COD Black Ops 6 e Warzone: Tudo sobre a Temporada 4 com Stitch, novos mapas, armas e o retorno de Grief em Zumbis
Nova temporada começa em 29 de maio e traz cinco armas inéditas, parceria entre Adler e Stitch, além de eventos explosivos no multiplayer e Warzone
A Temporada 4 de Call of Duty: Black Ops 6 e Warzone chega em 29 de maio com uma enxurrada de conteúdos inéditos, incluindo o retorno surpreendente de Stitch, agora aliado de Adler em uma missão para expor os informantes do misterioso Pantheon. A ação se desenrola entre o renovado Centro de Verdansk e os novos mapas na Islândia, além de eventos, modos e armas que prometem agitar a comunidade.
https://www.youtube.com/watch?v=I65a4O5U_5k
Stitch solto e lado a lado com Adler
Após os eventos de Black Ops Cold War, Stitch foi preso pela CIA e mantido em uma base secreta na Islândia — até agora. Informações descobertas por Jason Hudson levaram Adler a libertar o antigo inimigo, formando uma aliança tensa para caçar traidores dentro da agência. Essa narrativa marca o pano de fundo da nova temporada, servindo de impulso para eventos e recompensas exclusivas.
Novas armas e Passe de Batalha
Cinco armas chegam à Temporada 4:
- LC10 (SMG) e FFAR 1 (AR) disponíveis no lançamento.
- Essex Modelo 07 (Rifle de Atirador), Olímpia (Especial) e Picareta (Corpo a Corpo) serão desbloqueadas ao longo da temporada.
Além das armas, o novo Passe de Batalha oferece mais de 100 itens, incluindo skins inéditas, emotes, projetos de armas e a nova Empunhadura G como recompensa gratuita. Destaque também para o pacote BlackCell, que traz o sombrio Operador Presságio e seu cão de três cabeças.
Modo Zumbis: Grief está de volta
O popular modo Grief, ausente desde Black Ops 2, retorna com sua proposta de PvPvE: duas equipes de quatro jogadores competem pela sobrevivência em arenas zumbis, podendo atrapalhar os oponentes sem matá-los diretamente.
Outras novidades nos Zumbis:
- Munição Impacto Esmagador com dano em área.
- Três novas Gomas de Matar.
- Lançador Ceifador como suporte explosivo.
- Modo Sala Inicial (LTM) com desafio de sobrevivência máximo.
- Chefão Abominação e novos desafios Dark Ops.
Multiplayer com cinco novos mapas e modos insanos
Mapas no lançamento:
- Shutdown (6v6)
- Fugitive (6v6)
- Blitz (6v6/2v2)
Meio da temporada:
- Eclipse (6v6/2v2)
- Fringe reimaginado (6v6)
Modos Multijogador:
- Eliminação de Equipe: combate em rounds com vidas limitadas.
- Uma no Tambor: todos contra todos com uma bala e três vidas.
- Operações Festivas (LTM): minijogos caóticos no estilo festa.
O Jogo Ranqueado Multiplayer também foi renovado, com novas recompensas e classificação competitiva.
Warzone: Verdansk, Rebirth Island e caos total
O Mirante, um novo arranha-céu no centro de Verdansk, oferece tirolesas e combate vertical. O modo Conflito 52x52 retorna com guerras épicas, enquanto Havoc Royale introduz modificadores caóticos. Em Ressurgência Casual, robôs entram na disputa com os humanos em Rebirth Island.
O Ranqueado de Warzone agora é duplo:
- Verdansk Ranqueado disponível no lançamento.
- Rebirth Island Ranqueado chega no meio da temporada.
Disponibilidade
Call of Duty: Black Ops 6 está disponível para:
- Xbox Series X|S / Xbox One
- PlayStation 5 / PlayStation 4
- PC (Game Pass, Steam, Battle.net e Microsoft Store)
Fã recria trailer de GTA 6 no estilo de GTA: San Andreas e o resultado é uma viagem nostálgica à era PS2
Enquanto os fãs aguardam ansiosamente o lançamento de Grand Theft Auto 6, previsto agora para 26 de maio de 2026 após um recente adiamento, um criador de conteúdo decidiu tornar a espera um pouco mais divertida — e nostálgica. Um fã recriou o segundo trailer oficial de GTA 6 no estilo gráfico clássico dos jogos da era PS2, mais especificamente com a estética de GTA: San Andreas.
O resultado é um "demake" impressionante, praticamente um remake cena por cena, que troca os visuais ultrarrealistas do novo jogo por gráficos em baixa resolução, animações limitadas e os famosos modelos de personagens de mãos coladas — um charme nostálgico para quem cresceu com os jogos da Rockstar nos anos 2000.
https://www.youtube.com/watch?v=axZp9CH8prU
Uma carta de amor aos velhos tempos
No vídeo, os personagens Jason e Lucia assumem visuais poligonais típicos de San Andreas, com direito a filtros granulados e paletas de cores que remetem diretamente ao hardware limitado do PlayStation 2. A única reclamação dos fãs mais atentos? Jason aparece de colete no início do trailer, em vez de sem camisa, como no original — uma pequena licença criativa perdoável.
Apesar das animações datadas e movimentos rígidos, o demake ressalta exatamente o quanto os videogames evoluíram desde 2004. Em comparação com o trailer oficial de GTA 6, fica evidente a riqueza de detalhes dos jogos modernos: movimentos fluidos, física complexa, partículas realistas e interações naturais entre personagens. Mas isso só torna o contraste ainda mais fascinante — e o carinho pelo passado, mais forte.
GTA 6 é adiado, mas hype permanece intacto
A Rockstar Games anunciou recentemente que GTA 6 foi adiado para maio de 2026, frustrando quem esperava jogar ainda em 2025. No entanto, a comunidade permanece engajada, criando conteúdos, teorias e recriações como essa que mantêm o hype nas alturas.
Seja revivendo os tempos de CJ e Grove Street ou esperando as aventuras de Jason e Lucia em Vice City, uma coisa é certa: GTA continua sendo um fenômeno cultural geracional.
Dune: Awakening revela conteúdo de mid e endgame em transmissão especial no dia 28 de maio
Após o sucesso do beta em larga escala realizado no início de maio, Dune: Awakening se prepara para sua próxima grande revelação. A Funcom anunciou uma transmissão ao vivo especial, marcada para o dia 28 de maio às 13h (horário de Brasília), com o título Beyond the Beta: A Glimpse of Dune: Awakening’s Mid-to-Endgame. O evento promete mostrar aos jogadores o que os aguarda nos estágios mais avançados da experiência de sobrevivência em Arrakis.
Beta mostrou o potencial do deserto
Durante o beta, os participantes tiveram acesso a cerca de 20 a 25 horas de conteúdo e puderam explorar 25% do mapa da região de Hagga Basin. Segundo a Funcom, o objetivo foi testar os principais sistemas do jogo, como combate, coleta, construção e progressão — e os resultados foram animadores.
Mas esse foi apenas o começo: Dune: Awakening é descrito como um MMORPG de sobrevivência em mundo aberto com grande escala e profundidade, prometendo um universo vivo e em constante evolução para os fãs do universo criado por Frank Herbert.
Transmissão vai detalhar conteúdo do mid ao endgame
A live do dia 28 será transmitida pelos canais oficiais da Funcom no Twitch e no YouTube, e trará uma visão aprofundada da jogabilidade nos estágios intermediários e finais do jogo. Entre os destaques estão:
- Exploração completa de Hagga Basin, com foco em recursos, ameaças e oportunidades de construção;
- Mecânicas avançadas como o Landsraad, sistema político inspirado na lore de Duna;
- Primeira amostra do Deep Desert, uma das áreas mais desafiadoras do jogo;
- Conteúdo voltado tanto para PvE quanto para PvP, incluindo ameaças endgame e disputas entre jogadores.
A promessa é mostrar como o jogo se transforma após as horas iniciais, reforçando o compromisso da Funcom com atualizações de longo prazo e profundidade de sistema.
Lançamento e acesso antecipado
Dune: Awakening chega oficialmente ao PC em 10 de junho. No entanto, quem adquirir as edições Deluxe ou Ultimate poderá começar sua jornada mais cedo, já no dia 5 de junho.
Silent Hill f é história separada da franquia e pode ser aproveitada por todos, diz Konami
Konami aposta em ambientação inédita e narrativa independente para apresentar novo capítulo da franquia a iniciantes
Nova identidade para uma franquia clássica
A Konami está apostando em um recomeço ousado para sua clássica franquia de terror com um novo título de Silent Hill ambientado no Japão dos anos 1960. Distanciando-se da icônica cidade americana que dá nome à série, o jogo propõe um cenário radicalmente diferente — e, segundo os desenvolvedores, a mudança não é apenas geográfica, mas conceitual.
O diretor criativo do projeto afirmou que o objetivo é entregar uma experiência que seja, ao mesmo tempo, nova e nostálgica. Essa abordagem busca respeitar a essência da série, enquanto constrói algo que dialogue com públicos modernos e antigos. “Queríamos algo que parecesse familiar, mas que trouxesse uma identidade única”, declarou o diretor em entrevistas anteriores.
História independente para novos jogadores
A decisão de afastar a trama da tradicional Silent Hill é central na estratégia da Konami. Em sua conta oficial japonesa no X (antigo Twitter), a publisher anunciou: “Este é um trabalho completamente novo, independente da série. Mesmo aqueles que nunca jogaram Silent Hill podem aproveitar este jogo.”
Ainda que a maioria dos títulos da franquia já funcionasse de forma independente — com exceção notável entre o primeiro e o terceiro jogos —, o novo projeto parece disposto a reforçar essa autonomia como um convite direto a novos jogadores. A ideia é clara: atrair quem sempre ouviu falar de Silent Hill, mas nunca se aventurou por seus corredores opressivos e horrores psicológicos.
Terror reformulado, mas não suavizado
Mesmo com o discurso acessível, a nova ambientação e o foco em uma história independente não significam suavização do conteúdo. As imagens e descrições divulgadas até agora mostram um universo tão grotesco quanto os melhores momentos da série: há menções a “rostos dilacerados”, “corpos queimados vivos dentro de gaiolas” e “tendões expostos como enfeites macabros”.
O contraste entre a estética do Japão dos anos 60 e os horrores viscerais promete ser um dos grandes trunfos do jogo. A ambientação retrô pode fornecer um pano de fundo intrigante, ao mesmo tempo em que amplia o impacto psicológico do terror corporal característico da série.
Uma nova porta de entrada para o horror psicológico
Com essa proposta renovada, a Konami tenta revitalizar uma de suas franquias mais queridas, apostando na combinação entre inovação estética e fidelidade temática. Resta saber se a ousadia será suficiente para conquistar tanto os veteranos quanto os novatos nesse pesadelo.
Helldivers 2 tem retorno explosivo de jogadores com invasão dos Illuminate e atualização massiva
Ameaça à Super Earth provoca ressurgimento épico no número de jogadores, e diretor do estúdio comemora novo auge um ano após o lançamento
Crise galáctica impulsiona renascimento do jogo
A comunidade de Helldivers 2 está em estado de alerta máximo. Após falhar em conter a ameaça dos temidos Illuminate, uma raça alienígena hostil e estrategicamente brutal, os jogadores testemunharam a devastadora invasão do lar da humanidade: a Super Earth. Apesar da tragédia in-game, o acontecimento causou uma explosão de popularidade para o título da Arrowhead Game Studios, que voltou ao centro das atenções com um impressionante número de jogadores simultâneos.
Com quase 200 mil jogadores logados ao mesmo tempo, o jogo voltou ao top 10 da Steam, um feito notável mais de um ano após seu lançamento original. E segundo Johan Pilestedt, CEO da Arrowhead e diretor criativo de Helldivers 2, esse é “o maior retorno simultâneo de jogadores que já tivemos”.
Liderança comemora e reforça visão de jogo como serviço
Apesar do tom apocalíptico da narrativa dentro do universo do jogo, Pilestedt se mostrou entusiasmado nas redes sociais. "Lembra quando eu disse que queríamos fazer um serviço ao vivo, certo?", escreveu ele ao compartilhar a boa notícia. O executivo destacou a estratégia do estúdio: atualizações gratuitas de qualidade, conteúdo pago opcional e compromisso com o suporte contínuo ao jogo.
Pilestedt também revelou um dado ainda mais impactante: atualmente, cerca de 2,5 milhões de jogadores participam semanalmente das missões de Helldivers 2. O número demonstra não apenas a fidelidade da comunidade, mas também a eficácia da nova atualização em reinjetar energia no game.
Narrativa viva atrai engajamento massivo
O sucesso desse retorno mostra que a abordagem narrativa viva — em que eventos globais no universo do jogo afetam diretamente a experiência dos jogadores — continua sendo uma das grandes armas de Helldivers 2. A invasão dos Illuminate abalou os jogadores emocionalmente, reacendendo o senso de urgência e a necessidade de cooperação que definem o DNA do título.
Enquanto os cidadãos da Super Earth sofrem com o avanço alienígena, os jogadores estão mais motivados do que nunca a se alistar, lutar e proteger o que resta da civilização humana. A guerra continua, e, ao que tudo indica, Helldivers 2 também.
Borderlands 4 vira polêmica após declaração sobre preço de US$ 80 e vira alvo da Larian Studios
Preço elevado e comentários insensíveis geram reação negativa
O anúncio não oficial de que Borderlands 4 pode custar US$ 80 já vinha preocupando parte da base de fãs, mas o comentário de Randy Pitchford, chefe da Gearbox Software, inflamou ainda mais os ânimos. Ao responder a um jogador nas redes sociais, Pitchford afirmou que “se você é um verdadeiro fã, encontrará um jeito de fazer acontecer”, em referência à possibilidade do novo título ser lançado por esse preço mais alto.
A resposta, considerada por muitos como elitista e insensível, repercutiu de forma negativa. O próprio Pitchford tentou justificar sua visão lembrando de quando pagou US$ 80 em um jogo de Sega Genesis nos anos 1990, ignorando o contexto econômico e a crise do custo de vida enfrentada por boa parte da população mundial em 2025.
Reação da indústria: Baldur's Gate 3 entra na conversa
A declaração foi duramente criticada não apenas por fãs, mas também por outros nomes da indústria. Michael Douse, diretor de publicação da Larian Studios, responsável por Baldur’s Gate 3, classificou os comentários como “nojentos”.
“Dizer que ‘fãs de verdade darão um jeito’ é nojento porque pressupõe que seu jogo seja mais importante do que sobreviver em meio a uma crise de custo de vida”, comentou Douse nas redes sociais. Ele ainda destacou que fãs de verdade são definidos pelo envolvimento com a obra, e não pelo quanto gastam com ela.
Douse também comentou, de forma direta, que mesmo que Baldur’s Gate 3 custasse US$ 80, “provavelmente não sugeriríamos que as pessoas fizessem o que pudessem para comprá-lo”. A crítica evidenciou a desconexão entre o discurso de Pitchford e a realidade dos consumidores.
Futuro do preço segue indefinido
Até o momento, a 2K Games e a controladora Take-Two ainda não confirmaram o preço oficial de Borderlands 4, previsto para setembro. Resta a possibilidade de que o valor se mantenha nos US$ 70 praticados por muitos títulos AAA recentes, e que toda a polêmica tenha surgido de um mal-entendido — ou de uma fala impensada que reacendeu debates já quentes sobre acessibilidade e elitismo nos games.
Independentemente disso, a repercussão negativa causada pela fala de Pitchford poderá impactar a recepção do título. Em um mercado cada vez mais competitivo, onde o consumidor precisa escolher com cuidado onde investe seu dinheiro, declarações insensíveis como essa apenas afastam o público.
Lies of P: Overture vai adicionar opções de dificuldade para ampliar o público do jogo
Opções de dificuldade inéditas para um gênero tradicionalmente rígido
Diferentemente dos clássicos soulslikes da FromSoftware, que não oferecem níveis de dificuldade ajustáveis, Lies of P: Overture prepara uma inovação importante para os fãs do gênero: a inclusão de múltiplas opções de dificuldade. Essa decisão foi anunciada pela desenvolvedora Neowiz para a próxima expansão do jogo, que visa ampliar a base de jogadores, permitindo que um público maior aproveite a experiência sem comprometer o desafio tradicional.
O diretor do jogo, Jiwon Choi, comentou que essa mudança surgiu em resposta ao feedback recebido tanto da comunidade quanto da equipe interna. “Queríamos garantir que um público maior de jogadores pudesse jogar o jogo”, afirmou. “Ao introduzir essas opções, podemos oferecer experiências diferenciadas que atendem a diferentes perfis.”
https://www.youtube.com/watch?v=bHcKqqKC7z8
Novos níveis e modos de jogo na expansão Overture
A expansão incluirá dois novos níveis de dificuldade: “Orientação da Borboleta” e “Marionete Desperta”, que estarão disponíveis ao lado do nível padrão, agora renomeado para “Perseguidor Lendário”. Além disso, um sistema de progressão entre cinco níveis de dificuldade para chefes será implementado, permitindo que os jogadores desbloqueiem gradualmente desafios maiores conforme avançam.
Outro destaque será o novo modo “Memórias de Batalha”, que oferece batalhas contra chefes com estatísticas variantes e níveis mais altos de dificuldade para quem deseja testar e aprimorar suas habilidades. Também será possível repetir confrontos contra chefes e aproveitar o modo “Boss Rush”, ideal para quem gosta de encarar sequências intensas de lutas.
Marcha da Morte e outras novidades da expansão
Além dos modos mencionados, Lies of P: Overture introduzirá a “Marcha da Morte”, um modo no qual o jogador tentará derrotar o máximo possível de chefes com recursos limitados de vida e itens, elevando o desafio a outro patamar. Embora as recompensas específicas para esses modos ainda não tenham sido detalhadas, a promessa é de prêmios personalizados que incentivem a competição e o aprimoramento.
Expectativa e lançamento
A expansão está prevista para lançamento neste verão para PlayStation 5, Xbox Series e PC. A comunidade tem grande expectativa, não só pela nova narrativa e ambientes, como também pela promessa de um sistema de dificuldade mais acessível que mantém a essência desafiadora do gênero.
Segundo a análise da VGC, Lies of P: Overture atua como um elo entre os jogos da franquia, com novas áreas bem desenhadas e inimigos que trazem padrões únicos, complementando o universo do título original. A introdução do sistema de dificuldade promete ser a inovação mais marcante, capaz de atrair tanto veteranos quanto novos jogadores para a experiência dos soulslikes.
Doom: The Dark Ages bate recordes e é o maior lançamento da id Software, segundo Bethesda
Doom: The Dark Ages atinge marco impressionante de jogadores
Lançado em 15 de maio, Doom: The Dark Ages já conta com 3 milhões de jogadores, segundo dados oficiais da Bethesda. A editora declarou que esse número torna o título o maior lançamento da história da id Software, alcançando essa marca sete vezes mais rápido que Doom Eternal. O feito evidencia a força da franquia mesmo em um título focado exclusivamente no modo single-player, sem componente multiplayer.
Comparações e contexto histórico de lançamentos
Há um contraste interessante com estimativas anteriores de 2020, quando a SuperData apontava que Doom Eternal teria atingido 3 milhões de jogadores em aproximadamente 10 dias após seu lançamento. No entanto, esses números eram apenas projeções e não confirmações oficiais, o que torna a afirmação da Bethesda sobre Doom: The Dark Ages ainda mais significativa.
Vale lembrar que, no lançamento de Doom Eternal, a Microsoft ainda não havia concluído a compra da ZeniMax Media, empresa-mãe da Bethesda. Isso fez com que o jogo não estivesse disponível no Xbox Game Pass inicialmente, impactando diretamente sua base de jogadores na época. Em contraste, Doom: The Dark Ages já estreou disponível no PC Game Pass, facilitando o acesso e contribuindo para a rápida adesão do público.
Destaques e particularidades do novo Doom
Desenvolvido pela id Software, Doom: The Dark Ages apresenta uma narrativa que se passa entre os eventos de Doom 64 e o reboot de 2016, focando fortemente na história. O estúdio destacou que este é seu “melhor jogo até agora”, enfatizando a experiência single-player robusta, com combate intenso e desafiador.
Segundo o SteamDB, o pico simultâneo de jogadores no Steam foi de 31.470, inferior ao pico registrado por Doom Eternal, que alcançou 104.891 jogadores simultâneos. Esse dado, porém, não reflete a base total de usuários, já que muitos optaram por jogar via PC Game Pass, plataforma que não registra números no Steam.
Recepção crítica e jogabilidade
As análises especializadas têm recebido Doom: The Dark Ages de forma positiva. O site VGChartz (VGC) destacou o jogo como “brutal, desafiador e hilário”, elogiando o ciclo de combate principal e as novas zonas abertas que ampliam a experiência sem perder a intensidade. Embora nem todas as novidades sejam perfeitas, o arsenal do Doomslayer continua sendo uma das atrações principais, proporcionando uma jogabilidade satisfatória e dinâmica.
Clair Obscur: Expedition 33 conquista crítica japonesa com elogios à sua essência JRPG
Famitsu destaca Clair Obscur como uma obra-prima do RPG japonês
Lançado em 24 de abril, Clair Obscur: Expedition 33 vem chamando atenção não apenas no Ocidente, mas também no Japão. Desenvolvido pelo estúdio francês Sandfall Interactive, o jogo tem sido amplamente reconhecido como um JRPG — um RPG japonês — mesmo não tendo origem japonesa, um fato que despertou curiosidade entre fãs e críticos. A renomada revista japonesa Famitsu avaliou o título com uma nota expressiva de 36/40, sendo que seus quatro críticos deram 9/10 cada, uma das melhores pontuações já vistas para um RPG estrangeiro.
Elementos que conquistaram os críticos japoneses
A análise da Famitsu elogiou diversos aspectos do jogo. A trilha sonora e a apresentação geral foram destacados pela sua qualidade, assim como o ritmo da narrativa, que mantém o jogador envolvido do início ao fim. Outro ponto de destaque foi o sistema de ajustes de dificuldade, pensado para agradar desde jogadores casuais até os mais experientes.
Um dos maiores méritos apontados pela revista foi o design do mapa. Embora à primeira vista pareça complexo, o mapa foi descrito como "milagroso", pois os jogadores não se perdem, mesmo explorando livremente. Esse equilíbrio entre liberdade e orientação foi considerado um diferencial importante.
Além disso, a Famitsu recomendou o jogo para fãs de franquias renomadas como Final Fantasy 6 e Final Fantasy 16, reforçando o quanto Clair Obscur se conecta com o legado dos JRPGs clássicos e modernos.
Uma rara menção entre os grandes RPGs do mundo
Apesar da excelente nota, Clair Obscur não alcançou a pontuação máxima de 40/40 da Famitsu, um feito reservado a apenas 30 jogos na história da revista. Também faltou para atingir a combinação rara de receber nota máxima na Famitsu e nota 10 na revista britânica Edge, status conquistado por apenas seis títulos lendários, incluindo The Legend of Zelda: Ocarina of Time e Grand Theft Auto V.
Uma carta de amor francesa aos RPGs japoneses
Antes da avaliação, a Famitsu publicou um artigo aprofundado elogiando o jogo como “a melhor carta de amor da França aos RPGs japoneses”. O texto ressaltou que, embora haja uma distinção tradicional entre RPGs ocidentais, focados na liberdade de interpretação do jogador, e RPGs japoneses, que valorizam personagens e narrativa dirigidos pelos desenvolvedores, Clair Obscur transcende essa linha. Segundo a revista, o jogo combina raízes claras de JRPG com uma identidade própria, marcada pelo toque cultural e artístico francês da equipe criativa.
Sucesso comercial e crítica no mundo todo
Além da aclamação japonesa, o título também foi muito bem recebido globalmente, atingindo pontuações altíssimas no Metacritic: 93 no Xbox Series X/S, 92 no PS5 e 90 no PC. Nos primeiros 12 dias após o lançamento, Clair Obscur: Expedition 33 já havia vendido mais de 2 milhões de cópias, consolidando seu lugar como um dos RPGs estrangeiros de maior impacto recente.
Randy Pitchford explica polêmica sobre preço de Borderlands 4 e os custos crescentes dos jogos
CEO da Gearbox comenta possíveis valores e defende a qualidade do próximo lançamento
Randy Pitchford, CEO da Gearbox Entertainment, se pronunciou recentemente para esclarecer declarações que geraram polêmica sobre o preço do aguardado Borderlands 4. A especulação de que o jogo poderia custar US$ 80 levou a críticas entre fãs, especialmente após Pitchford afirmar que “verdadeiros fãs” encontrariam uma maneira de comprar o título, independentemente do valor.
Em resposta a uma publicação no X (antigo Twitter), Pitchford afirmou que o preço final ainda não foi definido. Ele explicou que o aumento dos custos de desenvolvimento, que para Borderlands 4 foi mais do que o dobro do orçamento do terceiro jogo, aliado às tarifas de embalagens físicas, torna inevitável a discussão sobre possíveis reajustes nos valores.
“A situação está complicada,” disse Pitchford. “Há um equilíbrio delicado entre querer vender o máximo possível e respeitar a sensibilidade dos consumidores quanto aos preços.” Ele ressaltou que o objetivo da Gearbox é garantir que o jogo entregue um bom custo-benefício, independentemente do preço final. Se o valor for mais alto, é essencial que os jogadores sintam que receberam qualidade equivalente.
O CEO ainda explicou que o sucesso de Borderlands 3 possibilitou dobrar o orçamento de produção da sequência, o que se traduz em melhorias e mais recursos para o jogo. “Queremos fazer jogos maiores e melhores. Isso só é possível porque os fãs apoiaram nosso trabalho,” destacou.
Pitchford também fez uma brincadeira sobre possíveis conteúdos adicionais pagos, como um minimapa, dependendo do preço final, mas enfatizou que a decisão de precificação será da editora e que o valor será anunciado nas pré-vendas em breve.
Além disso, a Gearbox confirmou que Borderlands 4 será lançado em 12 de setembro, com versões para PS5, Xbox Series X|S, PC e Nintendo Switch 2.