'Essa fusão está acabando com South Park': Criadores se revoltam com adiamento e ameaçam processar Paramount
A estreia da 27ª temporada de South Park foi adiada em duas semanas pelo Comedy Central, mas o que parece uma simples mudança de calendário é, na verdade, a ponta de um iceberg de uma intensa batalha nos bastidores. Os criadores da série, Trey Parker e Matt Stone, reagiram com fúria, culpando a iminente fusão da Paramount Global, empresa-mãe do canal, e ameaçando um processo judicial milionário por suposta sabotagem nas negociações dos direitos de streaming da animação.
Em uma declaração pública e sem papas na língua, publicada no perfil oficial de South Park no X (antigo Twitter), a dupla foi direta: "Essa fusão é uma m*rda e está acabando com South Park. Estamos no estúdio trabalhando em novos episódios e esperamos que os fãs consigam vê-los de alguma forma". A nova temporada, agora, tem estreia prevista para 23 de julho nos Estados Unidos.
A batalha pelos direitos de streaming
O conflito principal gira em torno da renovação dos valiosos direitos de exibição digital de South Park, um acordo que, no passado, chegou a US$ 900 milhões. Segundo o The Hollywood Reporter, a empresa de Parker e Stone, a Park County, enviou uma carta ameaçando processar a Paramount e seus novos parceiros da Skydance por interferência ilegal nas negociações com outras gigantes do streaming, como a Netflix e a Warner Bros. Discovery.
Na carta, eles acusam Jeff Shell — executivo ligado à Skydance — de instruir os potenciais compradores a modificarem suas propostas de uma forma que beneficiaria a Paramount, mas depreciaria o valor do acordo para os criadores. As exigências supostamente incluíam dar ao serviço Paramount+ uma janela de exclusividade de 12 meses para novos episódios e encurtar o prazo do contrato de 10 para cinco anos. "Exigimos que cessem imediatamente sua interferência", afirma a carta.
Uma fusão conturbada
O que torna a acusação ainda mais grave é que a fusão entre a Skydance e a Paramount Global só deve ser finalizada nos próximos dias. Os advogados de Parker e Stone consideram "ultrajante" que os novos parceiros já estejam agindo em nome da Paramount e usando informações confidenciais para fazer exigências que nem a própria Paramount teria o direito de fazer.
Em resposta, um porta-voz da Skydance afirmou que, "sob os termos do acordo de transação, a Skydance tem o direito de aprovar contratos relevantes". A troca de farpas públicas e as ameaças legais mostram que a relação entre os criadores e o estúdio azedou de vez.
A revolta de Trey Parker e Matt Stone, conhecidos por não terem medo de polêmica, agora não está direcionada a uma celebridade ou a um político, mas aos seus próprios parceiros corporativos. O futuro de uma das séries mais icônicas da TV está em jogo, e a maior batalha de South Park no momento está acontecendo fora das telas.
'Melhor da vida' ou 'pior que já vi': Final de 'Round 6' divide opiniões e racha a base de fãs
Atenção: este texto contém spoilers massivos da temporada final de Round 6.
A terceira e última temporada de Round 6 chegou à Netflix nesta sexta-feira (27) e, assim como os jogos mortais da trama, deixou seus espectadores em um estado de divisão extrema. O desfecho da saga de Gi-hun está provocando reações "8 ou 80" na internet, com uma parcela do público o aclamando como uma obra-prima e outra o condenando como uma das piores conclusões da história da TV. A polarização é visível na nota do público no site Rotten Tomatoes, que no momento da publicação deste texto, marcava exatos 50%.
A internet se tornou um campo de batalha de opiniões. De um lado, espectadores extasiados. "Foi o drama mais chocante e divertido que já vi. É a melhor série da minha vida", escreveu um fã. "Para mim, esta é uma das melhores séries que assisti nos últimos 10 anos, sem dúvida um ótimo final para uma série fantástica. É macabra, emocionante e cativante!", elogiou outro.
Do outro lado, a decepção é igualmente intensa. "Criei uma conta só para avaliar a pior série que já vi", desabafou um usuário. "Uma conclusão muito decepcionante para uma história que seria ótima. [...] A terceira temporada é talvez a pior maneira que eles poderiam ter decidido encerrar a história de Gi-hun. Estou com o coração partido", lamentou outra espectadora.
O final que causou a polêmica
Mas o que, afinal, dividiu tanto as opiniões? O desfecho da série, escrito e dirigido pelo criador Hwang Dong-hyuk, optou por um caminho ousado e agridoce. No último episódio, o protagonista Gi-hun (Lee Jung-jae) finalmente se sacrifica para salvar a vida de um bebê, o participante 222, que havia sido inserido nos jogos.
Após a morte de Gi-hun, o Front Man (Lee Byung-hun), ao ver a guarda costeira se aproximando, aciona a autodestruição da ilha. Ele, no entanto, resgata o bebê e o entrega a seu irmão, Jun-ho. Em seguida, o Front Man viaja para Los Angeles para entregar os ganhos de Gi-hun (e sua jaqueta ensanguentada) à filha do protagonista. É nos momentos finais que vem a maior surpresa: uma participação especial da atriz Cate Blanchett, que aparece como uma recrutadora para uma nova edição dos jogos, agora em solo americano, preparando o terreno para um spin-off.
O contraste com a crítica especializada
Enquanto o público se divide, a crítica especializada parece ter chegado a um consenso mais positivo. A temporada final ostenta uma nota de 82% no Rotten Tomatoes, com muitos analistas elogiando a coragem da conclusão. A análise cinco estrelas do site VGC, por exemplo, descreveu a temporada como "surpreendentemente excelente", com "um enredo totalmente destemido em dar grandes e ousadas mudanças".
A polarização entre público e crítica mostra que o final de Round 6 é, acima de tudo, provocativo. Alguns espectadores enxergaram na redenção e no sacrifício de Gi-hun uma mensagem poderosa sobre esperança e gentileza em meio à depravação. Outros, no entanto, sentiram que o desfecho trágico e a introdução imediata de um spin-off traíram a jornada do personagem que aprenderam a amar. Com todos os episódios já disponíveis, o debate sobre o legado de uma das séries mais importantes da história da Netflix está apenas começando.
Rainn Wilson, o Dwight, abre o jogo sobre 'The Office' após saída de Steve Carell: 'Foi um pouco caótico'
Mais de uma década após o fim de The Office, o ator Rainn Wilson, imortalizado no papel do excêntrico Dwight Schrute, abriu o jogo sobre os bastidores da série e as dificuldades enfrentadas pelo elenco após a saída de seu protagonista, Steve Carell, em 2011. Em uma participação recente no podcast "Good Guys", Wilson descreveu o período como "um pouco caótico", revelando a luta da equipe para encontrar um novo rumo sem o astro principal.
"Quando Steve saiu, foi um pouco caótico tentar descobrir o tom da série, quem seria o protagonista e como contaríamos essas histórias sem, sabe, o motor cômico da série, que é Michael Scott", confessou o ator. "E sem um dos maiores atores cômicos da história americana no centro da nossa série. Isso também foi uma luta", completou, deixando claro o tamanho do desafio que a produção enfrentou nas duas últimas temporadas.
Uma saída esperada, mas sentida
Apesar da dificuldade em continuar sem o intérprete de Michael Scott, Rainn Wilson garantiu que a decisão de Steve Carell de deixar a série não foi uma surpresa para ninguém do elenco. "Sabíamos que isso aconteceria há muito tempo", afirmou.
O motivo, segundo ele, era óbvio: Carell já era um astro de cinema em plena ascensão. "Ele era um grande astro de cinema na época", lembrou Wilson. "Ele estava fazendo 'O Incrível Mágico Burt Wonderstone' e essas grandes comédias. Estou esquecendo os nomes de todos eles, mas 'Agente 86', sabe? Filmes que passaram em 2.000 cinemas. Então, é claro que ele vai deixar 'The Office' quando puder!", explicou, mostrando que a saída foi vista como um passo natural e compreensível na carreira do colega.
O legado de Michael Scott e o futuro do escritório
Steve Carell interpretou o gerente regional da Dunder Mifflin por sete temporadas e recebeu seis indicações ao Emmy de Melhor Ator em Série de Comédia pelo papel. Embora nunca tenha levado a estatueta, sua performance icônica foi o que impulsionou sua carreira em Hollywood e transformou a série em um fenômeno global.
Após a saída do protagonista, The Office continuou no ar por mais duas temporadas, encerrando em 2013 com um episódio final que contou com uma participação surpresa e emocionante do próprio Carell. O legado da série, no entanto, continua vivo. Uma nova produção ambientada no mesmo universo, intitulada The Paper, já foi confirmada e tem estreia prevista para setembro no serviço de streaming Peacock, prometendo apresentar o amado formato de pseudodocumentário para uma nova geração.
Final de 'Round 6' choca com aparição de artista de Hollywood e prepara spin-off nos EUA
Os fãs de Round 6 (Squid Game) esperavam por grandes reviravoltas no final da série, mas a Netflix entregou uma surpresa que ninguém poderia prever. Nos momentos finais do último episódio da terceira e última temporada, que estreou nesta sexta-feira (27), a trama salta da Coreia do Sul para a Califórnia e revela ninguém menos que a atriz Cate Blanchett, duas vezes vencedora do Oscar, recrutando jogadores para uma versão americana do jogo mortal.
A aparição chocante da aclamada atriz serve como uma resposta instantânea à maior pergunta que pairava sobre a franquia: como a Netflix daria continuidade à sua série mais popular de todos os tempos? A resposta, agora, é clara: um spin-off ou uma nova saga ambientada nos Estados Unidos está a caminho, e com uma estrela de peso no comando. Mais detalhes sobre o futuro do universo Round 6 são esperados nos próximos meses.
O fim da jornada de Gi-Hun e um novo nível de crueldade
A terceira temporada, com seus seis episódios lançados de uma só vez, encerrou a história do protagonista Gi-Hun (Lee Jung-jae) e seu confronto final com o misterioso supervisor do jogo, o The Front Man (Lee Byung-hun). A temporada final manteve o nível de tensão e drama de suas antecessoras, adicionando dezenas de mortes à já extensa contagem da série e elevando as apostas morais ao incluir, de forma chocante, um bebê recém-nascido como participante dos jogos.
A saga coreana, que chocou o mundo em 2021 e se tornou um fenômeno global, vencendo dois prêmios Emmy, chega ao fim com um legado de sucesso sem precedentes. A segunda temporada, lançada no final do ano passado, já havia quebrado recordes de audiência na plataforma, consolidando a obra do criador Hwang Dong-hyuk como um marco da cultura pop.
O peso artístico de uma estrela de cinema
A escalação de Cate Blanchett para o futuro da franquia confere um "peso artístico instantâneo" ao projeto. A atriz australiana é conhecida por sua seletividade e por trabalhar com diretores renomados, como Alfonso Cuarón (Disclaimer), Todd Field (Tár) e Steven Soderbergh (Black Bag). Sua presença sugere que a versão americana de Round 6 buscará um alto nível de qualidade e prestígio, e não ser apenas uma expansão caça-níquel.
Na breve cena final, Blanchett já demonstra ter "habilidades consideráveis de ddakji" e um "tapa poderoso e intenso", indicando que sua personagem será uma figura tão ou mais intimidadora que os recrutadores vistos na série original. Em uma entrevista no ano passado, a própria atriz já havia comentado seu interesse em fazer mais trabalhos para a TV, "se surgisse uma história que pudesse se beneficiar do tempo que a narrativa seriada pode oferecer". Pelo visto, a Netflix a convenceu.
Enquanto o mundo digere o final da angustiante saga de Gi-Hun, um novo convite para o jogo já foi feito do outro lado do Pacífico, e a nova e implacável anfitriã promete elevar a competição a um novo patamar.
Morte de personagem de 'Os Simpsons' choca e revolta fãs
O final da 36ª temporada de Os Simpsons deixou os fãs do seriado em estado de choque e revolta. Em um episódio que prometia explorar a relação entre Bart e Lisa, a trama deu uma guinada sombria e inesperada, apresentando, em um salto para o futuro, a morte da matriarca da família, Marge Simpson. Como se a perda não fosse suficiente, uma reviravolta no "outro plano" envolvendo um ex-Beatle incendiou as redes sociais.
O episódio, intitulado "Estranger Things", começa com uma preocupação de Marge: o medo de que seus filhos, Bart e Lisa, se distanciem com o passar dos anos. É a partir daí que a narrativa salta para o futuro e mostra que seu temor se tornou realidade.
O funeral de Marge e a família dividida
A cena que chocou a todos foi o funeral de Marge. Homer aparece desolado ao lado do túmulo, chorando a perda da esposa, acompanhado por Bart, Lisa e Maggie, além de figuras conhecidas de Springfield como Ned Flanders e Reverendo Lovejoy.
Neste futuro, Bart e Lisa estão completamente afastados. Lisa se tornou a bem-sucedida comissária da NBA, enquanto Bart administra uma casa de repouso sem licença, onde o próprio Homer vive. Após Homer ser levado pelo Serviço de Proteção ao Idoso, um antigo vídeo gravado por Marge serve como catalisador para a reconciliação dos irmãos, que se unem para resgatar o pai.
O novo amor no céu e a revolta dos fãs
O episódio parecia caminhar para um final agridoce, com os irmãos reunidos e Marge, sentada em uma nuvem no céu, dizendo: "Estou tão feliz que meus filhos estão junto de novo". Foi então que a reviravolta mais polêmica aconteceu. Ao seu lado, surge ninguém menos que Ringo Starr, o ex-baterista dos Beatles.
"Querida, vamos nos atrasar para o Bufê Celestial. Tem uma torre de camarão", diz o músico. Marge responde: "Certo, Ringo. Estou tão feliz por podermos casar com pessoas diferentes no céu", e em seguida, beija o novo companheiro.
A cena foi o estopim para uma onda de fúria na internet. Fãs e até não-fãs da série foram ao X (antigo Twitter) para expressar sua indignação com o desfecho. A ideia de que Marge não apenas morreu, mas também "seguiu em frente" no pós-vida, foi vista como uma traição à icônica história de amor do casal mais famoso da animação.
A revolta foi tamanha que levou à criação de uma comunidade online chamada "Justiça Pela Marge!". Em um misto de humor e desespero, um fã chegou a pedir ajuda a Elon Musk para comprar a franquia e "trazê-la de volta". "Eu espero que juntos, enquanto comunidade, a gente consiga juntar dinheiro o suficiente para comprar a franquia", escreveu o usuário. O episódio, mesmo sendo um vislumbre de um futuro possível e não a realidade atual da série, conseguiu abalar as estruturas de uma das famílias mais amadas da cultura pop.
'Como não pensei nisso?': Carrie-Anne Moss reage à revolta dos fãs por morte de sua personagem em 'The Acolyte'
A atriz Carrie-Anne Moss, uma das estrelas da nova e aguardada série do universo Star Wars, The Acolyte, confessou que ficou surpresa com a forte reação negativa dos fãs após a morte de sua personagem, a Mestre Jedi Indara, logo na cena de abertura da produção. Em uma nova entrevista, a eterna Trinity de Matrix admitiu que não previu a revolta do público, mas que, em retrospecto, consegue entender os motivos da frustração.
A polêmica começou assim que a série estreou. Fãs recorreram às redes sociais para criticar a decisão de matar uma personagem interpretada por uma atriz tão icônica de forma tão prematura. Muitos se sentiram enganados, acusando a produção de "desperdiçar" o talento de Moss e de usá-la de forma proeminente no material promocional apenas para criar um choque barato.
A surpresa e a visão da atriz
Em conversa com o site Business Insider, Carrie-Anne Moss falou sobre a reação do público. "A reação dos fãs foi: 'Nossa, como eu não pensei nisso?'", disse, admitindo que não antecipou o tamanho da controvérsia. "Eu sirvo aos roteiristas e diretores. Não me passou pela cabeça. Mas depois, quando as pessoas fizeram um estardalhaço sobre isso, eu pensei: 'Como eu não vi isso?'. Não achei que seria um grande problema", acrescentou.
Ela também confirmou que sabia desde o início, quando assinou o contrato, que sua participação seria breve e que a personagem morreria logo no começo, como parte fundamental da trama.
A visão da criadora: um choque necessário para a história
A decisão de sacrificar uma personagem tão promissora na cena de abertura foi uma escolha criativa deliberada da showrunner da série, Leslye Headland. Em uma entrevista anterior ao GamesRadar+, ela explicou que o objetivo era estabelecer imediatamente o tom sombrio e imprevisível da série.
"Eu simplesmente senti que, com a abertura fria, especialmente com uma nova história, você simplesmente tem que ir com tudo", defendeu Headland. "Você tem que dizer que os Jedi vão levar algumas derrotas; você não vai saber quem são os mocinhos e os bandidos. E vai ser muito visceral".
Headland ainda elogiou a performance de Moss, afirmando que a escolha de uma "lenda do cinema de ação" e "atriz fenomenal" para o papel foi proposital. A morte de uma personagem interpretada por ela teria um impacto muito maior no público, servindo como o catalisador perfeito para a trama. "Ela conseguiu interpretar todas aquelas cenas da luta, além, é claro, da cena da morte", concluiu, justificando a escalação como essencial para o peso emocional daquele momento. A revolta dos fãs, de certa forma, apenas provou que a estratégia de usar o prestígio da atriz para criar um momento chocante funcionou perfeitamente.
'Coração de Ferro' divide a crítica: de 'uma das melhores da Marvel' a 'decepção no geral'
As primeiras reações à mais nova série do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), Coração de Ferro, chegaram e estão provando ser umas das mais divisivas até hoje. A produção, que acompanha a jornada da jovem heroína Riri Williams (Dominique Thorne) após os eventos de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, estreou no Disney+ nesta terça-feira (24) sob uma enxurrada de opiniões conflitantes da crítica especializada, que vão de elogios entusiasmados a duras críticas sobre o ritmo e o roteiro.
De um lado, a série está sendo celebrada como um dos pontos altos da Marvel na TV. "Uma das melhores séries da Marvel. Repleta de personagens charmosas e cativantes", escreveu o jornalista Jonathan Sim, que elogiou o elenco como "magnético" e o final como "MUITO ousado". Maggie Lovitt, do Collider, concordou: "É muito bom! [...] Dominique Thorne é pura dinamite". O youtuber Adam Hlaváč também se mostrou surpreso: "Começa bem forte e fica cada vez melhor conforme a série avança".
Os elogios: legado, elenco e um final ousado
Os pontos positivos mais citados pelos críticos que aprovaram a série incluem a performance do elenco principal e as conexões com o legado do MCU. Chris Killian, do ComicBook, destacou a ligação da trama com o Homem de Ferro original, o que, segundo ele, "adiciona uma camada inesperada de legado à jornada de Riri". Ele também provocou os fãs ao mencionar "uma personagem introduzida no final da temporada que realmente faz a série se destacar".
O consenso entre os elogios é que as atuações de Dominique Thorne como a protagonista, Alden Ehrenreich e Anthony Ramos como o vilão O Capuz (The Hood) são os pilares que sustentam a produção.
As críticas: ritmo lento e personagens sem graça
Do outro lado do espectro, as críticas são igualmente contundentes. O perfil The Hollywood Handle resumiu a experiência como uma "decepção no geral", afirmando que a série "nunca é interessante o suficiente". "Personagens sem graça e um enredo super desinteressante que não sabe para onde quer ir", publicou o perfil.
A crítica sobre o ritmo e a estrutura da série foi um ponto comum. O jornalista Darren Mooney comparou Coração de Ferro a "uma reunião que poderia ter sido um memorando, um filme de duas horas transformado em seis horas de conteúdo". Ele admite, no entanto, que a série "evolui para algo interessante na reta final". O crítico Zach Pope, apesar de elogiar os efeitos visuais e a ação, sentiu que "os arcos dos personagens parecem estagnados no final e não levam a lugar nenhum".
O veredito: vale a pena?
Analisando o conjunto das reações, parece haver um consenso de que o elenco é o grande trunfo de Coração de Ferro e que a série melhora significativamente em seus episódios finais. No entanto, o ritmo arrastado da primeira metade e um roteiro que, para alguns, não explora todo o seu potencial, são os principais pontos fracos.
J.K. Rowling aprova roteiros da série 'Harry Potter' em trabalho conjunto na HBO
A aguardada série de Harry Potter, produzida pela HBO, acaba de receber o mais importante selo de aprovação: o da própria autora, J.K. Rowling. Em uma publicação recente em suas redes sociais, a escritora revelou que leu os roteiros dos primeiros episódios e não poupou elogios, descrevendo-os como "MUITO, MUITO, MUITO BONS!". A declaração animou os fãs e veio acompanhada do anúncio do elenco que dará vida à nova geração de bruxos de Hogwarts.
Rowling, que atua como produtora executiva do projeto, indicou um envolvimento mais próximo do que se imaginava. Ela afirmou que a série promete ser uma "adaptação fiel" dos livros e que tem "trabalhado em estreita colaboração com os roteiristas extremamente talentosos". A notícia dissipa parte da apreensão de fãs que temiam que a nova versão se desviasse muito do material original.
Uma "adaptação fiel" e um elenco de peso
Com as filmagens previstas para começar no verão de 2025 no hemisfério norte, a HBO revelou os nomes que assumirão os papéis icônicos. O trio de ouro será formado por Dominic McLaughlin como Harry Potter, Arabella Stanton como Hermione Granger e Alastair Stout como o novo Rony Weasley.
O elenco de apoio é igualmente impressionante e repleto de veteranos renomados e talentos em ascensão, incluindo:
- John Lithgow como o Diretor Alvo Dumbledore
- Janet McTeer como a Professora Minerva McGonagall
- Paapa Essiedu (Black Mirror) como o Professor Severo Snape
- Nick Frost como o guarda-caça Rúbeo Hagrid
- Luke Thallon como o Professor Quirino Quirrell
- Paul Whitehouse como o zelador Argus Filch
- Katherine Parkinson como Molly Weasley
- Johnny Flynn como Lúcio Malfoy
- Bel Powley como Petúnia Dursley
- Daniel Rigby como Válter Dursley
A controversa e o posicionamento da HBO
Apesar do entusiasmo com o projeto, a produção não está imune às controvérsias que cercam a autora nos últimos anos. Questionado sobre as críticas que J.K. Rowling recebe por seus posicionamentos considerados anti-transgênero, o chefe de conteúdo da HBO e do Max, Casey Bloys, afirmou que "não está preocupado com o impacto disso" na série ou com a "reação do consumidor". A declaração reforça a estratégia do estúdio de focar na força da marca Harry Potter, separando a obra de sua criadora.
A HBO planeja adaptar cada um dos sete livros em uma temporada completa, prometendo uma imersão muito mais profunda e detalhada do que os filmes permitiram. O projeto é comandado pela showrunner Francesca Gardiner e pelo diretor Mark Mylod (Succession, O Menu), que dirigirá vários episódios. Com a bênção de Rowling e um elenco estelar, a nova viagem a Hogwarts parece pronta para começar.
'Mindhunter' pode retornar como três filmes, revela o ator Holt McCallany
Uma nova e inesperada luz de esperança surgiu para os fãs da aclamada e prematuramente cancelada série "Mindhunter". O ator Holt McCallany, que interpretou o agente do FBI Bill Tench, revelou que teve uma conversa com o diretor e produtor executivo David Fincher sobre a possibilidade de reviver a série, mas em um formato diferente: três filmes de duas horas.
"Há uma chance": a conversa com David Fincher
Em uma entrevista recente ao site CBR, McCallany, que atualmente estrela o filme "Garra de Ferro", contou sobre um encontro com o lendário diretor há alguns meses. "Tive uma reunião com David Fincher em seu escritório [...] e ele me disse que há uma chance de que a série volte em três filmes de duas horas, mas acho que é apenas uma chance", disse o ator, moderando as expectativas.
A principal condição para o retorno, segundo ele, é a mesma que define toda a carreira de Fincher: um roteiro impecável. "Sei que há roteiristas trabalhando, mas, sabe, David precisa estar satisfeito com os roteiros", explicou McCallany. Ele reforçou o perfeccionismo do cineasta, citando uma experiência pessoal: "Estive revisando um roteiro [meu] com David por dois anos e meio... mas ele foi muito meticuloso, e é por isso que o considero o melhor diretor de Hollywood".
Apesar da ressalva, o ator confessou que saiu da reunião com um sentimento positivo. "Ele me deu um pouco de esperança quando tive aquela reunião com ele, mas o sol, a lua e as estrelas teriam que se alinhar", concluiu.
Por que "Mindhunter" foi cancelada?
Lançada pela Netflix em 2017, "Mindhunter" durou duas temporadas e foi um sucesso de crítica, conquistando uma base de fãs extremamente apaixonada. A série, que acompanhava os agentes do FBI Bill Tench (McCallany) e Holden Ford (Jonathan Groff) no final dos anos 70, enquanto eles desenvolviam as primeiras técnicas de perfilamento criminal ao entrevistar assassinos em série, foi elogiada por sua direção, roteiro e atuações.
No entanto, em 2023, o próprio David Fincher confirmou o que muitos temiam: a Netflix não renovaria a série para uma terceira temporada. O motivo, segundo ele, foi puramente financeiro. "É uma série muito cara e, aos olhos da Netflix, não atraímos público suficiente para justificar tal investimento", declarou Fincher na época.
O desejo do elenco de retornar
A vontade de continuar a história não vem apenas dos fãs. O co-protagonista da série, Jonathan Groff, também já havia expressado seu desejo de retornar ao papel de Holden Ford. "Para mim, Mindhunter é Fincher. Toda a experiência para mim foi a honra e o privilégio de trabalhar com ele", disse Groff ao The Hollywood Reporter em 2021. "No minuto em que ele disser que quer fazer outro, estarei lá em um segundo."
A nova revelação de Holt McCallany, embora ainda seja apenas uma possibilidade, é a notícia mais concreta que os fãs recebem em anos. A ideia de um formato de três filmes poderia ser a solução para os altos custos de produção de uma temporada completa, oferecendo um caminho para que a história dos pioneiros do perfil criminal do FBI finalmente tenha uma conclusão. Por enquanto, os fãs voltam a ter esperança, aguardando que os astros se alinhem para o retorno de uma das séries mais inteligentes e perturbadoras da era do streaming.
Hugh Laurie descarta revisitar 'House': 'Não se importa com o público ou em reviver a série'
Para os fãs que ainda sonham com uma reunião ou um revival da aclamada série médica "House", a notícia é um balde de água fria. O ator britânico Hugh Laurie, que imortalizou o genial e cínico Dr. Gregory House, deixou claro que não tem o menor interesse em revisitar o personagem – nem mesmo para uma conversa em um podcast.
A recusa direta e a sinceridade da equipe
A revelação foi feita pelo médico e youtuber Dr. Mike Varshavski, em um episódio recente de seu podcast, "The Dr. Mike", que contava com a participação do ator Noah Wyle (da série "ER" - "Plantão Médico"). Dr. Mike contou que sua equipe entrou em contato com os representantes de Hugh Laurie para convidá-lo a participar de um episódio, uma ideia que parecia promissora. A resposta, no entanto, foi surpreendentemente direta e definitiva.
"Vou ler para vocês, entre aspas, o que ele disse: 'Ele não está interessado em oportunidades como essa, francamente, não se importa com o público ou em reviver a série'", relatou Dr. Mike, compartilhando a resposta da equipe de Laurie.
O legado de um anti-herói icônico da TV
"House, M.D.", criada por David Shore, foi um fenômeno televisivo que durou oito temporadas, de 2004 a 2012. A série, exibida pela Fox, acompanhava o Dr. Gregory House, um brilhante diagnosticista que liderava uma equipe em um hospital universitário, enquanto lutava contra uma dor crônica na perna, um vício em analgésicos e um profundo cinismo em relação à humanidade.
A performance de Hugh Laurie no papel foi universalmente aclamada, rendendo-lhe dois Globos de Ouro e seis indicações consecutivas ao prêmio. A série como um todo ganhou cinco Emmys e se tornou um marco na história da televisão, apresentando um dos anti-heróis mais complexos e cativantes já criados. O elenco também contava com nomes como Lisa Edelstein, Robert Sean Leonard e Omar Epps.
Um fenômeno que perdura na era do streaming
Mesmo 13 anos após seu episódio final, "House" continua extremamente popular. A série encontrou uma nova geração de fãs através do streaming e das redes sociais, onde clipes de seus diagnósticos sarcásticos e momentos de genialidade viralizam constantemente no TikTok.
A recusa de Hugh Laurie em revisitar o personagem, embora possa parecer dura, reflete o desejo de um ator de não ficar eternamente preso ao seu papel mais famoso. Após dedicar quase uma década de sua vida a interpretar um personagem tão intenso e complexo, é compreensível que ele prefira focar em novos projetos e não olhar para trás.