Criador de The White Lotus detona saída de compositor e critica repercussão negativa do final da 3ª temporada
Mike White responde a polêmicas com Cristóbal Tapia de Veer, fala sobre críticas ao final da temporada e revela planos para escapar da pressão
Mike White, criador da premiada série The White Lotus, da HBO, decidiu abrir o jogo sobre os bastidores turbulentos que marcaram a terceira temporada da série. Em entrevista ao programa The Howard Stern Show, White comentou pela primeira vez a saída pública do compositor Cristóbal Tapia de Veer, vencedor do Emmy, que abandonou a produção após desentendimentos criativos.
Na reportagem do Times, de Veer disse: "Talvez eu estivesse sendo pouco profissional e, com certeza, Mike sente que eu sempre fui pouco profissional com ele porque não dei a ele o que ele queria. Mas o que eu dei a ele fez isso, sabe — [ganhei] aqueles Emmys, as pessoas enlouquecendo [pelo programa]... Essa é a principal coisa com a qual estou mais feliz — valeu a pena toda a tensão e quase forçar a música para o programa, de certa forma, porque eu não tinha muitos aliados lá... Foi uma boa luta."
“Ele quer que as pessoas saibam que é sombrio e nervoso, e que eu sou só um cara que assiste reality show. Eu só dava notas, bilhetes sobre a trilha. Mas ele não gostava disso porque não me respeitava”, afirmou White. O criador revelou surpresa com o fato de Tapia de Veer ter dado declarações críticas ao New York Times apenas três dias antes do final da temporada, dizendo que a atitude foi “ruim”.
Tapia de Veer, por sua vez, havia declarado que a tensão entre ele e White sempre existiu, mas que o resultado final — com músicas que viralizaram e ganharam prêmios — justificava o conflito.
Incesto, polêmicas e críticas
White também comentou sobre a cena de incesto entre dois personagens na terceira temporada, admitindo que a inclusão foi pensada tanto para chocar quanto para servir ao arco narrativo.
“Na série, há um clichê em que o sexo gay é como um susto repentino”, disse ele. Eu simplesmente senti que precisávamos criar um tropo. Tínhamos feito um falso incesto [na segunda temporada, onde dois personagens acabaram não sendo parentes], então talvez devêssemos fazer um incesto de verdade. Além do choque, só de ter um personagem como Patrick [o saxão], que só pensa em sexo e só pensa em sexo de forma superficial, o que precisaria acontecer com ele para que, de repente, ele tivesse que frear sua maneira de pensar? Eu estava tentando pensar em uma maneira que fosse essencial para o personagem dele. Mas seria um ponto de discussão, com certeza. Assim que escalamos Patrick e Sam [e eles viram o roteiro], eu disse a eles: 'Vocês ainda podem sair dessa, vocês vão ser o rosto do incesto gay.'" White também disse que tem lido toda a cobertura do final e está um pouco angustiado com as críticas (relativamente modestas) que estão circulando.
“Eles estão criticando a série de certas maneiras e estão mais maldosos em certas maneiras [agora que a série é popular]”, disse White. “Estou acostumado a ser esse escritor independente azarão que as pessoas defendem. Certas coisas vão me magoar ou me sentir incompreendido. Os maldosos ficaram ainda mais maldosos. É como se não gostassem de mim. Acho que preciso evitar essas coisas ou ficar mais duro, porque me deixa chateado.”
Sobre as críticas ao desfecho da temporada — especialmente as que questionam a ausência de uma investigação policial após os assassinatos no resort — White se mostrou frustrado. “Não é um procedural policial, é um programa sobre emoções. Quando as pessoas entram nessa ‘polícia literal’, dá vontade de arrancar os cabelos.”
Pressão e fuga para a Colômbia
Diante da pressão das críticas, White revelou que está deixando Los Angeles temporariamente. “Vou para a Colômbia hoje. Nunca estive lá. Só preciso sair daqui e parar de rolar a tela lendo merda sobre a série. Essa não é a linha de chegada que eu quero.”
A HBO ainda não confirmou oficialmente a renovação para a quarta temporada, mas White disse que já está renegociando seu contrato. “Tenho segurança financeira. Mas chega um ponto em que mais dinheiro só te deixa mais disfuncional.”
Sucesso na Netflix, Adolescência pode ganhar segunda temporada com produção de Brad Pitt
Suspense britânico elogiado pela crítica pode continuar com nova perspectiva, mantendo essência da trama original
Após conquistar público e crítica com sua narrativa densa e estilo cinematográfico ousado, a minissérie britânica Adolescência, da Netflix, pode estar prestes a ganhar uma segunda temporada. Segundo informações do Deadline, a Plan B Entertainment, produtora de Brad Pitt, está em negociações iniciais para desenvolver a continuação do drama que se tornou um fenômeno de audiência no Reino Unido.
Dede Gardner, copresidente da Plan B, afirmou que a equipe está “pensando em como ampliar a perspectiva, manter-se fiéis ao seu DNA e não serem repetitivos”. A proposta é explorar novos ângulos da história sem comprometer o impacto emocional e social da trama original.
Na primeira temporada, acompanhamos Jamie Miller (Owen Cooper), um adolescente de 13 anos acusado de matar um colega de classe. A partir daí, sua família, terapeutas e investigadores mergulham em uma investigação emocional e psicológica para entender o que de fato aconteceu. Stephen Graham, que também cocriou a série com Jack Thorne, interpreta o pai do garoto, Eddie.
Estilo inovador e inspiração real
Dirigida por Philip Barantini, Adolescência se destaca por ter todos os seus quatro episódios filmados em uma única tomada contínua, técnica que intensifica o clima de tensão. Graham revelou ao Yahoo UK que a série foi vagamente inspirada em um caso real de violência juvenil, que o levou a refletir sobre os males da sociedade atual.
Com 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série superou Fool Me Once, de Harlan Coben, e se tornou o programa mais assistido no Reino Unido em uma única semana. O elenco também conta com Ashley Walters, Erin Doherty, Faye Marsay, Christine Tremarco e Mark Stanley.
Embora ainda não haja confirmação oficial da segunda temporada, o forte desempenho da série e o envolvimento de uma produtora renomada indicam que o universo de Adolescence pode, de fato, ser expandido.
HBO renova The Last of Us para a 3ª temporada antes da estreia da nova leva de episódios
Série baseada no jogo da Naughty Dog segue como um dos maiores sucessos do canal, com segunda temporada elogiada pela crítica
A HBO confirmou oficialmente a renovação de The Last of Us para a terceira temporada, antecipando-se à estreia da segunda leva de episódios, marcada para o próximo domingo (13). A série, inspirada no aclamado videogame da Naughty Dog, continua a consolidar seu espaço como uma das produções mais prestigiadas da televisão contemporânea.
A renovação veio embalada por uma recepção calorosa da crítica especializada: a segunda temporada já registra 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, sendo descrita como “emocionante” e “viciante” pelo The Hollywood Reporter.
“Abordamos a segunda temporada com o objetivo de criar algo de que pudéssemos nos orgulhar”, declarou o cocriador e showrunner Craig Mazin. “Os resultados superaram nossas metas mais ambiciosas.” Já Neil Druckmann, cocriador da série e diretor criativo do jogo original, destacou a fidelidade da adaptação e o entusiasmo dos fãs como fatores essenciais para o sucesso contínuo da produção.
Segunda temporada mais sombria e emocional
A nova temporada se passa cinco anos após os eventos da primeira, com Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) enfrentando novas ameaças e dilemas internos. Mazin comparou o novo arco ao clássico O Império Contra-Ataca, destacando o tom mais denso, emocional e desafiador da narrativa. “O segundo ato é o momento em que tudo é desafiado. Há uma sensação de perda. E eu adoro isso”, comentou.
O elenco da segunda temporada conta com os retornos de Gabriel Luna (Tommy) e Rutina Wesley (Maria), além de novos nomes como Kaitlyn Dever (Abby), Isabela Merced (Dina), Young Mazino (Jesse), Tati Gabrielle (Nora) e Jeffrey Wright (Isaac). A atriz Catherine O’Hara também fará uma participação especial.
A nova fase terá sete episódios e estreia no dia 13 de abril, com exibição simultânea pela HBO e pela plataforma Max. Segundo Francesca Orsi, executiva da HBO, “é impossível enfatizar o quanto estamos orgulhosos com a conquista extraordinária que é a segunda temporada de The Last of Us”.
Críticas iniciais à 2ª temporada de The Last of Us destacam narrativa poderosa e atuação de Bella Ramsey
A aguardada segunda temporada de The Last of Us ainda nem estreou oficialmente — o lançamento está marcado para 13 de abril na HBO e Max — mas as primeiras reações da crítica já começaram a surgir. E, de forma geral, os comentários são bastante positivos, embora não isentos de ressalvas.
Baseada no game The Last of Us Part II, a nova leva de episódios avança cinco anos na linha do tempo, apresentando uma Ellie mais teimosa e rebelde (interpretada por Bella Ramsey) e um Joel marcado por perdas e escolhas difíceis (vivido por Pedro Pascal). Com apenas sete episódios, a temporada é mais curta do que a primeira, mas os criadores Craig Mazin e Neil Druckmann já anunciaram que pretendem dividir a narrativa do segundo jogo em até três temporadas.
Críticos elogiaram a abordagem emocional e visceral da nova fase. O The AV Club escreveu que “ao alterar certos aspectos do jogo, TLOU é capaz de honrar seu material de origem enquanto traça um caminho singular e pungente”, e a classificou como a “adaptação de videogame mais eficaz já feita”. O Slash Film destacou o elenco como “fundamental para a força da produção”, enquanto o jornalista Eammon Jacobs, do Business Insider, descreveu a temporada como “lindamente escrita” e “emocionalmente devastadora”.
Por outro lado, algumas análises criticaram o final abrupto da temporada. O The Hollywood Reporter apontou um “anticlímax” frustrante, e o Nerdist resumiu: “parece mais uma temporada cortada ao meio do que um ciclo completo de narrativa”.
Ainda assim, com 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, a segunda temporada reforça o sucesso da série como uma das adaptações de videogame mais respeitadas da TV.
Séries Policiais: O que é real e o que é ficção? Especialista analisa 7 produções populares
Advogado e ex-policial explica o que as séries acertam – e onde exageram
As séries policiais conquistam fãs fiéis há décadas, misturando ação, suspense e investigações intrigantes. No entanto, muitas cenas podem deixar os espectadores se perguntando: isso acontece de verdade?
Para esclarecer o que é real e o que é licença poética, o advogado, professor de Direito e ex-policial Felipe Pereira de Melo analisou sete séries populares. Especialista em Direito Penal e Inteligência Policial, Melo já atuou nas polícias Militar e Civil do Paraná e leciona em cursos de formação na área de segurança pública na UNIASSELVI.
Confira a análise dele sobre algumas das produções mais famosas do gênero:
Mindhunter – Netflix
A série retrata a criação da Unidade de Análise Comportamental do FBI nos anos 1970 e a origem do perfilamento criminal (criminal profiling).
✅ Realidade: Baseada no livro de John Douglas, pioneiro na análise de comportamento de criminosos, Mindhunter é extremamente fiel às entrevistas e perfis criados na época.
❌ Ficção: A série romantiza o profiling, fazendo parecer que ele resolve casos sozinho, quando, na prática, é apenas uma ferramenta complementar às investigações.
CSI (Las Vegas, Miami, NY) – AXN, Amazon Prime Video, Paramount+
A série popularizou a investigação forense, mostrando peritos resolvendo crimes com DNA, impressões digitais e reconstrução de cenas.
✅ Realidade: Muitas técnicas apresentadas são autênticas e fazem parte da perícia criminal.
❌ Ficção: Na vida real, peritos não fazem interrogatórios, não portam armas e não participam de perseguições. Além disso, os exames forenses demoram muito mais do que a série sugere.
Law & Order (SVU, Criminal Intent) – Universal TV, Netflix, Globoplay, Prime Video
A franquia foca tanto na investigação policial quanto no processo judicial, destacando crimes sexuais (SVU) e a mente dos criminosos (Criminal Intent).
✅ Realidade: Retrata bem os desafios entre polícia e promotoria, além das dificuldades na obtenção de provas. SVU, por exemplo, aborda com sensibilidade os atendimentos a vítimas.
❌ Ficção: Na série, crimes complexos são resolvidos rapidamente, e provas quase sempre são irrefutáveis. Na prática, muitas investigações são arquivadas por falta de evidências.
The Sopranos – HBO, Max
Aclamada por seu realismo, a série retrata a máfia ítalo-americana e os conflitos internos do crime organizado.
✅ Realidade: Apresenta de forma autêntica a estrutura da máfia, lavagem de dinheiro, corrupção e informantes.
❌ Ficção: O alto número de assassinatos dentro da própria organização seria irreal, pois chamaria atenção excessiva da polícia.
Dexter – Paramount+, Netflix, Prime Video
A trama gira em torno de um perito criminal que, secretamente, é um serial killer.
✅ Realidade: Retrata bem a frieza emocional dos psicopatas e o método meticuloso de ocultação de crimes.
❌ Ficção: Na vida real, seria impossível um perito manipular tantas investigações sem ser descoberto. Pequenos vestígios biológicos sempre poderiam ser detectados.
Homeland – Disney+, Prime Video, Apple TV
A série de espionagem mostra uma agente da CIA investigando ameaças terroristas.
✅ Realidade: Representa com precisão o trabalho de inteligência, recrutamento de informantes e vigilância tecnológica.
❌ Ficção: A protagonista toma decisões unilaterais e ignora ordens superiores, algo raro em agências como a CIA.
Fauda – Netflix
Criada por ex-militares israelenses, a série acompanha forças especiais infiltradas em operações antiterroristas.
✅ Realidade: Mostra de forma fiel as táticas de combate, infiltrações e o impacto psicológico em agentes.
❌ Ficção: As operações ocorrem com rapidez e autonomia excessiva, quando, na prática, demandariam meses de planejamento e aprovações rigorosas.
Séries policiais são ótimas para o entretenimento, mas, como explica o especialista, nem tudo que vemos na tela corresponde à realidade. Investigações são complexas, burocráticas e levam tempo. No entanto, essas produções ajudam a despertar o interesse do público pelo universo do Direito, da Segurança Pública e da Criminologia.
Fox renova Os Simpsons, Family Guy, American Dad! e Bob’s Burgers até 2029
A Fox está reforçando seu compromisso com a animação ao renovar Os Simpsons, Family Guy, American Dad! e Bob’s Burgers por mais quatro temporadas cada. A decisão garante que todas essas produções permaneçam no ar pelo menos até a temporada de 2028-29.
Renovações consolidam a força das animações da Fox
Com essa renovação, Os Simpsons atingirão 40 temporadas e devem se aproximar da marca de 900 episódios, solidificando ainda mais seu status como a série animada mais longeva da TV. Já Family Guy alcançará sua 27ª temporada, enquanto Bob’s Burgers seguirá para a 19ª. American Dad!, por sua vez, retorna oficialmente à Fox na temporada 2025-26, depois de uma década na TBS, e terá episódios garantidos até sua 23ª temporada.
“Esse novo acordo celebra a popularidade eterna dessas comédias icônicas e o relacionamento duradouro que temos com a 20th Television Animation e seus criadores brilhantes”, afirmou Michael Thorn, presidente da Fox Television Network.
O CEO da Fox Entertainment, Rob Wade, destacou a importância da parceria com a Disney:
“A longevidade desse acordo reafirma nosso compromisso com essa colaboração de sucesso, que continuará gerando valor significativo e construindo públicos tanto para a Fox quanto para o Hulu ao redor do mundo.”
American Dad! retorna à Fox após 10 anos
Originalmente exibida pela Fox, American Dad! migrou para a TBS em 2014 e permaneceu lá até março de 2025. O retorno da série à sua antiga casa faz parte dessa estratégia de fortalecimento da grade de animação da emissora.
Streaming fortalece as animações da Fox
A parceria renovada entre a Fox e o Hulu também influenciou a decisão de estender essas séries. Family Guy e Bob’s Burgers são constantemente destaque no ranking semanal dos 10 conteúdos mais assistidos na plataforma, enquanto Os Simpsons continuam sendo uma grande atração no Disney+.
"Este pedido histórico de quatro temporadas para essas séries icônicas é realmente monumental. Estamos muito orgulhosos de que esses programas lendários continuarão trazendo entretenimento para fãs novos e antigos nos próximos anos", celebrou Marci Proietto, chefe da 20th Television Animation.
Futuro da animação na Fox
Além dessas quatro séries clássicas, a Fox também aposta em novas animações originais, como Krapopolis e Universal Basic Guys, que estarão na programação de 2025-26. A emissora ainda não decidiu o futuro de The Great North e Grimsburg.
Com esse anúncio, a Fox reafirma sua liderança na produção de animações de longa duração e garante que Os Simpsons, Family Guy, American Dad! e Bob’s Burgers continuarão sendo pilares da TV americana por muitos anos.
The Boys: Antony Starr promete final chocante na 5ª temporada
Resumo completo da notícia
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Antony Starr revela detalhes: O ator afirma que os roteiros da 5ª temporada são surpreendentes.
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Fim da série confirmado: The Boys terminará oficialmente na 5ª temporada.
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Produção em andamento: As filmagens estão na metade e devem terminar nos próximos meses.
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Novos atores no elenco: Jared Padalecki e Misha Collins, de Supernatural, se juntam ao elenco.
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Previsão de estreia: A última temporada chega em 2026.
Antony Starr diz que final de The Boys será chocante
A 5ª temporada de The Boys será a última, e Antony Starr, intérprete do Capitão Pátria, promete que os fãs não estão preparados para o desfecho da série.
"Toda vez que acho que sei o que vai acontecer, outra coisa acontece", disse o ator ao Collider. "Sei o que acontece no final e acho que os fãs ficarão surpresos ou chocados, dependendo do sistema nervoso deles."
Filmagens em andamento e novos rostos no elenco
As filmagens começaram em novembro e já estão na metade, segundo o showrunner Eric Kripke. O elenco principal retorna, incluindo Karl Urban, Jack Quaid e Jensen Ackles, mas a última temporada contará com novos rostos, como Jared Padalecki e Misha Collins, ex-colegas de Ackles em Supernatural.
Quando a 5ª temporada de The Boys estreia?
A temporada final de The Boys está prevista para 2026. Starr comentou que, embora ame a série, está satisfeito que ela terminará no momento certo:
"Por mais que eu ame a série, não gosto de ver as coisas se prolongando além do tempo, então estou meio feliz que estamos terminando na [temporada] 5."
Os fãs podem esperar um final épico, repleto de reviravoltas, digno da trajetória explosiva de The Boys.
Nathan Fillion será Guy Gardner na série “Lanterns” da DC Studios
A Tropa dos Lanternas Verdes encontrou seu Guy Gardner! A nova série da DC Studios para a HBO, intitulada Lanterns, escalou Nathan Fillion para interpretar um dos personagens mais icônicos da mitologia da DC Comics.
Fillion já está confirmado como Guy Gardner no filme Superman (2025), e agora reprisará o papel na série, consolidando sua presença no DCU.
O enredo e elenco de “Lanterns”
A série foi criada por Chris Mundy (Ozark), Damon Lindelof (Watchmen, Lost) e o escritor de quadrinhos Tom King. O trio está coescrevendo e produzindo a série, com Mundy atuando como showrunner.
A trama acompanhará dois policiais intergalácticos da Tropa dos Lanternas Verdes, que investigam um assassinato misterioso nos Estados Unidos:
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Kyle Chandler interpretará Hal Jordan, um dos Lanternas Verdes mais conhecidos.
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Aaron Pierre será John Stewart, um novo recruta que se junta à investigação.
Além do trio principal, o elenco ainda inclui:
✅ Jason Ritter
✅ Kelly Macdonald
✅ Poorna Jagannathan
✅ Ulrich Thomsen
Expansão do DCU para a TV
Lanterns faz parte da nova estratégia da DC Studios para expandir seu universo para o streaming premium da HBO. A série segue o sucesso de The Penguin (2024), que recebeu críticas positivas e também faz parte da nova fase da DC sob o comando de James Gunn e Peter Safran.
A expectativa é que Lanterns traga um tom de thriller policial intergaláctico, combinando elementos de mistério e ficção científica dentro do DCU.
House of the Dragon inicia gravações da 3ª temporada e anuncia novos atores
A HBO deu início às filmagens da terceira temporada de House of the Dragon no Reino Unido. A série, ambientada no universo de Game of Thrones, contará novamente com oito episódios, e sua estreia é esperada para 2026.
As novidades da nova temporada
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Início das gravações no Reino Unido.
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Elenco reforçado com Tommy Flanagan e Dan Fogler.
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Estreia prevista para 2026.
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Diretores confirmados: Clare Kilner, Nina Lopez-Corrado, Andrij Parekh e Loni Peristere.
Novos nomes no elenco
A nova temporada trará Tommy Flanagan (Sons of Anarchy) como Ser Roderick Dustin e Dan Fogler (Animais Fantásticos e Onde Habitam) como Ser Torrhen Manderly. Os personagens fazem parte de casas nobres do Norte de Westeros, o que sugere uma ampliação do escopo da história para além de Porto Real.
Eles se juntam ao elenco principal, que inclui Matt Smith, Emma D'Arcy, Olivia Cooke, Steve Toussaint, Rhys Ifans, Fabien Frankel, Ewan Mitchell, Tom Glynn-Carney, Sonoya Mizuno, Harry Collett, Bethany Antonia, Phoebe Campbell, Phia Saban, Jefferson Hall, Matthew Needham, Tom Bennett, Kieran Bew, Kurt Egyiawan, Freddie Fox, Clinton Liberty, Gayle Rankin e Abubakar Salim.
Direção e produção da temporada
A série mantém Ryan Condal como showrunner e cocriador, ao lado do autor George R.R. Martin, que atua como produtor executivo. Também fazem parte da equipe Sara Hess, Melissa Bernstein, Kevin de la Noy, Vince Gerardis, David Hancock e Philippa Goslett.
Com a nova temporada avançando nas gravações, os fãs podem esperar novas intrigas políticas, batalhas épicas e o aprofundamento da história da Casa Targaryen, baseada no livro Fogo & Sangue, de George R.R. Martin.
Os detalhes ocultos de Adolescência que você pode ter perdido
Se você assistiu ao sucesso da Netflix Adolescência, pode ter ficado tão envolvido na história que deixou passar algumas pistas sutis e decisões criativas que os criadores incluíram. Felizmente, especialistas e fãs atentos analisaram o programa e trouxeram à tona detalhes fascinantes.
Entre esses especialistas está a psicóloga infantil Dra. Sheila Redfern, que revelou ao Daily Mail alguns dos significados escondidos no terceiro episódio, especialmente na complexa interação entre Jamie (Owen Cooper) e a psicóloga Briony (Erin Doherty).
O sanduíche e o chocolate quente: um teste psicológico?
No episódio, Briony oferece a Jamie metade de seu sanduíche e um chocolate quente. Parece um simples gesto de gentileza, mas há mais por trás disso:
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O sanduíche é de queijo e picles, mas Jamie já havia mencionado que não gosta de picles. A Dra. Redfern acredita que Briony estava testando sua reação ao desconforto.
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O chocolate quente, segundo a psicóloga Danielle Haig, simboliza um gesto maternal e reconfortante. No entanto, a Dra. Redfern destacou que levar uma bebida quente para um ambiente terapêutico pode ser arriscado, pois um paciente pode jogá-la.
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De fato, Jamie derruba a bebida no chão e se arrepende depois. O ator Owen Cooper revelou que a equipe usou um substituto "horrível" para evitar que o set ficasse pegajoso.
A movimentação das cadeiras: um jogo de proximidade
Durante a conversa, Briony muda sua cadeira várias vezes:
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Inicialmente sentada de frente para Jamie, ela se move aos poucos para mais perto. Isso simboliza que, conforme a conversa avança, Jamie se sente mais confortável para se abrir.
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Quando Briony finalmente senta ao lado dele, ele dá uma mordida no sanduíche – um sinal de que a barreira entre eles começou a cair.
A especialista em saúde mental Janine Mitchell explicou que essa técnica é usada para estabelecer um vínculo sem forçar contato visual, o que pode ser intimidador para um adolescente vulnerável.
O silêncio da psicóloga: uma escolha controversa
Em um momento crucial, Jamie pergunta diretamente: “Você gosta de mim?”
Briony não responde. Ela apenas fica parada, olhando para o pedaço de sanduíche.
Esse silêncio gerou debates entre profissionais da saúde mental:
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Para a Dra. Redfern, deixar essa pergunta sem resposta pode ser prejudicial, pois Jamie está buscando validação.
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No entanto, expressar diretamente que gosta dele poderia ser interpretado como inadequado, considerando a natureza da relação terapêutica.
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Esse momento reflete o dilema dos profissionais que trabalham com jovens problemáticos: como oferecer apoio sem criar um apego emocional que possa ser mal interpretado?
A negação de Jamie e a luta contra a culpa
Desde o início, Jamie nega ter assassinado Katie, apesar das evidências claras em vídeo que o espectador vê no primeiro episódio.
A Dra. Redfern acredita que essa negação vem da vergonha e do medo de aceitar que ele é "esse tipo de pessoa". Em certo ponto, sua defesa desmorona, mas ele rapidamente volta à negação.
O mais interessante é que ele faz isso momentos antes de perguntar a Briony se ela gosta dele – como se precisasse desesperadamente da sua aprovação antes de encarar a verdade.
As pistas escondidas desde o primeiro episódio
Os criadores de Adolescência deixaram sinais desde o começo para quem estivesse atento:
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Quando a polícia invade o quarto de Jamie, ele toca a parede, onde há um pedaço de papel de parede rasgado no formato de uma faca – um prenúncio do crime.
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Jamie menciona que sua matéria favorita na escola era História. Alguns fãs perceberam que sua turma parecia sem meninas, o professor não sabia quem ele era e ele quase esqueceu de se apresentar à detetive. Isso pode indicar que ele se sentia invisível ou negligenciado.
O final: a presença constante de Katie
No desfecho de Adolescência, ouvimos uma voz cantando Through the Eyes of a Child.
A voz pertence a Emilia Holliday, a atriz que interpretou Katie. Essa é a única vez na série que ouvimos sua voz, reforçando que sua presença permeia toda a história.
O diretor Philip Barantini explicou que essa escolha foi intencional: "Katie faz parte de toda a série, sua presença está sempre lá."