David Chase quase recusou James Gandolfini como Tony Soprano por não parecer 'ameaçador'
Novo livro revela bastidores do processo de seleção para Família Soprano e dúvidas iniciais sobre a escolha de Gandolfini.
Primeiras impressões e dúvidas de David Chase
Antes de se tornar um dos personagens mais icônicos da história da televisão, James Gandolfini quase perdeu a chance de interpretar Tony Soprano. Segundo o novo livro Gandolfini: Jim, Tony, and the Life of a Legend, de Jason Bailey, o criador da série, David Chase, inicialmente hesitou quanto à escalação do ator.
Apesar de achar Gandolfini "brilhante", Chase questionava se o ator conseguiria transmitir a ameaça necessária para o mafioso que lideraria Família Soprano. "Tenho uma preocupação: ele é ameaçador o suficiente?", teria dito Chase a Nancy Sanders, empresária de Gandolfini.
Sanders rapidamente defendeu seu cliente: "Se a sua única preocupação é se ele é ameaçador o suficiente, pode ficar tranquilo. Este é o seu cara."
A insegurança do próprio Gandolfini
Curiosamente, Gandolfini também não tinha muita fé em conseguir o papel. Segundo o livro, ele chegou a dizer que poderia "dar um chute na bunda" de Chase, mas acreditava que nunca seria escolhido. “Achei que eles contratariam um desses bonitões de TV, com cara de irlandês”, brincou o ator, lembrando de suas expectativas na época.
No entanto, uma leitura mais descontraída e autêntica acabou convencendo Chase de que Gandolfini era, de fato, o Tony Soprano que ele procurava. "Quando ele finalmente se acalmou e fez uma leitura de verdade, ficou óbvio", recordou o criador da série.
A disputa final pelo papel
Apesar da convicção crescente, a produção seguiu testando outros nomes até a escolha definitiva. Além de Gandolfini, Mike Rispoli (de The Alto Knights) e Steven Van Zandt (que posteriormente interpretaria Silvio Dante na série) chegaram a ser considerados para o papel principal.
No final, a decisão de apostar em Gandolfini não apenas moldou Família Soprano como também redefiniu os padrões da televisão dramática para sempre.
Criadores de The Last of Us explicam decisão por morte precoce de Joel na segunda temporada
Neil Druckmann e Craig Mazin detalham o motivo por trás do momento doloroso que abalou fãs logo no início da nova fase da série de The Last of Us.
Morte de Joel foi planejada para impulsionar a narrativa
A segunda temporada de The Last of Us mal começou e já deixou o público em estado de choque com a morte brutal de Joel Miller, vivido por Pedro Pascal. A perda impactante aconteceu pelas mãos de Abby, interpretada por Kaitlyn Dever, e provocou reações intensas entre os fãs. Apesar da tristeza generalizada, os criadores da série afirmam que a decisão de antecipar esse momento foi feita com cuidado, pensando no desenvolvimento da história.
Em entrevista à Variety, Neil Druckmann — criador dos jogos — e Craig Mazin — showrunner da adaptação — explicaram que discutiram profundamente o momento exato em que a morte de Joel deveria ocorrer. "No jogo, ainda leva cerca de uma hora até que isso aconteça. Mas sabíamos que, na série, precisava ser mais cedo, porque é o evento que dá início à jornada emocional que queremos contar", disse Druckmann.
Evitar prolongar o sofrimento foi essencial para a escolha
Segundo os produtores, havia o risco de arrastar a narrativa e criar uma tensão desnecessária caso adiassem demais a cena. "Quanto mais demorássemos, mais pareceria que estávamos enrolando, adiando o que realmente importava", comentou Druckmann. Para Mazin, o desafio estava em encontrar o equilíbrio: não queriam atormentar o público com uma longa espera, nem surpreender de forma gratuita.
O próprio Pedro Pascal descreveu o dia da gravação como uma experiência única e extremamente dolorosa. Já Mazin apontou que manter a morte de Joel para depois poderia acabar gerando ansiedade desnecessária entre os espectadores. "Se as pessoas soubessem que o momento ainda não tinha chegado, elas começariam a se sentir atormentadas, o que não é o que queremos", explicou.
Joel ainda terá participação importante na temporada de The Last of Us
Embora o episódio tenha causado comoção, os trailers da segunda temporada já indicaram que Joel continuará aparecendo nos próximos capítulos. A série deve explorar, em flashbacks, os momentos que antecederam o trágico desfecho e aprofundar a relação conturbada entre Joel e Abby.
Assim, mesmo após sua morte, o legado do personagem de Pascal seguirá sendo fundamental para o desenrolar da trama, prometendo mais emoções fortes para os fãs que continuam acompanhando essa história intensa.
Marquito comenta comparações com Bella Ramsey de The Last of Us: 'Nada a ver, eu sou bonito'
Semelhança entre atriz de The Last of Us e humorista do Ratinho viraliza nas redes e gera reação indignada
Apesar do sucesso de crítica e audiência de The Last of Us, série da HBO baseada no aclamado game da Naughty Dog, a escolha de Bella Ramsey para interpretar a protagonista Ellie continua dividindo opiniões. Fãs mais apegados à fidelidade visual ao jogo chegaram a sugerir outras atrizes para o papel, como Kaitlyn Dever, e parte da internet não perdeu a oportunidade de fazer piada — dessa vez, comparando Bella ao humorista brasileiro Marquito, famoso por sua participação no Programa do Ratinho.
A brincadeira ganhou tamanha proporção que o nome de Marquito passou a aparecer nas buscas relacionadas à atriz no Google. Diante da repercussão, o comediante decidiu se pronunciar em um vídeo publicado pela página de humor do influenciador Davy Jones no Instagram.
“Nada a ver, eu sou bonito”
No vídeo, Marquito reage de forma indignada às comparações:
“Nada a ver, eu sou bonito, e essa menina é feia. Isso é quando a pessoa não tem o que fazer.”
A resposta bem-humorada e, ao mesmo tempo, debochada, terminou em tom mais exaltado:
“Eu tô de saco cheio, chega, chega! Falei chega, po%$a, chega car@*&o! Pô, para, meu, paaaara!”
Repercussão nas redes
Nos comentários, muitos seguidores se divertiram com a reação de Marquito, ironizando:
“Não sabia que a Bella Ramsey falava português fluentemente.”
Outros fãs lembraram que, apesar das piadas, Bella Ramsey foi amplamente elogiada pela crítica por sua atuação e entrega emocional na série — ainda que parte do público siga presa a expectativas visuais baseadas na versão digital da personagem.
Enquanto isso, a segunda temporada de The Last of Us está em desenvolvimento, e Bella deve retornar ao papel de Ellie, consolidando-se como parte essencial da adaptação televisiva do fenômeno dos games.
Remake de 'Vale Tudo' se destaca na web e impulsiona popularidade de Cauã Reymond e Bella Campos
Novela da Globo atinge mais de 7 milhões de visualizações online em menos de um mês; Cauã e Bella lideram interesse do público
O remake de Vale Tudo, atualmente exibido pela TV Globo no horário nobre, tem mostrado forte apelo entre o público, especialmente nas plataformas digitais. De acordo com levantamento recente da Taboola — empresa global especializada em tecnologia de publicidade de performance —, a novela já acumulou 7,3 milhões de visualizações de páginas na internet nos últimos 90 dias, mesmo tendo estreado há menos de um mês, em 31 de março.
A produção, que reimagina o clássico exibido originalmente entre 1988 e 1989, atrai a curiosidade dos telespectadores principalmente pelas novas escolhas de elenco e releituras de personagens icônicos.
Cauã Reymond e Bella Campos lideram interesse
Segundo a análise da Taboola, os atores mais populares da novela são Cauã Reymond e Bella Campos. Intérprete do personagem César Ribeiro, Cauã lidera o ranking com impressionantes 1,7 milhão de visualizações de páginas. Bella, que dá vida a Maria de Fátima, aparece logo atrás, com 997 mil visualizações.
Ambos têm estado no centro dos holofotes não apenas por suas performances na trama, mas também por supostos desentendimentos nos bastidores da produção, o que pode ter alimentado ainda mais o interesse do público.
Outros destaques do elenco
Além da dupla protagonista, outros nomes do elenco também vêm conquistando atenção. Humberto Carrão, no papel de Afonso Roitman, já soma 454 mil visualizações. Carolina Dieckmann, que interpreta Leila — personagem que na versão original foi responsável pela morte de Odete Roitman —, aparece com 426 mil. Alice Wegmann, como Solange Duprat, fecha a lista com 352 mil visualizações.
A responsável pelo levantamento, a Taboola, atua globalmente oferecendo soluções avançadas de publicidade digital. A empresa trabalha com milhares de anunciantes em sua plataforma Realize, atingindo diariamente cerca de 600 milhões de usuários ativos ao redor do mundo. Parceiros como NBC News, Yahoo, Samsung e Xiaomi utilizam suas ferramentas para medir performance e ampliar a audiência.
Audiência em alta e engajamento digital
Com audiência sólida na TV e impacto significativo online, Vale Tudo prova mais uma vez sua força como um clássico atemporal da teledramaturgia brasileira. O sucesso nas plataformas digitais mostra que o interesse do público por novelas está mais vivo do que nunca — agora amplificado por redes sociais, buscadores e conteúdos derivados.
David Harbour relembra início de Stranger Things e diz que Hopper quase foi morto na 1ª temporada
Ator revela surpresa com longevidade de seu personagem e promete ação intensa na 5ª temporada da série da Netflix
O ator David Harbour, intérprete do carismático Jim Hopper em Stranger Things, revelou em entrevista à GQ britânica que acreditava que seu personagem morreria ainda na primeira temporada da série. Segundo Harbour, a morte seria uma espécie de redenção para Hopper, que tentaria se desculpar com a filha falecida, encerrando seu arco pessoal com um ato trágico.
“Eu tinha certeza de que Hopper se mataria no final da primeira temporada. Parecia um final coerente para o que ele estava vivendo”, comentou o ator.
O desfecho, no entanto, foi bem diferente. Não só o personagem sobreviveu como se tornou um dos pilares do sucesso global da produção criada pelos irmãos Duffer. Desde sua estreia em 2016, Stranger Things transformou-se em fenômeno cultural, e Hopper — com seu misto de força bruta e coração partido — conquistou o público.
A suposta morte e o retorno inesperado
O ápice da terceira temporada fez muitos acreditarem que Hopper havia de fato morrido ao se sacrificar para fechar o portal do Mundo Invertido, cena que marcou emocionalmente fãs do mundo todo. Mas, na quarta temporada, o xerife de Hawkins reapareceu — vivo, porém preso em uma prisão russa.
Harbour entende a reação mista do público: “Acho que muitos estavam comprometidos com a beleza daquela cena. Era tão comovente que quase não queriam que ele estivesse vivo.”
Última temporada promete ação intensa
Com as gravações da quinta e última temporada em andamento, David Harbour adiantou que Hopper estará em sua forma mais física e combativa até agora: “Temos muitas cenas noturnas, muita ação. Hopper está correndo, lutando, é um verdadeiro homem de ação dessa vez.”
Além de Harbour, a série é estrelada por nomes como Millie Bobby Brown, Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo, Noah Schnapp, Caleb McLaughlin, Winona Ryder, Joe Keery, entre outros.
Segundo Schnapp, que interpreta Will Byers, o fim será emocionante: “As pessoas ficarão realmente devastadas.”
O encerramento de Stranger Things é um dos momentos mais aguardados da TV em 2025. A expectativa é de que a nova temporada chegue ainda este ano à Netflix, encerrando o ciclo da série que redefiniu a ficção científica na televisão contemporânea.
Críticas à 2ª temporada de The Last of Us vão além do “bombardeio de avaliações”, dizem fãs
Com a estreia da segunda temporada de The Last of Us, uma nova polêmica tem movimentado as redes sociais — e ela não diz respeito à representação, mas à estrutura emocional da própria história. Apesar de veículos como o Collider alegarem que a série está sofrendo um "bombardeio de críticas" por parte de trolls misóginos, o público insiste: a frustração é legítima e está centrada na ausência precoce de Joel.
O artigo assinado por Rahul Malhotra, no Collider, argumenta que a pontuação do público no Rotten Tomatoes — atualmente em 52%, enquanto a crítica profissional mantém 96% — caiu devido a uma "vingança contra produções lideradas por mulheres". No entanto, essa narrativa tem sido vista como reducionista por parte dos fãs, especialmente aqueles que não jogaram os games e estão assistindo à série pela primeira vez.
Indignação antiga, reação renovada
Em 2020, jogadores que vivenciaram The Last of Us Part II se mostraram divididos diante da decisão de remover Joel abruptamente da trama. Agora, cinco anos depois, a mesma frustração ressurge entre espectadores da adaptação televisiva, revelando que a raiz do problema não está em preconceitos ou campanhas coordenadas, mas sim em uma conexão emocional interrompida sem o devido cuidado narrativo.
Para muitos, Joel — interpretado com intensidade por Pedro Pascal — era o eixo emocional da série. Sua relação com Ellie na primeira temporada foi o ponto central da narrativa. “A série nos fez investir emocionalmente em Joel apenas para tirá-lo de cena de forma abrupta. Isso não é má-fé do público, é um trauma narrativo legítimo”, comentou um usuário no Reddit.
A controvérsia do marketing e da mídia
Parte da indignação remete também à forma como a sequência foi comercializada nos games, com trailers enganadores que sugeriam a presença de Joel ao longo de todo o jogo. A impressão de manipulação ainda ecoa entre os fãs, e agora se reflete na recepção da adaptação.
O artigo do Collider agrava ainda mais o desconforto ao comparar a reação à saída de Joel com a suposta "campanha de ódio" sofrida por outras produções como Capitã Marvel, A Pequena Sereia e Branca de Neve. Para os críticos dessa abordagem, a tentativa de empacotar toda crítica em um único "espantalho tóxico" serve mais à proteção de agendas ideológicas do que à análise real das escolhas narrativas.
A crítica legítima precisa de espaço
Segundo os fãs, reduzir toda manifestação contrária à segunda temporada a misoginia ou fanatismo é apagar críticas genuínas sobre estrutura, ritmo e impacto emocional. Bella Ramsey, por exemplo, tem recebido tanto elogios quanto questionamentos em sua atuação como Ellie. O debate não gira em torno do gênero, mas da fidelidade emocional à personagem apresentada nos jogos.
Mais do que isso: há um padrão preocupante em parte da cobertura midiática, que valida as críticas do público quando elas coincidem com certos valores, mas as desqualifica quando contrariam decisões criativas ou editoriais específicas.
A verdade é simples: a reação à segunda temporada de The Last of Us espelha exatamente o que ocorreu em 2020 com os jogos. E agora, com uma nova audiência, sem passado gamer, a mesma frustração emergiu espontaneamente. Isso indica que o problema não está em campanhas organizadas, mas na percepção de que a série rompeu com seu elo narrativo mais forte sem entregar um substituto à altura.
Criticar essa decisão não é ataque — é feedback. E se há uma lição não aprendida por parte dos criadores e da mídia, é que a audiência continua exigindo algo essencial: respeito pela conexão emocional que constrói uma boa história.
The Last of Us: Episódio 2 da 2ª temporada choca fãs com destino trágico de Joel
The Last of Us encerra era de Joel com morte brutal no 2º episódio da 2ª temporada
Atenção: este artigo contém spoilers do episódio 2 da 2ª temporada de The Last of Us.
O segundo episódio da nova temporada de The Last of Us levou ao ar um dos momentos mais chocantes e aguardados por fãs do game original: a morte de Joel. A cena, que marca um ponto de ruptura na trama da Parte 2 do jogo da Naughty Dog, foi retratada de forma intensa e realista, deixando o elenco e a equipe profundamente impactados durante as gravações.
Joel, interpretado por Pedro Pascal, é morto por Abby (vivida por Kaitlyn Dever), em uma sequência de vingança direta pelos eventos que encerraram o primeiro jogo e a temporada anterior da série. No ato final do game original, Joel mata o pai de Abby durante o resgate de Ellie no hospital dos Vaga-lumes. Agora, Abby, parte de uma milícia armada, encontra e executa Joel sem hesitação — uma retribuição que define o tom sombrio da temporada.
Pedro Pascal: 'Nunca senti nada igual'
Em entrevista à Entertainment Weekly, Pedro Pascal descreveu a atmosfera no set como “irreconhecível” no dia da filmagem. Segundo o ator, havia um ar de tristeza e tensão no ar assim que ele apareceu caracterizado para a cena, com sangue falso e maquiagem simulando ferimentos. "Nunca experimentei nada como aquele dia. Foi como se o silêncio tivesse tomado conta. Todo mundo sabia o que ia acontecer", disse Pascal.
O momento marca o fim da trajetória de Joel como protagonista da série. Com sua saída, a narrativa passa a se concentrar em Ellie (Bella Ramsey) e Abby, ampliando os conflitos morais e emocionais que sustentam a segunda fase da história.
Mudança de foco e continuidade emocional
A morte de Joel é mais do que um evento traumático para os personagens: ela simboliza a transição definitiva para os dilemas éticos que permeiam The Last of Us Parte 2. Abby, embora apresentada como antagonista, é construída com camadas complexas, e a série deve explorar com profundidade sua jornada de redenção e conflito.
A produção da HBO mantém fidelidade ao material original, sem poupar o público de seus momentos mais duros. Para os fãs que acompanharam a saga desde o primeiro episódio, a execução de Joel pode parecer um golpe devastador, mas é também o ponto de partida para uma história ainda mais ousada.
A série entra em nova fase
Com a morte de Pascal, Kaitlyn Dever e Bella Ramsey assumem os papéis centrais da temporada. A relação entre Ellie e Abby será o novo eixo da narrativa, aprofundando temas como culpa, ódio, perdão e sobrevivência.
Mesmo com a brutalidade da cena, a produção foi elogiada por manter a coragem de seguir o roteiro original do jogo, enfrentando as consequências emocionais e narrativas que isso traz.
A segunda temporada de The Last of Us segue em exibição pela HBO e promete mais momentos de alta tensão e dilemas morais nos próximos episódios.
Ted Lasso: Brett Goldstein compara retorno da série a gato 'voltando dos mortos'
Ted Lasso vai voltar — e nem o próprio elenco estava preparado para isso.
Brett Goldstein, que interpreta o rabugento e carismático Roy Kent, revelou durante uma entrevista ao podcast Wild Card, da NPR, que a quarta temporada da série já está em desenvolvimento. A notícia surpreende, já que os criadores Jason Sudeikis, Bill Lawrence, Brendan Hunt e Joe Kelly haviam declarado repetidas vezes que a trama estava pensada como uma trilogia, encerrando-se após três temporadas.
Goldstein, que também atua como roteirista e produtor, admitiu que está ativamente envolvido no processo criativo do revival. E, para explicar como se sente com o inesperado retorno da série, ele recorreu a uma analogia curiosa — e um tanto sombria.
“Tenho um amigo da faculdade que, quando era criança, viu o gato de estimação ser atropelado. Enterraram o gato no quintal, ele ficou devastado. Chorou, rezou, desejou que o gato voltasse… e então, o gato apareceu vivo. Descobriram depois que tinham enterrado o gato errado”, contou Goldstein, entre risos. “Eu penso nisso o tempo todo.”
Segundo ele, a comparação faz sentido porque a equipe de produção realmente havia dado adeus à série. “Nós enterramos. Todos choramos. Fizemos um funeral”, disse. “E agora estamos dizendo: ‘Podemos trazer isso de volta?’ É poder demais.”
Do adeus ao renascimento
O final da terceira temporada, exibido em maio de 2023, deu indícios de encerramento definitivo. Entretanto, após mais de um ano de especulações, a Apple TV+ confirmou oficialmente a quarta temporada no mês passado, pegando até os envolvidos de surpresa.
Além de Goldstein, os atores Jason Sudeikis (Ted Lasso), Hannah Waddingham (Rebecca), Juno Temple (Keeley) e Jeremy Swift (Higgins) também devem retornar para os novos episódios.
Sudeikis, que estrela e cocria a série, já deu uma prévia do que esperar:
“Na quarta temporada, o pessoal do AFC Richmond aprende a saltar antes de olhar — e descobre que, onde quer que caiam, é exatamente onde deveriam estar.”
O legado de Ted Lasso segue vivo
Desde sua estreia em 2020, Ted Lasso conquistou o coração do público com sua mistura de humor, otimismo e personagens emocionalmente complexos. Vencedora de diversos prêmios, incluindo Emmys consecutivos de Melhor Série de Comédia, a produção virou um fenômeno cultural ao transformar uma premissa improvável — um técnico de futebol americano comandando um time de futebol inglês — em uma história de amor, empatia e crescimento pessoal.
Com a quarta temporada a caminho, resta saber como o revival vai honrar o encerramento anterior e, ao mesmo tempo, abrir espaço para novos saltos — talvez com Kent finalmente gritando menos... ou não.
Ele está morto em The Last of Us – e a série da HBO nunca mais será a mesma
Atenção: este artigo contém spoilers do episódio “Through the Valley”, o segundo da segunda temporada de The Last of Us, da HBO.
A HBO não esperou para desferir o golpe mais brutal e inesperado da segunda temporada de The Last of Us. Logo no segundo episódio, a série adaptou uma das passagens mais controversas do game The Last of Us Part II, matando Joel (Pedro Pascal) de forma violenta pelas mãos de Abby (Kaitlyn Dever). A decisão narrativa surpreendeu ao quebrar convenções da televisão tradicional, onde grandes viradas costumam ficar para o fim da temporada.
A morte anunciada e inevitável
O criador Craig Mazin, que desenvolve a série ao lado de Neil Druckmann, comentou a escolha de antecipar o trágico destino de Joel. Ele diz que essa cena, longe de ser gratuita, é uma exploração das perdas inevitáveis da vida — algo que ressoa com todos. "A forma como lidamos com a quebra de laços é o sofrimento humano mais específico", disse. “E é por isso que foi importante contar essa história."
Mudanças sutis, impacto brutal
Na adaptação, a série altera detalhes do jogo. Em vez de estar com Tommy, Joel está com Dina, o que acrescenta tensão à cena. Ele não tenta lutar ou se defender. Abby está tomada por uma raiva que vai além da razão, e Joel sabe, intimamente, que o que fez no passado — ao matar o pai dela para salvar Ellie — não foi certo.
“Joel é, acima de tudo, um pai. E ele sabe que se reagir, Dina pode morrer. Então ele não faz nada”, explica Mazin. A cena mostra Ellie (Bella Ramsey) sendo forçada a assistir, impotente, à execução brutal de seu pai substituto — um momento pensado em cada detalhe para ser visualmente e emocionalmente devastador.
A dor por trás das câmeras
Kaitlyn Dever gravou a cena pouco depois de perder a mãe na vida real, uma coincidência dolorosa e inevitável. Segundo Mazin, a atriz demonstrou um nível de profissionalismo impressionante: “Ela disse: ‘Eu não vou estar bem, mas eu consigo fazer.’ E fez.” Um dos momentos mais marcantes, segundo ele, foi quando uma lágrima solitária escorre do rosto de Abby antes do golpe final. Nada foi planejado — foi pura conexão emocional.
Pedro Pascal também sentiu o peso da despedida. A ligação entre ele e Bella Ramsey se estendeu para além da tela, tornando a cena difícil para ambos. Mazin revela que, nos bastidores, havia um senso de luto autêntico: “Eles estavam realmente se despedindo.”
Abby é um monstro? Ou um espelho?
Embora Abby explique suas motivações, a cena não é racional — é visceral. E é assim que precisa ser. Mazin frisa que não quis glorificar a violência, mas mostrar o que a vingança desmedida pode causar. "Matar Joel não trará paz a Abby. Isso é a tragédia da raiva: ela não termina com a morte do outro."
A série resiste sem Pedro Pascal?
Com a saída de um dos personagens mais populares, surge a dúvida: The Last of Us continuará sendo um fenômeno? Mazin não hesita: "Joel nunca vai embora. Assim como a filha dele, Sarah, que apareceu por 25 minutos e permaneceu na alma da série."
Ele cita Game of Thrones como exemplo. “Eu vi Ned Stark morrer e pensei: ‘Por que estão fazendo isso comigo?’ Mas fiquei. E foi isso que tornou o Casamento Vermelho ainda pior — porque eu me importava.”
Agora, o público está junto de Ellie, carregando a mesma dor. A perda de Joel não é o fim, mas um novo começo.
E o que vem a seguir?
Mazin promete que o episódio não será o momento mais perturbador da temporada. “Há outra sequência ainda mais difícil”, afirma. Mas garante: o sofrimento não é gratuito. “Se você não sente nada, então erramos. A dor é o preço da conexão.”
Joel pode ter deixado a tela, mas sua sombra continuará guiando cada passo dos personagens — e do público.
John Lithgow será o novo Dumbledore em série da HBO e comenta críticas por ser americano
Ator fala sobre expectativa e desafio de viver o icônico bruxo
John Lithgow confirmou sua escalação como Alvo Dumbledore na nova adaptação de Harry Potter para a televisão, produzida pela HBO. Em entrevista recente ao programa The One Show, da BBC, o veterano ator norte-americano afirmou estar "muito animado", mas também "muito intimidado" por assumir o papel do lendário diretor de Hogwarts, que já foi interpretado por nomes consagrados como Richard Harris, Michael Gambon e Jude Law.
“Vou seguir o grande Michael Gambon”, comentou Lithgow. “Não sou inglês, embora já tenha interpretado um na TV. Lembro a todos que fiz Winston Churchill em The Crown e me saí muito bem.” A fala foi uma forma bem-humorada de responder às críticas que surgiram desde que seu nome foi associado ao projeto.
Críticas pela nacionalidade: "Farei o meu melhor"
Desde os primeiros rumores sobre sua escalação, fãs expressaram resistência ao fato de um ator americano interpretar um dos personagens mais britânicos do universo de J.K. Rowling. Lithgow, no entanto, não fugiu do assunto. “Muita gente ficou chocada com a contratação de um americano para o papel do bruxo inglês supremo. Mas farei o meu melhor.”
A declaração mostra que o ator reconhece a responsabilidade de dar vida a um personagem tão icônico e pretende se dedicar intensamente para manter o espírito da obra original, agora em um novo formato.
Série da HBO quer aprofundar os livros com uma temporada por volume
Lithgow também revelou que o projeto da HBO pretende ser o mais fiel possível à obra literária, com cada temporada dedicada a um único livro da saga. “A ideia é explorar mais profundamente cada história. Estou me preparando lendo ‘a metade do segundo’ livro”, afirmou, referindo-se a A Câmara Secreta.
A proposta da série é recontar toda a trajetória de Harry Potter e seus amigos com mais tempo para desenvolver personagens, tramas paralelas e detalhes que ficaram de fora dos filmes originais.
Elenco diversificado e cheio de estrelas
A HBO também anunciou recentemente outros nomes que integrarão o elenco da série. Nick Frost será Rúbeo Hagrid, Janet McTeer viverá Minerva McGonagall, Paapa Essiedu dará vida a Severo Snape, Luke Thallon interpretará o Professor Quirino Quirrell, e Paul Whitehouse será o zelador Argus Filch.
Com esse novo elenco e uma proposta mais extensa, a série promete atrair uma nova geração de fãs enquanto revisita a nostalgia dos leitores mais antigos.
Um novo Dumbledore para uma nova era
Apesar das críticas iniciais, John Lithgow demonstra entusiasmo e respeito pela obra e pelo legado de seus antecessores. Sua experiência em personagens complexos e imponentes, como Winston Churchill em The Crown, pode ser um indicativo de que o novo Dumbledore terá uma interpretação única, mas ainda fiel ao espírito do personagem.
A expectativa agora é ver como a HBO e seu elenco vão equilibrar reverência e reinvenção neste ambicioso retorno ao universo mágico de Hogwarts.