Fallout encerra filmagens da 2ª temporada, que levará a série até New Vegas
A espera pela segunda temporada de Fallout está cada vez mais eletrizante — e mais curta. O Prime Video confirmou o fim das filmagens da nova leva de episódios com um vídeo inusitado: o ator Walton Goggins, que interpreta o impiedoso Ghoul, aparece removendo as próteses faciais em câmera lenta, marcando simbolicamente o encerramento da produção.
Achievement unlocked! Fallout Season 2 has wrapped production. pic.twitter.com/cbLNCvLLRB
— FALLOUT⚡️ (@falloutonprime) May 8, 2025
Rumo a New Vegas
Quem acompanhou o final da primeira temporada da série live-action notou as pistas deixadas no último episódio: o personagem Hank (Kyle MacLachlan), grande antagonista da trama, parte rumo ao que parece ser New Vegas. Pouco depois, vazamentos de bastidores confirmaram a ambientação da nova temporada — que se passará na icônica cidade pós-apocalíptica inspirada na Las Vegas dos jogos da Bethesda.
Para os fãs da franquia, essa é uma das localizações mais aguardadas. New Vegas é cenário do aclamado jogo Fallout: New Vegas (2010), e mistura elementos de neon decadente, política fragmentada e uma luta brutal pelo poder entre facções, incluindo a New California Republic, Caesars Legion e o misterioso Mr. House.
Ghoul e o caos por vir
Em entrevista ao GamesRadar+, Goggins revelou que os novos episódios vão “para um nível totalmente diferente” e que ficou surpreso com o desenvolvimento do enredo e a complexidade do mundo criado pela série. Se a primeira temporada já impressionou pela ambientação fiel e crítica social afiada, a segunda promete expandir o universo com ainda mais profundidade.
Além disso, o dispositivo de fusão a frio encontrado no final da temporada anterior ainda está no centro da narrativa — uma tecnologia capaz de reacender os pilares da civilização. Como isso se encaixa nos conflitos de poder de New Vegas será uma das grandes perguntas da temporada.
Quando estreia a nova temporada?
Apesar da conclusão das filmagens, a segunda temporada de Fallout ainda não tem data oficial de estreia. Considerando os prazos de pós-produção e os padrões da Amazon, é provável que os novos episódios cheguem entre o primeiro e o segundo trimestre de 2026.
Charlie Cox critica episódio de 'Demolidor: Renascido', mas fãs discordam: 'Um dos mais bem avaliados da Disney'
Mesmo como protagonista de Demolidor: Renascido, Charlie Cox não poupou críticas ao quinto episódio da série da Marvel no Disney+, intitulado “Com Interesses”. Em entrevista ao The Playlist, o ator revelou que, se dependesse dele, o capítulo sequer teria ido ao ar.
“Foi o único episódio que não mudamos absolutamente nada durante a reformulação da série”, disse Cox, referindo-se ao processo de refilmagens após a paralisação provocada pela greve de roteiristas e à decisão da Marvel de mudar drasticamente o rumo criativo do projeto. “Filmamos antes da greve, fazia parte do corte original. E, para constar, eu não estava interessado”, confessou.
https://www.youtube.com/watch?v=9KZyUQpihsE&ab_channel=MarvelBrasil
O episódio do banco: uma aposta ousada de Demolidor: Renascido
O episódio em questão mostra Matt Murdock tentando conseguir um empréstimo comercial para reabrir seu escritório de advocacia, quando se vê envolvido em um assalto a banco. Para Cox, o tom e a execução do capítulo destoam do restante da temporada.
“Parece um jogo dos anos 70”, disse. “Temos muita tecnologia hoje em dia para esse tipo de coisa, e o dispositivo usado no roubo simplesmente não parecia sofisticado o suficiente.”
Apesar das críticas pessoais, Cox reconhece que o público pensa diferente:
“Ouvi de muitas pessoas que adoraram o episódio. Isso só mostra como tudo é subjetivo. O gosto de cada um é diferente. Me disseram que é um dos episódios com maior audiência interna entre os programas da Disney.”
Reformulação e rumores iniciais
A nova série Demolidor: Renascido passou por uma grande reformulação após críticas internas aos episódios iniciais. Rumores apontavam para a morte dos personagens Foggy Nelson e Karen Page fora de cena, o que gerou rejeição por parte dos fãs. Essa abordagem foi abandonada, mas o episódio “Com Interesses” foi um dos poucos que sobreviveram à reestruturação sem alterações.
A voz do público
A diferença entre o olhar técnico de um ator e a recepção popular é clara neste caso. Enquanto Cox se mostrou frustrado com o roteiro e a ambientação, o episódio se tornou, ironicamente, um dos mais comentados positivamente.
Fallout: Walton Goggins promete temporada 2 ainda mais ambiciosa e imersiva
Após o estrondoso sucesso da primeira temporada de Fallout no Prime Video, Walton Goggins, astro da série, elevou ainda mais as expectativas para o segundo ano da adaptação. Em entrevista ao portal GamesRadar+, o ator afirmou que o que está por vir será ainda mais impactante, mergulhando profundamente na mitologia pós-apocalíptica do universo inspirado na icônica franquia de videogame.
https://www.youtube.com/watch?v=0kQ8i2FpRDk&ab_channel=PrimeVideo
Goggins promete um mundo “ainda mais vivido”
Goggins, que interpreta o Ghoul – um ex-ator deformado e endurecido por um desastre nuclear – destacou o salto de qualidade narrativa e imersiva que a produção deu após consolidar seu universo na primeira temporada.
“Eu não estava preparado para o rumo que a história tomaria, nem para o quão bem desenvolvido tudo está. Agora é como se esse mundo existisse há duzentos anos. É realmente algo incrível”, comentou o ator.
Sem entrar em detalhes específicos sobre a trama, Goggins disse estar “muito orgulhoso” do trabalho da equipe e mal pode esperar para o público conferir o que vem pela frente. Ele ainda afirmou que a temporada vai a um novo patamar, tanto em termos visuais quanto narrativos.
Primeira temporada bateu recordes no streaming
Lançada em 2024, Fallout rapidamente se tornou a série original mais assistida da história do Prime Video. O sucesso impulsionou a confirmação quase imediata de uma segunda temporada, cujo final do primeiro ano já havia deixado pistas promissoras — incluindo a revelação de que a próxima jornada levará os personagens à caótica e irradiada Las Vegas.
Goggins foi indicado ao Emmy pelo papel do Ghoul, um personagem complexo que equilibra brutalidade, dor e carisma, e que se tornou um dos principais motivos do sucesso da série entre críticos e fãs.
Novos rumos e projetos paralelos
Enquanto a produção da nova temporada avança, Goggins também participa do filme The Uninvited, uma comédia independente sobre um jantar de luxo que vira caos quando uma senhora perdida invade a casa errada. O elenco conta com nomes como Pedro Pascal, Elizabeth Reaser e Rufus Sewell, reforçando a versatilidade do ator em diferentes gêneros.
Quando estreia a segunda temporada de Fallout?
Apesar do entusiasmo crescente dos fãs, o Prime Video ainda não anunciou uma data oficial de lançamento para o segundo ano de Fallout. A expectativa, no entanto, é que a produção mantenha o alto padrão estabelecido em 2024 e eleve ainda mais o patamar das adaptações de games para o audiovisual.
Round 6: terceira temporada estreia em junho e ganha teaser
A reta final de um fenômeno global
A terceira e última temporada de Round 6 já tem data marcada para sua estreia: 27 de junho. O drama sul-coreano criado por Hwang Dong-hyuk retorna à Netflix prometendo encerrar a saga de Seong Gi-hun (Jogador 456), agora determinado a acabar de vez com os jogos sádicos que marcaram a série desde sua estreia em 2021. Segundo a plataforma, todos os episódios serão disponibilizados simultaneamente — embora o número exato ainda não tenha sido confirmado oficialmente, rumores indicam seis capítulos.
A nova temporada continua a partir do caos instaurado na segunda parte, que terminou com a rebelião dos jogadores sendo brutalmente esmagada. Gi-hun e outros sobreviventes são devolvidos aos jogos, agora com o retorno de velhos rostos e o agravamento das consequências para quem ousa desafiar as regras.
https://www.youtube.com/watch?v=Lb6v6AUFWrM&t=2s&ab_channel=Netflix
Gi-hun no centro do confronto final
Seong Gi-hun segue como o fio condutor da narrativa. Vencedor da primeira edição dos jogos, ele entrou novamente no ciclo mortal para destruí-lo por dentro, mas viu seu plano ruir diante da manipulação do Front Man — líder da organização e agora revelado ao público como o antigo Jogador 001. O personagem interpretado por Lee Byung-hun executou Park Jung-bae (Jogador 390), amigo e aliado de Gi-hun, como um aviso cruel.
A nova temporada traz o protagonista mais determinado do que nunca, mas também mais vulnerável. Atormentado por perdas, traições e pela presença do Front Man infiltrado na rebelião, Gi-hun tenta seguir sua missão de infiltração enquanto enfrenta novos e elaborados jogos. Um deles, revelado no teaser, envolve uma máquina gigante de chicletes que lança bolas vermelhas e azuis — elementos que parecem determinar os destinos dos jogadores.
Retorno de personagens e tensão crescente
Diversos personagens das temporadas anteriores estão de volta, incluindo o detetive Hwang Jun-ho, Myung-gi (Jogador 333), Dae-ho (Jogador 388), Hyun-ju (Jogador 120), Yong-sik (Jogador 007), entre outros. A guarda rosa No-eul também retorna, elevando o clima de tensão que permeia os últimos episódios.
Enquanto isso, a sede da organização segue sendo alvo de uma missão externa. Ainda que a rebelião original tenha falhado, parte da estratégia dos sobreviventes permanece ativa fora dos domínios dos jogos, gerando uma narrativa paralela que promete convergir no clímax da série.
Spinoffs e o futuro da franquia
Embora a terceira temporada conclua a história de Round 6, o criador Hwang Dong-hyuk já sugeriu interesse em expandir a franquia por meio de spinoffs. Ideias em análise incluem explorar o passado do Front Man ou do recrutador interpretado por Gong Yoo — morto no início da segunda temporada —, bem como histórias paralelas de jogadores não explorados profundamente.
Além disso, a série já gerou produções derivadas como o reality Squid Game: The Challenge e Squid Game: The Experience, uma atração itinerante inspirada nos jogos do universo da série. O sucesso de Round 6 continua inabalável, mantendo seu posto como a série mais assistida da história da Netflix.
Um adeus sangrento e definitivo
Com produção do Firstman Studio e direção de Hwang e Kim Ji-yeon, a temporada final de Round 6 promete não apenas fechar a jornada emocional de Gi-hun, mas também levantar reflexões profundas sobre poder, moralidade e o preço da sobrevivência. Se depender da expectativa gerada pelos fãs e da força de sua narrativa, Round 6 encerrará sua trajetória da mesma forma que começou: deixando o mundo em choque.
J.K. Rowling se pronuncia sobre polêmica envolvendo ator de Snape no reboot de Harry Potter da HBO
Autora afirma que não tem poder de demitir elenco e defende direito à divergência de opinião
A escritora J.K. Rowling, criadora do universo Harry Potter, voltou a ser o centro de uma nova controvérsia após Paapa Essiedu, escalado para viver o professor Snape no reboot da franquia pela HBO, assinar uma carta pública em defesa da comunidade trans no Reino Unido. A situação levantou especulações sobre possíveis desentendimentos entre a autora e o elenco da série.
Na carta, também assinada por Eddie Redmayne (Animais Fantásticos) e Katie Leung (a Cho Chang dos filmes originais), mais de 400 artistas pedem à indústria do entretenimento britânica um posicionamento firme contra a decisão da Suprema Corte do Reino Unido que restringe o reconhecimento legal de mulheres trans.
Embora Rowling não tenha citado nomes diretamente, ela publicou no X (antigo Twitter) críticas veladas aos signatários: “Alguns argumentam que os signatários desse tipo de carta são motivados pelo medo... colegas traidores, sempre prontos para denunciar pensamentos errados”, escreveu.
Na manhã desta segunda-feira (5), no entanto, a autora foi mais direta. Ao compartilhar um artigo que alegava que ela não pretende demitir Essiedu, Rowling declarou:
“Não tenho o poder de demitir um ator da série e não o exerceria se tivesse. Não acredito em tirar o emprego ou o sustento das pessoas porque elas têm crenças legalmente protegidas que diferem das minhas.”
A declaração foi interpretada como uma tentativa de encerrar os boatos sobre uma possível retaliação ao ator por sua posição pública. O reboot da HBO, que terá uma temporada para cada um dos sete livros originais, está atualmente em fase de escalação do elenco infantil e tem previsão de início das gravações para meados de 2025.
Outros nomes envolvidos na produção também se manifestaram. John Lithgow, escalado como Dumbledore, minimizou as polêmicas e afirmou que não se sentiu desencorajado pelas críticas em torno da autora. “Oh, céus, não”, respondeu ao ser questionado sobre a repercussão negativa.
Já Casey Bloys, diretor da HBO, reforçou que a parceria com Rowling não é novidade e não vê razões para romper com a autora. “Ela tem direito às suas opiniões pessoais e políticas”, disse em entrevista ao podcast The Town. Ele também citou o sucesso do jogo Hogwarts Legacy, que enfrentou campanhas de boicote, mas tornou-se o título mais vendido de 2023.
A estreia da nova série de Harry Potter está prevista para 2026, com lançamento exclusivo na plataforma de streaming da HBO.
Shōgun terá 2ª temporada: FX confirma retorno para 2026 com salto temporal de 10 anos
Depois de conquistar a crítica, o público e uma série de prêmios importantes, Shōgun está oficialmente renovada para uma segunda temporada. A FX confirmou que a produção começará em janeiro de 2026, em Vancouver, e trará de volta os protagonistas Hiroyuki Sanada e Cosmo Jarvis, nos papéis de Lorde Yoshii Toranaga e John Blackthorne. A nova temporada se passará 10 anos após os eventos da primeira.
O sucesso da série foi tão impactante que ela se tornou o programa mais assistido da história da FX, vencendo 18 prêmios Emmy em 2024, incluindo Melhor Série Dramática, Melhor Ator (Sanada) e Melhor Atriz (Anna Sawai), além de levar o Globo de Ouro de Melhor Série Dramática.
Nova fase, novos rumos
Com o salto temporal, a segunda temporada deverá apresentar uma nova fase do Japão feudal, refletindo as mudanças políticas e sociais após a vitória de Toranaga. A FX também confirmou que duas novas temporadas estão em desenvolvimento, com a segunda já tendo sua sala de roteiristas concluída por Rachel Kondo e Justin Marks, criadores da série.
Hiroyuki Sanada foi promovido a produtor executivo, reforçando seu envolvimento criativo na produção. Cosmo Jarvis, por sua vez, agora será coprodutor executivo. Os nomes de Michaela Clavell, Edward L. McDonnell e Michael De Luca também retornam como produtores executivos, ao lado da FX Productions.
De romance a fenômeno global
Inspirada no romance de James Clavell, Shōgun estreou em fevereiro de 2024 com aclamação quase universal. A história, vagamente baseada em eventos históricos, acompanha a ascensão de Toranaga durante uma crise de poder no Japão do século XVII, intensificada pela chegada do navegador inglês John Blackthorne — um forasteiro que se torna peça-chave no jogo político.
O retorno da série marca uma quebra no formato original, já que inicialmente Shōgun foi apresentada como minissérie. A mudança de categoria para série dramática no Emmy já indicava os planos de continuidade, agora oficialmente confirmados.
Com alta expectativa e um cenário narrativo aberto para novas intrigas, Shōgun promete manter o mesmo nível de qualidade que a transformou em um ícone moderno da televisão histórica.
K-2SO finalmente retornará em 'Andor' — e seu impacto será grande
Criador da série explica por que o droide querido de "Rogue One" demorou a aparecer e promete um retorno espetacular
Fãs de Star Wars que sentiram falta de K-2SO, o sarcástico e imponente droide imperial reprogramado de Rogue One, finalmente podem comemorar: ele estará de volta na segunda temporada de Andor — e seu retorno promete ser tudo o que o público espera.
Interpretado por Alan Tudyk através de captura de movimento, K-2SO conquistou o público em 2016 com sua mistura de humor ácido, brutalidade funcional e lealdade incomum. No entanto, sua ausência na primeira temporada e na metade inicial da nova fase de Andor gerou certa frustração entre os fãs, que esperavam ver a dupla Cassian Andor e K-2SO em missões rebeldes desde o anúncio da série.
Segundo o criador da série, Tony Gilroy, essa espera foi intencional — e essencial para a narrativa. Embora o personagem seja tecnicamente impressionante, sua presença cria desafios narrativos significativos. “K-2SO é um personagem muito visível, com limitações enormes. Ele chama atenção demais em situações onde Cassian precisa ser furtivo e discreto”, explicou Gilroy em entrevista recente.
A decisão de adiar a entrada do droide foi inspirada em experiências passadas de Gilroy com personagens semelhantes. Ele revelou que, em Vampira (sua minissérie de 2011), teve dificuldades em lidar com figuras narrativas que exigiam contorcionismos para se encaixarem na história. Com K-2SO, ele quis evitar esses problemas: “Há pontos em que ele teria que ficar escondido ou não poderia sair da nave. Isso freia a história”, afirmou.
Mas Gilroy garante que a espera valerá a pena. “Quando K-2SO aparecer, ele será espetacular. Tudyk é hilário e está fantástico. Queríamos fazer algo realmente marcante com ele, e foi isso que fizemos.”
Além da questão narrativa, há também o fator técnico: como um personagem totalmente digital e detalhado, K-2SO é caro de produzir — e a equipe de Andor preferiu priorizar a qualidade em vez de usá-lo de forma limitada. Ainda assim, sua volta será impactante: em cenas futuras, ele estará copiloto na nave de Cassian, com aparência tão realista que “seu rosto e corpo são indistinguíveis da vida real”.
Andor continua sendo elogiada por seu tom adulto, construção de mundo e profundidade política, diferenciando-se de outras produções de Star Wars como The Mandalorian. Agora, com a tão aguardada chegada de K-2SO, a série promete unir o melhor dos dois mundos: ação rebelde e comentários ácidos — tudo com o toque único de um droide que rouba a cena.
'Larissa: O Outro Lado de Anitta' expõe vulnerabilidades da estrela e amplia debate sobre saúde mental
Documentário da Netflix revela bastidores emocionais da carreira e da vida pessoal de Anitta, destacando temas universais como solidão e autocobrança
O documentário Larissa: O Outro Lado de Anitta, lançado pela Netflix, oferece ao público uma visão inédita e desconcertante da vida da estrela pop brasileira. Muito além dos shows lotados e do glamour habitual, a produção expõe as rachaduras emocionais da artista e revela a dura batalha interna travada por Larissa de Machado Macedo — a mulher por trás do fenômeno Anitta.
Filmado em momentos de extrema vulnerabilidade, o longa-metragem mostra Larissa lidando com exaustão física, crises de ansiedade e o peso esmagador da fama. O documentário transcende o universo da cultura pop ao propor uma reflexão profunda sobre identidade, sucesso e saúde mental.
Duas faces, um só conflito
Natural de Honório Gurgel, no subúrbio do Rio de Janeiro, Larissa construiu, desde a infância, uma persona capaz de cativar multidões. Porém, Larissa: O Outro Lado de Anitta evidencia o conflito íntimo entre a jovem que sonhava em mudar sua realidade e a celebridade global que, por trás das câmeras, luta para sustentar seu próprio bem-estar emocional.
Entre questionamentos sobre reconhecimento e pertencimento, o documentário lança perguntas universais: quem somos quando as luzes se apagam? O sucesso pode preencher o vazio interno? Em uma das cenas mais impactantes, ecoa a frase: “Feminino é pele pra dentro”, sintetizando a necessidade de olhar além da superfície.
Saúde mental no centro do debate
Com coragem, a produção coloca em pauta a urgência de falar sobre saúde mental, traumas não resolvidos e os efeitos devastadores da hiperexposição. Longe de ser apenas um relato sobre a trajetória de uma popstar, o documentário amplia a discussão para temas que tocam a todos: a pressão por aceitação, o medo de decepcionar e a busca contínua por amor-próprio.
A obra também reforça uma mensagem vital: vulnerabilidade não é fraqueza, mas sim um passo fundamental para a maturidade emocional.
Larissa: O Outro Lado de Anitta já se destaca como uma das produções mais poderosas do ano ao humanizar uma figura pública de maneira honesta e sem glamourizações excessivas. Mais do que um registro de bastidores, é um manifesto sobre a importância de cuidar da saúde emocional — dentro e fora dos holofotes.
O impacto da morte de Joel em The Last of Us é diferente na 2ª temporada: 'Não dava para fazer isso no jogo'
A segunda temporada de The Last of Us trouxe um episódio polêmico e tocante, que dividiu opiniões entre os fãs. O terceiro episódio, que aborda a morte de Joel (interpretado por Pedro Pascal), tem gerado discussões sobre como a série tratou o luto do personagem, especialmente em comparação com o ritmo mais acelerado do jogo, The Last of Us Part 2 (2020).
Uma morte com mais tempo e atenção
No jogo original, a morte de Joel é um evento chocante, mas a mecânica de ação de The Last of Us Part 2 dá pouco espaço para um luto profundo, com a trama seguindo rapidamente para o próximo estágio. No entanto, Neil Druckmann, co-showrunner da série e diretor do jogo, explicou que a série teve a oportunidade de abordar esse luto de maneira mais contemplativa. "Eu adoro o terceiro episódio", disse Druckmann no aftershow do episódio, Inside Episode 3. "Ele faz algo que simplesmente não conseguimos fazer no jogo."
A série teve a liberdade de expandir essa experiência emocional, dedicando quase um episódio inteiro para realmente explorar o impacto da morte de Joel, permitindo que os espectadores se conectassem com a dor da perda. "Esta cena realmente linda em que Tommy precisa entrar e limpar o corpo do irmão" foi uma das que mais tocou o diretor, mostrando a intensidade do momento e a profundidade emocional que a série pôde alcançar.
A morte de Joel e o efeito sobre a comunidade
Embora o terceiro episódio siga algumas das mesmas direções do jogo — como Ellie (Bella Ramsey) vasculhando os pertences de Joel — a série se foca, principalmente, no trauma deixado pela morte de Joel sobre a comunidade de Jackson. O cocriador da série, Craig Mazin, acrescentou: "Toda a cidade de Jackson sofreu", ressaltando a maneira como o impacto da perda de Joel reverbera para além dos personagens principais. Mazin também comentou sobre como ele se sentia ao ver séries em que, após a morte de um personagem importante, as outras perdas são frequentemente minimizadas: "Essas pessoas também importam."
A diferença no tratamento do luto entre o jogo e a série
A adaptação da morte de Joel na segunda temporada de The Last of Us traz uma abordagem mais humana e empática, permitindo que a dor e o vazio gerados por sua partida sejam mais bem explorados, sem a necessidade de apressar o processo. A série, ao dar espaço para o luto, tenta oferecer uma perspectiva mais profunda sobre o impacto de uma perda tão significativa para todos ao redor, algo que não poderia ser capturado da mesma forma em um jogo com foco em ação.
A segunda temporada de The Last of Us já está disponível para streaming, e com ela, o tratamento mais reflexivo e emocional da morte de um dos personagens mais amados da franquia.
Tony Gilroy explica por que Darth Vader não aparecerá na 2ª temporada de Andor
A segunda temporada de Andor tem sido um sucesso de crítica, com muitos admiradores aclamando a profundidade da trama e os novos personagens. No entanto, uma figura ausente chamou a atenção dos fãs: Darth Vader. Tony Gilroy, criador e roteirista da série, recentemente explicou em uma entrevista por que o icônico vilão de Star Wars não fará sua aparição na sequência, e sua justificativa é bastante compreensível.
O motivo por trás da ausência de Darth Vader
Em conversa com a Rolling Stone, Gilroy revelou que nunca teve a intenção de incluir Darth Vader na segunda temporada de Andor. "Não, isso nunca esteve nos meus planos", disse ele. Para o roteirista, escrever para Vader é uma tarefa complexa e limitadora. "Escrever para Darth Vader é realmente limitador. Eu já fiz isso. Ele não tem muito a dizer", explicou, enfatizando que o personagem, embora extremamente simbólico, possui um estilo mais econômico de comunicação.
Apesar de Vader ser um dos vilões mais emblemáticos do cinema, sua presença, em certos contextos, pode ser desafiadora. Ao falar sobre isso, Gilroy também destacou que, embora Vader tenha poucas falas, suas aparições em Rogue One foram uma das partes mais impactantes do filme, o que reflete sua força como personagem, mesmo com pouca exibição.
A ausência de Palpatine e os desafios da narrativa
Além de Darth Vader, o Imperador Palpatine também fica de fora da segunda temporada, sendo mencionado apenas em algumas falas. Gilroy explicou o motivo dessa escolha: "Ele era um pedaço de carne grande demais para eu apresentar. Era uma tarefa muito difícil. Pensei nisso em um momento, mas era uma tarefa muito difícil." Para ele, o desafio de inserir um personagem tão poderoso e representativo como Palpatine na trama seria algo imenso, e talvez um desvio no tom mais intimista e político da série.
Novos personagens e referências à mitologia de Star Wars
Embora personagens icônicos como Darth Vader e o Imperador não apareçam, a série continua a expandir o universo de Star Wars. A segunda temporada de Andor introduziu um personagem da animação Star Wars Rebels, que tem uma ligação importante com Mon Mothma. Além disso, um delicado easter egg envolvendo Padmé Amidala fez os fãs de longa data se emocionarem, conectando a série com eventos e personagens mais profundos do universo Star Wars.
Gilroy reflete sobre os desafios e o sucesso de Andor
Gilroy também compartilhou suas incertezas antes de iniciar o projeto. "Quero dizer, épico, todas as manhãs: 'O que eu fiz? Eu estraguei a minha vida. Eu não deveria ter feito isso'. Agora, eu me comprometi", revelou, mostrando como o processo criativo por trás de Andor foi uma montanha-russa emocional. Contudo, a série se consolidou como o projeto live-action de Star Wars mais aclamado pela crítica até o momento.
A segunda temporada de Andor continua sendo transmitida semanalmente no Disney Plus, mantendo os fãs ansiosos por mais revelações e desenvolvimentos na trama.