e a expectativa é que o desenvolvimento dos mutantes ganhe prioridade logo em seguida.


James Foley, diretor de Glengarry Glen Ross e Cinquenta Tons, morre aos 71 anos

James Foley, diretor de Glengarry Glen Ross e Cinquenta Tons, morre aos 71 anos

James Foley, cineasta nova-iorquino que dirigiu clássicos cult como Glengarry Glen Ross e projetos de grande visibilidade como os dois últimos filmes da franquia Cinquenta Tons de Cinza, morreu pacificamente enquanto dormia, após uma longa batalha contra um câncer no cérebro. Ele tinha 71 anos.

Foley iniciou sua carreira no cinema em 1984 com Reckless, e logo se destacou por sua capacidade de transitar entre gêneros e mídias, dirigindo tanto filmes quanto videoclipes e séries. Nascido no Brooklyn, em 1953, estudou cinema na NYU e depois na USC. Um encontro fortuito com o diretor Hal Ashby, ainda durante a faculdade, abriu as portas para Hollywood. Embora o projeto inicial com Ashby não tenha ido adiante, a associação foi suficiente para torná-lo conhecido no meio.

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Da parceria com Madonna a Pacino e Wahlberg

Foley colaborou com alguns dos maiores nomes do entretenimento. Com Madonna, dirigiu videoclipes icônicos como Papa Don't Preach e Live to Tell, além do longa Who's That Girl (1987). Em 1992, comandou o elenco estelar de Glengarry Glen Ross, com Al Pacino, Jack Lemmon, Alec Baldwin, entre outros — filme que consolidou seu prestígio no circuito mais sério do cinema norte-americano.

Sua parceria com Al Pacino se repetiria em Two Bits (1995), enquanto seu thriller adolescente Fear (1996), estrelado por Mark Wahlberg e Reese Witherspoon, se tornaria um marco cult dos anos 90. Posteriormente, trabalhou com nomes como Gene Hackman, Halle Berry, Bruce Willis e Dustin Hoffman.

Transição para a TV e o retorno ao cinema

Após uma experiência frustrante em Perfect Stranger (2007), Foley se afastou temporariamente do cinema, migrando para a televisão. Teve destaque como diretor de 12 episódios de House of Cards, graças à confiança do produtor David Fincher. Também trabalhou em Hannibal e Billions, consolidando sua presença na TV de prestígio.

Em 2017, voltou às telas grandes com Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade, enfrentando críticas mistas, mas reforçando sua versatilidade. Em entrevistas, Foley se dizia guiado por intuição e recusava rótulos. “Sempre segui meu faro, para o bem ou para o mal”, afirmou em 2017.

Um olhar para os “homens alienados”

Entre os temas recorrentes em sua obra, Foley citava a figura do homem alienado e a dinâmica entre grupos masculinos em busca de poder e dinheiro. “Confidence é um primo de Glengarry”, disse ele certa vez. “Grupos de homens e suas lealdades, traições — nunca pensei nisso até olhar para trás.”

Descrito como um diretor meticuloso, empático com os atores e envolvido em todos os aspectos da produção, Foley acreditava que sua longevidade vinha da atenção aos detalhes e da capacidade de se adaptar.

Ele deixa os irmãos Kevin, Eileen e Jo Ann, e o sobrinho Quinn. Foi precedido na morte por seu irmão Gerard.


Matt Reeves confirma que sequência de 'The Batman' começa a ser filmada este ano

Matt Reeves pode ter abandonado direção de Batman 2

A aguardada sequência de The Batman ganhou um novo capítulo em sua história de bastidores — e não é exatamente o que os fãs esperavam. De acordo com a Production Weekly, Matt Reeves deixou a direção de “The Batman: Parte 2”, embora ainda permaneça envolvido como roteirista. As filmagens estão programadas para começar em março de 2026, em Londres, com lançamento previsto para 1º de outubro de 2027.

https://www.youtube.com/watch?v=mqqft2x_Aa4&ab_channel=WarnerBros.

Mudança de rumos na trilogia

A saída de Reeves representa uma reviravolta marcante. Ele foi o arquiteto do primeiro The Batman (2022), que reformulou o Cavaleiro das Trevas sob uma lente noir e psicológica, mais próxima de thrillers investigativos como Zodíaco e Chinatown. Com o sucesso da estreia — aclamada pela crítica e sólida nas bilheterias —, a Warner havia encomendado uma trilogia e spin-offs, como a série The Penguin, elogiada pela crítica.

Razões não divulgadas oficialmente

Embora não haja uma confirmação formal, indícios sobre problemas pessoais de Reeves circulam discretamente desde janeiro. O jornalista Paul Tassi, da Forbes, mencionou que sabia o que Reeves estava enfrentando, descrevendo a situação como “séria”. Mais recentemente, a youtuber Grace Randolph comparou a situação de Reeves com a de Chadwick Boseman, o que gerou críticas e reacendeu as especulações, mesmo sem qualquer informação confirmada.

Continuidade garantida

Apesar da mudança, a produção não foi interrompida. O roteiro está sendo desenvolvido por Reeves e Mattson Tomlin, e o elenco principal deve retornar: Robert Pattinson como Bruce Wayne, Colin Farrell como Pinguim, Jeffrey Wright como Comissário Gordon e Andy Serkis como Alfred.

Vale lembrar que The Batman: Parte 2 continuará fora do novo universo compartilhado da DC, chamado "Deuses e Monstros", liderado por James Gunn e Peter Safran. Em vez disso, a sequência integra a linha “DC Elseworlds”, dedicada a projetos independentes com tom autoral.

O futuro da direção

Até o momento, nenhum diretor substituto foi anunciado. A Warner Bros. pode estar buscando um nome que consiga manter o estilo visual e narrativo estabelecido por Reeves. Enquanto isso, fãs especulam nomes, mas sem qualquer confirmação concreta.