The Last of Us: Por que a 2ª temporada concentrou os flashbacks de Joel em um único episódio
Concentração emocional: flashbacks de Joel ganham novo peso na 2ª temporada de The Last of Us
A segunda temporada de The Last of Us vem explorando novas formas de narrativa para adaptar o material do jogo ao formato televisivo — e uma das decisões mais marcantes foi reunir todos os flashbacks envolvendo Joel em um único episódio, ao invés de espalhá-los ao longo da temporada, como acontece no videogame.
O episódio 6 da temporada levou os espectadores a uma jornada emocional por seis momentos diferentes da vida de Joel, desde uma conversa com seu pai nos anos 80 até os aniversários de Ellie e o impacto da fatídica noite de Ano Novo. Esses trechos preenchem lacunas importantes na evolução da relação entre os personagens.
Para o showrunner e cocriador da franquia, Neil Druckmann, essa decisão teve um propósito claro: evitar a diluição do impacto emocional que Joel tem na história, principalmente após sua morte no segundo episódio. “Não sei se elas seriam relevantes se fossem espalhadas, porque são relativamente curtas”, explicou ao Deadline. “Talvez não sentíssemos falta do Joel o suficiente se fizéssemos isso.”
Diferente do jogo, mas fiel à emoção
Nos jogos, esses flashbacks são jogáveis, duram mais tempo e permitem que o jogador explore com calma os laços entre Joel e Ellie. Na série, no entanto, essa experiência precisava ser compactada e dramatizada. Druckmann reconhece as diferenças entre os formatos: “Você entra no estado de fluxo e vivencia essa coisa com os dois no jogo. Na série, é diferente. Trabalhamos com ritmo, com estrutura dramática. Foi mais poderoso reunir tudo.”
Além disso, ele ressaltou que espaçar os flashbacks criaria um padrão previsível nos episódios: “Seria algo como: ‘Qual é o flashback do Joel desta semana?’” Concentrar tudo em um capítulo permitiu uma carga emocional condensada e devastadora, que acentua a ausência de Joel nos episódios posteriores.
Ellie, Dina e a sombra de Joel
A ausência de Joel nos episódios 3 a 5 tem sido profundamente sentida, principalmente enquanto Ellie e Dina enfrentam os horrores de Seattle e caçam Abby e o grupo da WLF. Ver Joel novamente no episódio 6 reforça o peso da perda e recontextualiza a dor e a raiva de Ellie.
A segunda temporada de The Last of Us continua com episódios semanais na HBO e na Max. À medida que a série se aproxima dos eventos mais intensos do jogo Part II, o impacto desses flashbacks promete ressoar até o desfecho.
Marvel tropeça com Ironheart: Trailer afunda sob avalanche de deslikes e revolta dos fãs
O que era para ser o novo rosto do MCU virou alvo de rejeição fulminante
O trailer de Ironheart, nova série da Marvel Studios, estreou enfrentando uma tempestade de reações negativas — e a situação está piorando em tempo real. Quando este texto começou a ser escrito, o vídeo no YouTube já exibia 312 mil descurtidas, número que aumentou para 315 mil pouco tempo depois, contra 177 mil curtidas estagnadas. A taxa de rejeição já alcança 64% — um número brutal, especialmente para uma franquia acostumada ao aplauso quase automático do público.
Longe de ser um simples tropeço, Ironheart parece estar testemunhando uma rejeição em massa. E os comentários não deixam dúvidas: os fãs estão cansados do que veem como protagonistas genéricos, promovidos à força, sem o desenvolvimento ou carisma de seus antecessores.
https://www.youtube.com/watch?v=WpW36ldAqnM
Comparações com o fiasco de Branca de Neve e críticas à substituição de heróis
O caso ecoa o desastre vivido pelo trailer do live-action de Branca de Neve, que também enfrentou uma onda histórica de deslikes. Para muitos, os dois trailers compartilham o mesmo problema: personagens que parecem projetos corporativos, não criações orgânicas.
No caso de Ironheart, a protagonista Riri Williams surge como uma substituta simbólica para o Homem de Ferro, sem nunca ter cruzado com Tony Stark dentro da narrativa. A série tenta emprestar legitimidade do passado glorioso da Marvel, mas sem construir uma ponte emocional ou lógica com ele.
Marketing forçado e a "bênção" de Robert Downey Jr.
Em entrevistas recentes, a atriz Dominique Thorne mencionou que recebeu "dois polegares para cima" de Robert Downey Jr. durante um encontro nos bastidores — e o marketing da Marvel tratou isso como um selo de aprovação canônico, tentando legitimar a personagem com base no prestígio do ator.
Mas para o público, isso soou vazio. Não há mentoria, não há construção de legado. A transição parece mais simbólica do que emocionalmente convincente.
Frase mal recebida e tentativa de inflar números
A situação piorou após uma fala da atriz que comparava sua personagem — uma garota que "vasculha lixo" — com Tony Stark, o bilionário. A intenção era mostrar a engenhosidade de Riri, mas os fãs viram isso como uma redução simplista da jornada de Stark, ignorando o fato de que ele construiu seu primeiro traje em uma caverna, morrendo, com sucata e pura genialidade.
Além disso, a Marvel anunciou que lançará metade da série de uma só vez, liberando três dos seis episódios logo no primeiro dia — uma tática já usada em Echo, série fracassada que foi abandonada rapidamente. Para muitos, isso soa como uma tentativa de maquiar números e gerar buzz artificial, em vez de confiar na força da narrativa.
O público não aceita mais substituições forçadas
A resposta negativa ao trailer de Ironheart vai muito além da rejeição a um personagem. Ela reflete um sentimento crescente de que o MCU perdeu seu senso de construção narrativa. Ao invés de investir tempo no desenvolvimento de novos heróis, a Marvel parece cada vez mais ansiosa para empurrar substitutos que os fãs não pediram e não aceitaram.
Riri Williams pode ter talento, mas isso não basta. O público quer personagens com alma, evolução e propósito, não apenas trajes brilhantes e conexões simbólicas.
Se a Marvel quer reconquistar o público, terá que aprender algo que Tony Stark sabia de cor: não basta ser brilhante — é preciso merecer o traje.
'Um Cavaleiro dos Sete Reinos': Estreia da nova série de Game of Thrones fica para 2026
Estreia de “Um Cavaleiro dos Sete Reinos” é adiada para 2026: conheça a nova série de Game of Thrones
Os fãs de Westeros terão que esperar um pouco mais para retornar ao universo de Game of Thrones. A HBO confirmou que a série derivada Um Cavaleiro dos Sete Reinos será lançada apenas em 2026, com previsão para o inverno do hemisfério norte (entre janeiro e março). A mudança foi anunciada durante a apresentação da Warner Bros. Discovery aos anunciantes, no Madison Square Garden, em Nova York.
Anteriormente prevista para o final de 2025, a série teve sua estreia empurrada após exibição de um teaser exclusivo para o público do evento, cujo cartão de título já apontava para o novo ano. Casey Bloys, CEO de conteúdo da HBO, confirmou o adiamento no palco.
História: 100 anos antes de Game of Thrones
Baseada na obra O Cavaleiro Andante, de George R.R. Martin, a nova série se passa 100 anos antes dos eventos de Game of Thrones — e 100 anos depois dos acontecimentos de House of the Dragon. A narrativa acompanha o cavaleiro errante Sor Duncan, o Alto (Peter Claffey), e seu escudeiro Egg (Dexter Sol Ansell), em uma jornada repleta de perigos, torneios e personagens centrais da dinastia Targaryen.
Entre os rostos da realeza que surgirão na trama estão o Príncipe Aerion Targaryen (Finn Bennett), o Príncipe Baelor Targaryen (Bertie Carvel) e o Príncipe Maekar Targaryen (Sam Spruell). A série também trará o lendário Sor Lyonel Baratheon, o Tempestade Risonha (Daniel Ings), além da marionetista Tanselle (Tanzyn Crawford).
Formato e produção
Com apenas seis episódios confirmados na 1ª temporada, Um Cavaleiro dos Sete Reinos terá direção dividida entre Sarah Adina Smith e o produtor executivo Owen Harris. O próprio George R.R. Martin assina o roteiro ao lado de Ira Parker, com produção executiva também de Ryan Condal, Vince Gerardis e Sarah Bradshaw.
A HBO aposta em uma abordagem mais contida e emocionalmente centrada com essa série, contrastando com o tom épico e expansivo de House of the Dragon. A história, com nuances de amizade improvável e honra cavalheiresca, deve explorar Westeros por uma perspectiva mais humana — sem deixar de lado as intrigas e tragédias típicas do universo criado por Martin.
Jessica Jones retorna ao MCU: Krysten Ritter entra na 2ª temporada de Demolidor: Renascido
A investigadora particular mais durona da Marvel está de volta. Krysten Ritter, aclamada por seu papel como Jessica Jones na série homônima da Netflix, retorna ao universo da personagem na segunda temporada de Demolidor: Renascido, agora sob o selo oficial do Universo Cinematográfico Marvel (MCU).
O anúncio foi feito durante a apresentação da Disney para o mercado publicitário nesta terça-feira (13), com a presença de Ritter ao lado de Charlie Cox, intérprete de Matt Murdock, no palco. A inclusão da atriz no elenco sela de vez a integração de personagens da chamada “era Netflix” da Marvel — como Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro — ao MCU.
Reforço de peso no retorno do Demolidor
A nova fase de Demolidor: Renascido ganhou força após uma primeira temporada bem recebida no Disney+, que fez inclusive os episódios antigos da série original, antes exibida pela Netflix, voltarem ao topo de visualizações na plataforma. “O público assistiu como se fosse a quarta temporada, não a primeira”, disse Brad Winderbaum, chefe de TV e animação da Marvel, ao The Hollywood Reporter.
Na próxima leva de episódios, Matt Murdock segue fugindo do império violento construído por Wilson Fisk (Vincent D'Onofrio), que agora lidera uma força-tarefa contra vigilantes. É nesse contexto que Jessica Jones será inserida como parte do grupo de aliados que tenta resistir ao Rei do Crime.
Reestruturação e futuro da Marvel na TV
A volta de Ritter também marca a consolidação de uma nova estratégia para as produções televisivas da Marvel. Após anos investindo em minisséries com grandes nomes do cinema, o estúdio passou a adotar um modelo mais tradicional de desenvolvimento, incluindo pilotos e planejamento de temporadas recorrentes.
Segundo Winderbaum, o foco agora será em séries independentes, mas com conexões discretas ao universo compartilhado. “Você deveria conseguir assistir a essas séries individualmente, sem conhecer a história geral do MCU. Mas, se não houver conexão, isso está rompendo o que faz do MCU o MCU”, afirmou.
Além de Demolidor, outras séries da "transição" estão a caminho: Ironheart, produzida por Ryan Coogler e com estreia marcada para 24 de junho, e Wonder Man, estrelada por Yahya Abdul-Mateen II, com episódios de meia hora. Ambas foram desenvolvidas antes da mudança de estratégia, e seu futuro dependerá da recepção do público.
Nicolas Cage aparece como Spider-Noir em primeira imagem da série live-action
Série derivada do universo do Homem-Aranha chega em 2026 com visual noir e clima de mistério na Nova York dos anos 1930
Depois de dar voz ao enigmático Homem-Aranha Noir na animação Homem-Aranha: No Aranhaverso, o vencedor do Oscar Nicolas Cage agora veste o traje completo do personagem na primeira imagem oficial da série live-action "Spider-Noir", divulgada nesta segunda-feira (12) pelo Prime Video. A imagem revela Cage com o visual icônico em preto e branco, usando chapéu fedora, óculos brancos, máscara escura e sobretudo — fiel à versão apresentada no Aranhaverso e ainda mais próxima dos quadrinhos originais.
A produção, prevista para estrear em 2026, será ambientada na sombria Nova York dos anos 1930 e promete explorar o lado mais maduro e melancólico do herói. Cage interpreta um investigador particular envelhecido e desiludido, que precisa encarar seu passado como o único super-herói da cidade em uma época tomada por corrupção e crime organizado.
https://www.youtube.com/watch?v=L9lveF1P-eI
Série noir estará disponível em duas versões: colorida e em preto e branco
Spider-Noir terá a estética noir como um de seus principais diferenciais. O Prime Video confirmou que a série será disponibilizada em duas versões: uma colorida e outra em preto e branco, intensificando a atmosfera retrô e cinematográfica que o projeto busca atingir. Essa escolha reforça o estilo de produção, que mistura elementos de filmes de detetive clássico com super-heróis.
O elenco da série conta ainda com Lamorne Morris, Brendan Gleeson, Abraham Popoola, Li Jun Li, Karen Rodriguez e Jack Huston, além de participações especiais de nomes como Lukas Haas, Cameron Britton, Amy Aquino e outros.
Produção reúne nomes por trás de "Aranhaverso", "Fleabag" e "O Justiceiro"
Spider-Noir é uma produção da Sony Pictures Television para a MGM+ e Prime Video. A série será lançada primeiro no canal linear da MGM+ nos Estados Unidos e, no dia seguinte, ficará disponível globalmente pelo Prime Video.
A direção dos dois primeiros episódios ficará a cargo de Harry Bradbeer, conhecido por seu trabalho em Fleabag e Killing Eve. Os co-showrunners e roteiristas principais são Oren Uziel (A Cidade Perdida, Anjos da Lei 2) e Steve Lightfoot (O Justiceiro da Marvel, Shantaram). A série também conta com a participação criativa dos cineastas de Aranhaverso, Phil Lord, Christopher Miller e Amy Pascal, todos na produção executiva.
Com o peso de Nicolas Cage no papel principal e a chancela dos nomes por trás de sucessos recentes da televisão e do cinema, Spider-Noir promete ser uma das estreias mais ousadas e aguardadas do universo expandido do Homem-Aranha.
'Fallout' é renovada para a 3ª temporada antes mesmo da estreia da 2ª no Prime Video
Série baseada na icônica franquia de videogames segue como um dos maiores sucessos da plataforma, com mais de 100 milhões de espectadores
Prepare-se para mais aventuras em um mundo devastado pela radiação: o Prime Video confirmou a renovação antecipada de Fallout para a terceira temporada, mesmo antes da estreia da segunda, prevista para dezembro de 2025. A série, baseada na consagrada franquia de videogames da Bethesda, se tornou um fenômeno de audiência desde sua estreia em abril de 2024, entrando no ranking dos três maiores sucessos da história do streaming da Amazon, com mais de 100 milhões de espectadores globais.
https://www.youtube.com/watch?v=0kQ8i2FpRDk
Rumo a New Vegas: o que esperar da segunda temporada
Segundo o Prime Video, a segunda temporada retomará os eventos após o final explosivo da primeira, levando os espectadores da devastada Califórnia até o icônico cenário do Mojave e a cidade pós-apocalíptica de New Vegas — uma referência direta ao aclamado jogo Fallout: New Vegas, de 2010.
A história continua acompanhando Lucy MacLean (Ella Purnell), que deixou o cofre subterrâneo em busca do pai, Hank (Kyle MacLachlan), descobrindo pelo caminho um mundo hostil repleto de criaturas mutantes e segredos corporativos obscuros. O elenco ainda conta com Aaron Moten, como Maximus, da Irmandade de Aço, e Walton Goggins, no papel do carismático e perturbador Ghoul — anteriormente o ator pré-guerra Cooper Howard.
No final da primeira temporada, Lucy e seu irmão Norm (Moises Arias) descobrem que o pai foi um dos responsáveis pela explosão nuclear, enquanto o Ghoul passa a acreditar que sua família pode ter sobrevivido à guerra. Com Maximus promovido a cavaleiro, Lucy e o Ghoul partem em busca dos líderes da Vault-Tec, enquanto Hank foge para New Vegas, acenando para conflitos ainda maiores.
Indicações ao Emmy e aclamação crítica impulsionam franquia
“Estamos absolutamente entusiasmados que nossos clientes globais do Prime Video possam se aprofundar ainda mais no mundo maravilhosamente surreal e cativante de Fallout”, declarou Vernon Sanders, chefe global de televisão da Amazon MGM Studios.
A produção, realizada pela Kilter Films com Jonathan Nolan e Lisa Joy (de Westworld) como produtores executivos, também conta com Geneva Robertson-Dworet e Graham Wagner como criadores, showrunners e roteiristas. A série já rendeu indicações ao Emmy, incluindo Melhor Série de Drama e Melhor Ator para Walton Goggins, consolidando seu prestígio além do sucesso comercial.
Com o público ansioso por retornar ao universo de Fallout, a renovação precoce para uma terceira temporada reforça a confiança da Amazon na longevidade da adaptação — e indica que a guerra nunca muda, mas o sucesso pode ser nuclear.
Creed ganhará série derivada no Prime Video: conheça Delphi
Produzida por Michael B. Jordan, série se passará na academia de boxe e ampliará o universo da franquia que já arrecadou mais de US$ 660 milhões
Após anos de especulações, a franquia Creed finalmente ganhará sua primeira série live-action, intitulada Delphi, que será lançada globalmente no Amazon Prime Video. O projeto será produzido por Michael B. Jordan, por meio de sua produtora Outlier Society, e terá como foco os jovens atletas que treinam na Delphi Boxing Academy, local central da narrativa.
A série marcará a primeira expansão televisiva do universo Creed, derivado do clássico Rocky, estrelado por Sylvester Stallone.
Universo em expansão com novo protagonista coletivo
Com roteiro e produção do showrunner Marco Ramírez (La Máquina), Delphi promete explorar novas histórias dentro do universo esportivo e dramático da franquia, agora voltadas a novos talentos do boxe, que compartilham o mesmo ringue que moldou Adonis “Donnie” Creed, personagem de Michael B. Jordan.
Embora os detalhes da trama estejam sendo mantidos em sigilo, sabe-se que a ambientação seguirá os passos da saga original, com conflitos pessoais, superação e espírito competitivo entre os jovens lutadores.
Sucesso nos cinemas impulsiona a série
A franquia Creed já arrecadou mais de US$ 660 milhões mundialmente, consolidando-se como um sucesso crescente. O terceiro filme, lançado em 2023, faturou US$ 276 milhões e foi o primeiro dirigido por Jordan. Os dois primeiros filmes contaram com a participação de Sylvester Stallone, encerrando a transição da saga Rocky para uma nova geração.
A produção de Delphi contará ainda com Liz Raposo (Outlier Society) e os veteranos Irwin, David e Charles Winkler, da Winkler Films, todos envolvidos na franquia desde seus primórdios.
Lançamento mundial e distribuição
Delphi será exibida pelo Prime Video em mais de 240 países e territórios, reforçando o investimento da plataforma em grandes propriedades intelectuais com apelo global.
A Outlier Society de Jordan é representada pelas agências M88, WME e pelo advogado Greg Slewett.
Fallout: Ator sugere que série pode durar até a 6ª temporada no Prime Video
Aaron Moten afirma que o arco de seu personagem termina entre a 5ª e 6ª temporadas; produção da 2ª temporada já foi finalizada
Com sucesso de crítica e público logo em sua estreia, a série Fallout, do Prime Video, pode ter um futuro longo pela frente. Durante um painel na Comic Con Liverpool, o ator Aaron Moten, que interpreta Maximus, revelou que a história de seu personagem está planejada até a 5ª ou 6ª temporada, sugerindo que os criadores da série já estruturaram um arco narrativo de longo prazo.
“Quando me sentei para fazer a série, me disseram que haveria um ponto de partida e também me deram o ponto final”, afirmou Moten em um vídeo publicado no Reddit. “Esse ponto final não mudou, e ele está entre a quinta e a sexta temporada. Sempre soubemos que levaríamos o nosso tempo para desenvolver nossos personagens”.
Sucesso imediato abre caminho para expansão
Apesar de as declarações de Moten não representarem uma confirmação oficial de renovação até a 6ª temporada — já que a continuidade depende de audiência e decisões da Amazon Studios — o comentário revela a confiança da equipe criativa na longevidade do projeto.
A 1ª temporada, lançada em abril de 2024, foi amplamente aclamada com 94% de aprovação da crítica e 92% do público no Rotten Tomatoes, além de 17 indicações ao Emmy. A combinação de roteiro afiado, visual impressionante e fidelidade ao universo dos games contribuiu para o sucesso.
2ª temporada será "muito melhor", diz Walton Goggins
A produção da 2ª temporada foi finalizada recentemente, o que significa que a nova leva de episódios ainda deve demorar alguns meses para estrear. No entanto, Walton Goggins, que interpreta o Ghoul, deixou as expectativas altas em entrevista ao Deadline:
“A primeira temporada foi extraordinária, fiquei muito satisfeito com ela. Mas a segunda está ainda melhor. O que os roteiristas e toda a equipe estão fazendo é realmente incrível. Mal posso esperar para que o público veja”.
Macaulay Culkin entra para o elenco
Uma das novidades mais comentadas para o novo ano da série é a adição de Macaulay Culkin. O astro de Esqueceram de Mim interpretará um "gênio louco" em um papel recorrente. Detalhes sobre o personagem ainda são mantidos em sigilo, mas a expectativa é que Culkin traga uma nova camada de excentricidade ao universo pós-apocalíptico da trama.
A morte de Joel em The Last of Us causa polêmica e queda de audiência: risco calculado ou erro de percurso?
A segunda temporada de The Last of Us começou com força, mas rapidamente mergulhou em controvérsia após o segundo episódio, "Through the Valley", que foi ao ar em 20 de abril de 2025. A adaptação fiel — quase quadro a quadro — de uma das decisões mais ousadas do jogo original: a morte abrupta de Joel Miller, interpretado por Pedro Pascal, deixou o público dividido e impactou diretamente os números de audiência da série.
https://www.youtube.com/watch?v=0vB2lHQim3Q&ab_channel=MaxBrasil
Queda brusca nos números
A estreia da nova temporada atraiu 938 mil espectadores lineares nos EUA. Já o segundo episódio, que encerra o arco de Joel, sofreu uma queda expressiva de 31,5%, registrando apenas 643 mil. Embora o terceiro episódio tenha sinalizado uma leve recuperação, com 768 mil espectadores, o dano já estava feito: parte do público simplesmente não retornou.
Nos agregadores de opinião, o baque também foi sentido. A pontuação do público no Rotten Tomatoes despencou de cerca de 60% para 49%. No Metacritic, a nota dos usuários caiu de 6,3 para 4,1 — sinal de que, para muitos, a morte de Joel não foi digerida com facilidade.
Impacto emocional e estrutura narrativa
Para os fãs do jogo, a morte de Joel já era conhecida. Mas a experiência do videogame permite uma imersão emocional diferente: o jogador é Joel durante horas. A televisão não oferece esse nível de identificação direta, e a decisão de matar o personagem sem muito aviso prévio funcionou mais como um choque do que como catarse.
O episódio foi elogiado por sua fidelidade, mas criticado pelo tom gráfico e pela rapidez da cena. Muitos descreveram a morte como gratuita e excessivamente brutal, com pouca preparação emocional. A impotência de Ellie e a coreografia lenta da cena foram vistas por alguns como dramáticas demais — e por outros, como puramente exploratórias.
Atores, riscos e recepção crítica
A atuação de Kaitlyn Dever como Abby foi amplamente elogiada, mesmo por quem desaprovou a estrutura do episódio. Mas críticos alertaram que a série corre o risco de sacrificar profundidade em nome de choques narrativos. The New Yorker alertou que The Last of Us pode estar cedendo ao espetáculo em detrimento da construção cuidadosa que definiu sua primeira temporada.
Vídeos no YouTube com análises cena a cena tomaram conta da comunidade online, com muitos criadores questionando se a adaptação errou ao não fornecer um amortecedor emocional semelhante ao do jogo.
Um risco narrativo necessário?
Apesar da reação adversa, roteiristas e produtores têm defendido a escolha como um passo necessário para abrir o caminho para o arco de vingança de Ellie — uma história emocionalmente densa que depende da ausência de Joel para funcionar. Ainda assim, a questão permanece: era necessário chocar tanto, tão cedo?
O futuro da série agora depende da habilidade dos criadores em reconquistar a confiança do público e provar que esse momento divisivo foi mais do que uma manobra ousada — foi uma escolha narrativa justificada.
Scorsese revela por que não gosta de Família Soprano – e criador da série reage
Martin Scorsese, um dos maiores nomes do cinema quando o assunto é máfia, nunca escondeu sua indiferença por Família Soprano, uma das séries mais aclamadas da história da TV. E agora, o próprio criador da série, David Chase, está falando abertamente sobre isso.
Durante participação no podcast It Happened in Hollywood, do The Hollywood Reporter, Chase confirmou que Scorsese não é fã da série da HBO – algo que o diretor já havia mencionado em uma entrevista à Sight & Sound, em 2019. Segundo Chase, o motivo teria a ver com as diferenças culturais e geográficas entre os subúrbios de Nova Jersey e a Nova York urbana e étnica que moldou o universo cinematográfico de Scorsese.
https://www.youtube.com/watch?v=KMx4iFcozK0&ab_channel=WorldofTrailers
“Não entendo”
“Marty Scorsese não gosta da série. Ele disse: ‘Não entendo – é como se fossem todas essas árvores e essas coisas’”, revelou Chase. Segundo o criador, o diretor de Os Bons Companheiros nunca se conectou com a representação suburbana da máfia apresentada na série. Em suas próprias palavras, Scorsese teria dito:
“Acho que só vi um episódio... Eles moram em Nova Jersey, com as casas grandes? Não entendo. Usam palavrões na frente das filhas na mesa de jantar? Eu simplesmente não cresci assim.”
Duas visões sobre o crime
David Chase acredita que a origem do estranhamento está nas diferentes realidades que cada um retratou. Enquanto Scorsese cresceu em Little Italy, Nova York, com a máfia das Cinco Famílias como pano de fundo, Chase cresceu nos subúrbios de Nova Jersey, onde havia ramificações locais do crime organizado, mas com outra dinâmica social.
“As pessoas vão para os subúrbios para construir casas luxuosas, plantar árvores e coisas assim. É simples assim. Era real para aquele lugar. Como o dele é real para o dele.”
Mesmo assim, a rejeição de Scorsese surpreende parte do público, já que muitos episódios de Família Soprano fazem referências diretas aos filmes do diretor, incluindo uma cena com um sósia de Scorsese na primeira temporada. Além disso, Os Bons Companheiros – um de seus maiores clássicos – também tem cenas ambientadas em regiões verdes do estado de Nova York e Nova Jersey, os mesmos espaços que ele diz “não entender” na série.
Respeito mútuo, mas sem conversa
Chase confirmou que já encontrou Scorsese pessoalmente, mas nunca conversaram sobre Família Soprano. Quando questionado sobre o desinteresse do diretor, ele responde com simplicidade:
“Não sei. Você tem que perguntar a ele.”
Enquanto isso, Família Soprano permanece como um marco da TV moderna, tendo vencido 21 prêmios Emmy e influenciado profundamente a forma como dramas adultos são escritos e produzidos até hoje.