Série de 'Harry Potter' da HBO anuncia novos atores para os Malfoy, Weasley e mais personagens

Série de 'Harry Potter' da HBO anuncia novos atores para os Malfoy, Weasley e mais personagens

O elenco da aguardada série de "Harry Potter" da HBO está cada vez mais completo. Nesta segunda-feira, 9 de junho, sete novos nomes foram adicionados à produção, preenchendo papéis cruciais como os matriarcas e patriarcas das famílias Malfoy e Weasley, além de importantes alunos de Hogwarts e figuras do Ministério da Magia. O anúncio sinaliza que a produção está se preparando para iniciar as filmagens no Reino Unido ainda neste verão do hemisfério norte.

As novas faces das famílias bruxas e do ministério

A talentosa atriz britânica Katherine Parkinson, conhecida por seus papéis em comédias como "The IT Crowd" e dramas como "Humans", foi escalada como a carinhosa e protetora matriarca da família Weasley, Molly Weasley. Em contrapartida, o ator e músico Johnny Flynn, de "O Alfaiate" e "Lovesick", interpretará o arrogante e influente patriarca da família Malfoy, Lucius Malfoy. O papel de seu filho e rival de Harry, Draco Malfoy, ficou com o jovem ator Lox Pratt.

Além deles, o premiado ator de teatro e cinema Bertie Carvel, aclamado por seu trabalho em "The Crown" e "Dalgliesh", assumirá o papel do Ministro da Magia, Cornelius Fudge (Cornélio Fudge).

Completando a nova leva de anúncios, foram escalados os jovens atores Leo Earley como Seamus Finnigan (Simas Finnigan), Alessia Leoni como Parvati Patil e Sienna Moosah como Lavender Brown (Lilá Brown), todos colegas de Harry em Hogwarts.

Um elenco de peso para uma adaptação fiel

Esses novos nomes se juntam a um elenco já robusto, que busca dar novos rostos a personagens imortalizados no cinema. Como anunciado anteriormente pela Variety, Bel Powley e Daniel Rigby interpretarão os tios trouxas de Harry, Petúnia e Válter Dursley.

O trio de ouro será vivido por Dominic McLaughlin como Harry Potter, Arabella Stanton como Hermione Granger e Alastair Stout como Rony Weasley. O corpo docente e os funcionários de Hogwarts incluem John Lithgow como Alvo Dumbledore, Janet McTeer como Minerva McGonagall, Paapa Essiedu como Severo Snape e Nick Frost como o gigante Rúbeo Hagrid.

A promessa de uma nova e aprofundada jornada

A HBO promete uma "adaptação fiel" da série de sete livros de J.K. Rowling, com um formato de longa duração que permitirá explorar com mais profundidade os detalhes e arcos narrativos da obra original. Cada temporada da série se dedicará a um dos livros.

A produção está sob o comando da showrunner Francesca Gardiner (de "Succession" e "His Dark Materials") e do diretor Mark Mylod (também de "Succession" e "O Menu"), uma dupla que sinaliza um alto padrão de qualidade para a série. J.K. Rowling atua como produtora executiva ao lado de Neil Blair e Ruth Kenley-Letts, garantindo uma supervisão próxima da criadora do universo. Com o elenco principal agora praticamente completo, a expectativa dos fãs para o início das filmagens e as primeiras imagens oficiais é maior do que nunca.


Série de 'Harry Potter' da HBO encontra seus tios Petúnia e Válter Dursley

Série de 'Harry Potter' da HBO encontra seus tios Petúnia e Válter Dursley

A Rua dos Alfeneiros, número 4, já tem seus novos e detestáveis moradores. A aguardada série de "Harry Potter" da HBO escalou os atores Bel Powley e Daniel Rigby para interpretarem Petúnia e Válter (Vernon) Dursley, os tios que relutantemente acolhem o jovem bruxo após a morte de seus pais. A informação foi divulgada com exclusividade pela revista Variety nesta segunda-feira, 9 de junho.

Os novos guardiões de Harry Potter

Bel Powley, conhecida por seus papéis em séries aclamadas como "The Morning Show" e a recente "Mestres do Ar", dará vida à tia Petúnia Dursley, a irmã amargurada da mãe de Harry, Lílian. O ator britânico Daniel Rigby, vencedor de um prêmio BAFTA por seu trabalho em "Eric e Ernie" e que em breve estará na série "Blade Runner 2099", interpretará o tio Válter, cuja aversão a tudo que é "anormal" ou "mágico" define o tom da infância sofrida do protagonista.

O casal Dursley é fundamental para a história de origem de Harry, forçando-o a viver em um armário embaixo da escada e tratando-o com desprezo. Nos filmes originais, os papéis foram imortalizados pelos veteranos Fiona Shaw e Richard Griffiths. A escalação de Powley e Rigby, atores respeitados e com vasta experiência em drama e comédia, sugere uma abordagem que pode trazer novas nuances aos personagens. O papel do filho do casal, o mimado Duda (Dudley), ainda não foi escalado.

Um elenco de peso se forma no mundo bruxo

Powley e Rigby se juntam a um elenco que vem sendo revelado aos poucos. Como anunciado anteriormente, o trio principal será formado por Dominic McLaughlin como Harry Potter, Arabella Stanton como Hermione Granger e Alastair Stout como Rony Weasley.

O corpo docente de Hogwarts também já tem seus rostos definidos, com John Lithgow ("The Crown") assumindo o papel do icônico diretor Alvo Dumbledore e Janet McTeer ("Ozark") como a professora Minerva McGonagall. O complexo papel de Severo Snape será de Paapa Essiedu ("I May Destroy You"), enquanto o gigante Rúbeo Hagrid será interpretado por Nick Frost ("Todo Mundo Quase Morto").

Uma adaptação "fiel" com uma equipe de prestígio

A HBO descreve o projeto como uma "adaptação fiel" da série de sete livros de J.K. Rowling, com cada temporada se dedicando a um dos livros, permitindo uma exploração mais profunda do mundo bruxo. "Cada temporada trará 'Harry Potter' e suas incríveis aventuras para públicos novos e antigos", diz a sinopse oficial.

A equipe por trás das câmeras também é de alto calibre. A série é escrita e produzida por Francesca Gardiner, que também atua como showrunner. Mark Mylod, conhecido por seu trabalho premiado em "Succession", da HBO, será o produtor executivo e dirigirá vários episódios. A produção é uma parceria entre a HBO, Brontë Film and TV (produtora de Rowling) e a Warner Bros. Television, com David Heyman, produtor de todos os filmes da franquia, também a bordo.


Série de 'Mass Effect' da Amazon ganha novo impulso com a contratação de showrunner

A aguardada adaptação de "Mass Effect" para a televisão acaba de dar seu passo mais significativo em anos. O roteirista Doug Jung, conhecido por seu trabalho em "Star Trek: Sem Fronteiras" e na aclamada série da Netflix, "Mindhunter", foi oficialmente contratado como showrunner do projeto da Amazon. A notícia, divulgada pelo Deadline nesta sexta-feira (6), reascende as esperanças dos fãs para a série, que estava em um limbo de desenvolvimento desde seu anúncio inicial em 2021.

Uma nova equipe para uma galáxia em perigo

Doug Jung assume o comando da adaptação e desenvolverá a série ao lado de Dan Casey ("Velozes e Furiosos 9"), que já trabalha no roteiro há cerca de um ano. A longa ausência de novidades sobre o projeto levou muitos a temerem que a adaptação havia sido cancelada, mas a formação desta nova equipe criativa indica que a Amazon e a Electronic Arts, detentora da franquia, estão prontas para avançar.

A produção executiva contará com o próprio Jung, Casey, representantes da Electronic Arts e Karim Zreik, ex-chefe da extinta Marvel Television, que agora supervisiona projetos de alto calibre. A série ainda não possui uma data de lançamento definida.

O universo épico de Mass Effect e o desafio de adaptar o Comandante Shepard

Para os não iniciados, "Mass Effect" é uma das franquias de videogame mais celebradas do século XXI. Lançada em 2007 pela desenvolvedora BioWare, a saga é um RPG de ficção científica em terceira pessoa que coloca os jogadores na pele do Comandante Shepard. A missão: unir as diversas raças da Via Láctea para combater uma ameaça ancestral e apocalíptica de máquinas sintientes conhecida como Reapers.

O que torna a franquia tão especial é a sua narrativa épica e, principalmente, o poder de escolha do jogador. Em "Mass Effect", os jogadores personalizam completamente seu Shepard – incluindo gênero, aparência, classe e, mais importante, sua personalidade, através de um sistema de moralidade conhecido como "Paragon" (virtuoso) e "Renegade" (implacável).

Essa customização apresenta o maior desafio para a adaptação: qual versão do Comandante Shepard liderará a série? Embora a versão masculina, dublada por Mark Meer nos jogos, seja frequentemente usada no material promocional, a versão feminina, dublada por Jennifer Hale, é igualmente amada e icônica para uma grande parcela dos fãs. A decisão sobre qual Shepard (ou talvez uma nova abordagem que combine elementos de ambos) será o protagonista é um dos segredos mais bem guardados da produção.

O currículo do novo comandante da série

A escolha de Doug Jung como showrunner é promissora. Seu trabalho em "Star Trek: Sem Fronteiras" (2016) demonstra familiaridade com óperas espaciais de grande escala e com a dinâmica de uma tripulação diversificada. Já sua experiência como roteirista em vários episódios de "Mindhunter" atesta sua habilidade em desenvolver personagens complexos e diálogos afiados, elementos cruciais para capturar a essência de "Mass Effect", que é tão sobre relacionamentos e dilemas morais quanto sobre batalhas espaciais. Seus outros créditos incluem "O Paradoxo Cloverfield".


Alien: Terra, do FX, ganha trailer e promete múltiplos monstros além do xenomorfo

Alien: Terra, do FX, ganha trailer e promete múltiplos monstros além do xenomorfo

Uma das franquias mais icônicas do terror e da ficção científica está prestes a invadir um novo território: a Terra. O primeiro trailer de “Alien: Terra”, a aguardada série do canal FX sob o comando de Noah Hawley (conhecido por seu trabalho em “Fargo” e “Legion”), foi lançado nesta quinta-feira, 5, prometendo não apenas trazer o temido xenomorfo para nosso planeta, mas também expandir drasticamente o bestiário do universo com uma variedade de novas criaturas.

https://www.youtube.com/watch?v=ZbsiKjVAV28&ab_channel=FXNetworks

Um novo terror em solo conhecido: a premissa da série e a surpresa no trailer

A premissa central da série, que estreia em 12 de agosto no FX e na plataforma Hulu, é desencadeada pela queda de uma nave espacial em nosso planeta, liberando a ameaça xenomorfa. Contudo, o trailer revela uma reviravolta intrigante. “Esta nave coletou cinco formas de vida diferentes dos cantos mais sombrios do universo. Monstros... Espécies invasoras. Predatórias”, narra um personagem, indicando que o clássico Alien não estará sozinho.

Essa revelação abre um leque de possibilidades, sugerindo que a série apresentará uma verdadeira arca de horrores cósmicos. Para aumentar a especulação, em certo momento do trailer, é possível ouvir cliques característicos que remetem à criatura da franquia “Predador”, reacendendo entre os fãs a expectativa por um novo crossover entre os dois titãs do cinema, desta vez dentro de uma narrativa mais ampla e complexa.

O cenário: um futuro distópico corporativo e a corrida pela imortalidade

“Alien: Terra” se passa no ano de 2120, um futuro não tão distante onde o poder não está nas mãos de governos, mas sim de cinco megacorporações: Prodigy, a infame Weyland-Yutani, Lynch, Dynamic e Threshold. Neste cenário, a humanidade coexiste com ciborgues (humanos com aprimoramentos artificiais) e sintéticos (robôs com inteligência artificial).

A trama ganha um novo elemento com a introdução dos “híbridos” pela Prodigy Corporation: robôs humanoides que recebem a infusão de uma consciência humana. A primeira protótipo, chamada “Wendy” (interpretada por Sydney Chandler), representa um marco na busca pela imortalidade. É neste mundo de intrigas corporativas e avanços tecnológicos que a nave da Weyland-Yutani colide com a Cidade Prodígio, forçando Wendy e outros a confrontarem as misteriosas e aterrorizantes formas de vida que escapam dos destroços.

Mentes criativas e um elenco de peso por trás do projeto

A série é criada e produzida por Noah Hawley, cuja habilidade em construir narrativas complexas e visualmente estilizadas em “Fargo” e “Legion” o torna uma escolha empolgante para redefinir o universo Alien. A ele se junta, como produtor executivo, o próprio Ridley Scott, o lendário diretor do filme original de 1979 e das prequels “Prometheus” e “Alien: Covenant”, garantindo uma conexão direta com as raízes da franquia. David W. Zucker, Joseph Iberti, Dana Gonzales e Clayton Krueger completam o time de produção executiva.

O elenco é igualmente robusto, liderado por Sydney Chandler e com nomes como Timothy Olyphant, Alex Lawther, Samuel Blenkin, Essie Davis, David Rysdahl, e um extenso grupo de talentos que darão vida aos complexos personagens desta nova saga.

O futuro da franquia: mais do que apenas xenomorfos

Ao trazer a ameaça para a Terra e introduzir múltiplas espécies de monstros, “Alien: Terra” parece determinado a expandir a mitologia da franquia de maneiras inéditas. A série não apenas promete o terror claustrofóbico característico da saga, mas também o explora em uma escala planetária, misturando horror biológico com um thriller corporativo sobre a ética da inteligência artificial e a busca humana pela vida eterna.


Segunda temporada de

O sacrifício de Hwang Dong-hyuk por Round 6: criador perde mais dentes com a temporada final

A pressão para concluir uma das séries de maior sucesso da história da televisão tem cobrado um preço físico de seu criador. Hwang Dong-hyuk, a mente por trás do fenômeno global "Round 6" (Squid Game), revelou que o estresse da produção da terceira e última temporada da aclamada série da Netflix o levou a perder ainda mais dentes. A saga de Seong Gi-hun (Lee Jung-jae) se prepara para um desfecho épico em 27 de junho, mas o universo de jogos mortais pode não se encerrar completamente.

O custo físico da criação: a saúde de Hwang em xeque

Em entrevista à Entertainment Weekly, Hwang compartilhou o impacto da produção em sua saúde bucal, uma continuação dos problemas enfrentados durante a primeira temporada. "Achei que ia ficar tudo bem, mas desta vez tive que extrair mais dois dentes também", confessou o diretor e roteirista sul-coreano. Ele já havia revelado anteriormente à BBC que perdeu "oito ou nove" dentes devido ao estresse da temporada inaugural, que catapultou a produção sul-coreana ao estrelato mundial em 2021. "Tive que extrair cerca de oito dentes na primeira temporada, e agora tenho mais dois dentes para fora, e ainda não os coloquei de volta. Então, estou esperando por eles", detalhou Hwang, ilustrando a intensidade do trabalho por trás da série mais popular da Netflix até hoje.

Este sacrifício pessoal sublinha a dedicação de Hwang a um projeto que ele desenvolveu por mais de uma década antes de encontrar um lar na Netflix e se tornar um marco cultural, vencedor de prêmios Emmy históricos, incluindo Melhor Ator para Lee Jung-jae e Melhor Direção para o próprio Hwang em série dramática.

Temporada final: Gi-hun no limite e a promessa de um choque derradeiro

A terceira temporada de "Round 6" promete retomar a narrativa imediatamente após o suspense brutal deixado pelo final da segunda temporada. A sinopse oficial da Netflix indica que o público encontrará "Gi-hun, também conhecido como Jogador 456, em seu pior momento até então". A descrição continua: "Mas Round 6 não para por ninguém, então Gi-hun será forçado a fazer escolhas importantes diante de um desespero avassalador, enquanto ele e os jogadores sobreviventes são lançados em jogos ainda mais mortais que testam a determinação de todos."

A expectativa para o clímax da série foi ainda mais aguçada durante o evento Netflix Tudum 2025, onde o astro Lee Jung-jae provocou que a série "chocará o mundo uma última vez". A contagem regressiva para 27 de junho já começou, com fãs ao redor do globo ansiosos para descobrir o destino final de Gi-hun e a conclusão dos jogos sádicos.

O futuro para além do fim: Hwang Dong-hyuk cogita spin-off

Embora a terceira temporada encerre o arco principal de "Round 6", Hwang Dong-hyuk não descarta revisitar o universo que criou. O diretor indicou que, caso decida expandir a franquia, um spin-off seria sua escolha mais provável, explorando um período específico. "Se eu fizer um spin-off, será uma história que se passa entre a primeira e a segunda temporada. Houve um intervalo de três anos entre a primeira e a segunda temporada", comentou Hwang. "Então, quero mostrar o que eles [os personagens] fizeram naquela época."

Essa possibilidade abre um leque de narrativas paralelas que poderiam aprofundar o background de personagens queridos ou até mesmo explorar a organização por trás dos jogos de uma perspectiva diferente. Enquanto a série principal se prepara para sua conclusão dramática, a ideia de um spin-off mantém viva a esperança dos fãs de que o complexo e sombrio mundo de "Round 6" ainda tem histórias para contar, quem sabe oferecendo um merecido descanso – e uma visita ao dentista – para seu dedicado criador.


2ª temporada de Andor vai tornar Rogue One ainda melhor, diz ator

Andor: Criador Tony Gilroy revela orçamento de US$650 milhões e 'testes' criativos com a Disney

Tony Gilroy, o criador e showrunner da aclamada série "Andor", do universo "Star Wars", abriu o jogo sobre os bastidores da produção em uma recente sessão de perguntas e respostas no ATX Television Festival. Ele revelou o impressionante orçamento total da série – US$ 650 milhões para seus 24 episódios divididos em duas temporadas – e detalhou como navegou e, por vezes, testou os limites criativos impostos pela Disney, conseguindo abordar temas adultos e complexos na produção do Disney+.

Um orçamento astronômico e os desafios da produção em duas temporadas

"Quer dizer, [para] a Disney, isso representa US$ 650 milhões", declarou Gilroy sobre o custo total da série, que narra a jornada de Cassian Andor (interpretado por Diego Luna) de um ladrão a um espião fundamental para a Aliança Rebelde, servindo como prequela para o filme "Rogue One: Uma História Star Wars" (2016), coescrito pelo próprio Gilroy. A série, cujas duas temporadas foram lançadas em 2022 e 2025 (com a segunda encerrando sua exibição no mês passado), foi aclamada pela crítica por seu tom maduro e roteiro inteligente.

Gilroy mencionou que, apesar do alto investimento, a produção da segunda temporada enfrentou desafios, incluindo a interrupção devido às greves de Hollywood, o que, segundo fontes familiarizadas com a produção, adicionou aproximadamente US$ 20 milhões em custos de paralisação ao orçamento. Cada episódio teria custado cerca de US$ 20 milhões após incentivos fiscais, um valor comparável a outras grandes produções como "A Casa do Dragão" e "Ruptura" (Severance). Mesmo com as dificuldades financeiras impostas pela Disney na segunda temporada – "eles disseram: 'O streaming está morto, não temos o dinheiro que tínhamos antes', então brigamos muito por dinheiro" – Gilroy afirmou que a liberdade criativa foi mantida: "mas eles nunca resolveram nada [no sentido de impor restrições criativas]".

"F*da-se o Império" e o bordel: Testando os limites da Disney em Star Wars

O showrunner também compartilhou como testou as fronteiras da Disney desde o início. "Trabalhei em 'Rogue One', então sabia quais eram os níveis [permitidos] de violência, e na verdade as regras foram consideravelmente flexibilizadas [para 'Andor']", disse. "Sim, não podemos ter pele, mas eu conscientemente comecei a primeira cena em um bordel só para ver o que aconteceria e até onde poderíamos ir. Tem sexo... É algo que provavelmente em algum momento pareceu que seria uma grande ansiedade, e acabou se tornando um nada do começo ao fim."

Outro embate notório foi sobre a frase "F*da-se o Império". Gilroy revelou: "Dissemos 'Foda-se o Império' na primeira temporada, e eles disseram: 'Vocês podem, por favor, não fazer isso?'". Ele chegou a escrever um memorando defendendo a frase como "economicamente prudente" e "boa" para a narrativa. No entanto, como o diretor Benjamin Caron confirmou anteriormente à Variety, "A Disney não nos deixou usar a frase. Então, mudamos para 'lute contra o império'."

Temas adultos na galáxia: Genocídio e agressão sexual em "Andor"

Apesar da restrição na linguagem, Gilroy conseguiu abordar temas surpreendentemente adultos e sombrios na segunda temporada de "Andor". Ele mencionou no ATX Festival que a inclusão de discussões sobre genocídio na trama ocorreu de forma "perfeitamente impecável", sem grandes entraves por parte do estúdio.

Além disso, a segunda temporada apresentou uma cena forte em que a personagem Bix Caleen, interpretada por Adria Arjona, denuncia abertamente uma tentativa de agressão sexual por um oficial, gritando: "Ele tentou me estuprar!". Arjona comentou à Variety sobre a importância da cena: "Lembro-me de ler isso e... de ficar com muito medo de entrar naquela cena. Mas também havia algo... realmente poderoso no fato de poder mostrar isso em uma galáxia muito, muito distante. O fato de Tony ter dado isso para Bix foi uma grande honra — e estava certo."


Round 6: Spin-off pode explorar sumiço de Gi-hun; criador fala e Fincher fará remake EUA

Enquanto os fãs aguardam ansiosamente a terceira e última temporada de "Round 6", que estreia em 27 de junho na Netflix, o criador da série, Hwang Dong-hyuk, já vislumbra novas possibilidades para expandir o universo do drama sul-coreano. Em uma entrevista recente ao IndieWire, Dong-hyuk revelou que, caso decida produzir um spin-off, ele se concentraria em desvendar o que aconteceu com o protagonista Gi-hun (Lee Jung-jae) durante o misterioso intervalo de três anos entre a primeira e a segunda temporada da série.

O mistério dos três anos: O que Gi-hun fez entre a vitória e o retorno?

A segunda temporada de "Round 6", que estreou em dezembro de 2024, retomou a história de Gi-hun três anos após os eventos chocantes da primeira temporada, na qual ele se sagrou vencedor dos jogos mortais. Durante esse hiato, pouco se sabe sobre os passos do personagem, exceto que ele desistiu de ir para os Estados Unidos e tomou a perigosa decisão de retornar à arena dos jogos para tentar desmantelar a organização por trás deles.

"Se eu fizer um spin-off, será uma história que se passa entre a 1ª e a 2ª temporada. Houve um intervalo de três anos entre a 1ª e a 2ª temporada", explicou Hwang Dong-hyuk. "Então, quero mostrar o que eles [os personagens, com foco em Gi-hun] fizeram durante esses períodos." Essa declaração abre uma janela para explorar a transformação de Gi-hun, sua luta interna e as motivações que o levaram de volta ao pesadelo.

A temporada final: Jogos mais mortais e o enigma do smoking de Gi-hun

A terceira e última temporada de "Round 6" promete encerrar a saga de Gi-hun com ainda mais tensão e reviravoltas. O trailer, divulgado no evento Tudum da Netflix no último sábado (31/5), mostra o protagonista de volta aos jogos, agora com uma série de novos participantes e desafios descritos como "ainda mais mortais". Duas cenas em particular chamaram a atenção dos fãs: o enigmático líder do jogo, Front Man (interpretado por Lee Byung-hun), se desmascarando, e Gi-hun vestindo um smoking, o que para muitos sugere que ele pode ter vencido novamente os jogos, ou talvez se infiltrado em um novo nível da organização.

No tapete vermelho do Tudum, Lee Jung-jae, vencedor do Emmy por sua atuação na série, confessou seu nervosismo com o lançamento iminente, mas também sua curiosidade sobre a reação do público. Lee Byung-hun, por sua vez, elogiou os roteiros das temporadas finais, descrevendo-os como "perfeitamente escritos" e "intrigantes".

O universo se expande: O remake americano de David Fincher

Embora a narrativa original de Hwang Dong-hyuk para "Round 6" esteja chegando ao fim com a terceira temporada, o universo da franquia está longe de se esgotar. A Netflix já anunciou que David Fincher, renomado diretor de filmes como "Seven" e "A Rede Social", está escalado para produzir uma versão americana da série. Detalhes sobre este remake ainda são escassos, mas a assinatura de Fincher sugere uma abordagem igualmente tensa e psicologicamente densa, prometendo "momentos emocionantes e angustiantes" para uma nova audiência.


Nick Frost, o novo Hagrid da série Harry Potter, revela como interpretará o amado personagem

Nick Frost, o novo Hagrid da série Harry Potter, revela como interpretará o amado personagem

O ator britânico Nick Frost, conhecido por suas atuações em comédias cult como "Todo Mundo Quase Morto" (2004) e "Chumbo Grosso" (2007), está pronto para um desafio de proporções mágicas: interpretar o icônico Rúbeo Hagrid na aguardada nova série do universo "Harry Potter". Em uma entrevista recente ao site Collider, Frost compartilhou seus planos para dar vida ao Guardião das Chaves e das Terras de Hogwarts, prometendo autenticidade e respeito ao legado deixado pelo saudoso Robbie Coltrane, mas sem deixar de imprimir sua própria marca no papel.

"Nunca vou tentar ser o Robbie": Respeito ao legado, mas com identidade própria

Robbie Coltrane (1950 - 2022) eternizou Hagrid nos oito filmes da franquia cinematográfica "Harry Potter", lançados entre 2001 e 2011. Sua interpretação carismática e comovente do meio-gigante tornou-se uma referência para milhões de fãs. Ciente da magnitude do trabalho de seu predecessor, Nick Frost reconheceu a "performance incrível de Robbie", mas ressaltou a importância de construir sua própria versão do personagem.

"Você é escalado porque pode trazer algo àquilo", explicou Frost ao Collider. "Enquanto estou completamente consciente do que veio antes de mim em relação à performance incrível de Robbie, eu nunca vou tentar ser o Robbie." O ator enfatizou que sua abordagem não será sobre fazer algo "diferente" por fazer, mas sim encontrar nuances dentro do que já foi estabelecido. "Acho que você precisa ser respeitoso com o material original — mas dentro disso há espaço para os detalhes", ponderou.

A visão de Frost para Hagrid: Uma "criança engraçada, amável, perdida e violenta"

Para construir seu Hagrid, Nick Frost está mergulhando diretamente na fonte: os livros de J.K. Rowling. Ele descreveu sua percepção do personagem a partir da leitura da obra original como uma figura complexa, uma "criança engraçada, amável, perdida e violenta". Essa interpretação sugere que Frost buscará explorar as múltiplas camadas do guarda-caça de Hogwarts, indo além da imagem puramente afável e protetora.

O formato de série de televisão, que planeja adaptar um livro por temporada, também é visto por Frost como uma oportunidade. Ele espera ter mais tempo de tela e desenvolvimento para o personagem do que Robbie Coltrane teve nos filmes, permitindo uma exploração mais aprofundada de suas complexidades e de sua importância na vida de Harry Potter.

De comédias cult a Hogwarts: A trajetória de Nick Frost

A escalação de Nick Frost para um papel tão emblemático em uma franquia de fantasia pode surpreender alguns, dado seu forte histórico em comédias, muitas delas em parceria com o ator Simon Pegg e o diretor Edgar Wright. Filmes como "Todo Mundo Quase Morto" e "Chumbo Grosso" o consagraram como um ícone do humor britânico. No entanto, sua versatilidade e carisma podem trazer uma nova e interessante dimensão ao personagem de Hagrid.

O novo universo Harry Potter na TV: Elenco e planos para a série

A nova série de "Harry Potter" está tomando forma e gerando grande expectativa. Além de Nick Frost como Hagrid, o elenco principal já foi anunciado: os protagonistas Harry Potter, Hermione Granger e Ron Weasley serão vividos, respectivamente, por Dominic McLaughlin, Arabella Stanton e Alastair Stout.

Outros nomes de peso se juntam à produção, como Paapa Essiedu no papel do enigmático Severus Snape, Luke Thallon como o Professor Quirrell, Paul Whitehouse como o zelador Argus Filch, o veterano John Lithgow dando vida ao diretor Albus Dumbledore, e Janet McTeer como a Professora Minerva McGonagall. A proposta da série é ambiciosa: adaptar cada um dos sete livros da saga em uma temporada, totalizando sete levas de episódios. 


Como 'Adolescência' conseguiu ser feita em episódios em plano sequência?

Owen Cooper, aos 15, vence Gotham Award por 'Adolescência'; disputa com Wagner Moura no Emmy acirra

O jovem ator britânico Owen Cooper, de apenas 15 anos, adicionou um troféu de peso ao seu currículo e esquentou a corrida para o Emmy de 2025. Ele foi agraciado com o Gotham Award de Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie por seu aclamado trabalho em "Adolescência", uma das séries de maior sucesso deste ano. Para participar da cerimônia em Nova York, Cooper precisou de uma autorização especial de sua escola na Inglaterra para atrasar seu retorno das férias, uma ausência que, como se viu, valeu muito a pena.

A consagração em Nova York: O prêmio e o discurso emocionante

A vitória no Gotham Awards, um dos principais prêmios da indústria televisiva e cinematográfica independente, representa o primeiro reconhecimento relevante para Owen Cooper por sua atuação em "Adolescência". Em seu discurso de agradecimento, visivelmente emocionado, o jovem ator mencionou seus pais e os colegas de produção da minissérie.

Ele fez questão de dedicar palavras especiais à sua colega de cena, Erin Doherty, que interpretou a psicóloga com quem seu personagem contracena intensamente em "Adolescência" e que também estava indicada na mesma categoria. "A principal pessoa a quem eu tenho que agradecer é a Erin", disse Cooper. "Aquele episódio que fizemos juntos... Foi fácil fazer com você e foi uma grande honra compartilhar isso, compartilhar este prêmio com você. Você merece este prêmio tanto quanto eu, então uma salva de palmas para a Erin, por favor", concluiu, pedindo aplausos para a colega.

De aluno a estrela: A permissão da escola e o reconhecimento precoce

A presença de Owen Cooper na premiação em Nova York só foi possível graças à compreensão da direção de sua escola na Inglaterra. Segundo o jornal britânico Daily Mail, a instituição o autorizou a estender suas férias para que pudesse comparecer ao evento e, quem sabe, colher os frutos de seu trabalho.

O prêmio consolida a ascensão do jovem ator, cujo desempenho em "Adolescência" tem sido amplamente elogiado pela crítica e pelo público, colocando-o como uma das grandes revelações de 2025.

Rumo ao Emmy: A disputa acirrada com Wagner Moura e outros veteranos

Com a vitória no Gotham Award, Owen Cooper desponta como um dos favoritos na corrida pelo Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Filme para TV. Segundo o site Gold Derby, especializado em previsões de premiações, o adolescente britânico é agora considerado o principal rival do consagrado ator brasileiro Wagner Moura, elogiado por sua atuação na minissérie "Ladrões de Drogas".

A disputa promete ser acirrada, com outros nomes de peso também cotados para indicações na categoria. Entre eles estão veteranos como Robert DeNiro, por seu papel em "Dia Zero", Javier Bardem, por "Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais", e Brian Tyree Henry, também por "Ladrões de Drogas", o que poderia colocar dois atores da mesma produção na disputa.

Os indicados ao Emmy de 2025 serão oficialmente anunciados no próximo mês de julho, e a cerimônia de premiação está marcada para acontecer em setembro.


Carrie no Prime Video: Série de Mike Flanagan escala atriz de Chucky e mais; veja elenco

A aguardada série do Prime Video baseada no clássico romance de terror "Carrie", de Stephen King, acaba de completar seu elenco principal, prometendo uma "releitura ousada e oportuna" da icônica história. Sob o comando de Mike Flanagan, mestre do terror moderno conhecido por adaptações como "Doutor Sono" e "A Maldição da Residência Hill", a produção já está gerando grande expectativa entre os fãs do gênero e da obra de King.

Summer Howell como Carrie White e Samantha Sloyan como a mãe dominadora

O papel-título da atormentada adolescente com habilidades telecinéticas emergentes, Carrie White, será interpretado pela jovem Summer Howell. A atriz é conhecida por seus trabalhos em "O Culto de Chucky" e no filme natalino "Crashing Through the Snow", da Hallmark. Ao seu lado, como a mãe fervorosamente religiosa e dominadora de Carrie, Margaret White, estará Samantha Sloyan. Atriz de filmes como "The Pitt", Sloyan é uma colaboradora frequente de Mike Flanagan, tendo participado de projetos como "Jogo Perigoso" e das aclamadas séries "A Queda da Casa de Usher", "O Clube da Meia-Noite", "Missa da Meia-Noite" e "A Maldição da Residência Hill".

Um elenco de jovens talentos e veteranos para a aterrorizante história de Carrie

Completando o elenco principal, uma mistura de jovens talentos e nomes conhecidos se juntam à produção. Alison Thornton, de "School Spirits", interpretará a antagonista Chris Hargensen. Thalia Dudek, vista em "Doctor Who", será Emaline. Siena Agudong, de "Sidelined: The QB and Me", dará vida a Sue Snell, uma das personagens centrais na trama de Carrie. Amber Midthunder, aclamada por seus papéis em "O Predador: A Caçada" e "Legion", interpretará a professora Srta. Desjardin.

O elenco de apoio inclui ainda Josie Totah ("Os Bucaneiros") como Tina, Arthur Conti (do vindouro "Beetlejuice Beetlejuice") como Billy, Joel Oulette ("Minha Vida com a Família Walter") no papel de Tommy, e o experiente Matthew Lillard (conhecido por "Pânico" e recentemente em "A Vida de Chuck", também de Flanagan) como o Diretor Grayle.

Mike Flanagan e o universo de Stephen King: Uma parceria de sucesso

A escolha de Mike Flanagan para roteirizar e ser o showrunner da série de "Carrie" para o Prime Video não é surpresa. O cineasta tem um histórico de sucesso adaptando obras de Stephen King, demonstrando sensibilidade e respeito pelo material original. Além da sequência de "O Iluminado", "Doutor Sono", ele escreveu os roteiros de "A Vida de Chuck" e "Jogo Perigoso" (este último em parceria com Jeff Howard), dirigindo os três filmes.

A nova série de "Carrie" está em desenvolvimento desde o final de 2024 e foi oficialmente encomendada pelo Prime Video em abril deste ano. A produção fica a cargo da Amazon MGM Studios, onde Flanagan e seu parceiro de produção, Trevor Macy, da Intrepid Pictures (que também atua como produtor executivo da série), possuem contratos gerais.

"Carrie, a Estranha": O legado do romance e suas adaptações

"Carrie", publicado em 1974, foi o primeiro romance de Stephen King a chegar às prateleiras e rapidamente se tornou um fenômeno cultural. A história da jovem oprimida que descobre seus poderes telecinéticos e busca vingança contra seus algozes já foi adaptada diversas vezes para o cinema e a televisão. A versão mais famosa e aclamada continua sendo o filme de 1976 dirigido por Brian De Palma, estrelado por Sissy Spacek no papel de Carrie e Piper Laurie como sua mãe.