Code Vein 2 é anunciado no Summer Game Fest e promete retorno ao pós-apocalipse vampiresco

Code Vein 2 é anunciado no Summer Game Fest e promete retorno ao pós-apocalipse vampiresco

O universo sombrio e estilizado de "Code Vein" está de volta. Durante o aguardado evento Summer Game Fest, realizado nesta sexta-feira, 6 de junho, a Bandai Namco revelou a primeira prévia de "Code Vein 2", a sequência do RPG de ação que conquistou uma legião de fãs com sua estética de anime e sua jogabilidade desafiadora. O jogo tem lançamento previsto para 2026, para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

https://www.youtube.com/watch?v=mdD6dEhhges&ab_channel=BandaiNamcoEntertainmentAmerica

Um retorno ao mundo dos Revenants

O primeiro trailer, embora conceitual, já imerge os jogadores na atmosfera familiar do primeiro jogo: um futuro pós-apocalíptico onde a sociedade ruiu e o que restou da humanidade luta para sobreviver. Nesse mundo, os jogadores assumem o controle de um Revenant, um tipo de vampiro que ganhou poderes sobre-humanos ao custo de suas memórias.

A premissa central da franquia gira em torno dessa troca. Os Revenants podem sacrificar suas memórias para obter "Dádivas" (Gifts), habilidades especiais que podem fortalecer seus atributos, enfraquecer inimigos ou desferir ataques mágicos devastadores. No entanto, a sede por sangue é constante, e um Revenant que sucumbe completamente à sua sede se transforma em um dos "Perdidos" (Lost), criaturas irracionais e grotescas que vagam pelo mundo. O objetivo do jogador é navegar por este mundo perigoso, muitas vezes com a ajuda de um parceiro controlado por IA, para tentar redescobrir seu passado e evitar um destino sombrio.

O legado do primeiro Code Vein

Lançado em 2019, o "Code Vein" original foi recebido com avaliações que variaram de mistas a positivas, consolidando uma nota 75 no agregador de críticas Metacritic. O jogo foi frequentemente chamado de "anime soulslike" por combinar a dificuldade e a estrutura de combate de jogos como "Dark Souls" com uma forte identidade visual inspirada nas animações japonesas.

Apesar de não ter alcançado o status de clássico unânime, o jogo construiu uma base de fãs sólida e dedicada. Os jogadores elogiaram especialmente seu robusto sistema de criação de personagens, a flexibilidade do sistema de "Códigos de Sangue" (que permite trocar de classe de forma fluida) e a presença de um parceiro de IA, que tornava a jornada menos solitária e mais acessível para novatos no gênero soulslike.

O que esperar da sequência?

O anúncio de "Code Vein 2" gera grande expectativa sobre como a desenvolvedora, a equipe da Bandai Namco Studios, irá evoluir a fórmula. Com o feedback do primeiro jogo em mãos, a sequência tem a oportunidade de refinar o combate, aprimorar o design dos níveis e, principalmente, aprofundar a narrativa e a mitologia de seu universo único.


Atriz de 'Silent Hill f' diz ter sentido a 'sanidade vacilar' durante a produção do novo jogo

Atriz de 'Silent Hill f' diz ter sentido a 'sanidade vacilar' durante a produção do novo jogo

O terror em "Silent Hill" sempre foi mais psicológico do que físico, explorando os traumas e a psique fraturada de seus protagonistas. No aguardado "Silent Hill f", o próximo título principal da icônica franquia da Konami, essa imersão no horror parece ter atingido um novo patamar de intensidade – a ponto de a própria atriz principal sentir os efeitos em sua sanidade.

O preço da imersão: o relato de Kato Konatsu

Kato Konatsu, a atriz que dá vida à protagonista Shimizu Hinako, compartilhou uma mensagem poderosa na conta oficial japonesa de "Silent Hill" no X (antigo Twitter). Seu relato, traduzido pelo site Automaton, oferece um vislumbre do processo de criação perturbador do jogo. "Vivo como Hinako no mundo de Silent Hill há muito tempo", disse Konatsu. "Em alguns dias, quase senti minha própria sanidade vacilar, mas valeu a pena poder contribuir para este jogo."

A declaração é um testemunho arrepiante da profundidade do terror psicológico que o jogo promete. A tradição da série sempre foi colocar personagens comuns em situações inimagináveis, forçando-os a confrontar seus demônios internos que se manifestam no mundo grotesco de Silent Hill. O fato de essa angústia ter transbordado para a performance da atriz no mundo real só aumenta a expectativa e o fascínio mórbido em torno do projeto.

Um pesadelo anunciado: a classificação indicativa e o novo trailer

A intensidade do jogo já havia sido sinalizada em março, quando sua classificação etária pelo ESRB (o órgão de classificação dos EUA) foi revelada. A descrição não poupou detalhes, prometendo atrocidades como "rostos dilacerados", "um personagem queimado vivo dentro de uma gaiola" e "entranhas e tendões expostos em travessas", deixando claro que "Silent Hill f" não será para os fracos de coração.

Essa promessa de horror visceral foi confirmada no primeiro trailer de gameplay, divulgado no evento PlayStation State of Play desta semana. Embora a grande notícia tenha sido a revelação da data de lançamento para setembro, foram os "designs absolutamente insanos das criaturas" que dominaram as conversas dos fãs desde então. As imagens mostraram um terror corporal grotesco, com formas que misturam elementos florais e carne de maneira perturbadora, em um cenário inédito para a franquia: o Japão rural dos anos 1960.

Otimismo cauteloso e a expectativa crescente

O desenvolvimento de "Silent Hill f" está nas mãos da NeoBards Entertainment, um estúdio de Taiwan conhecido por seu trabalho em títulos multiplayer derivados de outra gigante do terror, como "Resident Evil Resistance" e "Resident Evil Re:Verse". Como este é o primeiro grande jogo single-player do estúdio neste calibre, parte da comunidade gamer mantém um "otimismo cauteloso".


Review | Mass Effect 2

Série de 'Mass Effect' da Amazon ganha novo impulso com a contratação de showrunner

A aguardada adaptação de "Mass Effect" para a televisão acaba de dar seu passo mais significativo em anos. O roteirista Doug Jung, conhecido por seu trabalho em "Star Trek: Sem Fronteiras" e na aclamada série da Netflix, "Mindhunter", foi oficialmente contratado como showrunner do projeto da Amazon. A notícia, divulgada pelo Deadline nesta sexta-feira (6), reascende as esperanças dos fãs para a série, que estava em um limbo de desenvolvimento desde seu anúncio inicial em 2021.

Uma nova equipe para uma galáxia em perigo

Doug Jung assume o comando da adaptação e desenvolverá a série ao lado de Dan Casey ("Velozes e Furiosos 9"), que já trabalha no roteiro há cerca de um ano. A longa ausência de novidades sobre o projeto levou muitos a temerem que a adaptação havia sido cancelada, mas a formação desta nova equipe criativa indica que a Amazon e a Electronic Arts, detentora da franquia, estão prontas para avançar.

A produção executiva contará com o próprio Jung, Casey, representantes da Electronic Arts e Karim Zreik, ex-chefe da extinta Marvel Television, que agora supervisiona projetos de alto calibre. A série ainda não possui uma data de lançamento definida.

O universo épico de Mass Effect e o desafio de adaptar o Comandante Shepard

Para os não iniciados, "Mass Effect" é uma das franquias de videogame mais celebradas do século XXI. Lançada em 2007 pela desenvolvedora BioWare, a saga é um RPG de ficção científica em terceira pessoa que coloca os jogadores na pele do Comandante Shepard. A missão: unir as diversas raças da Via Láctea para combater uma ameaça ancestral e apocalíptica de máquinas sintientes conhecida como Reapers.

O que torna a franquia tão especial é a sua narrativa épica e, principalmente, o poder de escolha do jogador. Em "Mass Effect", os jogadores personalizam completamente seu Shepard – incluindo gênero, aparência, classe e, mais importante, sua personalidade, através de um sistema de moralidade conhecido como "Paragon" (virtuoso) e "Renegade" (implacável).

Essa customização apresenta o maior desafio para a adaptação: qual versão do Comandante Shepard liderará a série? Embora a versão masculina, dublada por Mark Meer nos jogos, seja frequentemente usada no material promocional, a versão feminina, dublada por Jennifer Hale, é igualmente amada e icônica para uma grande parcela dos fãs. A decisão sobre qual Shepard (ou talvez uma nova abordagem que combine elementos de ambos) será o protagonista é um dos segredos mais bem guardados da produção.

O currículo do novo comandante da série

A escolha de Doug Jung como showrunner é promissora. Seu trabalho em "Star Trek: Sem Fronteiras" (2016) demonstra familiaridade com óperas espaciais de grande escala e com a dinâmica de uma tripulação diversificada. Já sua experiência como roteirista em vários episódios de "Mindhunter" atesta sua habilidade em desenvolver personagens complexos e diálogos afiados, elementos cruciais para capturar a essência de "Mass Effect", que é tão sobre relacionamentos e dilemas morais quanto sobre batalhas espaciais. Seus outros créditos incluem "O Paradoxo Cloverfield".


Nintendo garante estoque do Switch 2 para 2025, mas preço final ainda é incerto devido a tarifas

Nintendo garante estoque do Switch 2 para 2025, mas preço final ainda é incerto devido a tarifas

O presidente da Nintendo of America, Doug Bowser, trouxe uma mensagem de otimismo para os fãs que desejam adquirir o recém-lançado Nintendo Switch 2. Em uma entrevista recente, o executivo afirmou que a empresa está confiante em sua capacidade de suprir a demanda pelo novo console ao longo de 2025, buscando evitar o caos de escassez que marcou o lançamento de outras plataformas no início da década.

Uma promessa contra o fantasma da escassez

A memória da frustrante busca por um PlayStation 5, Xbox Series X|S ou mesmo o Switch original em seu lançamento ainda está fresca na mente dos consumidores. Filas virtuais, preços inflacionados por cambistas e estoques que se esvaíam em segundos se tornaram a norma. Ciente desse histórico, a Nintendo parece ter se preparado para um cenário diferente com o Switch 2.

Durante uma participação no programa CBS Mornings, Bowser foi diretamente questionado se a empresa conseguiria atender à demanda durante os períodos de pico, como o verão no hemisfério norte e as festas de fim de ano. A resposta foi assertiva. "Temos um fornecimento constante de produção que chegará e acreditamos que conseguiremos atender a essa demanda durante todo o verão, durante o Dia dos Pais e também durante as festas de fim de ano", declarou o presidente. A declaração sugere uma cadeia de produção mais robusta e um planejamento logístico pensado para evitar as frustrações do passado.

A nuvem da incerteza: o impacto das tarifas no bolso do consumidor

Se por um lado a notícia sobre a disponibilidade do console é animadora, por outro, uma questão sensível permanece em aberto: o preço final ao consumidor. Durante a mesma entrevista, Bowser foi questionado sobre as tarifas de importação nos Estados Unidos e se a Nintendo absorveria esses custos ou os repassaria aos compradores, resultando em um aumento no preço do Switch 2.

A resposta do executivo foi cautelosa e não descartou a possibilidade de um reajuste. Ele descreveu a situação como "muito fluida e complexa", indicando que as decisões dependem de um cenário econômico volátil. "Estamos continuamente analisando vários cenários para garantir que possamos manter nossos preços o mais baixos possível", afirmou Bowser. Ele lembrou que a Nintendo, embora não tenha aumentado o preço do console original, chegou a reajustar os valores de seus acessórios no passado para se adequar às pressões do mercado.

Estoque garantido, preço em observação

A mensagem de Doug Bowser, como principal rosto da Nintendo nas Américas, carrega um duplo significado. Para os jogadores, a promessa de um fluxo constante de consoles é uma excelente notícia, indicando que a chance de encontrar um Nintendo Switch 2 nas prateleiras será consideravelmente maior do que foi com seus concorrentes. No entanto, a incerteza em relação às tarifas mantém um ponto de interrogação sobre o custo final do aparelho.


Samantha Kelly, a voz da Princesa Peach, anuncia sua saída da Nintendo

Samantha Kelly, a voz da Princesa Peach, anuncia sua saída da Nintendo

Uma nova e significativa mudança atinge o coração da franquia "Super Mario". A dubladora Samantha Kelly, que deu vida à Princesa Peach e ao leal Toad por quase duas décadas, anunciou nesta sexta-feira, 6 de junho, que não interpretará mais os icônicos personagens. A notícia, compartilhada pela própria artista em suas redes sociais, marca mais um capítulo na renovação do elenco de vozes da Nintendo, que começou no ano passado com a aposentadoria de Charles Martinet do papel de Mario.

Um adeus emocionante após 17 anos

Em uma publicação em seu perfil do Instagram, Samantha Kelly se despediu dos personagens que se tornaram parte de sua identidade. “Obrigada por tantos anos de amizade e alegria. Estou triste que tenha acabado, eu realmente gostaria de ter dublado Peach e Toad para sempre. A Nintendo me avisou ontem que eles decidiram reformular esses papéis”, escreveu a atriz, revelando a decisão da empresa.

Com gratidão, ela concluiu: "Sou grata por ter podido dublar Peach e Toad por tantos anos. Peach e Toad são personagens tão fortes e lindos que rezo para que vivam para sempre, independentemente de quem os dublar. Com muito amor."

Curiosamente, Kelly mencionou que a notícia da reformulação de seus papéis foi dada pela Nintendo no mesmo dia do lançamento do novo console Switch 2 e de seu principal título de estreia, "Mario Kart World", um dia de grande festa e novidades para a empresa.

Uma longa jornada como a realeza de Hyrule

A jornada de Samantha Kelly como a voz da Princesa Peach começou em 2007, com o jogo "Mario Strikers Charged" para o Nintendo Wii. Desde então, sua interpretação vocal, que equilibrava doçura, determinação e os famosos "Let's-a-go!", tornou-se a assinatura da personagem em mais de 70 jogos, incluindo clássicos como "Super Mario Galaxy", "Super Smash Bros." e a recente aventura solo da princesa, "Princess Peach: Showtime!", lançada em 2024, que agora marca sua performance de despedida. Além de Peach, ela também era a voz característica dos Toads e de Toadette.

A renovação das vozes da Nintendo

A saída de Kelly é o segundo grande movimento de reformulação no elenco de voz da franquia em menos de um ano. Em agosto de 2023, a Nintendo anunciou que Charles Martinet, a voz de Mario por mais de 25 anos, deixaria de dublar o personagem nos jogos para assumir o novo cargo de "Embaixador Mario", viajando pelo mundo para interagir com os fãs.

A mudança abriu espaço para uma nova geração de talentos. Em outubro de 2023, foi confirmado que o dublador Kevin Afghani assumiu os papéis de Mario e Luigi, fazendo sua estreia em "Super Mario Bros. Wonder". A decisão de agora reformular os papéis de Peach e Toad indica uma estratégia deliberada da Nintendo de renovar as vozes centrais de seu universo para as futuras gerações de consoles e jogadores.


Fã recria trailer de GTA 6 com LEGO real em trabalho de um mês e impressiona a internet

Fã recria trailer de GTA 6 com LEGO real em trabalho de um mês e impressiona a internet

Na incessante avalanche de notícias e especulações que cercam "Grand Theft Auto 6", uma nova manchete se destaca não por polêmicas ou anúncios oficiais, mas pela pura dedicação e talento de um fã. O artista conhecido como LegoMe_TheOG (@FG_Artist no X) dedicou quase um mês para reconstruir meticulosamente o "Trailer 2" do aguardado jogo da Rockstar, cena por cena, utilizando peças de LEGO reais.

A arte da recriação: um trabalho manual em um mundo digital

O trailer 2 de "GTA 6" chocou o mundo com seu nível de detalhe e atmosfera vibrante de uma Vice City moderna. Superar esse impacto parecia impossível, mas LegoMe_TheOG chegou perto ao traduzir cada momento para o universo dos blocos de plástico. Em sua publicação, ele compartilhou o incrível projeto, afirmando: "Recriei o trailer inteiro de GTA 6 em LEGO... DE VERDADE!!".

O artista esclareceu que, embora alguns dos cenários naturais mais amplos tenham sido "gerados proceduralmente" para viabilizar o projeto, ele fez questão de construir manualmente grande parte das cenas. O esforço é notável, especialmente quando comparado a outras homenagens, como a do YouTuber Max Justh, que utilizou inteligência artificial para transformar o trailer original em uma versão LEGO. A abordagem de LegoMe_TheOG, focada no trabalho manual e na montagem digital de peças reais, confere ao vídeo uma autenticidade e um charme únicos. O resultado é uma recriação quase indistinguível do trailer oficial em termos de enquadramento, continuidade e timing, demonstrando uma atenção obsessiva aos detalhes.

O criador também compartilhou os desafios do processo, que levou "pouco menos de um mês" para ser concluído. "A renderização foi a pior parte, especialmente em 4K", confessou, revelando o esforço técnico por trás da impressionante homenagem.

https://www.youtube.com/watch?v=VQRLujxTm3c&ab_channel=RockstarGames

O fenômeno GTA 6 e a paixão da comunidade

É difícil passar uma semana sem que "GTA 6" domine as conversas no mundo dos games. Seja por uma declaração do CEO da Take-Two sobre a data de lançamento, ou pelo receio de outros jogos de competirem com sua estreia, a antecipação pelo título é palpável. Nesse cenário, projetos criados por fãs, como este trailer em LEGO, desempenham um papel crucial em manter a chama do hype acesa.


Dune: Awakening ganha novo trailer repleto de detalhes

Dune: Awakening tem lançamento turbulento no Steam, mas reverte críticas com a força de Arrakis

Após meses de expectativa, testes beta e acesso antecipado, o MMO de sobrevivência "Dune: Awakening" finalmente chegou para o público. Desenvolvido pela Funcom, o jogo ambientado no icônico e impiedoso planeta desértico de Arrakis teve um início de jornada tão perigoso quanto atravessar um território de vermes da areia: uma onda de críticas "majoritariamente negativas" no Steam, provocada por graves problemas nos servidores.

O caos inicial: servidores lotados e a frustração das filas

As primeiras horas do acesso avançado, nesta quinta-feira, 6 de junho, foram marcadas pela frustração. Jogadores relataram uma infraestrutura de servidores caótica, com dificuldades para se conectar com amigos e uma sensação de superlotação, mesmo em servidores listados com baixa população.

O cerne do problema, segundo as análises, reside na forma como a Funcom estruturou suas instâncias de servidor, chamadas de "Sietch" – um aceno às comunidades Fremen da lore de "Dune". "A estrutura do servidor é um grande erro", detalhou um jogador no Steam, explicando que cada Sietch, com capacidade para mais de 200 pessoas, permite apenas 60 jogadores ativos simultaneamente. "Você acaba esperando um dos outros 60 a 200 jogadores do seu Sietch sair antes de poder jogar", concluiu. O resultado foi o pesadelo de qualquer jogador de MMO: longas filas e tempos de espera, um desafio comum, mas sempre frustrante, em lançamentos do gênero.

A virada do jogo: da areia movediça das críticas à solidez da jogabilidade

Contudo, como uma tempestade de areia que se dissipa, o cenário mudou drasticamente em menos de 24 horas. As avaliações no Steam passaram de "Majoritariamente Negativas" para "Muito Positivas" da noite para o dia. A mudança sugere que, uma vez superadas as barreiras de acesso, a experiência de jogo em si provou ser poderosa o suficiente para conquistar os jogadores.

A Funcom, que tem experiência em lançamentos turbulentos que se tornam sucessos duradouros, como "Conan Exiles", parece ter apostado na força de sua jogabilidade principal. O amor pela exploração de Arrakis, pela complexa teia política e pela constante luta pela sobrevivência parece estar superando o ódio inicial pelo sistema de servidores.

O apelo de Arrakis: por que os jogadores estão ficando?

As críticas positivas, embora algumas ainda mencionem os problemas técnicos, focam nos elementos que tornam o universo de Frank Herbert tão cativante. "É bom", escreveu um fã de forma sucinta e eloquente. Outro, apesar dos problemas, deixou uma avaliação positiva, explicando sua motivação: "Eu não odeio [...] Estou aqui pela história, pela criação, pela exploração e pela construção da base".

"Dune: Awakening" se passa em uma linha do tempo alternativa onde Paul Atreides não nasceu, permitindo aos jogadores forjar seu próprio caminho em um Arrakis volátil. 


Mod de Black Myth: Wukong adiciona mapas - e isso é muito necessário

Black Myth: Wukong para Xbox é confirmado para agosto, encerrando um ano de polêmicas

Os donos de Xbox finalmente podem marcar em seus calendários: a aguardada versão de "Black Myth: Wukong" para os consoles da Microsoft será lançada em 20 de agosto de 2025. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (6) pela desenvolvedora e publicadora chinesa Game Science, encerrando um longo e controverso período de espera que durou exatamente um ano desde o lançamento do jogo para PlayStation 5 e PC.

Um histórico de atrasos e declarações conflitantes

A jornada de "Black Myth: Wukong" para o Xbox foi turbulenta. Originalmente, o jogo deveria ser lançado simultaneamente em todas as plataformas em 20 de agosto de 2024. No entanto, no verão passado, a Game Science anunciou que a versão para Xbox seria adiada indefinidamente, citando a necessidade de mais tempo para otimização e para atender aos seus "padrões internos de qualidade".

O que se seguiu foi uma série de declarações conflitantes que geraram grande especulação. A Microsoft chegou a sugerir que a causa do atraso poderia ser um acordo de exclusividade temporária entre a Game Science e a PlayStation, negando que o problema fossem as "limitações da plataforma Xbox". A teoria da exclusividade ganhou força com o fato de a nova data de lançamento ser exatamente um ano após a original.

Contudo, em janeiro deste ano, o próprio diretor do jogo adicionou uma camada de complexidade à situação. Em uma publicação na rede social chinesa Weibo, ele culpou diretamente o hardware do Xbox Series S pelo atraso. "Essa memória compartilhada de 10 GB, sem alguns anos de experiência em otimização, realmente não pode ser removida", disse ele, referindo-se à RAM do console de entrada da Microsoft, que é menor que os 16 GB do Series X.

A controvérsia do Series S e a paridade de plataforma

A declaração do diretor reacendeu um debate acalorado na indústria de games sobre a política de paridade da Microsoft. Para lançar um jogo no ecossistema Xbox, os desenvolvedores são obrigados a garantir que ele seja compatível e funcional tanto no poderoso Series X quanto no mais modesto Series S. Vários estúdios já argumentaram que a necessidade de otimizar para o hardware do Series S acaba por limitar o potencial técnico dos jogos na geração atual. Casos como o atraso de "Baldur's Gate 3" no Xbox, também devido a dificuldades com o Series S, servem como precedente para os desafios enfrentados pela Game Science.

O fenômeno chinês que quebrou recordes

Enquanto os jogadores de Xbox aguardavam, "Black Myth: Wukong" se tornou um fenômeno global. O RPG de ação, inspirado no clássico romance chinês "Jornada ao Oeste", foi um sucesso estrondoso de crítica e público. Segundo a Game Science, o jogo vendeu impressionantes 10 milhões de cópias nos três primeiros dias de lançamento. Além disso, estabeleceu um novo recorde no Steam para o maior número de jogadores simultâneos em um título para um jogador, solidificando o status da Game Science como um novo e importante player no mercado global de jogos AAA.


Remake de Persona 4 pode ser o grande anúncio da Atlus no Xbox Games Showcase

Remake de Persona 4 pode ser o grande anúncio da Atlus no Xbox Games Showcase

Um dos mais amados e celebrados JRPGs de todos os tempos, "Persona 4", pode estar prestes a receber um remake completo. Rumores cada vez mais sólidos indicam que a Sega e a desenvolvedora Atlus se preparam para anunciar o projeto durante o Xbox Games Showcase, que acontece neste domingo, 8 de junho. A notícia, divulgada inicialmente pelo site especializado MP1ST, tem gerado enorme expectativa entre os fãs da franquia.

O "segredo aberto" e o precedente de Persona 3 Reload

A existência de um remake de "Persona 4" já era considerada um "segredo aberto" na comunidade de fãs nas últimas semanas. A especulação ganhou força após dois atores de voz da versão original em inglês revelarem publicamente que não foram contatados para reprisar seus papéis, um forte indicativo de que uma nova produção, com um novo elenco, está em andamento.

O palco para o anúncio também fortalece a veracidade do rumor. A Atlus tem estreitado seus laços com a Microsoft, e o bem-sucedido "Persona 3 Reload", remake do jogo anterior da franquia, foi anunciado no Xbox Games Showcase de 2023, estabelecendo um precedente. Fontes familiarizadas com a situação afirmam que o novo remake está planejado para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC, embora uma versão para o Nintendo Switch 2 ainda seja incerta.

O legado de Persona 4: um mistério otimista no interior do Japão

Lançado originalmente para o PlayStation 2 em 2008, "Persona 4" se destacou por sua atmosfera única, trocando a ambientação urbana e sombria de seu antecessor por um cenário mais bucólico na cidade fictícia de Inaba. A trama, que mistura elementos de "slice of life" escolar com um envolvente mistério de assassinato no estilo "Scooby-Doo", cativou jogadores com seus personagens carismáticos, temas sobre aceitação e busca pela verdade, e uma trilha sonora vibrante.

Sua versão definitiva, "Persona 4: Golden", foi lançada em 2012 para o PlayStation Vita, adicionando novos personagens, eventos e um epílogo à história. O sucesso desta versão foi tão grande que ela foi posteriormente portada para PC em 2020 e para os consoles modernos em 2023, mantendo o jogo relevante e acessível para novas audiências por mais de uma década.

Um domingo de grandes expectativas no Xbox Games Showcase

O possível anúncio do remake de "Persona 4" promete ser um dos pontos altos do Xbox Games Showcase 2025. O evento da Microsoft, que será transmitido neste domingo, 8 de junho, a partir das 14h (horário de Brasília), é um dos momentos mais aguardados do calendário de games. A empresa já prometeu novidades de seus estúdios "first-party" e de parceiros globais.

Imediatamente após a apresentação principal, a Microsoft realizará um evento focado em "The Outer Worlds 2", o aguardado RPG de ficção científica da Obsidian Entertainment, onde serão revelados novos detalhes de jogabilidade. 


The Witcher 4 terá narrativa de romance, assim como nos outros jogos

Rumo a The Witcher 4: CD Projekt Red mira em realismo e interatividade inspirada por novos gigantes do RPG

A CD Projekt Red (CDPR), desenvolvedora da aclamada série The Witcher, não está alheia ao sucesso retumbante de outros RPGs que redefiniram o gênero nos últimos anos. Desde o reinado de The Witcher 3: Wild Hunt, títulos como Baldur's Gate 3 e o mais recente Kingdom Come: Deliverance 2 (lançado em 2025, conforme o contexto original) não apenas conquistaram prêmios, mas também o coração dos jogadores, estabelecendo novos paradigmas que podem reverberar diretamente no desenvolvimento do aguardado The Witcher 4.

Novos paradigmas no RPG: o impacto de Baldur's Gate 3 e Kingdom Come 2

The Witcher 3 é, inegavelmente, um marco na história dos videogames, elevando a narrativa, a construção de mundo e a profundidade dos personagens no gênero RPG a um patamar raramente visto. Por anos, serviu como régua para medir novas produções. Em 2023, Baldur's Gate 3, da Larian Studios, provocou um impacto similar, sendo aclamado por sua liberdade de escolha, personagens complexos e mecânicas intrincadas. Mais recentemente, Kingdom Come: Deliverance 2 (KCD2) trouxe uma proposta de realismo implacável e uma simulação medieval visceral que cativou um público ávido por experiências mais cruas e desafiadoras.

Esses dois expoentes recentes do gênero RPG demonstram a evolução constante do mercado e as novas expectativas dos jogadores. A CDPR, ciente dessas mudanças, parece disposta a absorver aprendizados valiosos para moldar o futuro de sua principal franquia.

A admiração por Kingdom Come 2 e a busca por simulação em The Witcher 4

Em uma conversa recente com o portal PC Gamer, Adam Badowski, co-CEO da CD Projekt Red, revelou que a empresa "observa com interesse" os concorrentes de The Witcher 4, com um destaque especial para Kingdom Come: Deliverance 2. Badowski não escondeu seu entusiasmo pelo título: "Eu adoro Kingdom Come pelo realismo, pela sensação, pelo senso de humor. O tipo de simulação de Kingdom Come é ótimo", afirmou. Ele complementou, ressaltando a capacidade do jogador de influenciar o mundo como um aspecto desejável: "Há tantas opções, você pode mudar o mundo, é superlegal. E gostaríamos de manter isso, gostaríamos de seguir essa tendência também."

As declarações sugerem que os "aspectos mais simulacionais e de sistemas de KCD2" são precisamente o que chamam a atenção da CDPR. Essa inclinação para um maior realismo e sistemas de jogo mais dinâmicos pode ser uma das direções que The Witcher 4 tomará, buscando oferecer uma experiência ainda mais imersiva e reativa às ações do jogador.

Baldur's Gate 3: lições valiosas, mas um caminho distinto para a franquia

Baldur's Gate 3 também figura nas discussões internas da CDPR, embora sua influência possa ser menos direta que a de KCD2. A desenvolvedora polonesa reconhece a maestria da Larian Studios na criação de personagens memoráveis e na oferta de uma liberdade de escolha impressionante. "Também há ótimos personagens [em BG3], mas às vezes suas escolhas, devido à liberdade de escolha no trabalho da Larian, te levam a usar truques diferentes dos nossos," ponderou Badowski. Ele acrescentou que é natural observar e aprender com jogos de escopo similar, especialmente no que tange à reação dos jogadores a diferentes abordagens.

Contudo, Michał Nowakowski, o outro CEO da CDPR, fez questão de delinear as fronteiras dessa inspiração: "Para deixar mais claro, definitivamente não faremos um jogo como a Larian fez. Esse é o tipo de jogo que eles podem fazer." Apesar disso, ele admitiu que "muitas coisas sobre como os personagens podem interagir com o mundo e o que ele faz certamente nos inspiraram."