Razer anuncia lançamento de coleção de periféricos de Pokémon no Brasil; veja preços
A Razer, em parceria com a The Pokémon Company International, anunciou nesta quinta-feira (17) a aguardada chegada de sua coleção de periféricos Razer | Pokémon ao Brasil. A linha de produtos, que já é um grande sucesso na Ásia, finalmente será lançada em novos mercados, incluindo a América Latina, trazendo a nostalgia e o carisma da primeira geração de Pokémon para o setup dos gamers brasileiros.
A coleção foi desenvolvida para unir o universo de uma das maiores franquias da cultura pop com a tecnologia de alta performance pela qual a Razer é conhecida. Com lançamento previsto para novembro de 2025, a linha é inspirada nos personagens icônicos da região de Kanto, como Pikachu, Bulbassauro, Charmander e Squirtle.
Uma jornada nostálgica por Kanto
A nova coleção é composta por quatro periféricos essenciais para PC, todos com um design vibrante e temático. Confira os produtos que chegarão ao Brasil:
- Razer BlackWidow V4 X – Edição Pokémon: Um teclado mecânico RGB projetado para precisão, com switches táteis e 6 teclas de macro personalizáveis.
- Razer Kraken V4 X – Edição Pokémon: Um headset com fio e iluminação RGB, que promete áudio imersivo e comunicação clara com seu microfone de alta qualidade.
- Razer Cobra – Edição Pokémon: Um mouse gamer com fio e iluminação RGB, construído com switches ópticos ultra resistentes para máxima durabilidade e precisão.
- Razer Gigantus V2 – Tamanho médio – Edição Pokémon: Um mousepad de tecido macio, otimizado para movimentos rápidos e precisos.
Um "encontro entre universos"
Para a Razer, o lançamento global da coleção é uma celebração das comunidades de ambas as marcas. "Esse lançamento é uma celebração à incrível comunidade que sempre apoiou a Razer e Pokémon ao longo dos anos", afirmou Addie Tan, diretora global da divisão de lifestyle da Razer.
"Nossa parceria com a The Pokémon Company International nos permitiu criar algo realmente especial: equipamentos que conectam gerações. Mais do que periféricos, essa coleção representa um encontro entre universos. Ela une a inovação da Razer e os ícones de Pokémon em uma homenagem à aventura e à jogabilidade de alto desempenho", completou.
Preços e Disponibilidade no Brasil
Todos os produtos da coleção Razer | Pokémon têm previsão de lançamento para novembro de 2025 no mercado brasileiro. Confira os preços sugeridos:
- Razer BlackWidow V4 X – Edição Pokémon: R$ 1.699,90
- Razer Kraken V4 X – Edição Pokémon: R$ 1.029,90
- Razer Cobra – Edição Pokémon: R$ 599,90
- Razer Gigantus V2 - Medium – Edição Pokémon: R$ 299,90
'Cyberpunk 2077' recebe grande atualização com carros autônomos e novos veículos
Sete meses após o que se acreditava ser a "última grande atualização", a CD Projekt Red anunciou, de surpresa, um novo e robusto patch de conteúdo para Cyberpunk 2077. A Atualização 2.3, que será lançada nesta quinta-feira, 17 de julho, para PS5, Xbox Series, PC e (o fictício) Nintendo Switch 2, adiciona uma série de recursos pedidos pela comunidade, incluindo novas missões, novos veículos e um aguardado sistema de "piloto automático" e táxis sob demanda.
A novidade, detalhada em uma transmissão ao vivo nesta quarta-feira (16), mostra o compromisso contínuo do estúdio em aprimorar a experiência em Night City, mesmo com a sequência do jogo já em pré-produção.
Relaxe e aproveite o passeio: o novo sistema de "AutoDrive"
A principal e mais celebrada novidade da atualização é a introdução de um sistema de direção autônoma. Agora, os jogadores poderão entrar em qualquer um de seus veículos, marcar um destino no mapa e ativar o AutoDrive, que levará o carro até o local desejado de forma automática e sem as mãos. Para acompanhar o trajeto, foi implementada uma nova câmera cinematográfica, permitindo que o jogador aprecie as vistas de Night City.
Além disso, o famoso serviço de táxi da Delamain agora estará disponível sob demanda. Os jogadores poderão chamar um carro a qualquer momento para se locomover pela cidade, um recurso de qualidade de vida muito solicitado pela comunidade.
Novas missões, veículos e um Modo Foto aprimorado
A atualização também expande o conteúdo do jogo. Quatro novos veículos foram adicionados, e sua aquisição está ligada a novas missões secundárias. Entre os novos carros está o cobiçado Rayfield Caliburn “Mordred”.
O Modo Foto, uma das ferramentas favoritas dos jogadores, recebeu um upgrade massivo. Será possível gerar 27 novos NPCs para compor as cenas, incluindo personagens conhecidos como Rita Wheeler e Dum Dum. Os jogadores também poderão trocar as roupas de V e dos NPCs gerados, além de terem acesso a novas opções de iluminação, adesivos, molduras e, o mais importante, abas para controlar o equilíbrio de cores, a hora do dia e o clima, permitindo um controle criativo quase total sobre as capturas.
Melhorias técnicas e uma "conversa" com Johnny
O patch 2.3 também traz uma série de melhorias técnicas, como o suporte a VRR (Taxa de Atualização Variável) nos consoles, e novas tecnologias de upscaling para o PC, como AMD FSR 4.0 e Intel XeSS 2.0.
Em um toque de humor, a atualização adiciona uma pequena, mas divertida, função de qualidade de vida: agora, será possível "mandar Johnny Silverhand embora" quando ele aparece no banco do passageiro, fazendo com que ele desapareça por alguns dias.
Enquanto a CD Projekt Red continua a dar suporte a Cyberpunk 2077, a pré-produção de sua sequência, de codinome Orion, já começou. Segundo o criador do universo Cyberpunk, Mike Pondsmith, a continuação levará os jogadores a uma nova cidade, inspirada em uma versão de "Chicago que deu errado".
ALMA Festival terá disputa de games entre L7nnon e Papatinho em parceria com a Player1
O ALMA Festival, um dos principais eventos de música urbana do país, anunciou uma ativação exclusiva que vai unir o universo da música e dos games em sua edição de 2025. Em parceria com a Player1, holding investida pela Globo Ventures, o festival promoverá o "Controle de Ouro do ALMA", uma divertida disputa de videogames nos bastidores do evento, que será liderada pelo rapper L7nnon e pelo DJ e produtor Papatinho.
A ação, que poderá ser acompanhada pelo público durante a transmissão ao vivo do festival, reforça a proposta do evento de integrar diferentes expressões culturais em uma experiência multiplataforma. O ALMA Festival acontece neste sábado, 19 de julho, no Riocentro, Rio de Janeiro, e será transmitido pelo canal Multishow e pelo Globoplay a partir das 18h.
A união entre música e games nos bastidores
A ativação "Controle de Ouro do ALMA" colocará L7nnon e Papatinho como capitães de seus respectivos times em uma competição de games. A disputa promete revelar o lado gamer dos artistas e criar um conteúdo de entretenimento único, que dialoga diretamente com o público jovem do festival.
"A Player1 é parceira do ALMA desde a primeira edição porque acredita no game como espaço de construção de marca, cultura e relacionamento com a audiência", afirma Leandro Valentim, CEO da Player1. "Estamos falando com uma geração que consome música e joga no mesmo ritmo, e o festival é a vitrine perfeita para mostrar como essas experiências podem conviver de forma natural e divertida", completa.
A maior edição do ALMA Festival
Em sua quarta edição, o ALMA Festival se consolida como um evento de grande porte no calendário cultural brasileiro. A edição de 2025 será a maior de sua história, com mais de 40 shows distribuídos em três palcos, reunindo alguns dos maiores nomes do rap, do trap e do funk nacional.
A parceria com a Player1, que é especializada em conectar marcas ao universo dos games, mostra a visão do festival em expandir suas fronteiras para além da música. A iniciativa busca criar experiências imersivas que engajem o público em diferentes formatos, reconhecendo que os games são um pilar fundamental da cultura jovem contemporânea.
'Rainbow Six Mobile' é lançado no Brasil com operador Capitão e novos modos de jogo
A espera acabou para os fãs de jogos de tiro tático. A Ubisoft lançou oficialmente nesta terça-feira (15) o game Rainbow Six® Mobile em toda a América Latina, incluindo o Brasil. O título, que é gratuito para jogar, já está disponível para download em dispositivos móveis com sistemas iOS e Android, trazendo a aclamada experiência de Rainbow Six Siege para a palma da mão.
O lançamento chega acompanhado da primeira temporada de conteúdo do jogo, intitulada "Operação Scorched Jungle". A grande novidade para a comunidade brasileira é a chegada do operador Capitão, um personagem brasileiro já conhecido e querido pelos jogadores de Rainbow Six Siege, que agora se junta ao elenco da versão mobile com sua habilidade única de lançar flechas táticas.
Operação Scorched Jungle: novos modos e passe de batalha
Além da chegada do Capitão, a primeira temporada introduz novos modos de jogo que ficarão disponíveis por tempo limitado, oferecendo mais ação e recompensas exclusivas. O primeiro deles é o Bomb on Fire, no qual a equipe de Defensores precisa sobreviver a projéteis incendiários enquanto os Atacantes tentam plantar um desativador de bombas.
Ainda nesta temporada, será lançado um novo modo 3v3 no mapa "Restaurante", um cenário compacto e ideal para combates de curta distância, que exigirá decisões rápidas e táticas com recursos limitados. A temporada também inaugura o primeiro Passe de Batalha do jogo e um calendário com diversos eventos planejados. A Ubisoft promete um ciclo de atualizações sazonais a cada dois meses, garantindo um fluxo constante de conteúdo inédito.
A experiência tática na palma da mão
Desenvolvido pela Ubisoft Montreal, o estúdio principal da franquia, Rainbow Six Mobile busca oferecer uma experiência autêntica e fiel ao jogo que o inspirou. O modo principal continua sendo o clássico Ataque vs. Defesa 5v5, onde a estratégia e o trabalho em equipe são fundamentais. Os Atacantes devem usar drones para obter informações e romper as defesas inimigas em cenários com paredes, pisos e tetos destrutíveis. Já os Defensores precisam fortificar suas posições com barricadas, câmeras e armadilhas.
Para apoiar a comunidade latino-americana, a Ubisoft também lançou um servidor oficial no Discord com suporte em português e espanhol, além de prometer mais conteúdos localizados, como diários de desenvolvimento, ao longo do ano. Com um lançamento robusto e um forte compromisso com a região, Rainbow Six Mobile chega com tudo para se tornar o novo sucesso do cenário de jogos mobile.
GTA 6 deve gerar US$ 7,6 bilhões em 60 dias e vender 85 milhões de cópias, prevê empresa
Não é segredo que as expectativas para Grand Theft Auto 6 são estratosféricas, mas uma nova análise de mercado traça um cenário financeiro ainda mais impressionante. De acordo com a Konvoy, uma empresa de capital de risco focada em investimentos na indústria de games, o próximo título da Rockstar deve gerar uma receita de US$ 7,6 bilhões (cerca de R$ 42 bilhões na cotação atual) apenas nos primeiros 60 dias após seu lançamento.
A previsão, publicada no LinkedIn por Josh Chapman, sócio da Konvoy, classifica o jogo como o que será, sem dúvida, "o maior lançamento de videogame de todos os tempos", quebrando todos os recordes de jogadores, audiência e receita.
A análise e as previsões ambiciosas
A análise da Konvoy, baseada em conversas internas e estudos de mercado, detalha como o jogo pode atingir essa marca astronômica. A empresa estima que GTA 6 venderá 85 milhões de cópias em um período de dois meses, com um preço médio de US$ 80 por unidade.
Além das vendas do jogo base, a empresa prevê que as assinaturas do serviço GTA+ irão "disparar" com o lançamento, contribuindo significativamente para a receita. A análise também aponta para o futuro do modo online, sugerindo que o sucessor do GTA Online terá lobbies para até 200 jogadores e uma plataforma robusta de conteúdo gerado por usuários (UGC), o que garantiria a longevidade e o engajamento do título por anos.
Superando o fenômeno de GTA 5
As projeções, embora ambiciosas, são baseadas no sucesso histórico de seu antecessor. Lançado em 2013, Grand Theft Auto V é um fenômeno sem precedentes. O jogo levou apenas três dias para atingir a marca de US$ 1 bilhão em vendas e, até 2025, já vendeu mais de 215 milhões de cópias em todo o mundo.
A expectativa é que GTA 6 supere esses números com folga. O "hype" em torno do novo jogo é consideravelmente maior, como evidenciado pelos trailers que já quebraram recordes de visualizações no YouTube por duas vezes. O avanço tecnológico desde o último lançamento, a base de jogadores muito maior e a campanha de marketing perfeitamente executada pela Rockstar são os principais fatores que sustentam essas previsões otimistas.
Com um lançamento (fictício) agendado para 26 de maio de 2026, todos os olhos da indústria do entretenimento, e não apenas dos games, estarão voltados para a Rockstar no próximo ano, para testemunhar o que pode ser, de fato, o maior lançamento da história da cultura pop.
Rockstar Games Social Club é encerrado após 13 anos; site redireciona para página principal
O Rockstar Games Social Club, a plataforma online que por mais de uma década serviu como o hub central para os jogos da empresa, incluindo os fenômenos Grand Theft Auto V e Red Dead Redemption 2, foi oficialmente encerrado. Jogadores que tentam acessar o antigo endereço do serviço agora são redirecionados para a página principal da Rockstar Games, e diversas funcionalidades, como perfis de usuários e fotos, desapareceram, marcando o fim de uma era.
A decisão, embora não anunciada com alarde, é vista como um movimento estratégico da desenvolvedora, que se prepara para o lançamento mais aguardado da história dos games: Grand Theft Auto VI. A especulação é que a antiga e datada plataforma será substituída por um novo sistema, mais moderno e seguro, para suportar a nova geração de jogos da empresa.
O fim de uma plataforma pioneira, mas datada
Lançado em 2008, junto com Grand Theft Auto IV, o Social Club foi pioneiro ao integrar funcionalidades sociais e de rastreamento de progresso aos jogos da Rockstar. Ele permitia que os jogadores se conectassem, criassem "Comandos" (as famosas Crews) em GTA Online, compartilhassem conteúdo personalizado, como corridas e missões, e até participassem do mercado de ações do jogo.
No entanto, com o passar dos anos, a plataforma não envelheceu bem. Segundo o perfil Videotechuk, uma fonte de notícias sobre a Rockstar, o serviço estava "incrivelmente desatualizado" e sofria com sérios problemas de segurança. "Havia muitos casos de Comandos sendo sequestrados e contas sendo facilmente atacadas", afirmou o perfil, refletindo uma queixa comum entre os jogadores.
Preparando o terreno para GTA 6?
O encerramento do Social Club acontece em um momento de grande expectativa para a Rockstar. A empresa está no centro das atenções com o desenvolvimento de GTA 6, um jogo que, segundo previsões de analistas, pode gerar uma receita de mais de US$ 7,6 bilhões apenas nos primeiros 60 dias de seu lançamento.
Com um lançamento dessa magnitude, a necessidade de uma infraestrutura online robusta, moderna e segura é fundamental. A teoria mais forte é que a Rockstar está "limpando o terreno" para introduzir uma nova plataforma, totalmente integrada e pronta para suportar os milhões de jogadores que são esperados no novo título da franquia. "Eles provavelmente estão finalmente trabalhando em uma nova plataforma pronta para o GTA VI", especulou a Videotechuk.
O fim do Social Club, portanto, é mais do que o encerramento de um serviço antigo. É o sinal mais claro até agora de que a Rockstar está virando a página e se preparando para o futuro, um futuro que será moldado pelo universo online de Grand Theft Auto VI.
Funcionários demitidos da King alegam ter sido substituídos por IA que eles mesmos criaram
Uma nova e sombria camada foi adicionada à recente onda de demissões na indústria de games. Ex-funcionários da King, o estúdio de propriedade da Microsoft famoso por criar o fenômeno Candy Crush, estão alegando que foram demitidos para serem substituídos pelas mesmas ferramentas de inteligência artificial (IA) que eles passaram os últimos anos desenvolvendo e treinando. A denúncia, que parece saída de um roteiro de ficção científica distópica, foi feita em uma nova reportagem do site MobileGamer.biz.
No início de julho, a King demitiu cerca de 200 funcionários como parte dos cortes em massa promovidos pela Microsoft em sua divisão de jogos. Inicialmente, a empresa afirmou que os cortes afetaram principalmente cargos de gerência e de roteiro. No entanto, a nova reportagem aponta que designers de níveis e de experiência do usuário (UX) também foram amplamente impactados.
"Absolutamente repugnante": a denúncia dos ex-funcionários
O que torna a situação na King particularmente revoltante, segundo as fontes anônimas da reportagem, é a ironia cruel por trás das demissões. "A maior parte do design de níveis foi eliminada, o que é uma loucura, já que eles passaram meses desenvolvendo ferramentas para criar níveis mais rapidamente", disse um ex-funcionário ao Mobile Gamer. "Agora, essas ferramentas de IA estão basicamente substituindo as equipes. Da mesma forma, a equipe de redação está sendo removida, já que agora temos ferramentas de IA que essas pessoas criaram", completou.
"O fato de as ferramentas de IA estarem substituindo pessoas é absolutamente repugnante, mas tudo se resume à eficiência e aos lucros, embora a empresa esteja indo muito bem no geral", lamentou a mesma fonte.
A ambição de se tornar uma "empresa com foco em IA"
A denúncia dos ex-funcionários, embora chocante, está alinhada com a estratégia publicamente declarada pela King. Em 2023, durante a Game Developer Conference (GDC), o diretor de tecnologia do estúdio, Steve Collins, já havia afirmado que a ambição da empresa era se transformar em uma "empresa com foco em IA", especialmente após a aquisição da empresa sueca de IA, a Peltarion.
O paradoxo é que o alto custo dos investimentos da Microsoft em inteligência artificial tem sido apontado por analistas como um dos fatores que motivaram a necessidade de cortes de custos em outras áreas, incluindo as demissões em massa que agora afetam a própria King.
Mais uma vítima da reestruturação da Microsoft
As demissões na King fazem parte de uma reestruturação drástica e dolorosa na divisão de games da Microsoft, que pode resultar na perda de mais de 9.000 empregos. Nas últimas semanas, a empresa já havia anunciado o cancelamento dos aguardados jogos Perfect Dark e Everwild, além do fechamento completo do estúdio The Initiative e da saída de desenvolvedores veteranos da lendária Rare.
A história dos funcionários da King, que teriam treinado seus próprios substitutos robóticos, adiciona um elemento perturbador a essa crise, servindo como um conto de advertência sobre o custo humano da corrida pela automação e pela eficiência na indústria de tecnologia.
Desenvolvedora de 'Tony Hawk 3+4' removerá 'easter egg' de 'Guitar Hero' e fãs criticam a decisão
A Iron Galaxy, estúdio responsável pelo novo remake Tony Hawk’s Pro Skater 3 + 4, se envolveu em uma polêmica inesperada com sua própria comunidade de fãs. Após jogadores descobrirem um divertido "easter egg" que fazia referência à franquia Guitar Hero e à desenvolvedora original de THPS, a NeverSoft, o estúdio anunciou que está "investigando" a homenagem e que irá removê-la em uma futura atualização. A decisão, no entanto, foi duramente criticada pelos jogadores.
O "easter egg" em questão pode ser encontrado em uma fase nova, criada pela Iron Galaxy para o remake. Dentro de uma lixeira, os jogadores podem ver uma caixa de um jogo fictício chamado "Banjo Hero", cuja arte é uma paródia clara da capa de Guitar Hero World Tour. A referência é uma piscadela para os fãs, já que a NeverSoft, o amado estúdio que criou a série Tony Hawk, também foi responsável por vários jogos da franquia Guitar Hero antes de ser fechado.
A remoção e a revolta dos fãs
A reação da Iron Galaxy à descoberta do "easter egg" surpreendeu a todos. Em um comentário no Reddit, a equipe de desenvolvimento afirmou ter "o maior respeito por qualquer pessoa que cria jogos" e que, por isso, iria investigar como a referência foi parar no jogo e removê-la na próxima atualização.
A comunidade, no entanto, não gostou da decisão. Muitos fãs argumentaram que o "easter egg" era uma homenagem divertida e que a remoção seria um exagero. "Literalmente não há motivo algum para removê-lo. Os desenvolvedores fazem isso há séculos. Removê-lo é desrespeitoso com SEUS desenvolvedores. Isso se encaixa perfeitamente no tom de um jogo de skate", escreveu um fã, em um dos comentários mais votados. Outro classificou a referência como "apenas uma piada boba".
A especulação é que a Iron Galaxy temeu que o fato de a caixa estar dentro de uma lixeira pudesse ser interpretado como um insulto à NeverSoft. Contudo, a recepção inicial dos fãs que descobriram a homenagem foi amplamente positiva, o que torna a decisão do estúdio ainda mais controversa.
Uma homenagem à NeverSoft
A NeverSoft foi um estúdio icônico, responsável por definir o gênero de skate com a série Tony Hawk's Pro Skater no final dos anos 90 e início dos 2000. Mais tarde, a empresa foi absorvida pela Activision para trabalhar na franquia Call of Duty e foi oficialmente fechada em 2014. O novo remake já contém outras referências ao estúdio original, o que, para os fãs, reforça que a piada com "Banjo Hero" era apenas mais uma homenagem carinhosa.
A polêmica em torno do "easter egg" acontece na mesma semana em que o jogo foi criticado por outra questão: a inclusão de um item do Bob Esponja apenas na Edição Deluxe, de preço mais elevado. A decisão de remover uma homenagem que os fãs gostaram parece ter sido mais um passo em falso na comunicação do estúdio com sua comunidade.
Diretor de 'Donkey Kong Bananza' revela ter rejogado toda a franquia para se preparar
O diretor do aguardado Donkey Kong Bananza, Kazuya Takahashi, revelou a intensa preparação que realizou assim que assumiu o comando do projeto: ele jogou novamente todos os jogos da história da franquia, que tem quase 45 anos. Em uma nova entrevista, o diretor, que é um novato na Nintendo, mas veterano da indústria, falou sobre sua relação com a série e como buscou inspiração nos clássicos para criar a nova aventura.
A revelação foi feita em uma entrevista ao jornal espanhol La Vanguardia. Takahashi, que já trabalhou em empresas como Sega e Square Enix, contou que, embora já tivesse boas memórias de jogos como Donkey Kong Jr. e Donkey Kong Country, sentiu que era sua responsabilidade fazer um "mergulho profundo" no legado do personagem. "Depois que descobri que havia sido designado para a equipe de Donkey Kong Bananza, rejoguei todos os jogos da franquia", afirmou.
A inspiração nos clássicos da Rare
Takahashi destacou que a era de ouro da série nos anos 90, desenvolvida pelo estúdio britânico Rare, foi sua principal fonte de inspiração. "Em particular, Donkey Kong Country introduziu mecânicas únicas, como canhões de barril e carrinhos de mina", disse ele. "Eu queria revisitar esses elementos e adicionar uma sensação de destruição. Isso me motivou a incorporar memórias passadas junto com novas ideias", explicou, indicando que o novo jogo buscará um equilíbrio entre a nostalgia e a inovação.
O desafio de um novo Donkey Kong 3D
Desenvolvido pela aclamada equipe por trás de Super Mario Odyssey, Donkey Kong Bananza é apenas o segundo jogo de plataforma 3D da história da série, sucedendo o controverso Donkey Kong 64 (1999). A nova aventura busca redimir a fórmula 3D para o gorila, e os trailers já mostraram que a inspiração nos clássicos é real.
As prévias já exibiram o retorno de elementos queridos pelos fãs, como os carrinhos de mina e o rinoceronte Rambi. Além disso, o jogo contará com níveis de rolagem lateral em 2D, que funcionarão como uma espécie de "santuário" (semelhante aos de Zelda: Breath of the Wild), adaptando a jogabilidade clássica da trilogia Donkey Kong Country para o novo formato.
Com lançamento previsto para esta quinta-feira, 17 de julho, para o (fictício) Nintendo Switch 2, Donkey Kong Bananza é um dos títulos mais esperados do ano. A dedicação de seu diretor em estudar a fundo a história do personagem é um sinal promissor de que a nova aventura será uma homenagem respeitosa e, ao mesmo tempo, inovadora, para um dos maiores ícones dos videogames.
Combate à pirataria do Switch se intensifica: FBI apreende site de jogos piratas por ordem judicial
A guerra da Nintendo contra a pirataria de seus jogos atingiu um novo e drástico patamar. O FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos) apreendeu nesta semana um popular site que hospedava milhares de versões piratas de jogos do Nintendo Switch. A ação, que tirou o site do ar, foi executada com base em um mandado de apreensão emitido por um Tribunal Distrital dos EUA, marcando uma das mais diretas intervenções de uma autoridade federal no combate à pirataria de games para o console.
De acordo com o site de notícias Kotaku, o site já era um alvo conhecido das autoridades e constava na lista de vigilância de pirataria da União Europeia desde o início do ano. A ação do FBI representa uma vitória significativa para a Nintendo em sua longa e contínua batalha para proteger sua propriedade intelectual.
A longa batalha contra a pirataria do Switch
Desde seu lançamento, o Nintendo Switch sofre com a pirataria em uma escala que, segundo especialistas, é maior do que a de seus principais concorrentes. A facilidade com que o console original foi desbloqueado permitiu a proliferação de cópias ilegais de seus jogos.
O problema se tornava especialmente visível nas semanas que antecediam os grandes lançamentos da empresa. Era comum ver centenas de pessoas transmitindo ao vivo em plataformas como o TikTok e o YouTube versões piratas dos novos jogos das franquias Zelda ou Pokémon, muitas vezes obtidas a partir de uma cópia de varejo que vazava antes da data oficial e era amplamente compartilhada na internet.
A guerra contra os emuladores
A apreensão do site é o mais recente de uma série de movimentos agressivos da Nintendo no campo legal. No ano passado, a empresa moveu uma ação judicial de grande repercussão contra os criadores do Yuzu, um popular emulador de Nintendo Switch para PC. Na ocasião, a Nintendo alegou que o programa estava "facilitando a pirataria em escala colossal".
A batalha judicial terminou com um acordo, no qual os desenvolvedores do Yuzu concordaram em pagar US$ 2,4 milhões em indenização à Nintendo e encerrar completamente as atividades do emulador. Como consequência, o Citra, um emulador de Nintendo 3DS desenvolvido pela mesma equipe, também foi desativado.
Com o sucesso em sua investida contra os emuladores, a Nintendo, com o apoio de autoridades como o FBI, agora parece estar focando seus esforços em derrubar as fontes de distribuição dos jogos piratas. Embora a empresa ainda não tenha enfrentado problemas de pirataria na mesma escala com o (fictício) Nintendo Switch 2, as ações recentes enviam uma mensagem clara e intimidadora para a comunidade de pirataria em todo o mundo.