Com nova história, 'Cyberpunk: Mercenários' tem 2ª temporada oficialmente confirmada

Com nova história, 'Cyberpunk: Mercenários' tem 2ª temporada oficialmente confirmada

A espera acabou. O aclamado e premiado anime Cyberpunk: Mercenários (Cyberpunk: Edgerunners) vai ganhar uma segunda temporada. O anúncio oficial foi feito pelo Studio Trigger durante um painel na Anime Expo, em Los Angeles, nesta sexta-feira (4), para delírio dos fãs. A nova temporada, que está em produção para a Netflix, não continuará a saga de David Martinez, mas contará uma história totalmente nova ambientada no universo brutal e neon de Night City.

Durante o anúncio, foi revelado o logotipo oficial do projeto e parte da nova equipe criativa. A direção ficará a cargo de Kai Ikarashi, que trabalhou como animador na primeira temporada e agora fará sua estreia como diretor. Ele terá a companhia de nomes que retornam da produção original, como o showrunner e roteirista Bartosz Sztybor e o designer de personagens Kanno Ichigo.

Uma nova crônica de vingança e redenção

Embora a nova temporada não seja uma continuação direta, a promessa é de uma história com o mesmo nível de intensidade e crueza. "A história de David pode ter acabado, mas há muito mais para descobrir em Night City", declarou o showrunner Bartosz Sztybor, confirmando que a nova trama seguirá personagens inéditos.

Ele adiantou que a equipe da CD Projekt Red está animada para apresentar uma "crônica crua e real de redenção e vingança, algo diferente de tudo o que já fizemos", sugerindo uma abordagem ainda mais ousada para os novos episódios. Para aumentar a expectativa, os participantes do painel na Anime Expo foram convidados para uma exibição exclusiva de um primeiro teaser a portas fechadas.

O sucesso que revitalizou um universo

Lançado na Netflix em 2022, Cyberpunk: Mercenários se tornou um fenômeno instantâneo. A série foi um sucesso estrondoso de crítica e público, e seu impacto foi tão grande que revitalizou o jogo Cyberpunk 2077, da CD Projekt Red. A desenvolvedora atribuiu ao sucesso do anime um aumento massivo nas vendas do game, com milhões de novos jogadores chegando a Night City para explorar o universo apresentado na animação.

O reconhecimento da qualidade da série veio em 2023, quando ela foi coroada como o Anime do Ano pela gigante do streaming de animes, Crunchyroll, superando concorrentes de peso como Demon Slayer e Attack on Titan. A aclamação da crítica e o carinho dos fãs tornaram o pedido por uma nova temporada inevitável, um desejo que agora foi atendido. Com uma nova história e uma equipe que mescla talentos novos e veteranos, a expectativa para o retorno a Night City está mais alta do que nunca.


Estúdio de Dying Light acredita no potencial de jogos mais curtos: 'The Beast é assim'

Desenvolvedora de 'Dying Light' cancela dois jogos após prejuízo milionário; futuro de RPG de fantasia é incerto

A Techland, o aclamado estúdio polonês por trás da bem-sucedida franquia de zumbis Dying Light, anunciou o cancelamento de dois projetos em desenvolvimento. A notícia, que surpreendeu a indústria, veio à tona através de um relatório financeiro da empresa, que atribuiu um prejuízo de 130 milhões de zlotys poloneses (cerca de R$ 195 milhões na cotação atual) à "nossa decisão de interromper o trabalho em dois projetos".

Embora a empresa não tenha especificado quais foram os jogos cancelados, a revelação lança uma sombra de dúvida sobre o futuro de seu projeto mais ambicioso: um RPG de ação e fantasia em mundo aberto, que estava sendo desenvolvido por uma equipe de veteranos da indústria.

O RPG de fantasia está em risco?

Anunciado em 2022, este novo RPG de fantasia era a grande aposta da Techland para o futuro, sendo sua primeira nova propriedade intelectual em quase uma década. O estúdio montou uma equipe de peso para o projeto, incluindo diversos ex-desenvolvedores da CD Projekt Red, com experiência em títulos como The Witcher 3 e Cyberpunk 2077, como a diretora narrativa Karolina Stachyra e o diretor de mundo aberto Bartosz Ochman.

O CEO do estúdio, Paweł Marchewka, já havia declarado que o objetivo era criar "algo verdadeiramente especial". Com a notícia do cancelamento de dois projetos, e dado o alto custo e a ambição de um RPG de mundo aberto, a comunidade gamer agora teme que este seja um dos títulos que foram engavetados.

O futuro da franquia 'Dying Light'

A outra possibilidade é que um dos projetos cancelados seja um dos "vários" novos títulos do universo Dying Light que a empresa anunciou no início deste ano. No entanto, o futuro imediato da franquia de zumbis parece seguro.

O próximo lançamento da Techland será Dying Light: The Beast, que chega no verão do hemisfério norte. Curiosamente, o jogo começou como um DLC de história para Dying Light 2, mas, segundo o estúdio, "após dois anos de trabalho, seu tamanho e escopo mudaram tanto que ele evoluiu para uma experiência independente".

O contexto do sucesso e do prejuízo

A notícia do prejuízo e dos cancelamentos chega de forma um tanto surpreendente, considerando o grande sucesso do último lançamento do estúdio. Dying Light 2: Stay Human (2022) foi um sucesso de crítica e vendas, comercializando mais de cinco milhões de cópias apenas em seu mês de lançamento.

No entanto, o alto custo de desenvolvimento de jogos AAA significa que o cancelamento de projetos em estágio avançado pode gerar perdas financeiras significativas, mesmo para uma empresa bem-sucedida. Agora, os fãs aguardam um comunicado oficial da Techland para esclarecer o futuro de seu portfólio e confirmar se o sonho do novo RPG de fantasia chegou a um fim prematuro.


Estúdio de Helldivers 2 quer ser a

Sucesso do PlayStation, 'Helldivers 2' é anunciado para Xbox e terá cross-play; veja data

A guerra pela Super Terra está prestes a ficar muito maior. A desenvolvedora Arrowhead e a PlayStation anunciaram nesta quinta-feira (3) que Helldivers 2, o fenômeno cooperativo que se tornou um dos maiores sucessos da Sony no último ano, será lançado oficialmente para os consoles Xbox Series X|S no dia 26 de agosto.

O anúncio confirma os pedidos de longa data da comunidade e marca um passo significativo na nova estratégia multiplataforma da Sony para seus jogos como serviço. A versão para Xbox contará com jogabilidade multiplataforma (cross-play), permitindo que os novos recrutas se juntem aos veteranos do PlayStation e do PC na luta pela democracia na galáxia. A pré-venda do jogo, tanto da edição padrão quanto da "Super Cidadão", já está disponível na loja do Xbox.

A luta pela Super Terra se expande

O diretor do jogo, Mikael Eriksson, celebrou a novidade. "Sabemos que os jogadores vêm pedindo isso há algum tempo e estamos muito animados para trazer mais Helldivers para o nosso jogo", declarou. "Temos muito mais reservado para os próximos meses e anos – e quanto mais jogadores tivermos, mais histórias poderemos contar! A luta pela Super Terra está apenas começando."

A chegada de Helldivers 2 ao Xbox é um evento de peso na indústria. O jogo se tornou o lançamento mais rápido da história da PlayStation, vendendo 12 milhões de cópias nas primeiras 12 semanas e "superando em muito as expectativas".

A nova estratégia multiplataforma da Sony

A decisão de levar um de seus maiores sucessos para a plataforma concorrente é um pilar da nova estratégia de negócios da Sony. A empresa indicou que, para competir no mercado de jogos como serviço (live-service), lançará seus principais títulos online, como Helldivers 2 e o futuro Marathon, da Bungie, em múltiplas plataformas de console para maximizar a base de jogadores.

No entanto, a mesma estratégia não se aplicará aos seus famosos jogos single-player. A Sony já deixou claro que suas grandes aventuras narrativas para um jogador, como The Last of Us e God of War, permanecerão como exclusivos dos consoles PlayStation, recebendo ports para PC apenas em uma janela posterior.

O futuro da Arrowhead e de 'Helldivers'

Enquanto expande o alcance de seu sucesso atual, o estúdio Arrowhead já olha para o futuro. O diretor e ex-CEO, Johan Pilestedt, revelou recentemente que, após uma pausa, já está trabalhando no conceito para o próximo jogo do estúdio.

Ainda assim, o suporte para Helldivers 2 está longe de terminar. A Arrowhead continua a atualizar o jogo com novos conteúdos, e Pilestedt chegou a brincar que pretende continuar trabalhando no título até que ele, na prática, se torne "Helldivers 3", sugerindo um plano de suporte de longo prazo, com muitas novidades para os jogadores em todas as plataformas.


'Rainbow Six Siege' de bolso: 'Rainbow Six Mobile' ganha data de lançamento no Brasil

'Rainbow Six Siege' de bolso: 'Rainbow Six Mobile' ganha data de lançamento no Brasil

A Ubisoft acaba de anunciar a data de lançamento de Rainbow Six Mobile, a aguardada versão para dispositivos móveis de seu consagrado jogo de tiro tático. O título, que é gratuito para jogar, estará disponível para celulares e tablets com sistemas Android e iOS em toda a América Latina, incluindo o Brasil, a partir do dia 15 de julho. A promessa é levar a experiência estratégica e intensa de Tom Clancy’s Rainbow Six® Siege para a palma da mão.

Desenvolvido pelo estúdio principal da franquia, a Ubisoft Montreal, Rainbow Six Mobile foi pensado para ser uma adaptação fiel, mantendo o DNA que tornou a série um sucesso global nos PCs e consoles. A jogabilidade tática e a ação fervorosa continuam sendo os pilares da experiência.

A experiência tática na palma da mão

O modo de jogo principal continuará sendo o clássico Ataque vs. Defesa, com partidas PvP (jogador contra jogador) de 5 contra 5. Nele, a estratégia e o trabalho em equipe são fundamentais para a vitória.

  • Atacantes: Utilizarão drones de observação para coletar informações sobre o posicionamento dos inimigos e deverão pensar estrategicamente para invadir o objetivo, destruindo paredes, pisos e tetos.
  • Defensores: Terão a missão de fortificar suas posições, usando barricadas, arames farpados, câmeras espiãs e armadilhas para impedir o avanço do time adversário.

A promessa é de combates intensos em ambientes fechados, onde cada decisão pode ser a diferença entre a vitória e a derrota.

Conteúdo de lançamento e novidades exclusivas

Rainbow Six Mobile chegará com uma grande quantidade de conteúdo já no lançamento, incluindo elementos clássicos e novidades exclusivas para a versão mobile. O jogo contará com:

  • Modos de jogo variados: Além do Ataque vs. Defesa, estarão disponíveis os modos Bomba, Bomb Rush e o tradicional Team Deathmatch.
  • Operadores icônicos: Mais de 20 operadores estarão disponíveis, incluindo favoritos dos fãs como Ash, Mute, Dokkaebi, entre outros.
  • Mapas clássicos e inéditos: Os jogadores poderão batalhar em mapas consagrados como Banco, Fronteira, Clubhouse e Oregon, além de um novo mapa exclusivo para a versão mobile, chamado Summit.
  • Recursos adicionais: O jogo terá um tutorial completo, partidas ranqueadas para os mais competitivos, partidas rápidas e a opção de criar salas privadas.

O lançamento na América Latina, em 15 de julho, segue um período de "soft launch" em outros países, como Canadá, México e Chile. A Ubisoft já confirmou que o jogo funcionará como um serviço, com novos conteúdos, operadores e mapas sendo adicionados a cada nova temporada, garantindo uma longa vida útil ao novo shooter tático mobile.


'The Crew Motorfest' acelera com a Ferrari na Temporada 7; veja as novidades da atualização

'The Crew Motorfest' acelera com a Ferrari na Temporada 7; veja as novidades da atualização

A Ubisoft anunciou nesta quarta-feira (2) a Temporada 7 de The Crew™ Motorfest, e desta vez, a grande estrela é a icônica montadora italiana Ferrari. A nova temporada, já disponível em todas as plataformas, é uma grande homenagem à rica herança do automobilismo europeu, trazendo uma avalanche de conteúdo novo, incluindo playlists temáticas, 17 novos veículos e uma série de melhorias de jogabilidade solicitadas pela comunidade.

O grande destaque desta nova fase é a introdução da Playlist "Ferrari Supercars". Inspirada na atual exposição da marca em Maranello, na Itália, a jornada convida os jogadores a explorarem o legado da Ferrari em uma nova locação: uma recriação do lendário Museu Enzo Ferrari na ilha de Maui.

Uma homenagem à Ferrari e ao legado europeu

Dentro da nova playlist, os jogadores serão guiados pela voz de Michele Pignatti Morano, diretor dos museus Ferrari na vida real, que compartilhará curiosidades e informações exclusivas sobre a história e o design da marca. Durante a experiência, será possível assumir o volante da mais recente criação da Ferrari, a F80, antes mesmo de ela ser adicionada oficialmente à coleção do jogo. Ao concluir a playlist, os jogadores desbloquearão um prêmio especial: a clássica Ferrari 288 GTO.

Após um mês dedicado à marca do Cavallino Rampante, a Temporada 7 continuará a celebrar a cultura automotiva do velho continente. A partir de 6 de agosto, será lançada a playlist "Luxury Chronicles: Europe", que a cada mês destacará um estilo diferente, da elegância francesa à precisão alemã, passando pela tradição britânica. Com 13 desafios únicos lançados semanalmente, os jogadores poderão ganhar até 1 milhão de Bucks.

Novos carros e melhorias de jogabilidade

A nova temporada adicionará 17 novos veículos à frota de The Crew Motorfest, elevando o total de carros disponíveis para 784. Os detentores do Passe de Ano 2 terão acesso antecipado a quatro desses novos modelos:

  • Ferrari F50 (a partir de 2 de julho)
  • Genty Automobile Akylone (a partir de 6 de agosto)
  • Audi R8 LMS GT2 (a partir de 3 de setembro)
  • Triumph Rocket 3 R (a partir de 1º de outubro)

Atendendo ao feedback da comunidade, o estúdio Ubisoft Ivory Tower também implementou melhorias significativas. O sistema Fast Fav, de troca rápida de veículos, foi totalmente reformulado e agora permite personalização total. Para os que buscam mais imersão, o novo "Modo Imersão" permite ocultar todos os elementos da tela. Já o modo competitivo Grand Race foi aprimorado com novos modificadores, formatos de eventos dinâmicos e a estreia de um Modo Espectador, com acompanhamento de tempos parciais, ampliando a estratégia das corridas.


Fim de uma era na Rare: Gregg Mayles, de 'Donkey Kong Country', deixa o estúdio após cancelamento de 'Everwild'

Fim de uma era na Rare: Gregg Mayles, de 'Banjo-Kazooie', deixa o estúdio após cancelamento de 'Everwild'

Um dos maiores e mais influentes nomes da história do estúdio britânico Rare, o designer Gregg Mayles, estaria deixando a empresa após uma carreira de mais de 35 anos. A notícia, divulgada pelo site especializado VGC com base em fontes anônimas, aponta que a saída do lendário criador de Donkey Kong Country e Banjo-Kazooie é uma consequência direta do cancelamento de seu mais recente projeto, o aguardado Everwild, anunciado pela Microsoft nesta semana.

Se confirmada, a partida de Mayles representa o "fim de uma era" para a Rare, perdendo um de seus pilares criativos e uma das últimas pontes com sua era de ouro nos anos 90. Segundo as mesmas fontes, ele não seria o único a sair: a produtora executiva Louise O'Connor, outra veterana cujo primeiro crédito no estúdio foi o clássico Conker's Bad Fur Day, também estaria de saída após o fim do projeto. A Microsoft ainda não comentou a reportagem.

O legado de um dos maiores designers da indústria

Contratado no final dos anos 80, Gregg Mayles foi uma figura central na transformação da Rare em uma das desenvolvedoras mais celebradas do mundo. Seu nome está ligado a alguns dos jogos mais icônicos da era do Super Nintendo e do Nintendo 64. Ele foi o diretor de clássicos absolutos como Donkey Kong Country (1994) e sua sequência, Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest (1995), além de ter comandado a criação da amada dupla Banjo-Kazooie (1998) e sua continuação, Banjo-Tooie (2000).

Após a aquisição da Rare pela Microsoft em 2002, ele continuou a ser uma força criativa, dirigindo títulos como Grabbed by the Ghoulies e Viva Piñata, e mais recentemente, atuando como diretor criativo do sucesso global Sea of Thieves, um dos principais jogos como serviço do Xbox.

A reestruturação drástica do Xbox

A saída de Mayles e O'Connor está diretamente ligada à drástica reestruturação que a divisão de games da Microsoft anunciou na última quarta-feira (2). Em um e-mail interno, o chefe do Xbox Game Studios, Matt Booty, confirmou o cancelamento de Everwild e também do reboot de Perfect Dark, além do fechamento completo do estúdio The Initiative.

Booty justificou as decisões como um "esforço mais amplo para ajustar prioridades e concentrar recursos" em um "cenário industrial em constante mudança". No entanto, a perda de talentos veteranos como Gregg Mayles, que dirigia o projeto Everwild desde sua reestruturação em 2021, é um golpe duro para a identidade criativa da Rare e levanta questionamentos sobre o futuro do histórico estúdio britânico sob o guarda-chuva do Xbox.


Xbox fecha estúdio The Initiative, cancela 'Perfect Dark' e 'Everwild' em meio a demissões em massa

Xbox fecha estúdio The Initiative, cancela 'Perfect Dark' e 'Everwild' em meio a demissões em massa

A divisão de games da Microsoft está passando por um verdadeiro terremoto. Em um anúncio que chocou a indústria, a empresa confirmou o cancelamento do aguardado reboot de Perfect Dark e o fechamento completo de seu estúdio responsável, o The Initiative. Além disso, o também esperado jogo Everwild, do lendário estúdio Rare, também foi cancelado. As decisões fazem parte de uma nova e significativa onda de demissões que está reestruturando a companhia.

Em um comunicado interno, o chefe do Xbox Game Studios, Matt Booty, afirmou que as decisões "refletem um esforço mais amplo para ajustar prioridades e concentrar recursos para preparar nossas equipes para um maior sucesso em um cenário industrial em constante mudança".

O fim de um projeto "AAAA" e de um estúdio promissor

O fechamento do The Initiative e o cancelamento de Perfect Dark representam o fim de um dos projetos mais ambiciosos da Xbox na última década. O estúdio, sediado em Santa Monica, Califórnia, foi fundado em 2018 com grande alarde, reunindo desenvolvedores veteranos de diversas empresas para criar jogos de calibre "AAAA" para o ecossistema Xbox. Perfect Dark seria seu título de estreia.

No entanto, o desenvolvimento do jogo foi notoriamente conturbado. Anunciado há quatro anos, o reboot só teve suas primeiras imagens de gameplay reveladas no ano passado. Reportagens da imprensa especializada, como do site VGC, já haviam noticiado em 2022 que o estúdio passava por uma "rápida e furiosa" onda de saídas de executivos, sinalizando problemas internos graves que, agora, culminaram no fim do projeto.

A justificativa da Microsoft: "ajustar prioridades"

A onda de cortes não se limitou a um único estúdio. O cancelamento de Everwild, da Rare, também foi confirmado no mesmo e-mail enviado por Matt Booty aos funcionários. Ele lamentou as decisões, afirmando que "não as tomamos levianamente, pois cada projeto e equipe representam anos de esforço, imaginação e comprometimento".

Apesar dos cortes, Booty tentou tranquilizar a equipe, afirmando que a estratégia geral de portfólio permanece a mesma e que o Xbox tem "mais de 40 projetos em desenvolvimento ativo" e uma "forte agenda para 2026". As demissões fazem parte de um corte maior na Microsoft, que pode afetar até 9.100 funcionários em todos os departamentos.

Em outra mensagem, o chefe da divisão de games, Phil Spencer, explicou que os cortes foram projetados para "encerrar ou diminuir o trabalho em certas áreas do negócio e remover camadas de gestão para aumentar a agilidade e a eficácia". A reestruturação drástica, no entanto, levanta sérias questões sobre o futuro da estratégia de jogos exclusivos da Xbox, deixando um rastro de projetos cancelados e fãs desapontados.


Alex Garland elogia The Last of Us e diz que é melhor que Extermínio

Criador de 'The Last of us' deixa a série da HBO para dirigir novo jogo da Naughty Dog

Neil Druckmann, a mente criativa por trás da aclamada franquia The Last of Us e co-presidente da Naughty Dog, anunciou que está se afastando de seu envolvimento criativo direto na série de sucesso da HBO. Em um comunicado oficial, Druckmann revelou que a "difícil decisão" foi tomada para que ele possa se dedicar integralmente aos novos projetos do estúdio, incluindo a escrita e direção do próximo grande lançamento da empresa, a nova propriedade intelectual de ficção científica Intergalactic: The Heretic Prophet.

A saída ocorre em um momento estratégico. "Com o trabalho concluído na 2ª temporada e antes do início de qualquer trabalho significativo na 3ª temporada, agora é o momento certo para transferir todo o meu foco para a Naughty Dog e seus projetos futuros", explicou Druckmann no comunicado. Ele deixa claro, no entanto, o quão importante a experiência foi para ele.

Uma "difícil decisão" para focar no futuro

Apesar de se afastar do dia a dia da produção da série, Druckmann expressou imensa gratidão e orgulho pelo trabalho realizado. "Cocriar a série foi um ponto alto na minha carreira. Foi uma honra trabalhar ao lado de Craig Mazin como produtor executivo, diretor e roteirista das duas últimas temporadas", disse ele, elogiando também a dedicação do elenco e da equipe na adaptação dos jogos.

Seu foco agora se volta não apenas para suas responsabilidades como Chefe de Estúdio e Chefe de Criação da Naughty Dog, mas também para a direção de um projeto totalmente novo, que promete ser o próximo grande épico do estúdio.

Conheça 'Intergalactic: The Heretic Prophet'

Anunciado pela primeira vez durante o The Game Awards de 2024, Intergalactic: The Heretic Prophet é a nova aposta da Naughty Dog no gênero de ficção científica. O jogo acompanhará a história de Jordan A. Mun, um perigoso caçador de recompensas que se vê preso em Sempiria, um planeta distante que perdeu contato com o resto do universo há centenas de anos.

O projeto já conta com nomes de peso, como os compositores Trent Reznor e Atticus Ross (vencedores do Oscar pela trilha de A Rede Social), responsáveis pela trilha sonora, indicando uma produção de alto calibre e com uma atmosfera sonora única.

A filosofia da Naughty Dog para novos projetos

Mesmo se aventurando em um novo universo, a essência da Naughty Dog permanecerá. Em uma entrevista anterior ao LA Times, Druckmann já havia afirmado que o estúdio tem "vários projetos single-player" em desenvolvimento e que, mesmo os que não são de The Last of Us, seguirão a mesma filosofia.

"Criamos experiências repletas de história e personagens, especialmente relacionamentos", disse ele na ocasião. "As histórias têm algum tipo de núcleo filosófico em torno do qual tudo vai girar e se alimentar." Para os fãs, a declaração é uma garantia de que, com Neil Druckmann no comando criativo, os futuros jogos do estúdio manterão o DNA de narrativas profundas e personagens complexos que consagraram a Naughty Dog como um dos maiores estúdios do mundo.


Produtora está motivada a superar qualidade de Baldur's Gate 3 em próximo game

'Acham que somos ricos, mas não é verdade': Atores de 'Baldur's Gate 3' falam sobre o lado B do sucesso

Estrelar um dos jogos mais bem-sucedidos e aclamados da década não é garantia de uma agenda lotada de novos trabalhos. Essa foi a surpreendente revelação feita por três dos principais membros do elenco de Baldur's Gate 3, que abriram o jogo sobre a realidade da vida de ator de videogame. Em uma entrevista durante a Heroes Dutch Comic Con, na Holanda, os intérpretes de Karlach, Wyll e Halsin explicaram como o sucesso estrondoso do RPG não se traduziu, necessariamente, em mais oportunidades de emprego.

A conversa, conduzida pelo site All in the Game, abordou como a fama do jogo mudou suas vidas. Embora sejam imensamente gratos pelo carinho dos fãs, eles desmistificaram a ideia de que o sucesso no game automaticamente abre todas as portas. "Acho que existe uma suposição de que somos todos superocupados, organizados e ricos, e nada disso é verdade", declarou de forma direta a atriz Samantha Béart, a voz e performance por trás da amada personagem Karlach.

A "desconexão" entre a indústria de games e a de elenco

Béart ofereceu uma teoria para explicar esse paradoxo. Segundo ela, há uma "desconexão" entre os desenvolvedores de jogos e as empresas de elenco e gravação, que muitas vezes são terceirizadas e não estão imersas na cultura gamer. "Muitas vezes, eles dizem: 'Claro, você é um figurão, claro que é', e você tem que apresentar as indicações aos prêmios para eles dizerem: 'Ah, eu sei o que é ISSO, então vou te dar uma chance'", explicou, indicando que o reconhecimento de um prêmio como o BAFTA ou o The Game Awards tem mais peso para essas empresas do que o sucesso do jogo em si.

Ela também apontou outro fator: a falta de reconhecimento facial. "E você não vê nossos rostos na maior parte do tempo", lembrou, um desafio comum para atores de voz e captura de movimentos.

A realidade da "vida de ator"

Theo Solomon, que interpreta o bruxo Wyll, reforçou a fala da colega. "Você faz um jogo tão grande quanto este e todo mundo fica tipo 'ah, você conseguiu, cara, você deve estar conseguindo todos os trabalhos enormes', mas não, ainda é a vida de um ator", disse. "Você continua concorrendo a empregos, continua fazendo trabalhos aqui e ali, continua crescendo. [...] Estamos entrando e saindo de trabalho constantemente, esse é o tipo de carreira que é."

Dave Jones, o Halsin, acrescentou que, no mundo dos games, o sucesso passado tem menos influência do que se imagina, já que a maioria das audições é "cega", baseada apenas na performance do momento. "O que é como deveria ser", ponderou. Ele ainda lembrou que a realidade pode ser dura até para os mais premiados. "Eu sei que houve muitos vencedores de prêmios de performance cujos telefones simplesmente não tocaram por meses. [...] Nós, atores, estamos acostumados à rejeição."

O carinho "maravilhoso e assustador" dos fãs

Apesar dos desafios profissionais, o trio é unânime em celebrar o amor que recebem da comunidade de jogadores. "Viajar e participar dessas convenções é incrível. Pessoas voando pelo mundo para nos encontrar, é incrível", disse Solomon. Samantha Béart brincou com a popularidade que não diminui: "Já faz dois anos, e as filas não estão diminuindo, o que me apavora. [...] Mas não desapareceu, é maravilhoso e assustador. Não estaríamos aqui sem essa demonstração de carinho", concluiu.


Ator de Edward Kenway aumenta rumores de remake de 'Black Flag': 'Há um motivo para eu dizer isso'

Ator de Edward Kenway aumenta rumores de remake de 'Black Flag': 'Há um motivo para eu dizer isso'

Os rumores sobre um remake completo de Assassin's Creed IV: Black Flag, um dos jogos mais amados da franquia, ganharam um novo e forte impulso. Desta vez, a pista veio diretamente do protagonista do jogo, o ator Matt Ryan, que deu vida ao pirata assassino Edward Kenway. Durante uma convenção, ele deu uma resposta enigmática a um fã, sugerindo que os jogadores terão um bom motivo para revisitar as águas do Caribe em breve.

A interação, que viralizou entre a comunidade de fãs, aconteceu quando Ryan perguntou a um fã se ele já havia terminado o jogo de 2013. Ao ouvir que sim, o ator respondeu com um sorriso: "Bem, talvez você tenha que terminar de novo". Para não deixar dúvidas de que não era apenas uma brincadeira, ele completou: "Há um motivo para eu dizer isso, mas não posso dizer nada". A declaração foi imediatamente interpretada como uma confirmação velada de que o remake está, de fato, em produção.

As pistas que levam ao tesouro

A fala de Matt Ryan é a mais recente de uma série de "migalhas de pão" que apontam para a existência do projeto. Em 2023, reportagens da imprensa especializada já indicavam que um remake de Black Flag estava nos estágios iniciais de desenvolvimento na Ubisoft Singapore — o mesmo estúdio que foi responsável pela aclamada jogabilidade naval do jogo original. Mais recentemente, o site VGC apurou que o projeto continua em andamento.

Outra pista curiosa veio da Pure Arts, uma empresa que fabrica estátuas colecionáveis da franquia. Durante uma transmissão ao vivo, ao serem questionados sobre a ausência de uma nova estátua de Edward Kenway, os representantes da empresa disseram aos fãs que eles deveriam "estar cientes de que algo está acontecendo com Edward" e que um futuro lançamento "refletirá isso adequadamente".

Mais que um remaster, um remake completo

A expectativa dos fãs é que o projeto seja um remake completo, refeito do zero com tecnologia moderna, e não apenas uma simples remasterização. A própria Ubisoft já deu a entender que essa é uma direção que a empresa pretende seguir. No ano passado, o CEO da companhia, Yves Guillemot, afirmou que "os jogadores podem ficar animados com alguns remakes, que nos permitirão revisitar alguns dos jogos que criamos no passado e modernizá-los".

Isso diferencia o possível remake de Black Flag de lançamentos anteriores, como Assassin's Creed: The Ezio Collection, que foi uma remasterização com pequenas atualizações gráficas. A expectativa é que o novo jogo siga o modelo de sucesso de remakes como os da série Resident Evil, que reimaginam completamente a experiência para uma nova geração.

Embora a Ubisoft ainda não tenha feito um anúncio oficial, a combinação de reportagens da indústria, dicas de parceiros e, agora, uma provocação direta do próprio Edward Kenway, tornam o remake de Black-Flag um dos segredos mais mal guardados — e um dos projetos mais aguardados — do mundo dos games.