'The Last of Us' pode ter mais uma ou duas temporadas para encerrar a história, diz chefe da HBO
O futuro da aclamada série The Last of Us, da HBO, continua sendo desenhado, e o número de temporadas para concluir a saga de Ellie e Abby ainda é uma questão em aberto. Em uma nova entrevista à revista Variety, o chefe da HBO, Casey Bloys, revelou que o showrunner Craig Mazin ainda está decidindo se a história será encerrada com mais uma temporada longa ou se será dividida em mais duas.
A declaração surge em um momento de transição criativa para a série e confirma a janela de lançamento para a próxima temporada. "A série está definitivamente planejada para 2027", garantiu Bloys. "Craig [Mazin] ainda está decidindo se serão mais duas temporadas ou mais uma longa temporada. Ainda não foi decidido, e estou seguindo o exemplo de Craig", completou, mostrando a total confiança do estúdio no showrunner.
Uma temporada longa ou duas? A decisão de Craig Mazin
A dúvida sobre o formato do final da série se deve à densidade da narrativa do segundo jogo, The Last of Us Part II. A segunda temporada da série, que já concluiu seus trabalhos de produção, irá adaptar apenas uma parte dos acontecimentos do game. A decisão, agora, é como contar o restante da história.
Craig Mazin, que em abril havia dito ao GamesRadar+ que estava "absolutamente ansioso para voltar ao teclado" após uma breve pausa, agora tem a responsabilidade de definir a estrutura do ato final da adaptação.
A nova liderança criativa após as saídas
A decisão de Mazin ganha um peso ainda maior após as saídas recentes de duas figuras-chave da produção. Neil Druckmann, criador dos jogos e co-showrunner da série até a segunda temporada, anunciou na semana passada que está se afastando do envolvimento criativo do dia a dia para se concentrar em seus projetos na Naughty Dog, incluindo a direção do novo jogo do estúdio, Intergalactic: The Heretic Prophet.
Além dele, a roteirista Halley Gross, que co-escreveu o segundo jogo e atuou como produtora na série, também anunciou seu desligamento para buscar outras oportunidades. Com isso, Craig Mazin se torna o principal guardião criativo do desfecho da série na TV.
O legado de uma adaptação de sucesso
Estrelada por Pedro Pascal e Bella Ramsey, The Last of Us se tornou um fenômeno de crítica e público desde sua estreia, recebendo inúmeras indicações a prêmios como o Emmy e o Globo de Ouro. A forma como a história será concluída na televisão é, portanto, um dos assuntos de maior interesse para os fãs.
Seja em uma terceira temporada épica e final ou em duas temporadas mais curtas, uma coisa é certa: a jornada de Ellie e Joel na HBO retornará em 2027, e a decisão sobre seu formato final está nas mãos do homem que, ao lado de Druckmann, a transformou em um sucesso global.
Wagner Moura fica de fora das indicações ao Emmy 2025 e frustra especialistas; veja indicados
A lista de indicados ao Emmy 2025 foi divulgada nesta terça-feira (15) e, para a frustração de muitos fãs brasileiros e da crítica especializada, o nome do ator Wagner Moura não apareceu entre os selecionados. Ele era um dos cotados para a categoria de Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Filme para a TV por sua aclamada performance em "Ladrões de Drogas" (Dope Thief), minissérie da Apple TV+.
A ausência do ator foi sentida e gerou lamentações nas redes sociais. Em diversas listas prévias de veículos especializados em premiações, o nome de Moura era dado como certo na disputa. Na produção, ele atua ao lado de Brian Tyree Henry — que foi indicado na categoria de Melhor Ator em Minissérie —, o que torna a sua ausência ainda mais notável. Na trama, os dois interpretam amigos de longa data que se disfarçam de policiais para roubar traficantes.
Esta não seria a primeira vez que o talento de Wagner Moura seria reconhecido por uma grande premiação internacional. Em 2016, por seu icônico papel como o narcotraficante colombiano Pablo Escobar na série "Narcos", ele foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator em Série de Drama.
A cerimônia de entrega dos prêmios do Emmy Awards acontece no dia 14 de setembro, em Los Angeles. Apesar da ausência de Moura, a disputa nas principais categorias promete ser acirrada.
Confira abaixo os indicados nas principais categorias:
Melhor série de drama
- 'Andor'
- 'The Diplomat'
- 'The Last of Us'
- 'Paradise'
- 'The Pitt'
- 'Ruptura'
- 'Slow Horses'
- 'The White Lotus'
Melhor atriz em série de drama
- Kathy Bates - 'Matlock'
- Sharon Horgan - 'Bad Sisters'
- Britt Lower - 'Ruptura'
- Bella Ramsey - 'The Last of Us'
- Keri Russell - 'The Diplomat'
Melhor ator em série de drama
- Sterling K. Brown - 'Paradise'
- Gary Oldman - 'Slow Horses'
- Pedro Pascal - 'The Last of Us'
- Adam Scott - 'Ruptura'
- Noah Wyle - 'The Pitt'
Melhor direção em série de drama
- Janus Metz - 'Andor'
- Amanda Marsalis - 'The Pitt'
- John Wells - 'The Pitt'
- Jessica Lee Gagné - 'Ruptura'
- Ben Stiller - 'Ruptura'
- Adam Randall - 'Slow Horses'
- Mike White - 'The White Lotus'
Melhor roteiro em série de drama
- Dan Gilroy - 'Andor'
- Joe Sachs - 'The Pitt'
- R. Scott Gemmill - 'The Pitt'
- Dan Erickson - 'Ruptura'
- Will Smith - 'Slow Horses'
- Mike White - 'The White Lotus'
Melhor série de comédia
- 'Abbott Elementary'
- 'The Bear'
- 'Hacks'
- 'Ninguém Quer'
- 'Only Murders in the Building'
- 'Shrinking'
- 'The Studio'
- 'What We Do in the Shadows'
Melhor ator em série de comédia
- Adam Brody - 'Ninguém Quer'
- Seth Rogen - 'The Studio'
- Jason Segel - 'Shrinking'
- Martin Short - 'Only Murders in the Building'
- Jeremy Allen White - 'The Bear'
Melhor atriz em série de comédia
- Uzo Aduba - 'The Residence'
- Kristen Bell - 'Ninguém Quer'
- Quinta Brunson - 'Abbott Elementary'
- Ayo Edebiri - 'The Bear'
- Jean Smart - 'Hacks'
Melhor direção em série de comédia
- Ayo Edebiri - 'The Bear'
- Lucia Aniello - 'Hacks'
- James Burrows - 'Mid-Century Modern'
- Nathan Fielder - 'O Ensaio'
- Seth Rogen e Evan Goldberg - 'The Studio'
Melhor roteiro em série de comédia
- Quinta Brunson - 'Abbott Elementary'
- Lucia Aniello, Paul W. Downs, Jen Statsky - 'Hacks'
- Nathan Fielder, Carrie Kemper, Adam Locke-Norton, Eric Notarnicola - 'O Ensaio'
- Hannah Bos, Paul Thureen, Bridget Everett - 'Somebody Somewhere'
- Seth Rogen, Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory, Frida Perez - 'The Studio'
Melhor minissérie, antologia ou filme para TV
- 'Adolescência'
- 'Black Mirror'
- 'Morrendo por Sexo'
- 'Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story'
- 'Pinguim'
Melhor atriz em minissérie, antologia ou filme para TV
- Cate Blanchett - 'Disclaimer'
- Meghann Fahy - 'Sirens'
- Rashida Jones - 'Black Mirror'
- Michelle Williams - 'Morrendo por Sexo'
- Cristin Milioti - 'Pinguim'
Melhor ator em minissérie, antologia ou filme para TV
- Colin Farrell - 'Pinguim'
- Stephen Graham - 'Adolescência'
- Jake Gyllenhaal - 'Acima de Qualquer Suspeita'
- Bryan Tyree Henry - 'Ladrões de Drogas'
- Cooper Koch - 'Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story'
Melhor direção em minissérie, antologia ou filme para TV
- Philip Barantini - 'Adolescência'
- Helen Shaver - 'Pinguim'
- Jennifer Getzinger - 'Pinguim'
- Nicole Kassell - 'Sirens'
- Lesli Linka Glatter - 'Zero Day'
Melhor talk show
- 'The Daily Show'
- 'Jimmy Kimmel Live'
- 'The Late Show With Stephen Colbert'
Melhor programa de competição
- 'The Traitors'
- 'RuPaul's Drag Race'
- 'The Amazing Race'
- 'Survivor'
- 'Top Chef'
Série 'Harry Potter' da HBO inicia produção e revela primeira foto do novo bruxo
Hogwarts reabriu oficialmente suas portas. A HBO anunciou nesta segunda-feira (14) o início oficial da produção de sua aguardada série de TV de Harry Potter. As filmagens já estão acontecendo nos Estúdios Leavesden da Warner Bros., no Reino Unido, quase 14 anos após o fim da saga original nos cinemas. Para celebrar o momento, foi divulgada a primeira imagem do ator Dominic McLaughlin como o jovem bruxo, além da confirmação de novos nomes no elenco.
A série, que promete ser uma adaptação fiel dos sete livros de J.K. Rowling, tem estreia confirmada para 2027 na HBO e na plataforma de streaming HBO Max.
O novo rosto de Harry Potter e o elenco de Hogwarts
A primeira foto oficial mostra um sorridente Dominic McLaughlin já caracterizado como Harry Potter, com os icônicos óculos redondos e o uniforme da Grifinória. Ele se junta a Arabella Stanton, que interpretará Hermione Granger, e Alastair Stout, no papel de Rony Weasley. O trio principal foi selecionado em um processo que contou com mais de 30.000 testes de elenco.
Além do trio, novos nomes foram confirmados nesta segunda-feira:
- Rory Wilmot como Neville Longbottom
- Amos Kitson como Duda Dursley
- Louise Brealey como Madame Rolanda Hooch
- Anton Lesser como o Sr. Olivaras, o fabricante de varinhas.
Eles se juntam a um elenco estelar previamente anunciado, que inclui John Lithgow como Alvo Dumbledore, Janet McTeer como Minerva McGonagall, Paapa Essiedu como Severo Snape e Nick Frost como o guarda-caça Rúbeo Hagrid. A família Dursley será completada por Bel Powley e Daniel Rigby como Petúnia e Válter.
Uma nova e fiel adaptação
Comandada pela showrunner Francesca Gardiner e com direção de Mark Mylod (da aclamada série Succession), a nova produção promete uma imersão profunda no mundo mágico. A estrutura da série dedicará uma temporada inteira para cada um dos sete livros, permitindo explorar detalhes da história que ficaram de fora dos filmes.
A produção da primeira temporada deve se estender até a primavera de 2026 no hemisfério norte, com a segunda temporada começando a ser produzida logo em seguida. A equipe técnica também é de peso, com nomes como o diretor de fotografia brasileiro Adriano Goldman (The Crown) e a figurinista Holly Waddington (Pobres Criaturas).
A série conta com produção executiva da própria J.K. Rowling e de David Heyman, produtor da saga original de filmes, garantindo uma ponte de continuidade com o universo que os fãs já conhecem e amam. O início da produção é o passo mais concreto até agora para o retorno a um dos mundos mais mágicos da cultura pop.
Série 'Alien' vai explorar 'horror moral' e questionar se a humanidade merece sobreviver
A nova série da franquia Alien, intitulada Alien: Earth, promete ir muito além do terror corporal e dos sustos com o icônico Xenomorfo. O criador da produção, Noah Hawley, revelou em uma nova entrevista que a trama terá um foco profundo nos "horrores criados pelo homem" e levantará uma questão filosófica central: diante de uma ameaça de extinção, a humanidade realmente merece sobreviver?
A declaração foi dada à revista SFX, que traz a série na capa de sua nova edição. Hawley, conhecido por seu trabalho na aclamada série Fargo, explicou a premissa que guia o novo projeto. "Se você tem uma história sobre monstros chegando à Terra, a pergunta é: a humanidade sobreviverá? Então a próxima pergunta é: a humanidade merece sobreviver?", refletiu o roteirista e produtor.
O "horror moral" e as grandes corporações
Segundo Hawley, essa reflexão abriu sua mente para os diferentes tipos de terror que a série poderia explorar. "Essa ideia sobre a humanidade e as coisas terríveis que fazemos uns aos outros realmente me abriu a mente quanto aos tipos de horror que povoariam a série, não apenas o horror corporal ou o horror de criaturas, mas também o horror moral do que as pessoas fazem", afirmou.
Ambientada apenas dois anos antes dos eventos do filme clássico Alien: O Oitavo Passageiro (1979), a trama da série da FX lidará com a ascensão de grandes e amorais corporações, que agem em paralelo a uma "ameaça alienígena iminente". Com um misterioso local de acidente e o Xenomorfo à espreita, a série explorará quem é o verdadeiro monstro da história.
A longa jornada até a Terra
O projeto, no entanto, levou um longo tempo para se concretizar. Noah Hawley revelou que, anos atrás, havia proposto uma outra ideia para um filme da franquia, descrita como uma "história transumana do Garoto Perdido/Peter Pan", mas que o estúdio 20th Century Fox, antes da fusão com a Disney, não estava disposto a ceder a propriedade intelectual.
Ele vê a longa espera como algo positivo. "O lado bom de dedicar todo esse tempo é que você faz um teste de estresse, realmente trabalha e conquista o sucesso", comparou, dizendo que é como um músico que tem a vida inteira para compor seu primeiro álbum.
Alien: Earth tem estreia marcada para 12 de agosto nos Estados Unidos, através do canal FX e da plataforma de streaming Hulu.
Revelação dos bastidores da DC: 'Christopher Nolan vetou uma série de TV do Robin'
Enquanto todos os olhares se voltam para o início do novo Universo DC (DCU) com a estreia de Superman, uma revelação dos bastidores mostra como o estúdio lutava para encontrar um rumo antes da chegada de James Gunn. De acordo com uma nova reportagem do The Wall Street Journal, a Warner Bros. chegou a desenvolver uma série de TV focada no Robin, que se passaria no universo da aclamada trilogia O Cavaleiro das Trevas, mas o projeto foi vetado pessoalmente pelo diretor Christopher Nolan.
A tentativa da Warner, segundo o jornal, era uma forma de capitalizar o imenso sucesso de crítica e de bilheteria dos filmes de Nolan, em um período em que sua linha de filmes de quadrinhos enfrentava dificuldades para se firmar. Como o universo criado pelo diretor era mais realista e não contava com outros super-heróis, um spin-off focado em um personagem já existente era visto como a única opção viável.
O plano da Warner e o veto de Nolan
Apesar de a Warner Bros. já estar desenvolvendo o projeto, Nolan, conhecido por seu controle criativo rigoroso, não gostou da ideia. A reportagem afirma que o cineasta era "tão determinado a controlar tudo relacionado ao Batman que convenceu a Warner Bros. a cancelar a série de TV". O veto de um dos diretores mais poderosos de Hollywood foi o suficiente para engavetar a produção.
O "Robin" de 'O Cavaleiro das Trevas Ressurge'
Curiosamente, o próprio Nolan deixou uma porta aberta para a continuação da saga de Gotham em sua trilogia. No final de O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), o personagem John Blake, um jovem policial interpretado por Joseph Gordon-Levitt, descobre a Batcaverna após a "morte" de Bruce Wayne. Em uma das cenas finais, uma funcionária revela que o primeiro nome de Blake é, na verdade, Robin.
Essa cena foi amplamente interpretada pelos fãs como uma "passagem de bastão", sugerindo que Blake assumiria o manto de um novo herói para proteger Gotham. É muito provável que tenha sido esse gancho que inspirou os executivos da Warner a tentar desenvolver a série, antes de serem parados por Nolan.
A longa ausência do Menino Prodígio
A revelação torna a ausência de Robin nas telas de cinema ainda mais notável. O personagem, um dos mais queridos dos quadrinhos, não tem uma participação significativa em um filme live-action do Batman há décadas. Ele esteve completamente ausente do Universo Estendido da DC (DCEU) e, agora, sabe-se que sua chance de estrelar uma série no "Nolanverso" foi barrada.
Resta aos fãs a esperança de que o Menino Prodígio finalmente ganhe o destaque que merece no novo DCU de James Gunn — que já prometeu um novo Batman no filme Os Bravos e os Destemidos — ou, quem sabe, no universo de Matt Reeves, na aguardada sequência de The Batman.
Fim do sonho: Criador de 'Sherlock' descarta volta da série e diz que é hora de 'seguir em frente'
Os fãs da aclamada série Sherlock, da BBC, que aguardavam ansiosamente por um retorno, receberam um balde de água fria. O cocriador e roteirista da produção, Mark Gatiss, colocou um ponto final nos rumores e descartou a possibilidade de um revival. Em uma nova entrevista ao site Collider, ele questionou "qual seria o sentido?" de trazer a série de volta e afirmou que, para ele, é hora de "seguir em frente" com novos projetos.
A declaração de Gatiss é um golpe nas esperanças dos admiradores, especialmente porque contradiz falas mais otimistas de outros membros da equipe. "Não", respondeu ele de forma categórica ao ser perguntado sobre uma nova temporada. "Nós tentamos e acertamos em cheio com Benedict [Cumberbatch] e Martin [Freeman]. Quer dizer, não há... qual seria o sentido? Seria simplesmente fazer tudo de novo", justificou.
O auge que não precisa ser repetido
Para Mark Gatiss, a série já atingiu seu auge e não há necessidade de revisitá-la. Ele explicou que, prestes a completar 60 anos, seu foco está em novos desafios criativos. "Estou comprometido com isso [novos projetos] e muito interessado em fazer coisas novas, e Bookish [sua série atual] é o que eu quero fazer", disse.
"Acho ótimo, como disse ontem, é ótimo tirar o chapéu para o quão maravilhoso [Sherlock] foi, mas também é ótimo seguir em frente", concluiu, selando o caixão sobre um possível retorno do detetive da Rua Baker.
A fala de Gatiss entra em conflito direto com uma declaração da produtora da série, Sue Vertue, que no final do ano passado afirmou que "há um futuro para ela [a série]", embora tenha condicionado um retorno à reunião do elenco e da equipe originais.
O legado de uma série fenômeno
Exibida pela última vez em 2017, Sherlock foi um fenômeno global. A série, que transportou os contos clássicos de Sir Arthur Conan Doyle para a Londres moderna, transformou seus protagonistas, Benedict Cumberbatch (Sherlock Holmes) e Martin Freeman (Dr. John Watson), em estrelas internacionais. Ambos, posteriormente, ingressaram no Universo Cinematográfico Marvel (MCU) como Doutor Estranho e o agente Everett Ross, respectivamente.
Com quatro temporadas e um especial de Natal, a produção atingiu seu pico de popularidade com o final da segunda temporada, em que a aparente morte de Sherlock gerou meses de especulação e análises intensas de fãs ao redor do mundo, que tentavam desesperadamente descobrir como ele teria forjado sua própria morte.
A declaração de Mark Gatiss, uma das mentes criativas por trás do sucesso, parece ser a palavra final sobre o assunto. Para os fãs, resta agora revisitar as temporadas clássicas e aceitar que o jogo, para esta versão de Sherlock Holmes, chegou mesmo ao fim.
Metade dos assinantes da Netflix já assiste a animes
A Netflix usou a Anime Expo, em Los Angeles, para reforçar sua posição como uma potência global no mercado de animes. A gigante do streaming revelou uma série de novos títulos aguardados, incluindo a segunda temporada de Cyberpunk: Mercenários e a adaptação de Sakamoto Days, e, para provar a força de sua estratégia, divulgou um dado impressionante: mais da metade de seus assinantes — o que representa mais de 150 milhões de lares e cerca de 300 milhões de espectadores — já assiste a animes na plataforma.
O número é um marco para um gênero que, até pouco tempo atrás, era considerado de nicho. Segundo a empresa, a audiência de animes na Netflix triplicou nos últimos cinco anos. Apenas em 2024, 33 títulos de anime figuraram no ranking Global Top 10 de séries de língua não inglesa, mais que o dobro do registrado em 2021.
A estratégia da dublagem e os novos anúncios
Um dos pilares para essa expansão, segundo a Netflix, é a dublagem. A empresa revelou que entre 80% e 90% dos usuários optam por assistir aos animes dublados em seus idiomas locais. Para atender a essa demanda, a plataforma já oferece títulos com áudio e legendas em até 33 idiomas.
Para manter o público engajado, a Netflix anunciou uma nova leva de produções de peso na Anime Expo:
- Sakamoto Days: A adaptação do popular mangá sobre um assassino de aluguel que se torna pai de família foi um sucesso em sua primeira temporada e terá novos episódios semanais a partir de 14 de julho.
- Cyberpunk: Mercenários 2: A aguardada sequência da aclamada série do Studio Trigger, ambientada no universo do jogo Cyberpunk 2077, teve seu primeiro teaser e uma nova arte conceitual revelados.
- My Melody & Kuromi: Para os fãs da cultura kawaii, a Netflix lançará em 24 de julho uma série em stop-motion com os adorados personagens da Sanrio.
- Outros títulos: Também foram anunciadas as continuações de Record of Ragnarok III e Beastars Final Season, além da nova série The Fragrant Flower Blooms With Dignity.
A diversidade do gênero como chave do sucesso
A Netflix também fez questão de destacar a diversidade de gêneros que têm feito sucesso na plataforma, mostrando que o apelo dos animes vai muito além da ação. A empresa citou como exemplos recentes os sucessos de ação como Jujutsu Kaisen e Spy x Family, a ficção científica de Gundam: Requiem for Vengeance, a fantasia de Delicious in Dungeon e até os romances do cotidiano, como My Happy Marriage e Pokémon Concierge.
Com nova história, 'Cyberpunk: Mercenários' tem 2ª temporada oficialmente confirmada
A espera acabou. O aclamado e premiado anime Cyberpunk: Mercenários (Cyberpunk: Edgerunners) vai ganhar uma segunda temporada. O anúncio oficial foi feito pelo Studio Trigger durante um painel na Anime Expo, em Los Angeles, nesta sexta-feira (4), para delírio dos fãs. A nova temporada, que está em produção para a Netflix, não continuará a saga de David Martinez, mas contará uma história totalmente nova ambientada no universo brutal e neon de Night City.
Durante o anúncio, foi revelado o logotipo oficial do projeto e parte da nova equipe criativa. A direção ficará a cargo de Kai Ikarashi, que trabalhou como animador na primeira temporada e agora fará sua estreia como diretor. Ele terá a companhia de nomes que retornam da produção original, como o showrunner e roteirista Bartosz Sztybor e o designer de personagens Kanno Ichigo.
Uma nova crônica de vingança e redenção
Embora a nova temporada não seja uma continuação direta, a promessa é de uma história com o mesmo nível de intensidade e crueza. "A história de David pode ter acabado, mas há muito mais para descobrir em Night City", declarou o showrunner Bartosz Sztybor, confirmando que a nova trama seguirá personagens inéditos.
Ele adiantou que a equipe da CD Projekt Red está animada para apresentar uma "crônica crua e real de redenção e vingança, algo diferente de tudo o que já fizemos", sugerindo uma abordagem ainda mais ousada para os novos episódios. Para aumentar a expectativa, os participantes do painel na Anime Expo foram convidados para uma exibição exclusiva de um primeiro teaser a portas fechadas.
O sucesso que revitalizou um universo
Lançado na Netflix em 2022, Cyberpunk: Mercenários se tornou um fenômeno instantâneo. A série foi um sucesso estrondoso de crítica e público, e seu impacto foi tão grande que revitalizou o jogo Cyberpunk 2077, da CD Projekt Red. A desenvolvedora atribuiu ao sucesso do anime um aumento massivo nas vendas do game, com milhões de novos jogadores chegando a Night City para explorar o universo apresentado na animação.
O reconhecimento da qualidade da série veio em 2023, quando ela foi coroada como o Anime do Ano pela gigante do streaming de animes, Crunchyroll, superando concorrentes de peso como Demon Slayer e Attack on Titan. A aclamação da crítica e o carinho dos fãs tornaram o pedido por uma nova temporada inevitável, um desejo que agora foi atendido. Com uma nova história e uma equipe que mescla talentos novos e veteranos, a expectativa para o retorno a Night City está mais alta do que nunca.
Criador de 'The Last of us' deixa a série da HBO para dirigir novo jogo da Naughty Dog
Neil Druckmann, a mente criativa por trás da aclamada franquia The Last of Us e co-presidente da Naughty Dog, anunciou que está se afastando de seu envolvimento criativo direto na série de sucesso da HBO. Em um comunicado oficial, Druckmann revelou que a "difícil decisão" foi tomada para que ele possa se dedicar integralmente aos novos projetos do estúdio, incluindo a escrita e direção do próximo grande lançamento da empresa, a nova propriedade intelectual de ficção científica Intergalactic: The Heretic Prophet.
A saída ocorre em um momento estratégico. "Com o trabalho concluído na 2ª temporada e antes do início de qualquer trabalho significativo na 3ª temporada, agora é o momento certo para transferir todo o meu foco para a Naughty Dog e seus projetos futuros", explicou Druckmann no comunicado. Ele deixa claro, no entanto, o quão importante a experiência foi para ele.
Uma "difícil decisão" para focar no futuro
Apesar de se afastar do dia a dia da produção da série, Druckmann expressou imensa gratidão e orgulho pelo trabalho realizado. "Cocriar a série foi um ponto alto na minha carreira. Foi uma honra trabalhar ao lado de Craig Mazin como produtor executivo, diretor e roteirista das duas últimas temporadas", disse ele, elogiando também a dedicação do elenco e da equipe na adaptação dos jogos.
Seu foco agora se volta não apenas para suas responsabilidades como Chefe de Estúdio e Chefe de Criação da Naughty Dog, mas também para a direção de um projeto totalmente novo, que promete ser o próximo grande épico do estúdio.
Conheça 'Intergalactic: The Heretic Prophet'
Anunciado pela primeira vez durante o The Game Awards de 2024, Intergalactic: The Heretic Prophet é a nova aposta da Naughty Dog no gênero de ficção científica. O jogo acompanhará a história de Jordan A. Mun, um perigoso caçador de recompensas que se vê preso em Sempiria, um planeta distante que perdeu contato com o resto do universo há centenas de anos.
O projeto já conta com nomes de peso, como os compositores Trent Reznor e Atticus Ross (vencedores do Oscar pela trilha de A Rede Social), responsáveis pela trilha sonora, indicando uma produção de alto calibre e com uma atmosfera sonora única.
A filosofia da Naughty Dog para novos projetos
Mesmo se aventurando em um novo universo, a essência da Naughty Dog permanecerá. Em uma entrevista anterior ao LA Times, Druckmann já havia afirmado que o estúdio tem "vários projetos single-player" em desenvolvimento e que, mesmo os que não são de The Last of Us, seguirão a mesma filosofia.
"Criamos experiências repletas de história e personagens, especialmente relacionamentos", disse ele na ocasião. "As histórias têm algum tipo de núcleo filosófico em torno do qual tudo vai girar e se alimentar." Para os fãs, a declaração é uma garantia de que, com Neil Druckmann no comando criativo, os futuros jogos do estúdio manterão o DNA de narrativas profundas e personagens complexos que consagraram a Naughty Dog como um dos maiores estúdios do mundo.
'Round 6' quebra recordes com temporada final e tem a maior estreia da história da Netflix
Não era surpresa que a temporada final de Round 6 (Squid Game) atrairia uma audiência massiva, mas a escala do sucesso da série sul-coreana continua a impressionar e a quebrar recordes. Em seus primeiros três dias no ar, de 27 a 29 de junho, a terceira e última temporada do thriller distópico acumulou impressionantes 60,1 milhões de visualizações em todo o mundo, estabelecendo o recorde de maior número de visualizações em um fim de semana de estreia já registrado pela Netflix.
O feito solidifica ainda mais a produção como a maior e mais bem-sucedida série da história da plataforma de streaming. O número de visualizações da temporada final, que equivale a 368,4 milhões de horas assistidas, também a colocou no primeiro lugar do ranking semanal em todos os países monitorados pela Netflix — outro marco inédito para um programa do serviço.
Os números de um fenômeno global
O desempenho da terceira temporada superou, em termos de impacto inicial, o da segunda. Lançada em dezembro de 2024, a segunda temporada registrou 68 milhões de visualizações na semana de estreia, um número maior, porém contabilizado em um período de quatro dias. A nova temporada, por ser a mais curta das três, com pouco mais de seis horas de duração, tem a vantagem de acumular "visualizações" (métrica que divide o total de horas assistidas pelo tempo de execução) de forma mais rápida.
O sucesso foi tão imediato que a temporada final já estreou na nona posição da lista das séries de língua não inglesa mais populares de todos os tempos da Netflix, com potencial para subir ainda mais nas próximas semanas. A primeira temporada continua no topo absoluto como a série mais assistida da história da plataforma, com 265,2 milhões de visualizações, enquanto a segunda temporada ocupa o segundo lugar na lista de língua não inglesa, com 192,6 milhões.
A força da cultura coreana na Netflix
O sucesso de Round 6 não é um caso isolado e reforça a força do conteúdo sul-coreano na plataforma. Na mesma semana, o filme de animação com raízes na cultura coreana, K-Pop Demon Hunters, também alcançou o primeiro lugar na parada de filmes de língua inglesa, mostrando o apetite global por produções do país.
A temporada final de Round 6 encerrou a jornada do protagonista Seong Gi-hun (interpretado por Lee Jung-jae) em sua última tentativa de derrubar a organização por trás dos jogos mortais. A série, no entanto, terminou com um gancho para o futuro, sugerindo em sua cena final que os jogos têm um alcance global e que uma nova história, provavelmente ambientada nos Estados Unidos, está por vir. Enquanto isso, o fenômeno coreano continua a provar que é uma força imbatível no mundo do entretenimento.
