Gollum em O Senhor dos Anéis - Foto: Reprodução / Warner Bros. Pictures

Warner anuncia grandes estreias: novo 'Senhor dos Anéis' e continuação de 'Evil Dead'

A Warner Bros. e a New Line Cinema agitaram o calendário cinematográfico com o anúncio de três estreias de peso, marcando o retorno de franquias consagradas e o nascimento de uma colaboração inédita entre dois nomes de peso do entretenimento.

“O Senhor dos Anéis: A Caçada a Gollum” chega em 2027

O universo da Terra-média será expandido com “O Senhor dos Anéis: A Caçada a Gollum”, previsto para estrear em 17 de dezembro de 2027. O longa será dirigido e estrelado por Andy Serkis, que retorna ao icônico papel de Gollum. A produção fica nas mãos dos veteranos Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens, responsáveis pelas trilogias de sucesso O Senhor dos Anéis e O Hobbit. O roteiro também terá participação de Phoebe Gittins e Arty Papageorgiou.

Ainda não há detalhes sobre o enredo, mas a aposta é em uma narrativa centrada na obsessiva busca de Gollum pelo “precioso”, ambientada entre os eventos das trilogias originais.

“Evil Dead” segue firme com nova estrela

Após o sucesso de “Evil Dead: A Ressurreição” em 2023, a New Line confirmou uma nova entrada na clássica franquia de terror. O novo filme será lançado em 24 de julho de 2026, com Souheila Yacoub no papel principal. A produção será dividida entre Warner (distribuição doméstica) e Sony Pictures (distribuição internacional).

Os nomes clássicos da saga retornam: Rob Tapert e Sam Raimi na produção e Bruce Campbell como produtor executivo, mantendo viva a essência da franquia que marcou gerações.

“Remain”: amor e sobrenatural por Shyamalan e Sparks

Em um projeto inusitado e promissor, M. Night Shyamalan se une ao romancista Nicholas Sparks para lançar “Remain”, um thriller romântico com elementos sobrenaturais. O filme será estrelado por Jake Gyllenhaal, Phoebe Dynevor e Ashley Walters, com estreia marcada para 23 de outubro de 2026.

Além do filme, Sparks lançará um romance homônimo, previsto para 7 de outubro de 2025, baseado na mesma história. A narrativa será desenvolvida paralelamente — Sparks escreve o livro, enquanto Shyamalan desenvolve o roteiro cinematográfico. A produção do longa é assinada por Blinding Edge Pictures e por Theresa Park, parceira de longa data de Sparks.


Filme Conclave vira referência no Vaticano para eleição do novo papa

A ficção voltou a encontrar a realidade. Com o início do conclave que elegerá o próximo papa após a morte de Francisco, ocorrida em 21 de abril de 2025, o longa Conclave — vencedor do Oscar e sucesso recente nos cinemas — tem sido assistido por diversos cardeais como forma de entender o processo que estão prestes a vivenciar.

https://www.youtube.com/watch?v=Gf3LRWkhzrQ&ab_channel=F%C3%A3sdeCinema

“Surpreendentemente preciso”, dizem clérigos

Segundo fontes do Vaticano ouvidas pelo POLITICO, o filme dirigido por Edward Berger e estrelado por Ralph Fiennes é considerado notavelmente fiel aos rituais e à política interna do Vaticano, o que levou alguns cardeais a vê-lo como uma espécie de ferramenta de preparação.

“Alguns assistiram ao filme no cinema”, revelou um clérigo. “Para muitos, este será o primeiro conclave, já que foram nomeados durante o pontificado de Francisco.”

Com 135 cardeais eleitores convocados e 133 presentes em Roma, o conclave iniciado em 7 de maio é marcado tanto pela renovação quanto pela incerteza.

Filme premiado e realista

Baseado no romance de Robert Harris, Conclave narra a trajetória do Cardeal Lawrence (interpretado por Fiennes), encarregado de organizar a eleição do novo pontífice. A trama mergulha nos bastidores do Vaticano, mostrando as alianças, rivalidades e segredos que emergem nesse processo altamente restrito e simbólico.

O longa ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e foi indicado a Melhor Filme, com Fiennes e Isabella Rossellini recebendo indicações por atuação. O elenco conta ainda com Stanley Tucci e John Lithgow.

Arte imita a vida — e a influencia

O uso de um filme como Conclave por figuras da alta cúpula da Igreja mostra não apenas o impacto cultural da obra, mas também como a representação audiovisual pode se tornar uma forma moderna de aprendizado sobre tradições milenares.

“Para cardeais inexperientes, é quase uma aula prática”, comenta um observador próximo ao processo.

Conclave está atualmente disponível no Prime Video, tornando-se acessível até para aqueles já dentro dos muros do Vaticano — onde o mundo real, por ora, parece seguir o roteiro da ficção.


Netflix vai remover Black Mirror: Bandersnatch e encerrar de vez seus especiais interativos

Netflix vai remover Black Mirror: Bandersnatch e encerrar de vez seus especiais interativos

A Netflix se prepara para aposentar uma de suas mais inovadoras experiências narrativas: Black Mirror: Bandersnatch, lançado em 2018, será removido do catálogo no dia 12 de maio, marcando o fim definitivo dos especiais interativos da plataforma. A decisão vem meses após a empresa anunciar que deixaria de investir nesse tipo de conteúdo, optando por outras frentes tecnológicas.

https://www.youtube.com/watch?v=7wnRi3Sclm8&ab_channel=KinoCheck.com

O fim de uma era interativa

Bandersnatch foi pioneiro ao oferecer ao público uma experiência interativa onde as escolhas moldavam o rumo da história. Ambientado em 1984, o especial acompanha Stefan Butler, um jovem programador que tenta adaptar um livro de fantasia em um jogo para o lendário ZX Spectrum. A trama se desdobra em diversas direções, dependendo das escolhas do espectador, e apresenta múltiplos finais, cenas ocultas e metanarrativas complexas – tudo isso embalado no estilo sombrio de Black Mirror.

A produção foi um marco: aclamada pela crítica, conquistou dois prêmios Emmy e demonstrou que o streaming poderia ir além do formato tradicional. No entanto, apesar da repercussão inicial, a Netflix decidiu encerrar essa iniciativa. Dos 24 especiais interativos já lançados, apenas Bandersnatch e Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. the Reverend permanecem disponíveis — ambos com data de validade marcada para 12 de maio.

Motivo da remoção

Segundo o site What’s On Netflix, a retirada dos especiais está ligada a uma reformulação iminente da interface do usuário da plataforma. A tecnologia usada nos episódios interativos não está sendo mantida na nova versão do sistema, o que inviabiliza sua continuidade.

Em declarações anteriores, a porta-voz da Netflix, Chrissy Kelleher, afirmou que o projeto "cumpriu seu propósito", mas se tornou tecnicamente limitante. Em seu lugar, a empresa tem priorizado outras formas de engajamento com o público, como a oferta crescente de jogos via streaming e aplicativos.

Possível versão linear?

Ainda não há confirmação se Bandersnatch será relançado em formato não interativo, como ocorreu recentemente com especiais do apresentador Bear Grylls. A transformação, no entanto, implicaria na perda da principal característica do episódio, que é justamente o controle narrativo exercido pelo espectador.

Um legado inegável

Apesar de sua remoção, o impacto de Bandersnatch permanece. Ele não apenas redefiniu o que o streaming poderia oferecer como entretenimento, como também serviu de experimento ousado de storytelling em uma era de consumo digital moldado por escolhas e personalização.

O criador da série, Charlie Brooker, declarou em 2019 que via a interatividade como “um gênero que coexistirá com os demais”, sem necessariamente substituir a narrativa linear. O fim de Bandersnatch pode indicar o oposto — pelo menos, por enquanto.


Casa de Keanu Reeves é invadida e ladrões roubam pertences

John Wick 5 não será uma continuação e terá história diferente, diz diretor

O implacável John Wick está oficialmente de volta, mas sua próxima aparição nas telonas promete romper com tudo o que os fãs já viram até agora. Sob a direção de Chad Stahelski, o quinto capítulo da franquia estrelada por Keanu Reeves não será apenas mais uma continuação — será uma reinvenção completa do personagem e de seu universo narrativo. Com o sucesso crescente de spin-offs como Ballerina e produções derivadas a caminho, John Wick 5 busca um novo rumo em meio à expansão do universo compartilhado da franquia.

https://www.youtube.com/watch?v=qEVUtrk8_B4&ab_channel=LionsgateMovies

Um novo John Wick, longe da dor e da Mesa Alta

Segundo Stahelski, o novo longa não seguirá diretamente os eventos do capítulo anterior. "A saga de John Wick estava praticamente encerrada", afirmou o diretor em entrevista à revista Empire. "A única maneira de fazer um 5 é ter uma nova história envolvendo John Wick. Não é uma continuação, com a Mesa Alta. John lidou com sua dor. Será realmente diferente."

Essa nova abordagem indica uma ruptura significativa em relação à trama de vingança contínua que marcou os quatro filmes anteriores. Em vez disso, o foco será em uma nova jornada, ainda não revelada, que promete surpreender o público desde o primeiro trailer. "Todo mundo verá o trailer e dirá: 'Puta merda... Preciso ver isso'", provocou Stahelski.

Universo em expansão: séries, animações e spin-offs

Enquanto John Wick 5 ainda está em desenvolvimento, o universo da franquia continua a se expandir. A Lionsgate confirmou o retorno de Keanu Reeves e anunciou simultaneamente novos projetos derivados que darão sustentação ao novo filme. Entre eles, está uma série animada que servirá como prequela, explorando a Tarefa Impossível que Wick precisou cumprir para tentar sua liberdade da Mesa Alta.

Outra série em produção, Under The High Table, se passará logo após os eventos de John Wick: Capítulo 4 e apresentará novos personagens que tentam conquistar um espaço no submundo dos assassinos. Stahelski reforçou que tanto a série de TV quanto a animação são “grandes prioridades” e servirão como campo de testes para ideias que poderão ser utilizadas em John Wick 5.

Ballerina e o legado da violência coreografada

O próximo filme ambientado nesse universo será Ballerina, estrelado por Ana de Armas. Situado após os acontecimentos de John Wick 3, o spin-off trará a história de uma dançarina treinada como assassina em busca de vingança pela morte de seu pai — e contará com a participação especial do próprio John Wick.

Além disso, um novo spin-off focado em Caine, o assassino cego vivido por Donnie Yen em John Wick 4, está em produção. Esse projeto deve explorar ainda mais as camadas desse universo de violência estilizada e honra distorcida.

A franquia John Wick caminha, portanto, para um reposicionamento ambicioso: um novo começo para seu protagonista, sustentado por narrativas paralelas que enriquecem o mundo ao seu redor. Com tantas novidades à vista, o retorno de Keanu Reeves promete não apenas ação, mas também uma reinvenção criativa à altura do legado construído até aqui.


Tom Cruise quase sufocou em nova cena subaquática de Missão: Impossível

Tom Cruise desafia os limites em sequência subaquática inédita de Missão: Impossível – O Acerto Final

Cruzeiro nas profundezas: Missão: Impossível prepara a cena subaquática mais ousada da franquia

Se há algo que Tom Cruise se recusa a fazer é repetir fórmulas. Depois de escalar prédios, saltar de aviões e pendurar-se em aeronaves em pleno voo, o astro de Missão: Impossível mergulha, literalmente, em um novo desafio: uma sequência subaquática que promete ser a mais intensa já feita na série.

A novidade foi revelada pelo próprio ator nas redes sociais, onde compartilhou uma imagem dos bastidores e um vídeo de seus treinos submersos. “De Legend em 1985 até Missão: Impossível – O Acerto Final, venho estudando e filmando sequências subaquáticas há mais de 40 anos”, escreveu Cruise. “Sempre buscamos levar a produção cinematográfica a outro nível, e neste filme vimos a chance de criar algo inédito.”

O diretor Christopher McQuarrie também comentou sobre a cena em entrevista à Empire: “Mostramos a sequência em uma exibição-teste e alguém disse que quase teve um ataque cardíaco. A reação foi tão intensa que soubemos ali que tínhamos acertado em cheio.”

https://www.youtube.com/watch?v=fsQgc9pCyDU&ab_channel=ParamountPictures

A missão mais pessoal (e possivelmente final)

Embora o título sugira um encerramento definitivo, ainda não há confirmação oficial se O Acerto Final marcará o fim da saga de Ethan Hunt. No entanto, o marketing deixa pistas: este pode muito bem ser o desfecho da história iniciada em 1996 com o primeiro Missão: Impossível. A tensão emocional que transparece nos bastidores e no teaser divulgado reforça a sensação de que esta missão tem um peso diferente.

O elenco traz nomes de peso como Hayley Atwell, Esai Morales, Vanessa Kirby, Simon Pegg, Ving Rhames e Pom Klementieff, compondo uma equipe de veteranos e novos aliados — ou ameaças — para Hunt.

Cinema como espetáculo físico

Tom Cruise já se tornou sinônimo de ação prática, com cenas rodadas sem dublês e em condições reais. Essa abordagem, mais uma vez, se destaca com a sequência subaquática — filmada sem auxílio de efeitos digitais convencionais, segundo a produção.

Com estreia marcada para 23 de maio de 2025, Missão: Impossível – O Acerto Final promete mais do que ação: promete espetáculo físico, imersão real e o clímax de uma franquia que redefiniu o cinema de espionagem nas últimas três décadas.

Você está pronto para prender a respiração?


Deadpool & Wolverine usaram codinomes de Stranger Things para esconder spoilers

MCU planeja 10 anos de histórias com os X-Men, confirma Kevin Feige

Mutantes à vista: Marvel prepara década de histórias com os X-Men

Apesar das críticas recentes e da aparente fadiga do público, o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) está longe de desacelerar. Segundo um novo relatório do Wall Street Journal, o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, tem planos ambiciosos para os X-Men — nada menos que uma estratégia de dez anos para integrar e expandir a presença dos mutantes no MCU.

Essa revelação aparece discretamente no final do artigo, mas tem implicações significativas para o futuro da franquia. Feige, que já havia admitido que os X-Men estavam fora dos planos imediatos em 2019, agora parece pronto para colocá-los no centro da próxima grande fase do MCU.

https://www.youtube.com/watch?v=K1vsrRTgW44&ab_channel=MarvelBrasil

Migalhas que já indicavam um retorno

Nos últimos anos, a Marvel deixou pistas claras de que os mutantes estavam sendo reintegrados ao universo principal. O Professor Xavier de Patrick Stewart apareceu em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura; Ms. Marvel revelou a existência de mutantes na Linha do Tempo Sagrada; e The Marvels trouxe de volta o Fera vivido por Kelsey Grammer.

Mais recentemente, Deadpool & Wolverine reacenderam o entusiasmo dos fãs e mostraram o potencial de bilheteria e carisma dos personagens da antiga Fox sob o guarda-chuva da Marvel Studios. A cereja do bolo será Vingadores: Apocalipse, previsto para 2026, que contará com o retorno de Magneto (Ian McKellen) e Ciclope (James Marsden), além de outros nomes icônicos da franquia X-Men.

Futuro ainda sem reboot, mas promissor

Apesar da empolgação gerada pelos retornos, não há ainda um projeto oficial de reboot completo dos X-Men. Isso indica que a Marvel está optando por uma introdução gradual, testando personagens em projetos individuais e preparando o público para uma nova era de mutantes — que provavelmente se consolidará após o encerramento da Saga do Multiverso, em Vingadores: Guerras Secretas.

Com a grade de lançamentos da Marvel esvaziando após 2027, há espaço de sobra para que os X-Men dominem a próxima década de conteúdo. Não seria exagero dizer que, após a exaustão da fase multiversal, o público encontrará nos mutantes uma nova razão para se empolgar com o MCU.

E, ao que tudo indica, Kevin Feige está apostando alto — não apenas com nostalgia, mas com planejamento estratégico. A próxima década promete ser dos mutantes. Você está pronto para essa nova era do MCU?


Marvel volta ao topo com Thunderbolts, surpreende bilheterias e crítica com grupo de desajustados

Excesso de projetos da Marvel transforma MCU em "lição de casa", admite Kevin Feige

Universo Cinematográfico da Marvel: quando o excesso começa a pesar

O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) pode estar sofrendo de seu próprio sucesso. Após anos de expansão com filmes e séries cada vez mais interligados, até mesmo Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, teria admitido que acompanhar tudo "parece mais lição de casa do que entretenimento", segundo apuração do The Wall Street Journal.

Essa declaração, embora informal, ecoa o sentimento de muitos fãs: o MCU tornou-se uma maratona obrigatória, onde pular um capítulo pode comprometer a compreensão de todo o restante. A exigência de estar em dia com uma sequência quase interminável de séries e filmes tem desgastado o público, que já não acompanha com o mesmo entusiasmo de outrora.

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Interligação excessiva e pressão corporativa

O relatório do Wall Street Journal sugere que a Marvel Studios tem enfrentado pressão crescente da Disney para manter um fluxo constante de conteúdo — em parte para sustentar assinaturas do Disney Plus. No entanto, essa produção massiva está tendo um custo: sobrecarga criativa e redução perceptível na qualidade narrativa.

Filmes como Capitão América: Admirável Mundo Novo tiveram desempenho de bilheteria abaixo do esperado, mesmo dobrando o orçamento global. A crítica? Falta de brilho, roteiros confusos e dependência excessiva de tramas anteriores — como a necessidade de assistir Falcão e o Soldado Invernal, Viúva Negra e até O Soldado Invernal para compreender plenamente o novo longa dos Thunderbolts.

Séries como obrigação, não como diversão

O principal problema é que a proposta de interconexão, um dos pilares do MCU, agora se tornou um obstáculo. O excesso de pontas soltas e referências cruzadas faz com que o público sinta-se obrigado a assistir a tudo — e não por prazer, mas por receio de perder informações cruciais. Com isso, a experiência de entretenimento se torna uma tarefa árdua.

O que vem pela frente

Apesar das críticas e da fadiga do público, a Marvel não desacelera. Em 2025, a fase 6 promete retomar o fôlego com Quarteto Fantástico: Os Primeiros Passos e, em 2026, Vingadores: Apocalipse. No streaming, o Disney Plus receberá Olhos de Wakanda, Zumbis da Marvel e Magnum, todos ainda este ano.

A questão que se impõe é: o MCU vai conseguir reconquistar seu público, ou continuará se afundando no próprio labirinto de referências? Uma coisa é certa — até Kevin Feige parece estar cansado. E isso, vindo do arquiteto do universo, é um sinal de alerta que a Marvel talvez não possa mais ignorar.

Você tem acompanhado o MCU ou também está se sentindo sobrecarregado?


Marvel revela o verdadeiro significado do * em 'Thunderbolts' e renomeia equipe como *Novos Vingadores

Marvel revela o verdadeiro significado do * em 'Thunderbolts' e renomeia equipe como *Novos Vingadores

A Marvel Studios surpreendeu os fãs ao revelar que o asterisco no título Thunderbolts tinha um propósito bem mais profundo do que parecia à primeira vista. Em um novo pôster divulgado nas redes sociais, o estúdio renomeou oficialmente o grupo como “Novos Vingadores”, título que passa a integrar a campanha promocional do longa, ainda que Thunderbolts deva permanecer como título principal nas exibições de cinema e lançamentos digitais.

A mudança sinaliza uma nova fase no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), preparando o terreno para a evolução da equipe e sua integração ao núcleo central da franquia. O filme, que já era aguardado como uma história de anti-heróis e personagens ambíguos, agora posiciona seus protagonistas como a nova linha de frente dos Vingadores — ao menos de forma oficial, segundo o governo dentro da narrativa.

Spoilers leves revelam o destino da equipe após os eventos do filme

Apesar de o título Thunderbolts se manter nos créditos e na bilheteria, a introdução do nome “Novos Vingadores” nos materiais de divulgação antecipa o destino da equipe ao final do longa. Nos minutos finais, os personagens adotam esse novo nome ao se consolidarem como uma força de resposta sancionada, deixando claro que ocuparão um papel central nos próximos desdobramentos do MCU, em especial no aguardado Vingadores: Apocalipse.

Essa reformulação é particularmente importante para mostrar a fragmentação da ideia original dos Vingadores, já que Sam Wilson, o atual Capitão América, tenta formar uma equipe própria em Capitão América: Admirável Mundo Novo. A existência de dois grupos com visões distintas promete gerar tensão e conflitos políticos e ideológicos nos próximos capítulos do universo Marvel.

Quarteto Fantástico entra em cena na cena pós-créditos

Como se não bastasse o impacto da transformação dos Thunderbolts em Novos Vingadores, o filme ainda apresenta um gancho poderoso em sua cena pós-créditos: a aparição da nave do Quarteto Fantástico. O teaser deixa claro que os heróis da famosa equipe estrearão oficialmente no MCU conectando-se diretamente aos Novos Vingadores, numa interseção de universos que promete mexer com as bases da narrativa.

Segundo informações oficiais, o novo filme do Quarteto se passará em uma realidade alternativa, mas o crossover iminente já está plantado. A Marvel, portanto, costura os elementos para um futuro onde multiverso, legado e reconstrução dos Vingadores caminham lado a lado.

Uma nova era para o MCU começa aqui

A decisão de rebatizar os Thunderbolts como Novos Vingadores não é apenas uma jogada de marketing, mas um sinal claro da direção que a Marvel pretende tomar nos próximos anos. Apostando em renovação e novos líderes, o estúdio prepara o público para uma era onde alianças improváveis e conflitos ideológicos moldarão o destino da franquia mais bem-sucedida da história do cinema.

Fãs agora aguardam ansiosos por Vingadores: Apocalipse, onde essas novas dinâmicas prometem explodir em escala épica — e, com o Quarteto Fantástico à espreita, a colisão de mundos está apenas começando.


Krypto, o cão do Superman, é inspirado em Ozu, o cachorro de James Gunn — e ele 'reage' ao se ver na tela

Krypto, o cão do Superman, é inspirado em Ozu, o cachorro de James Gunn — e ele 'reage' ao se ver na tela

Krypto do novo Superman é inspirado em Ozu, o cão real de James Gunn

O aguardado reboot de Superman, dirigido por James Gunn e com estreia marcada para 11 de julho de 2025, promete um tom mais leve e emocional — e parte disso se deve à presença de um personagem querido: Krypto, o supercão. Mas o que poucos sabiam até recentemente é que o visual e o comportamento de Krypto foram diretamente inspirados em Ozu, o cachorro pessoal de Gunn.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, o cineasta mostrou o próprio Ozu latindo e reagindo intensamente ao ver o trailer do filme, em uma cena em que Krypto tenta brincar com um Superman ferido. "Este é o meu cachorro, Ozu, latindo para a tela", escreveu Gunn.

De cachorro problemático a herói canino

A conexão entre Krypto e Ozu vai muito além da aparência. Gunn revelou que Krypto foi modelado em 3D com base no corpo de Ozu, e a única grande mudança visual foi a coloração branca. O cachorro da vida real serviu também como inspiração emocional e narrativa para o personagem do filme.

Segundo o diretor, Ozu foi adotado logo após ele começar a escrever o roteiro do novo Superman. Vindo de uma situação de acumulação animal com mais de 60 cães, o filhote era extremamente arisco e destrutivo: “Ele até comeu meu laptop”, contou Gunn.

“Lembro-me de pensar: ‘Nossa, como seria difícil a vida se Ozu tivesse superpoderes?’ — e assim Krypto entrou no roteiro e mudou o rumo da história, assim como Ozu estava mudando a minha vida.”

Krypto no centro da narrativa

Krypto não será apenas um alívio cômico no novo filme, mas sim uma peça fundamental da narrativa emocional — refletindo a própria transformação que Ozu causou na vida de Gunn. Esse toque pessoal promete dar ao longa uma profundidade afetiva única, tornando o personagem canino muito mais que um mascote.


Fernanda Torres é indicada ao Globo de Ouro por

Trump propõe tarifa de 100% sobre filmes estrangeiros e ameaça setor global de entretenimento

Tarifa de impacto: Trump quer 100% sobre filmes produzidos fora dos EUA

Em uma nova medida polêmica, o ex-presidente Donald Trump anunciou que instruiu seu governo a aplicar uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos no exterior que forem lançados nos Estados Unidos. A proposta, divulgada no domingo por meio da rede Truth Social, levanta preocupações sérias entre grandes estúdios, cineastas e executivos da indústria do entretenimento.

Segundo Trump, a medida tem como objetivo conter a fuga de produções para fora do território americano, prática que se intensificou nos últimos anos por conta de incentivos fiscais oferecidos por países como Reino Unido, Austrália, Irlanda e Nova Zelândia. “Hollywood está sendo devastada. Esta é uma ameaça à segurança nacional”, escreveu o ex-presidente, acrescentando que deseja “filmes feitos na América novamente”.

Atores e estúdios sob alerta: o que está em risco?

Caso a tarifa realmente entre em vigor, seu impacto pode ser devastador. Gigantes como Disney, Marvel Studios, Warner Bros. e Lionsgate já realizam grande parte de suas filmagens em territórios estrangeiros, seja por razões econômicas ou logísticas.

Filmes como Missão: Impossível – O Acerto de Contas Final, gravado em diversos locais do mundo, e Avatar: Fogo e Cinzas, filmado na Nova Zelândia, seriam diretamente afetados. Até mesmo produções futuras, como Vingadores: O Juízo Final, Homem-Aranha: Um Novo Dia e Star Wars: Starfighter, estão sendo rodadas no Reino Unido, o que as colocaria na mira da nova tarifa.

Executivos de estúdios já expressam preocupação. “Vancouver acabou”, disse uma fonte anônima à imprensa, referindo-se a um dos maiores polos de filmagem para TV fora dos EUA.

Medida política ou econômica? As motivações por trás da tarifa

Durante entrevista à C-SPAN, Trump culpou o governador da Califórnia, Gavin Newsom, pela perda de competitividade da indústria cinematográfica americana, além de acusar outros países de “roubarem” os filmes dos Estados Unidos. “Outras nações estão apoiando financeiramente as produções, e isso representa uma ameaça ao nosso país”, afirmou.

A proposta se alinha a um plano maior do ex-presidente, que também cogita impor tarifas mínimas de 10% sobre todos os produtos importados. Essa política provocou oscilações no mercado financeiro, com quedas no S&P 500 e Dow Jones, seguidas de uma recuperação após o anúncio de uma “pausa de 90 dias” nas tarifas, exceto contra a China.

Futuro incerto: reação do setor e questões sem resposta

A Motion Picture Association ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nova diretriz proposta por Trump. Também não está claro se haverá um período de carência para filmes já produzidos ou se a tarifa será aplicada retroativamente. As incertezas jurídicas e comerciais aumentam a apreensão dentro da indústria.

Além do cinema de grande orçamento, filmes independentes e produções de vídeo sob demanda, muitas vezes gravadas em países como Romênia e Bulgária por seus baixos custos operacionais, também podem sofrer consequências graves.

Enquanto Hollywood digere o anúncio, a proposta reacende o debate sobre protecionismo cultural, política industrial e o papel dos EUA em um mercado globalizado de entretenimento. Se implementada, a tarifa pode não apenas mudar a forma como os filmes são feitos, mas também onde e para quem eles serão feitos.