Capitão América: Admirável Mundo Novo passou por refilmagens, mas diretor minimiza impacto
As refilmagens de Capitão América: Admirável Mundo Novo geraram grande repercussão entre os fãs do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Muitos acreditavam que as mudanças indicavam problemas na produção, mas o diretor Julius Onah minimizou os impactos, afirmando que esse é um processo comum em filmes de grande escala.
Refilmagens são normais em grandes produções
Em entrevista ao Phase Hero, Onah explicou que as sessões de fotografia adicional fazem parte do cronograma da maioria dos blockbusters. Ele citou exemplos como Star Wars, Tubarão e O Senhor dos Anéis, reforçando que ajustes são necessários para garantir a melhor versão da história.
"Fizemos apenas um período de fotografia adicional, algo que acontece em todos esses filmes. Grandes produções exigem esse tipo de refinamento para que a experiência do público seja a melhor possível", declarou o diretor.
Mudanças no elenco e cortes de personagens
Além das refilmagens, Capitão América: Admirável Mundo Novo também passou por mudanças no elenco. Um dos cortes mais notáveis foi o do lutador da WWE Seth Rollins, que não fará mais parte do longa. Outra alteração foi na Serpent Society, que inicialmente teria um papel central, mas acabou reduzida ao personagem Sidewinder, interpretado por Giancarlo Esposito.
Onah justificou essas decisões afirmando que a adaptação de personagens dos quadrinhos para o cinema exige ajustes. "Quando se trata de personagens como a Serpent Society, que possuem trajes e habilidades ligadas a cobras, buscamos sempre a melhor forma de incorporá-los ao filme", explicou.
Expectativas para o lançamento
Apesar das mudanças e especulações, Capitão América: Admirável Mundo Novo continua sendo um dos lançamentos mais aguardados do MCU. O filme dará continuidade à jornada de Sam Wilson como o novo Capitão América, consolidando seu papel no universo da Marvel.
A expectativa é que, mesmo com as refilmagens e cortes, o longa entregue uma narrativa envolvente e cheia de ação, mantendo o padrão de qualidade da franquia.
Netflix comenta escândalo envolvendo Emilia Pérez e tweets controversos de Karla Sofía Gascón
A Netflix finalmente quebrou o silêncio sobre o escândalo que abalou as indicações ao Oscar e envolveu o filme Emilia Pérez, uma das principais concorrentes na premiação. Durante uma entrevista no podcast The Town, a diretora de conteúdo, Bela Bajaria, abordou o episódio e as repercussões geradas pelo ressurgimento dos antigos tweets de Karla Sofía Gascón, que ficaram marcados por conteúdo racista.
A diretora de conteúdo se pronuncia sobre o incidente
Bajaria explicou que, apesar do brilho do filme – que recebeu 13 indicações ao Oscar e conquistou reconhecimento internacional – o episódio desviou a atenção do mérito artístico da obra. “Acho que é realmente uma chatice para as 100 pessoas incrivelmente talentosas que fizeram um filme incrível”, afirmou a diretora. Ela destacou que a situação levou a uma distração indesejada na campanha de premiação, prejudicando o trabalho de grandes nomes, como o diretor Jacques Audiard, e de artistas como Zoe Saldaña e Selena Gomez, que também participaram do projeto.
Impacto na campanha e perspectivas futuras
Quando questionada se a Netflix reavaliará seu processo de seleção de talentos a partir do monitoramento de mídias sociais, Bajaria admitiu as dificuldades inerentes a essa tarefa. “Não é uma prática comum as pessoas avaliarem tweets sociais dessa forma… Muitas pessoas estão reavaliando isso... Acho que isso está levantando questões sobre a reavaliação desse processo”, comentou. Ela ressaltou ainda a complexidade logística de analisar a presença online de dezenas de milhares de artistas diariamente, considerando a vasta quantidade de filmes, séries e coproduções que a empresa licencia e produz globalmente.
Mesmo diante das críticas e dos debates sobre o uso das redes sociais na avaliação de profissionais, a diretora enfatizou que, se fosse necessário tomar uma decisão hoje, a Netflix continuaria investindo no filme. “Se você me perguntar hoje, tudo o que sei, ainda compraríamos o filme hoje. Esse filme é incrível, criativo e ousado — é isso que você quer, e repercutiu em muitas pessoas este ano”, concluiu Bajaria, reafirmando a confiança na obra e na equipe envolvida.
Declarações de Selena Gomez e repercussão da crise
Em meio à polêmica, a atriz Selena Gomez também se pronunciou durante o Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara, na noite de domingo. “Parte da magia desapareceu, mas escolho continuar a ter orgulho do que fiz, e sou grata e vivo sem arrependimentos. E eu faria esse filme várias vezes se pudesse”, declarou a estrela, demonstrando resiliência e compromisso com seu trabalho, mesmo diante dos desafios.
Karla Sofía Gascón, que interpreta a protagonista em Emilia Pérez e se tornou a primeira atriz abertamente trans a ser indicada ao Oscar em uma categoria de atuação, vem sendo duramente criticada após seus antigos tweets ofensivos – contendo comentários racialmente carregados sobre negros, imigrantes e islamismo – ressurgirem no final de janeiro. Em resposta à repercussão, a atriz pediu desculpas repetidamente e tentou se defender em uma longa entrevista para a CNN en Español, na tentativa de mitigar as acusações de racismo e xenofobia.
Repensando o processo na era digital
Com as declarações de Bela Bajaria e o apoio de figuras renomadas do meio artístico, a Netflix sinaliza uma possível reavaliação dos seus processos internos, buscando encontrar um equilíbrio entre liberdade criativa e responsabilidade social. O episódio lança luz sobre os desafios enfrentados pela indústria cinematográfica na era digital, onde o passado online pode interferir de maneira decisiva no presente e no futuro de um projeto.
Enquanto a discussão sobre o monitoramento das mídias sociais e a seleção de talentos continua, o caso ressalta a necessidade de repensar políticas que protejam tanto a integridade artística quanto a justiça para os profissionais envolvidos.
Sequência de "Godzilla Minus One" confirmada com orçamento maior
Uma sequência de Godzilla Minus One está oficialmente em produção, com um orçamento significativamente maior do que o do primeiro filme. O diretor Takashi Yamazaki, que foi premiado com o Visionary Award no Visual Effects Society Awards, revelou que está trabalhando ativamente no roteiro e nos storyboards da continuação. Ele também mencionou que o novo filme terá um orçamento "maior", embora o valor exato ainda não tenha sido divulgado. A Toho, produtora responsável, está investindo mais recursos para a sequência, o que promete uma produção mais robusta.
A história de "Godzilla Minus One" e seu sucesso
O primeiro Godzilla Minus One foi uma produção de baixo custo, com um orçamento de apenas US$ 15 milhões. Mesmo assim, o filme conquistou sucesso mundial, ganhando o Oscar de Melhores Efeitos Visuais no 96º Oscar e levando oito prêmios no 47º Japan Academy Film Prize. A crítica também foi unânime em seu elogio, com o filme detendo uma incrível classificação de 99% no Rotten Tomatoes, tornando-se um dos favoritos de 2024.
A história de Minus One segue o piloto militar kamikaze Koichi Shikishima, interpretado por Ryunosuke Kamiki, que, após desercionar sua missão durante a Segunda Guerra Mundial, lida com a culpa e o trauma pós-guerra. Quando um monstro ressurge, Shikishima vê nisso uma chance de redenção, jurando derrubar a criatura. O filme se destacou não só pelos efeitos visuais, mas pela abordagem emocional e introspectiva de seu protagonista.
O que esperar da sequência
Embora a sequência tenha sido anunciada em novembro de 2024, ainda não está claro se ela continuará a história de Godzilla Minus One ou se trará uma nova trama. O diretor Takashi Yamazaki confirmou que a produção está em andamento, com novos desafios e possibilidades a serem explorados, incluindo o aumento no orçamento. Com a experiência e o sucesso do primeiro filme, as expectativas para a continuação são altas, e fãs ao redor do mundo aguardam ansiosamente para ver o que o diretor e sua equipe prepararam.
Disponibilidade de "Godzilla Minus One"
Enquanto os detalhes sobre a sequência estão sendo revelados, os fãs podem conferir o primeiro filme, Godzilla Minus One, que já está disponível para transmissão na Netflix.
Cacá Diegues morre aos 84 anos: um legado de cinema e cultura
O Brasil perdeu na manhã desta sexta-feira (14), aos 84 anos, o cineasta Cacá Diegues, um dos ícones do Cinema Novo e membro imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). A morte do diretor foi causada por complicações durante uma cirurgia, conforme informado oficialmente pela ABL. Seu corpo será velado neste sábado (15), a partir das 9h, na sede da instituição, localizada no Rio de Janeiro.
O legado de Cacá Diegues no Cinema Novo
Cacá Diegues foi um dos principais nomes do movimento Cinema Novo, que revolucionou o cinema brasileiro nos anos 1960, ao lado de cineastas como Glauber Rocha e Leon Hirszman. O movimento se destacou por abordar temas sociais e culturais, e foi fundamental para a renovação estética e política do cinema nacional. Diegues, com sua sensibilidade e olhar crítico, explorou a realidade social brasileira de forma profunda e, ao mesmo tempo, acessível ao grande público.
O cineasta começou sua trajetória no cinema ainda jovem, fundando um cineclube durante sua época de estudante de Direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Seus primeiros filmes, como "Ganga Zumba" (1964), "A Grande Cidade" (1966) e "Os Herdeiros" (1969), foram marcantes por refletirem o contexto de sua época, especialmente o período da ditadura militar.
A trajetória e os principais filmes
Além de ser um dos pilares do Cinema Novo, Cacá Diegues também ficou conhecido por seu trabalho após o exílio. Durante a ditadura militar, ele viveu na Itália e na França, mas sempre manteve-se presente no debate sobre cultura e política. Após retornar ao Brasil, dirigiu filmes emblemáticos como "Quando o Carnaval Chegar" (1972) e "Joanna Francesa" (1973), mas foi com "Xica da Silva" (1976) que alcançou um de seus maiores sucessos, sendo esse um marco da abertura política no país.
Em sua carreira, Cacá também dirigiu filmes que se tornaram ícones do cinema nacional, como "Bye Bye Brasil" (1980), "Quilombo" (1984), "Um Trem para as Estrelas" (1987) e "Chuvas de Verão" (1978). Seu trabalho foi reconhecido internacionalmente, e ele foi indicado três vezes à Palma de Ouro no Festival de Cannes, com os filmes "Bye Bye Brasil", "Quilombo" e "Um Trem para as Estrelas". Cacá também participou do júri do festival em 1981.
Reflexões sobre a vida e a morte
Conhecido por suas declarações impactantes, Cacá Diegues afirmou em uma entrevista de 2006 que era "inimigo mortal da morte", citando a obra de Ingmar Bergman como uma das mais belas representações da vida e da morte no cinema. Sua visão de que "mais importante que o conjunto da obra, na vida, é o instante que a gente vive", reflete sua sensibilidade tanto na vida pessoal quanto na carreira cinematográfica.
Cacá Diegues: um cineasta imortal
Em 2018, Cacá Diegues foi eleito para a cadeira número 7 da ABL, sucedendo o cineasta Nelson Pereira dos Santos, e sempre defendeu a academia como um espaço de proteção e provocação cultural. Durante sua posse, ele destacou a importância de criar elementos que permitissem à cultura brasileira se desenvolver, e essa foi uma das marcas de sua carreira: ele sempre esteve disposto a desafiar os limites culturais e artísticos, tanto no cinema quanto na vida.
Dave Bautista descarta retorno como Drax, mas se mantém aberto à Marvel e DC
Dave Bautista reafirmou que não voltará a interpretar Drax, o Destruidor no MCU. No entanto, o ator mantém o desejo de continuar no universo dos quadrinhos, seja na Marvel ou na DC.
"Drax está completamente fechado para mim. A menos que James Gunn me ligue e pergunte se eu faria algo como Drax novamente, eu simplesmente não estaria interessado." – disse Bautista ao ComicBook.com.
Apesar disso, ele não descarta trabalhar novamente com Gunn, que agora é co-CEO da DC Studios.
"Eu quero estar naquele mundo. Sou fã de histórias em quadrinhos e de todo aquele universo. Marvel, DC, eu só quero estar nele."
Possíveis novos papéis para Bautista
O ator revelou que já conversou com Gunn e com os irmãos Russo, diretores dos filmes dos Vingadores, para possíveis novos papéis no cinema de super-heróis. Nos últimos anos, Bautista tem sido constantemente sugerido por fãs para interpretar personagens como:
- Bane (um dos principais inimigos do Batman)
- Hugo Strange (cientista e vilão do universo do Batman)
Com Vingadores: Doomsday prestes a começar as filmagens e Robert Downey Jr. confirmado como Doutor Destino, ainda há muitas incógnitas no elenco. Talvez, Bautista possa surpreender os fãs e aparecer no MCU ou no novo DCU de James Gunn.
O legado de Drax
Bautista interpretou Drax nos três filmes dos Guardiões da Galáxia, além de aparições em Vingadores: Guerra Infinita, Ultimato e Thor: Amor e Trovão. No entanto, ele já havia deixado claro que sua trajetória como o personagem chegou ao fim.
Agora, o ator busca novos desafios no cinema, possivelmente assumindo um novo papel dentro das franquias da Marvel ou DC. Será que veremos Bautista como um grande vilão em breve?
Colleen Hoover apaga fotos com Blake Lively em meio a polêmica judicial sobre ‘É Assim que Acaba’
A escritora Colleen Hoover, autora do best-seller É Assim que Acaba, fez um retorno silencioso às redes sociais após semanas de ausência. No entanto, sua volta ao Instagram chamou atenção por um detalhe intrigante: a exclusão de todas as postagens em que aparecia ao lado da atriz Blake Lively, protagonista da adaptação cinematográfica de sua obra. Segundo o Daily Mail, nem mesmo uma foto em que a autora foi marcada pela própria esposa de Ryan Reynolds escapou da “limpeza” em sua linha do tempo.
Escândalo judicial abala a adaptação de ‘É Assim que Acaba’
O longa-metragem baseado no livro de Hoover já enfrentava atrasos e incertezas, mas a situação se tornou ainda mais complicada quando Blake Lively processou o diretor e ator Justin Baldoni, alegando assédio sexual e moral, além de um ambiente de trabalho tóxico no set de filmagem. O escândalo não parou por aí: em resposta, Baldoni entrou na Justiça contra a atriz, seu marido Ryan Reynolds e sua agente, acusando-os de usar sua influência em Hollywood para manchar sua reputação.
A polêmica teve grande repercussão na mídia, especialmente após o New York Times publicar detalhes das acusações, incluindo mensagens trocadas por agentes de Baldoni que supostamente tentavam desacreditar Lively. Como reação, Baldoni abriu um processo contra o jornal, exigindo uma indenização de US$ 250 milhões, além de outro contra Blake e Reynolds, alegando que ambos tentaram tomar o filme dele e manipular evidências no caso.
Colleen Hoover se afasta do conflito e foca em nova adaptação
Diante do caos judicial, Colleen Hoover optou por se afastar das redes sociais, desativando sua conta no Instagram por cerca de três semanas. Seu retorno, no entanto, veio acompanhado da remoção de qualquer conteúdo relacionado a Blake Lively e Justin Baldoni, incluindo uma mensagem de apoio à atriz que havia publicado quando as acusações vieram à tona.
Agora, a escritora direciona seu foco para outra adaptação cinematográfica: Verity, livro lançado em 2018, que será estrelado por Anne Hathaway. Já a continuação de É Assim que Acaba, intitulada É Assim que Começa, permanece sem previsão de ser produzida. Com os processos entre os protagonistas do primeiro filme ainda longe de uma resolução, é incerto se a sequência sairá do papel.
O futuro da adaptação segue indefinido
Enquanto os tribunais decidem o destino das acusações e contra-acusações, É Assim que Acaba segue cercado por incertezas. A briga entre Lively e Baldoni se intensifica, e a autora do livro parece querer manter distância do conflito. Com os direitos da sequência ainda nas mãos de Baldoni, resta saber se o projeto terá um futuro ou se será mais uma vítima da batalha judicial que tem mexido com os bastidores de Hollywood.
The Dog Stars: Novo thriller distópico de Ridley Scott ganha Josh Brolin, Guy Pearce e Margaret Qualley no elenco
O aguardado thriller distópico The Dog Stars, dirigido por Ridley Scott, segue ganhando forma com grandes nomes se juntando ao elenco. Depois de confirmar Jacob Elordi no papel principal, a produção agora está em fase final de negociações com Margaret Qualley, Josh Brolin e Guy Pearce para integrar o time de atores. O filme, produzido pela 20th Century Studios, tem roteiro assinado por Mark L. Smith e é uma adaptação do romance apocalíptico homônimo de Peter Heller, lançado em 2012.
A trama de The Dog Stars
A história acompanha um piloto civil que tenta sobreviver em um mundo devastado por uma pandemia. Vivendo em uma base aérea abandonada, ele tem como única companhia seu cachorro e um ex-fuzileiro naval. A rotina solitária do protagonista muda quando ele capta uma transmissão inesperada no rádio de seu Cessna 1956, reacendendo a esperança de encontrar uma nova vida além do cenário desolador.
Mudanças no elenco e substituição de Paul Mescal
Inicialmente, o papel principal foi oferecido a Paul Mescal, mas sua participação foi comprometida devido à sua agenda lotada. Ridley Scott mencionou, durante uma exibição de Gladiador II em dezembro, que o ator provavelmente desistiria do projeto por conta de seu envolvimento com a ambiciosa série de quatro filmes sobre os Beatles, dirigida por Sam Mendes. Rumores indicam que Mescal estaria cotado para interpretar Paul McCartney, embora a Sony ainda não tenha confirmado essa informação.
Diante da saída de Mescal, a produção apostou em Jacob Elordi, conhecido por seus papéis em Euphoria e Priscilla, para assumir o protagonismo de The Dog Stars.
Produção e expectativa do público
Além de Ridley Scott na direção, o longa conta com a produção de Mark L. Smith e Cliff Roberts, sob o selo da Scott Free, produtora do cineasta. A expectativa em torno do filme cresce à medida que o elenco se fortalece, prometendo uma narrativa intensa e reflexiva sobre sobrevivência e resiliência em um mundo pós-apocalíptico.
Live-action de "Como Treinar o Seu Dragão" revela trailer e promete uma nova abordagem
O aguardado live-action de "Como Treinar o Seu Dragão" acaba de lançar seu trailer completo, após um teaser exibido durante o Super Bowl LIX. A Universal Pictures prepara-se para estrear o filme nos cinemas em 13 de junho, trazendo uma releitura do sucesso de animação da DreamWorks Animation de 2010. Com um novo formato, o filme promete enriquecer a história já conhecida, trazendo elementos inéditos e aprofundando os personagens.
A visão de Dean DeBlois para o remake
O diretor e roteirista Dean DeBlois, que esteve envolvido na franquia desde o início, é o responsável pela nova versão do filme. DeBlois, que co-dirigiu o original com Chris Sanders, explicou como a versão live-action permite explorar detalhes que ficaram de fora da animação. “No primeiro filme, devido ao cronograma apertado e à limitação de recursos, alguns aspectos da história ficaram um pouco subdesenvolvidos. Agora, temos a chance de adicionar mais profundidade aos personagens e enriquecer a mitologia do universo dos vikings e dragões”, comentou DeBlois em uma entrevista com o The Hollywood Reporter.
Essa releitura mantém a fidelidade à história original, mas traz novas camadas, como o aprofundamento dos relacionamentos entre os personagens. O diretor menciona, por exemplo, a importância de Astrid, que no filme original não teve tanto destaque quanto merecia. “Sempre senti que Astrid era um pouco desmerecida no primeiro filme, e é ótimo que agora podemos explorar mais sua ambição e a rivalidade com Soluço”, explicou DeBlois.
https://www.youtube.com/watch?v=22w7z_lT6YM
Personagens mais profundos e dragões fiéis à essência
Além da maior atenção aos personagens, o filme também promete um novo tratamento para os dragões. DeBlois comentou sobre o cuidado da equipe para não tornar os dragões excessivamente antropomórficos. O diretor enfatizou o desafio dos animadores em capturar as atitudes reais dos animais, como cães, gatos e cavalos, para manter a essência de cada dragão, sem perder suas características naturais. “Cada dragão tem uma sensação de reinvenção, mantendo uma base realista em seus comportamentos, mas com a liberdade criativa que a animação permite”, afirmou.
Soluço e Astrid: Relações mais complexas e novos desafios
No novo trailer, o protagonista Soluço compartilha com Astrid o vínculo especial que tem com seu dragão, Banguela, dizendo: "Eu sou o primeiro viking que não mataria um dragão". Em resposta, Astrid brinca: "Mas sou a primeira a montar em um". Essa troca simboliza a dinâmica entre os dois personagens, que, no remake, terão mais espaço para explorar suas diferenças e ambições.
A equipe e o legado da franquia
O filme live-action de "Como Treinar o Seu Dragão" é inspirado nos livros de Cressida Cowell, e além de DeBlois, conta com Marc Platt e Adam Siegel como produtores. A franquia, que já gerou duas sequências cinematográficas de grande sucesso, agora ganha uma nova versão, prometendo agradar tanto aos fãs do filme original quanto aos novos espectadores.
Com um elenco estelar, incluindo Mason Thames como Soluço, Nico Parker como Astrid e Gerard Butler, Nick Frost e Julian Dennison no restante do elenco, o remake está sendo aguardado com grande expectativa para os cinemas.
Críticas iniciais de Capitão América: Admirável Mundo Novo são mistas
As primeiras impressões de Capitão América: Admirável Mundo Novo, novo filme da Marvel Studios e parte da Fase 5 do MCU, começaram a surgir e trouxeram reações divididas. Enquanto alguns elogiam o longa como um retorno à essência da franquia, outros criticam sua abordagem visual e roteiro.
Elogios ao filme
Lauren Milici, da GamesRadar+, elogiou a simplicidade do enredo e destacou a performance de Danny Ramirez:
"Eu realmente gostei de #CaptainAmericaBraveNewWorld [...] não foi uma excursão exagerada cheia de participações especiais - é um conto simples e emocionante sobre mocinhos contra bandidos, o que na minha opinião é, em sua essência, o que um filme da Marvel deveria ser."
A crítica Laura Sirikul afirmou que Sam Wilson (Anthony Mackie) provou ser um líder digno da franquia:
"A escrita e a atuação são muito fortes, misturando um thriller político com elementos de super-heróis. Embora não seja perfeito, foi muito envolvente e divertido."
Brandon Davis, do ComicBook.com, chamou o longa de um "retorno à forma" do MCU e elogiou a performance de Harrison Ford como Thaddeus Ross:
"#CaptainAmericaBraveNewWorld é totalmente bom. Parece um retorno do MCU à forma, progredindo a história geral com um conto emocionante próprio. [...] Harrison Ford está ALL IN. Mackie realmente reivindica o manto."
Scott Menzel destacou o filme como um grande passo para a Fase 5 da Marvel, comparando-o a Falcão e o Soldado Invernal, mas em maior escala:
"Mackie voa além do papel de Falcão, consolidando-se como o novo Capitão América. Ford coloca seus grunhidos e irritabilidade característicos em grande uso como Thaddeus Ross e Red Hulk."
Críticas negativas
Por outro lado, algumas reações foram bem menos otimistas. O crítico Cody Dericks apontou que o filme sofre dos mesmos problemas do MCU pós-Ultimato:
"Se você estava sentindo falta da ação chata e dos visuais feios do MCU pós-Ultimato, então #CaptainAmericaBraveNewWorld é para você. Totalmente descartável, com momentos cômicos inadvertidos e comentários políticos absolutamente vazios... pelo menos Harrison Ford está conectado."
Dan Casey, do Nerdist, considerou a obra decepcionante, mencionando problemas estruturais devido às refilmagens:
"Infelizmente bem decepcionante. É uma mistura pesada de dispositivos de enredo do MCU do Natal passado que desmorona sob a pressão de suas refilmagens. Não é uma lavagem total, mas Anthony Mackie em particular merecia algo melhor."
O que esperar do filme?
Capitão América: Admirável Mundo Novo marca a primeira vez que Sam Wilson assume totalmente o escudo após os eventos de Vingadores: Ultimato. O enredo gira em torno de um incidente internacional que envolve o agora presidente dos EUA, Thaddeus Ross, e pode introduzir o Adamantium no MCU.
Além de Anthony Mackie e Harrison Ford, o elenco conta com Danny Ramirez como o novo Falcão, Giancarlo Esposito como Sidewinder e Tim Blake Nelson reprisando seu papel como O Líder.
Apesar das críticas mistas, Mackie se mostrou entusiasmado com o projeto:
"Eles me disseram que eu seria o Capitão América há cinco anos. Estou apenas esperando o momento certo. A Marvel me deu o melhor elenco, o melhor roteiro, a melhor equipe e o melhor diretor para fazer o melhor filme possível."
Capitão América: Admirável Mundo Novo estreia nos cinemas em 14 de fevereiro de 2025.
Amy Adams e Javier Bardem estrelam nova série "Cabo do Medo" na Apple TV+
A premiada atriz Amy Adams foi confirmada como protagonista da série "Cabo do Medo", nova produção da Apple TV+, ao lado do vencedor do Oscar Javier Bardem. A informação foi divulgada pela Variety.
A série, que terá 10 episódios, é baseada tanto no livro The Executioners, de John D. MacDonald, quanto nos filmes clássicos "Cabo do Medo" (1962), estrelado por Gregory Peck, e sua versão de 1991, dirigida por Martin Scorsese e protagonizada por Robert De Niro e Nick Nolte.
Trama de "Cabo do Medo"
De acordo com a sinopse oficial, a série acompanha Anna (Amy Adams) e Tom Bowden, um casal de advogados que vê sua vida desmoronar quando Max Cady (Javier Bardem), um assassino notório de seu passado, sai da prisão.
A produção promete ser um thriller intenso e psicológico, trazendo uma nova abordagem para a icônica história.
Equipe de peso por trás da produção
Além de atuar, Adams e Bardem serão produtores executivos da série. O projeto será escrito e comandado pelo showrunner Nick Antosca (Hannibal, Candy), com produção da UCP. Steven Spielberg e Martin Scorsese também assinam como produtores executivos, aumentando ainda mais a expectativa para a série.
Adams, uma das atrizes mais prestigiadas de sua geração, já recebeu seis indicações ao Oscar, por filmes como Vice, Trapaça e Doubt, além de ter estrelado produções de sucesso como A Chegada e Sharp Objects.
Ainda sem data de estreia, Cabo do Medo promete ser um dos lançamentos mais aguardados do Apple TV+.