Tom Cruise se emociona com morte de Val Kilmer e prepara homenagem discreta ao amigo
Uma amizade além das câmeras
Tom Cruise e Val Kilmer compartilharam não só cenas icônicas no cinema, como também uma relação de amizade que, embora discreta, era profundamente respeitada em Hollywood. A recente morte de Kilmer, no dia 1º de abril, aos 65 anos, vítima de uma pneumonia após anos de luta contra um câncer na garganta, abalou o astro de Missão: Impossível de forma intensa e pessoal.
De acordo com fontes ouvidas pela revista norte-americana In Touch Weekly, mesmo os amigos mais próximos de Cruise não esperavam que a perda de Kilmer o tocasse tão profundamente. “Ele está com o coração partido. Admira profundamente Val e ainda não consegue aceitar que o amigo se foi”, revelou uma fonte próxima ao ator.
Impacto pessoal e plano de homenagem
A dor da perda levou Cruise a uma reflexão sobre sua própria mortalidade e, principalmente, sobre o valor de deixar um legado. Com isso em mente, o ator já teria iniciado conversas com a família de Kilmer para expressar condolências e discutir formas de preservar sua memória artística.
Segundo a revista, uma das ideias mais avançadas é a criação de uma bolsa de estudos voltada para jovens artistas, batizada em nome de Val Kilmer. O objetivo é manter viva a contribuição do ator para o cinema e oferecer oportunidades a novos talentos. “Tom deixou claro que não quer nenhum tipo de crédito. Não será algo com o nome dele estampado. Ele quer fazer isso de forma totalmente anônima”, afirmou a fonte.
Val Kilmer: uma trajetória memorável
Val Kilmer foi um dos nomes mais marcantes do cinema entre as décadas de 1980 e 1990. Seu talento versátil foi evidenciado em papéis como Jim Morrison em The Doors (1991), o super-herói em Batman Eternamente (1995), além do inesquecível Iceman em Top Gun (1986) — personagem que ele reviveria em 2022, em Top Gun: Maverick, seu último trabalho no cinema.
Além do impacto artístico, Kilmer deixa dois filhos: Mercedes, de 33 anos, e Jack, de 29, cuja dor da perda também comoveu profundamente Cruise. “Ele está muito sensibilizado com o sofrimento deles. Quer garantir que o nome de Val continue sendo lembrado com respeito e inspiração”, destacou a fonte da publicação.
Um tributo silencioso, mas significativo
Tom Cruise também quer garantir que Kilmer seja reconhecido pela Academia. Há rumores de que ele entrará em contato com a organização do Oscar para pleitear uma homenagem póstuma ao amigo na próxima cerimônia. Durante um evento recente na CinemaCon, poucos dias após a morte de Kilmer, Cruise se emocionou ao pedir um minuto de silêncio. “Vamos todos aproveitar um momento para lembrar o tempo incrível que tivemos com ele”, declarou, visivelmente tocado.
O que se desenha agora é uma despedida respeitosa, construída com discrição e gratidão — marcas de uma amizade que resistiu ao tempo, à fama e às transformações de Hollywood.
Nicolas Cage quase se afogou durante gravações de O Surfista
Nicolas Cage encara mar agressivo em thriller O Surfista e revela susto nas filmagens
O novo filme de Nicolas Cage, O Surfista, não foi só um desafio emocional — foi também físico. Em entrevista à Entertainment Weekly, o astro vencedor do Oscar revelou que quase morreu durante os treinos de surfe para o longa psicológico gravado na Austrália.
“Eu surfei, mas toda vez que tentei surfar, fui esmagado em pedaços”, contou Cage, explicando que mesmo com uma prancha longa, foi vencido pelas ondas intensas e chegou a ser arrastado por uma correnteza. “Me viram pendurado pela coleira da prancha, dando cambalhotas. Poderia ter morrido. Agora que tenho um filho pequeno, não sei se quero continuar fazendo isso.”
Um papel intenso para um momento íntimo
Em O Surfista, Cage interpreta um homem em crise que tenta reviver momentos da infância ao levar seu filho para surfar em uma praia paradisíaca. No entanto, ao ser confrontado por moradores locais hostis, ele entra numa espiral de paranoia e violência. O longa, dirigido por Lorcan Finnegan, está em cartaz nos cinemas e mistura tensão psicológica com metáforas existenciais sobre trauma, orgulho e paternidade.
Aposentadoria à vista?
Apesar dos sustos, Cage ainda não desistiu totalmente do surfe — e nem da vida tranquila que almeja. “O objetivo é me aposentar, surfar, beber vinho tinto e comer espaguete”, disse com humor. Aos 60 anos, o ator demonstra que a intensidade dos seus papéis ainda o atrai, mas o desejo de uma vida mais simples e segura vem crescendo.
O Surfista marca mais uma fase inusitada na carreira de Cage, que continua apostando em papéis fora do convencional — desta vez, com um pé nas profundezas do oceano e o outro no labirinto da mente.
Marvel volta ao topo com Thunderbolts, surpreende bilheterias e crítica com grupo de desajustados
"Thunderbolts*" surpreende com boa estreia e aplausos da crítica, abrindo nova fase no MCU
A Marvel e a Disney voltaram com força total aos holofotes das bilheterias com Thunderbolts, que estreou no topo das bilheterias mundiais com US$ 162,1 milhões, sendo US$ 76 milhões nos Estados Unidos e US$ 86,1 milhões no mercado internacional. Para um time de personagens considerados "menores" no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), os números superaram expectativas e consolidaram o filme como um fenômeno inesperado.
O longa, dirigido por Jake Schreier, traz um grupo de outsiders disfuncionais em uma missão de redenção. No elenco, nomes já conhecidos dos fãs da Marvel como Florence Pugh (Yelena Belova), Sebastian Stan (Bucky Barnes) e David Harbour (Guardião Vermelho), além da estreia de Lewis Pullman como Bob, um personagem perturbador que sofre as consequências de experiências científicas cruéis. Julia Louis-Dreyfus também retorna como a ambígua diretora da CIA, Valentina Allegra de Fontaine.
Aprovado pelo público e pela crítica
Thunderbolts* atingiu 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, empatando com Homem-Aranha: Longe de Casa e ficando atrás apenas de Shang-Chi (98%) e Sem Volta para Casa (97%) dentro do MCU. O público também respondeu com entusiasmo: nota A- no CinemaScore e 4,5 de 5 estrelas no PostTrak, mostrando que mesmo sem heróis consagrados, o filme convenceu.
Além do sucesso crítico, a produção conquistou um público diverso e apresentou uma das menores diferenças de gênero entre espectadores dos filmes da Marvel, com 63% do público sendo masculino.
Impacto nas bilheteiras e no futuro do MCU
Com orçamento estimado em US$ 180 milhões, Thunderbolts* já caminha para ser rentável, ajudando a recuperar a confiança da Marvel após alguns lançamentos mornos. O impacto é visível: as vendas de ingressos neste fim de semana subiram 95% em relação ao mesmo período de 2024, e a arrecadação total do ano já está 16% acima dos números do ano passado.
Outros destaques do fim de semana incluem o sucesso contínuo de Sinners, de Ryan Coogler, que fez mais US$ 33 milhões em seu terceiro fim de semana, e a subida inesperada de Um Filme Minecraft, que se aproxima de US$ 1 bilhão global. Já o polêmico Rust, estrelado e produzido por Alec Baldwin, estreou de forma tímida com apenas US$ 25 mil em 115 cinemas.
Thunderbolts* marca mais do que um retorno da Marvel às bilheteiras — é um indicativo de que o público está pronto para histórias mais ousadas, centradas em personagens complexos e fora do padrão clássico de super-heróis.
Ryan Reynolds planeja novo filme com Deadpool e X-Men, mas deixa papel principal de lado
Ryan Reynolds prepara retorno como Deadpool, mas não quer ser o protagonista
Após o sucesso estrondoso de Deadpool & Wolverine, que arrecadou US$ 1,338 bilhão e se tornou a maior bilheteria da história do MCU, muitos esperavam que Ryan Reynolds logo lideraria um novo filme solo. No entanto, o astro canadense manteve sua promessa: não há planos para outro longa solo do anti-herói mais desbocado da Marvel.
Segundo fontes do The Hollywood Reporter, Reynolds está desenvolvendo um projeto com três ou quatro personagens dos X-Men, com Deadpool aparecendo como coadjuvante. A ideia é explorar novas dinâmicas e dar espaço para outras figuras do universo mutante, mantendo o tom irreverente característico do personagem, mas evitando que ele domine a narrativa.
Uma nova abordagem para Deadpool e os X-Men
A proposta ainda está em estágio inicial, mas Reynolds já trabalha em vários tratamentos de roteiro, sempre com foco em encontrar um “motivo verdadeiro” para o filme existir — uma filosofia que ele sempre aplicou à franquia. A intenção é que Deadpool continue sendo um outsider, mesmo quando interage com os Vingadores ou X-Men, mantendo seu arco de autossabotagem intacto.
Não se sabe quais mutantes estão nos planos do ator, mas a atriz Cynthia Erivo, indicada ao Oscar e cotada para viver a Tempestade, tem feito lobby público pelo papel. No entanto, qualquer decisão oficial dependerá da Marvel Studios.
Projetos paralelos e dramas pessoais
O desenvolvimento do novo filme com Deadpool acontece em paralelo a outros projetos de Reynolds, como a reescrita da comédia Boy Band, da Paramount. O ator também tem lidado com um momento pessoal delicado: ele foi citado no processo judicial entre sua esposa, Blake Lively, e o diretor Justin Baldoni, envolvendo acusações de assédio nos bastidores de It Ends With Us.
Apesar disso, Reynolds segue focado em contar histórias e tem mostrado cada vez mais interesse por produção e roteiros, declarando:
“Sou mais apaixonado por contar histórias do que por atuar. Se eu perder, ao menos fui o arquiteto da minha própria ruína.”
Deadpool no MCU: sim, mas com limites
Reynolds já afirmou que Deadpool pode coexistir com os Vingadores e os X-Men, mas alertou que isso representaria o fim da jornada do personagem:
“O maior desejo dele é ser aceito. Se isso acontecer, ele deixa de ser o Deadpool que conhecemos.”
A nova proposta parece justamente tentar manter o personagem à margem, onde ele se destaca melhor, enquanto expande sua presença no MCU com equilíbrio — algo raro para personagens tão icônicos quanto controversos.
Você gostaria de ver Deadpool contracenando com quais personagens dos X-Men?
Jeremy Renner recusa retorno em Gavião Arqueiro e acusa Disney de oferta 'insultante' após acidente
Jeremy Renner acusa Disney de "pão-durismo" e rejeita voltar como Gavião Arqueiro
O ator Jeremy Renner, conhecido por interpretar o herói Gavião Arqueiro (Hawkeye) no Universo Cinematográfico da Marvel, revelou em entrevista ao podcast High Performance por que não retornará à segunda temporada da série do Disney+. Segundo ele, a Disney ofereceu metade do salário da primeira temporada, o que ele considerou uma afronta, especialmente após ter sobrevivido a um acidente quase fatal com um limpa-neve em 2023, que exigiu meses de recuperação.
“Eles me pediram para fazer a segunda temporada e me ofereceram metade do dinheiro. Eu pensei: ‘Você achou que eu sou apenas metade do Jeremy porque fui atropelado?’”, desabafou Renner, visivelmente incomodado no podcast.
Acidente e desvalorização: o ponto de ruptura
O ator, hoje com 53 anos, sofreu múltiplas fraturas e passou por uma longa reabilitação após ser esmagado por um limpa-neve em janeiro de 2023. A experiência foi traumática e exigiu um processo físico e emocional intenso. Para ele, o valor reduzido oferecido pela Disney soou não apenas como uma desvalorização profissional, mas também como um reflexo insensível da empresa diante de sua condição de saúde.
Renner destacou que não pediu aumento, apenas igualdade salarial com a temporada anterior, lançada em 2021. “Só pedi o que recebi antes. Foi desanimador que isso não tenha acontecido. Mas tudo bem. Meu corpo provavelmente me agradece por eu não estar fazendo isso agora”, disse.
Disney contesta, mas não comenta em detalhes
Uma fonte da Disney ouvida pelo The Hollywood Reporter contestou as declarações do ator, mas não ofereceu detalhes ou esclarecimentos sobre os termos da proposta.
Vale lembrar que, normalmente, o cachê de atores em séries tende a aumentar em temporadas subsequentes, especialmente quando a série tem bom desempenho. E esse foi o caso de Hawkeye: a primeira temporada obteve 92% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes e registrou altos índices de audiência, com o episódio final atingindo picos de quase 1 bilhão de minutos assistidos na semana do Natal de 2021.
Futuro incerto no MCU
Renner também declarou que ainda ama o personagem e estaria disposto a voltar, desde que em termos justos. No entanto, até o momento, ele não aparece entre os nomes confirmados para Vingadores: Apocalipse — o novo filme da Marvel Studios previsto para os próximos anos.
Thunderbolts quebra recorde do MCU com cena pós-créditos mais longa da franquia
Marvel aposta alto: Thunderbolts tem a cena pós-créditos mais longa da história do MCU
Prepare-se para não sair da sala de cinema tão cedo: Thunderbolts encerra a Fase 5 do Universo Cinematográfico da Marvel com um feito inédito — a cena pós-créditos mais longa da história da franquia, com 2 minutos e 54 segundos de duração.
Segundo o IGN, essa sequência estendida só perde em tempo total para “Rogers: O Musical”, exibido como conteúdo extra em Gavião Arqueiro, mas se mantém como a mais longa pós-créditos personalizada já apresentada nas telonas pela Marvel.
O que justifica esse tempo todo?
Sem entregar spoilers, o epílogo serve para estabelecer importantes conexões com o futuro do MCU, especialmente com o aguardado Vingadores: O Juízo Final, previsto para 2026. A cena também oferece atualizações sobre o destino de personagens-chave, fechando arcos abertos ao longo da Fase 5 e preparando o terreno para os eventos da próxima fase.
Para efeito de comparação, a icônica cena pós-créditos de Homem de Ferro com Nick Fury e a “Iniciativa Vingadores” teve apenas 37 segundos. E mesmo os cinco segmentos pós-créditos de Guardiões da Galáxia Vol. 2 juntos somam 2 minutos e 51 segundos, ainda abaixo da nova marca de Thunderbolts.
Fase 6 começa em julho com o Quarteto Fantástico
Com direção de Jake Schreier e um elenco liderado por Florence Pugh, Sebastian Stan e David Harbour, Thunderbolts encerra uma fase marcada por anti-heróis e reconfiguração de alianças dentro do MCU. Agora, o próximo passo vem com Quarteto Fantástico, em julho, que dará início à Fase 6 e abrirá caminho para o tão aguardado encerramento da Saga do Multiverso com os filmes Vingadores: Apocalipse (2026) e Vingadores: Guerras Secretas (2027).
Fique até o fim — literalmente
Se você é do tipo que costuma sair do cinema logo após os créditos subirem, vale a pena mudar esse hábito. A cena final de Thunderbolts não é apenas um teaser — é praticamente um curto epílogo com implicações importantes. Em tempos de reestruturação narrativa e preparação para eventos multiversais, cada segundo conta.
Thunderbolts*: cenas pós-créditos revelam novos conflitos e chegada de grupo esperado
Marvel provoca futuro do MCU com cenas pós-créditos de Thunderbolts*
Como já virou tradição no Universo Cinematográfico da Marvel, Thunderbolts* não decepciona e entrega duas cenas pós-créditos que variam entre o humor característico da franquia e o prenúncio de conflitos muito maiores. A estreia do novo grupo, formado por personagens como Yelena Belova, Bucky Barnes e Guardião Vermelho, marca também a introdução dos chamados “Novos Vingadores” — e, ao que tudo indica, a Marvel já planeja os próximos embates dentro e fora do campo de batalha.
Cena de meio de créditos: Alexei e o cereal dos sonhos
Na primeira cena, vemos Alexei Shostakov (Guardião Vermelho) em um momento mais leve, tentando convencer uma cliente de supermercado de que é ele quem estampa uma caixa de cereal Wheaties — algo que sempre sonhou desde sua introdução em Viúva Negra. A mulher, no entanto, ignora a empolgação de Alexei, duvidando tanto da veracidade da caixa quanto da identidade do “herói”. A sequência serve como alívio cômico e também como uma pequena crítica ao reconhecimento duvidoso dos Thunderbolts no universo.
Cena final: conflito de identidade e o Quarteto Fantástico se aproxima
A segunda cena, exibida após todos os créditos, muda completamente o tom. Passados 14 meses, os Novos Vingadores se encontram em sua base, mas enfrentam um problema de identidade legal: Sam Wilson (o atual Capitão América) está contestando o uso do nome “Vingadores”, o que leva a uma crise interna no grupo. Yelena questiona se o mundo os reconhece como heróis legítimos, e Bucky revela que tentou conversar com Sam — sem sucesso.
A situação se complica ainda mais quando Yelena identifica, por meio de satélites, a entrada de uma nave extradimensional na atmosfera. É aí que os fãs atentos reconhecem o design: trata-se da nave do Quarteto Fantástico. O filme encerra com a promessa:
"Os Novos Vingadores e Bob retornarão."
Crossover confirmado: Marvel conecta Thunderbolts* com Quarteto Fantástico
Embora nenhum membro da Primeira Família da Marvel apareça diretamente, a breve aparição de sua nave prepara o terreno para o próximo filme, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, com estreia marcada para julho. O longa se passará em outro universo, mas já sabemos que os heróis — Pedro Pascal (Reed Richards), Vanessa Kirby (Sue Storm), Ebon Moss-Bachrach (Ben Grimm) e Joseph Quinn (Johnny Storm) — estarão de volta em Vingadores: Apocalipse, o que confirma o iminente crossover multiversal.
O que esperar a seguir?
As cenas pós-créditos de Thunderbolts* deixam claro que a Marvel está reposicionando seu universo para uma nova fase mais cínica, fragmentada e caótica. Os Novos Vingadores não são apenas diferentes, são contestados, e o futuro reserva tensões internas, além de ameaças cósmicas.
Se a ideia é trazer imprevisibilidade de volta ao MCU, os Thunderbolts estão cumprindo esse papel. Resta saber como — ou se — eles vão segurar as pontas quando finalmente encararem o Quarteto Fantástico e o tão aguardado Apocalipse.
Thunderbolts*: Marvel choca fãs com morte precoce e aposta em tom imprevisível
A aposta ousada da Marvel: Thunderbolts* surpreende com morte precoce de personagem SPOILERS ABAIXO
Thunderbolts*, o novo filme do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), não economiza em choques e já no primeiro ato toma uma decisão ousada: a morte abrupta de Antonia Dreykov, a Treinadora, interpretada por Olga Kurylenko. O assassinato, cometido pela Fantasma (Ava Starr), acontece quando o grupo titular é reunido sob falsas pretensões em um cofre subterrâneo pela Condessa Valentina Allegra de Fontaine.
Uma decisão para impactar: “Precisávamos de um pouco de choque”
Para o diretor Jake Schreier, essa escolha narrativa tinha um objetivo claro. Em entrevista ao GamesRadar+, ele afirmou:
“Um filme como este precisava de algo assim, onde você pensa: ‘Ok, se eles fizeram isso, podem fazer qualquer coisa’”.
A ideia era estabelecer um tom imprevisível desde o início, quebrando a expectativa de que o MCU seguiria seus padrões tradicionais de construção de equipe. A morte prematura da Treinadora — uma personagem que teve destaque em Viúva Negra e cuja presença era esperada no time principal — subverte as convenções esperadas para um filme do tipo “Dirty Dozen” da Marvel.
Especulações anteciparam o destino da personagem
Para muitos fãs, a morte de Antonia Dreykov não foi exatamente uma surpresa. Antes do lançamento, sua ausência em materiais promocionais, como pôsteres e a live de anúncio de Vingadores: O Juízo Final, já havia levantado suspeitas sobre o seu papel reduzido — ou inexistente — no futuro da franquia.
Schreier, no entanto, garante que a equipe criativa não se guiou por especulações online.
“Definitivamente, quando estávamos fazendo o filme, ignoramos tudo isso. Eu não li nada. [...] Quando você se senta no cinema e as luzes se apagam, tudo isso desaparece.”
Um novo tipo de Marvel?
Thunderbolts* parece representar mais do que apenas um spin-off com anti-heróis. Ao eliminar uma personagem de forma tão drástica, o filme sinaliza um desejo da Marvel de buscar caminhos mais sombrios, menos previsíveis e com maior carga emocional — um contraste bem-vindo após anos de fórmulas consagradas, mas saturadas.
O momento também reconfigura a percepção do público sobre a Fantasma, que até então era vista mais como vítima de experimentos do que como alguém capaz de tamanha frieza. A cena, tensa e silenciosa, adiciona camadas de ambiguidade moral à equipe e à narrativa.
Thunderbolts* já está disponível
Com elenco formado por Yelena Belova, John Walker, Fantasma, Guardião Vermelho e Bucky Barnes, Thunderbolts* já está disponível nos cinemas, entregando um filme que — se não reinventa — ao menos abala a previsibilidade que marcou a Marvel nos últimos anos.
'Rust' estreia após tragédia: o faroeste marcado pela morte no set finalmente chega ao público
Um filme que nunca deveria existir: “Rust” estreia após anos de luto e reconstrução
Três anos após a trágica morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, o faroeste Rust finalmente chega ao público. O lançamento acontece nesta sexta-feira, 2 de maio, em circuito limitado nos cinemas dos EUA e em plataformas de streaming como Apple TV e Prime Video, por US$ 14,99. O projeto, que quase foi abandonado, retorna marcado por controvérsias, luto e profundas reflexões éticas — especialmente por parte de seu roteirista e diretor, Joel Souza.
Diretor lamenta: “Queria nunca ter escrito esse filme”
Souza foi ferido no ombro no mesmo disparo que matou Hutchins, feito acidentalmente por Alec Baldwin durante as filmagens em 2021. O retorno ao set foi um processo emocional devastador para o diretor. “Eu tinha repulsa pela ideia de voltar”, contou em entrevista ao The Guardian. “Mas a família de Halyna queria que o filme fosse concluído. E eu não conseguia viver com a ideia de outra pessoa fazer isso.”
Apesar disso, Souza é categórico ao afirmar que, se pudesse voltar no tempo, preferiria que o filme nunca tivesse existido. “Falando em efeito borboleta — eu gostaria de nunca ter escrito o maldito filme.”
Relação com Baldwin é inexistente: “Não somos amigos”
Alec Baldwin, protagonista e produtor do filme, chegou a ser acusado de homicídio culposo, mas as acusações foram retiradas por falhas na manipulação de provas. A armeira Hannah Gutierrez-Reed, no entanto, foi condenada e cumpre pena de 18 meses de prisão.
Souza deixou claro que sua relação com Baldwin hoje é nula. “Não somos amigos. Não somos inimigos. Não há relacionamento.” Ao ser perguntado se assistiu ao reality show da família do ator, ele ironizou: “Acho que estava ocupado me batendo no rosto com uma frigideira naquela noite.”
Crítica aponta um filme competente, mas emocionalmente morno
A crítica do The Hollywood Reporter descreveu Rust como um faroeste clássico e visualmente belo, mas que “carece de intensidade emocional”. A cinematografia — iniciada por Hutchins e concluída por Bianca Cline — foi elogiada como “harmoniosa e impressionante”, com belas composições de luz e sombra.
Contudo, a história, centrada em dilemas morais e violência no Velho Oeste, não teria conseguido transmitir toda a carga emocional esperada de um projeto tão marcado pela tragédia. “Um conjunto tão complexo de personagens deveria nos fazer sentir mais — e Rust luta para conseguir isso”, diz a crítica.
Lançamento cercado por questões éticas
O lançamento de Rust reacende debates sobre segurança em sets de filmagem e sobre a ética de completar obras marcadas por tragédias. Joel Souza, ainda emocionalmente abalado, reconhece o esforço da equipe e da família de Hutchins para dar algum sentido à conclusão do projeto: “A equipe me carregou. Minha família me carregou. Emocionalmente, eu estava completamente perdido.”
DC adia filme de guerra com Colin Farrell e Luca Guadagnino: Sgt. Rock sai do calendário de 2025
A produção do filme Sgt. Rock, planejada pela DC Studios como um épico de guerra com elementos sobrenaturais, foi oficialmente adiada. Segundo o The Hollywood Reporter, o projeto estrelado por Colin Farrell e dirigido por Luca Guadagnino não seguirá adiante neste verão (do hemisfério norte), como estava originalmente previsto.
O longa-metragem adaptaria o clássico personagem da DC Comics, o Sargento Rock, um herói da Segunda Guerra Mundial criado em 1959 por Robert Kanigher e Joe Kubert. A trama, descrita como uma mistura de ação militar e misticismo religioso, colocaria Rock ao lado de uma combatente da Resistência Francesa na busca pela Lança do Destino — o artefato mítico usado para perfurar Jesus Cristo durante a crucificação, que cairia nas mãos dos nazistas se não fosse interceptado.
O filme estava em fase de pré-produção e seleção de elenco, com filmagens planejadas para acontecer na Inglaterra. O ator Mike Faist (de Challengers, também de Guadagnino) era cotado para um dos papéis principais, e parte do elenco feminino já havia sido definido.
Ainda que o projeto tenha recebido elogios internos pelo roteiro de Justin Kuritzkes (Challengers, Queer), a decisão de adiar a produção parece ter sido influenciada por logísticas de filmagem ao ar livre e possíveis inseguranças quanto à experiência de Guadagnino no gênero de ação. O orçamento previsto, na casa dos US$ 70 milhões, também teria exigido mais confiança por parte dos executivos.
Apesar do cancelamento temporário, fontes indicam que o filme não está morto, apenas suspenso. A expectativa é que ele seja reavaliado para o verão de 2026, quando as condições de produção podem ser mais favoráveis.
A liderança da DC, composta por James Gunn e Peter Safran, teria ficado empolgada com o roteiro ao ponto de abrir espaço para o filme, mesmo fora do calendário original do estúdio. A longa trajetória de tentativas de adaptação de Sgt. Rock continua — em décadas passadas, nomes como Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis já foram considerados para o papel.
Com isso, os fãs de quadrinhos e filmes de guerra terão de esperar um pouco mais para ver o sargento da Easy Company ganhar vida nas telonas.