Round 6 pode ganhar séries derivadas, diz criador
Artigo contém spoilers. Está avisado.
Após o estrondoso sucesso das duas primeiras temporadas, Round 6 caminha para sua terceira e última parte, mas o criador da série, Hwang Dong-hyuk, já tem ideias para expandir o universo com spin-offs focados em personagens secundários. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Hwang explicou que, inicialmente, não havia planos para uma segunda temporada. No entanto, com o sucesso global da série e a criação de novas tramas, ele decidiu dar continuidade à história.
Hwang afirmou que a terceira temporada continuará a jornada de Seong Gi-hun, interpretado por Lee Jung-jae, que volta ao jogo com o objetivo de destruí-lo. A segunda temporada, lançada em dezembro de 2024, acumulou 68 milhões de visualizações nos primeiros quatro dias, estabelecendo novos recordes de audiência para a Netflix.
Expansão do universo de Round 6
Além de concluir a narrativa de Gi-hun, Hwang revelou estar interessado em explorar as histórias de fundo de personagens como Front Man e Recruiter. Ele mencionou a possibilidade de um spin-off que preencha a lacuna de três anos entre a primeira e a segunda temporada. “Uma das ideias é mostrar o que o Front Man e o Recrutador estavam fazendo nesse período”, explicou Hwang.
Outras possibilidades incluem um aprofundamento na vida dos guardas mascarados: “Como eles acabaram aqui? O que fazem no tempo livre?” Segundo Hwang, a intenção é criar histórias paralelas que mantenham a essência de crítica social presente na trama principal.
Confronto final e mistérios da terceira temporada
A terceira temporada será focada no confronto entre Gi-hun e Front Man, interpretado por Lee Byung-hun. Hwang antecipou que o protagonista estará lidando com uma enorme carga de culpa e fracasso após a morte de seu melhor amigo, Park Jung-bae, nas mãos do Front Man. “Eu queria concluir a segunda temporada com todas as tentativas de Gi-hun fracassando e, assim, começar a próxima com ele carregando essa culpa.”
Além disso, uma cena pós-créditos no final da segunda temporada trouxe um novo elemento intrigante: uma nova boneca do jogo Red Light-Green Light, chamada Chul-su, indicando que os jogos continuarão. A Netflix reforçou essa provocação ao lançar um teaser expandido nas redes sociais.
Spin-offs e possíveis futuros
Hwang deixou claro que, após a terceira temporada, ele não pretende continuar a história de Gi-hun. Qualquer nova produção no universo de Round 6 seria focada em outros personagens. “Se eu quisesse voltar ao mundo de Round 6, seria com personagens diferentes e uma nova história”, afirmou.
Apesar de não confirmar oficialmente, o criador mostrou interesse em transformar Round 6 em uma franquia, com spin-offs explorando diferentes aspectos do jogo e de seus participantes.
Lançamento da terceira temporada
A terceira temporada de Round 6 tem previsão de estreia para 2025, mas ainda não há uma data oficial. Enquanto isso, a segunda temporada está disponível na Netflix, continuando a saga do jogo mortal que conquistou milhões de espectadores ao redor do mundo.
Emilia Clarke revela por que escolheu não usar dublê de corpo em cena de "Game of Thrones"
Emilia Clarke sobre cena de "Game of Thrones" e a decisão de não usar dublê de corpo
Emilia Clarke, atriz que deu vida à icônica Daenerys Targaryen em Game of Thrones, revelou os motivos por trás de uma decisão importante que tomou durante a filmagem da sexta temporada da série. A atriz explicou por que optou por não usar uma dublê de corpo durante uma cena crucial em que sua personagem emerge das chamas, após destruir todos os Dothraki Khals.
Na entrevista ao The Late Show with Stephen Colbert em 2016, Clarke compartilhou sua visão sobre a cena, enfatizando que se tratava de um momento de empoderamento, não de sexualização. “Eu queria fazer uma cena empoderada, que não fosse sexual. Era nua, mas era forte”, disse ela. A atriz, que sempre foi aberta sobre os desafios de filmar as cenas de nudez no programa, destacou que este momento não tinha a intenção de ser erótico, mas sim de mostrar a força e a evolução de sua personagem.
O empoderamento de Daenerys Targaryen
A decisão de Clarke de não recorrer a uma dublê de corpo para essa cena reflete uma mudança significativa no modo como ela se sentia em relação ao seu papel como Daenerys. Em uma época em que a nudez de sua personagem havia sido central nas primeiras temporadas, Clarke procurou dar um novo tom ao mostrar sua personagem nua de uma forma que transmitisse poder e confiança.
Clarke ressaltou ainda que, embora a nudez fosse uma parte importante da trajetória de Daenerys, a cena na sexta temporada foi uma forma de reafirmar sua força interna e sua independência. "Eu queria fazer isso de maneira forte, não sexual", afirmou. Para a atriz, essa foi uma forma de se sentir genuinamente orgulhosa do que estava representando na tela.
O impacto da nudez em "Game of Thrones"
A nudez em Game of Thrones sempre foi um tema polêmico, com muitos comentários sobre o papel da sexualização das personagens femininas. Clarke, em entrevistas anteriores, admitiu que inicialmente não estava ciente de que a nudez seria um aspecto importante do seu personagem. Em uma entrevista no podcast Armchair Expert, ela revelou que não sabia sobre as cenas de nudez e sexo quando aceitou o papel, o que a pegou de surpresa ao receber os roteiros. No entanto, ela decidiu encarar a situação de forma profissional: "Eu aceitei o trabalho e então eles me enviaram os roteiros... se está no roteiro, então é claramente necessário".
Durante as filmagens, ela compartilhou que sentiu um desconforto inicial, já que estava em um ambiente completamente nu, sem saber o que se esperava dela ou o que ela própria queria. Contudo, com o tempo, ela aprendeu a lidar com as expectativas, reconhecendo que seu trabalho como atriz era ser fiel à visão do roteiro e ao desenvolvimento de sua personagem.
Uma nova fase para Daenerys Targaryen
A decisão de Clarke na sexta temporada de não usar uma dublê de corpo marca um momento de transformação para sua personagem, Daenerys. Não mais a jovem princesa exilada, mas uma mulher empoderada, que não se define pela sexualização, mas pela força e pela liderança.
“Isso sou eu, toda orgulhosa, toda forte. Estou me sentindo genuinamente feliz por ter dito ‘Sim’. Isso não é uma dublê de corpo!", declarou Clarke, deixando claro que ela estava muito mais conectada com sua personagem do que jamais esteve antes.
Batman estreia no DCU em série animada e James Gunn sugere mais aparições
Batman aparece em "Creature Commandos" e provoca futuros projetos no DCU de James Gunn
O sexto episódio da série animada Creature Commandos, lançado no Max em 2 de janeiro de 2025, trouxe uma surpresa marcante para os fãs do Universo DC: a aparição do Batman. O Cavaleiro das Trevas foi visto brevemente, apenas em silhueta, em uma cena ambientada em Gotham City. A escolha de apresentar o personagem dessa forma foi intencional, segundo o criador e diretor criativo do DCU, James Gunn, que preferiu manter o mistério e adiar um comprometimento maior com a figura icônica.
Cena com Batman foi originalmente mais detalhada
Em entrevista ao Rotten Tomatoes, Gunn revelou que a cena inicial mostrava muito mais do Batman, mas ele optou por uma abordagem mais sutil.
“Quando me mostraram pela primeira vez, vimos MUITO mais Batman. E eu estava dizendo: ‘Não estou pronto para me comprometer com isso. Mais silhueta, mais silhueta, mais silhueta’”, explicou o cineasta.
Gunn afirmou que a intenção era estabelecer o Batman como uma figura já consolidada no universo, evitando mais uma história de origem. Ele comparou a abordagem ao Superman de David Corenswet, que será apresentado como um herói já conhecido no próximo filme Superman: Legacy.
A provocação de um projeto com Batman e Superman
Além da breve aparição do Batman, Gunn deixou no ar a possibilidade de futuros projetos envolvendo o Cavaleiro das Trevas ao lado do Homem de Aço. Segundo ele, “mal posso esperar para que as pessoas vejam mais dele [Batman] junto com o Superman”. Essa declaração aumentou as especulações de que uma adaptação do clássico dos quadrinhos World’s Finest, que reúne os dois heróis, pode estar nos planos da nova fase do DCU.
Análise da aparição do Batman: traje clássico e implicações futuras
A breve silhueta do Batman no episódio sugere o uso do traje azul e cinza com orelhas curtas, um visual que remete aos quadrinhos clássicos. A cena ocorre após um corte de energia em um clube de Gotham, onde o vilão Dr. Phosphorus e seus capangas estão reunidos. A aparição do herói, ainda que rápida, foi suficiente para levantar questionamentos sobre qual versão do Batman será utilizada no DCU, além de sugerir que ele foi o responsável por prender Phosphorus.
Essa provocação aumenta a expectativa sobre o filme Batman: The Brave and the Bold, dirigido por Andy Muschietti, que foi recentemente adiado. O longa deverá apresentar a nova versão do vigilante de Gotham no DCU e também poderá definir o tom da cidade e dos personagens secundários, como Robin e Alfred.
Finais e cenas pós-créditos: o que esperar do último episódio de "Creature Commandos"
Com o final da temporada de Creature Commandos marcado para 9 de janeiro, os fãs estão ansiosos para ver se a cena pós-créditos prometida trará mais aparições surpresa ou novos ganchos para futuros projetos do DCU. A série animada já se destacou por incluir diversos personagens do universo DC, como Gorilla Grodd, Mulher-Maravilha e até referências inusitadas a outras produções.
Criadora de The Acolyte planejava três temporadas e um filme para expandir narrativa
The Acolyte: Cancelamento e desafios enfrentados pela série Star Wars
A franquia Star Wars parece atravessar uma fase difícil, com The Acolyte, a série ambientada na High Republic, representando um exemplo notável das dificuldades recentes enfrentadas pela Lucasfilm. Criada por Leslye Headland, ex-assistente pessoal de Harvey Weinstein, a série foi cancelada após sua primeira temporada, embora tivesse planos ambiciosos para mais episódios e até um filme. Recentemente, Manny Jacinto, um dos astros da produção, compartilhou detalhes sobre a visão de Headland para o futuro da série durante um painel na Fan Expo.
O potencial de The Acolyte e o cancelamento precoce
Segundo Jacinto, Headland tinha a intenção de expandir a história para três temporadas completas e um filme, o que representava uma grande aposta na construção do universo Star Wars. "O sonho de Leslye era que fizéssemos três temporadas, não apenas esta...", disse Jacinto. "Mas há algo em ter um final finito para as coisas que o torna muito mais especial". A série, que prometia explorar mais a fundo a tradição de Star Wars, enfrentou dificuldades financeiras significativas, com um orçamento de mais de US$ 230 milhões, que pode ter ultrapassado US$ 250 milhões considerando o marketing.
Os números de audiência também não corresponderam às expectativas, com o final da temporada registrando uma queda de 41% em comparação com Ahsoka e 50% a menos do que Andor, ambas séries já consideradas decepções dentro do universo. Jacinto mencionou que havia planos para explorar mais profundamente o personagem Darth Plagueis nas próximas temporadas, algo que não pôde ser desenvolvido devido ao cancelamento precoce.
Reações do elenco e questões fora da tela
O elenco de The Acolyte também compartilhou suas frustrações com o fim da série. Jodie Turner-Smith, que interpretou a Mãe Aniseya, criticou a Disney por não ter se posicionado adequadamente contra a reação racista sofrida pelos atores. "A Disney tem que parar de fazer essa coisa de não dizer nada quando as pessoas estão sendo f****** bombardeadas na internet com racismo", afirmou a atriz. Essa crítica trouxe à tona debates sobre o histórico da empresa em lidar com questões raciais, como ocorreu com a atriz Moses Ingram, de Obi-Wan Kenobi.
Além disso, Amandla Stenberg, outra estrela de The Acolyte, culpou a reação conservadora de parte dos fãs pela crítica negativa desde o anúncio do programa. "Claro, eu vivo na bolha da minha própria realidade, mas houve uma onda de críticas que enfrentamos desde que o programa foi anunciado", explicou a atriz.
Decisão financeira do cancelamento
Enquanto os membros do elenco expressavam frustrações sobre o cancelamento, o copresidente da Disney Entertainment, Alan Bergman, apresentou uma explicação mais pragmática para a decisão. Em entrevista à Vulture, Bergman foi direto ao ponto, apontando que os custos elevados da série não eram sustentáveis para a Disney. "Ficamos felizes com nosso desempenho, mas não era onde precisávamos, dada a estrutura de custos daquele título", disse ele.
Microsoft recusou crossover de Halo e Doom em episódio de Secret Level
Criadores de "Secret Level" revelam que tentaram fazer um crossover entre as lendas dos videogames Master Chief de Halo e Doom Slayer, mas o projeto foi rejeitado.
Tentativa frustrada de crossover épico
No universo de Secret Level, um programa de antologia animada que reinterpreta jogos clássicos como Pac-Man, Spelunky, Armored Core e The Outer Worlds, os criadores queriam dar aos fãs um presente inesperado: um episódio com Master Chief e Doom Slayer lutando lado a lado. Em uma conversa com o Collider, o criador Tim Miller compartilhou sua frustração com a falta de um crossover entre esses dois ícones dos jogos de tiro.
Miller contou que a equipe chegou a buscar a franquia de Halo ativamente para o programa, perguntando-se por que optaram por adaptar Spelunky quando poderiam ter trabalhado com Halo. No entanto, a grande ideia de um episódio entre Master Chief e Doom Slayer não foi bem recebida.
A proposta e o "não" da resposta
O diretor supervisor de Secret Level, Dave Wilson, revelou que, ao lado de Miller, fez um "grande apelo" para reunir as duas figuras lendárias dos jogos em um crossover. Ele compartilhou que, com o apoio de amigos como o diretor criativo da id Software e a equipe da Microsoft, trabalharam para criar um episódio que unisse esses dois atiradores do espaço.
A equipe até dedicou um fim de semana inteiro criando uma carta apaixonada sobre sua ideia, mas a resposta que receberam foi um simples "Nah", sem mais explicações sobre o motivo da recusa. Não está claro se a recusa veio dos criadores de Doom, da id Software, da Halo Studios ou de alguém da Microsoft, que detém os direitos de ambas as franquias.
Os fãs ainda sonham com o crossover
Embora o crossover tenha sido recusado, a ideia fez sentido para muitos, dado que ambos os personagens são heróis de dois dos jogos de tiro mais influentes da história. A possibilidade de vê-los juntos em uma aventura épica de destruição de alienígenas e demônios, algo que já foi explorado por muitos fãs na forma de fan art e fanfics, parecia ser um sonho compartilhado por muitos.
Apesar da recusa, os criadores de Secret Level ainda mantêm a esperança de futuros crossovers, com Miller mencionando que imploraram para adaptar Half-Life em uma possível segunda temporada. A boa notícia é que Secret Level foi renovado para uma segunda temporada, o que pode abrir a porta para mais adaptações de jogos populares.
Segunda temporada de Round 6 quebra recordes da Netflix e termina com suspense chocante
Após superar marcas de séries como Wandinha, a nova temporada de Round 6 deixa fãs ansiosos com um desfecho surpreendente e cheio de mistérios.
A aguardada segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix e rapidamente se tornou um fenômeno, quebrando o recorde de audiência anteriormente detido por Wednesday. Mas, para quem acompanhou os sete novos episódios, o final deixou um gosto de tensão no ar com um suspense que promete impactar a trama futura.
O desfecho que dividiu opiniões - SPOILERS
Nos instantes finais do episódio 7, Gi-hun (Lee Jung-jae) enfrenta uma devastadora reviravolta. Após uma revolta frustrada, o protagonista assiste, impotente, à morte de seu melhor amigo, Jung-bae, pelas mãos do Front Man. A revelação de que o antagonista esteve se passando por aliado durante toda a temporada tornou o momento ainda mais chocante.
Para Lee Jung-jae, que dá vida ao protagonista, a conclusão foi inesperada:
“Minha primeira reação foi: ‘como você pôde terminar a temporada naquele ponto?’ Acho que o público estaria morrendo de vontade de saber o que vai acontecer a seguir e alguns podem estar muito bravos. Mas percebi que muitas pessoas hoje em dia realmente amam suspenses ousados”, disse o ator em entrevista à Entertainment Weekly.
Reflexões sobre o futuro de Gi-hun
O impacto do trágico desfecho deve ser central na próxima temporada. Lee compartilhou suas expectativas sobre a evolução de seu personagem:
“Talvez ele se sinta perdido ou não saiba o que fazer, ou talvez fique mais furioso e vingativo. Acho que os espectadores ficarão curiosos sobre como Gi-hun será transformado na terceira temporada.”
Uma cena pós-créditos intrigante
Para aqueles que ainda não desligaram a TV no final, a cena pós-créditos sugere o retorno do jogo em uma versão ainda mais sinistra, desta vez inspirada em um clássico infantil.
A terceira temporada de Round 6 está confirmada para estrear ainda este ano, embora a Netflix não tenha divulgado uma data oficial. Até lá, fãs especulam sobre o destino de Gi-hun e a continuidade do perigoso jogo que conquistou milhões ao redor do mundo.
Ex-funcionários da Pixar lamentam decisão de remover narrativa trans da série infantil Win or Lose
Decisão da Pixar de alterar personagem trans em Win or Lose gera críticas e debate sobre diversidade
Mudança na narrativa da série da Pixar reacende discussões sobre representatividade e diretrizes criativas na Disney.
A Pixar, tradicionalmente reconhecida por suas narrativas inovadoras e inclusivas, enfrenta críticas após a decisão de alterar o enredo de Win or Lose, sua próxima série animada. Inicialmente programado para incluir uma personagem central que expressava sua identidade trans, o projeto foi modificado para apresentar essa mesma personagem como cisgênero. A decisão, confirmada pelo The Hollywood Reporter (THR), gerou descontentamento entre antigos funcionários e consultores envolvidos no desenvolvimento do roteiro.
Sarah Ligatich, ex-editora assistente da Pixar, afirmou ao THR que a mudança não a surpreendeu, mas a devastou. Ela destacou que, durante seu período na empresa, discussões internas apontavam uma abordagem conservadora da Disney, controladora da Pixar desde 2006. "Eles veem a animação como um meio conservador", comentou, referindo-se a declarações do ex-CEO Bob Chapek em reuniões passadas. “Por muito tempo, a Disney não estava no negócio de fazer ótimo conteúdo. Eles estavam no negócio de fazer grandes lucros. Mesmo há dois anos, quando eu estava na Pixar, tivemos uma reunião com [o então CEO] Bob Chapek, e eles foram claros conosco que veem a animação como uma mídia conservadora.”
O THR falou com vários ex-funcionários da Pixar que expressaram sua tristeza e consternação com a empresa ter eliminado essa história. Um deles também notou a aparente ironia da declaração da Disney, dado que os filmes de animação da empresa são conhecidos por incluir temas adultos como a morte de um dos pais (Bambi, O Rei Leão) ou uso de substâncias (Alice no País das Maravilhas, Pinóquio). O que foi particularmente frustrante foi o episódio já ter sido concluído, o que significa que ajustar elementos da história exige que a equipe se esforce para estar pronta para o lançamento em fevereiro, sem mencionar que isso traz despesas adicionais.
“O episódio em sua forma final foi tão bonito — e ilustrou lindamente algumas das experiências de ser trans — e literalmente salvaria vidas ao mostrar àqueles que se sentem sozinhos e não amados, que há pessoas por aí que entendem”, diz um ex-funcionário da Pixar que não trabalhou diretamente no programa, mas o viu e pediu para permanecer anônimo. Os insiders observam que o episódio mudou significativamente de filmagens mais antigas que circularam nas redes sociais na semana passada e mostraram o personagem deliberando sobre qual banheiro usar. “Então é muito frustrante que a Disney tenha decidido gastar dinheiro para não salvar vidas.”
Decisão editorial e impactos culturais
O enredo original de Win or Lose girava em torno de um time de softball do ensino fundamental, com foco em uma adolescente chamada Kai, que explorava sua identidade trans. Um porta-voz da Disney justificou a alteração, afirmando que "muitos pais preferem discutir certos assuntos com seus filhos em seus próprios termos e cronograma". Contudo, críticos apontaram a aparente ironia, considerando que muitos filmes da Disney incluem temas adultos complexos, como luto e perda, amplamente abordados em títulos como O Rei Leão e Bambi.
A decisão foi particularmente frustrante para alguns envolvidos, dado que o episódio original já havia sido concluído. Reajustar a história trouxe despesas adicionais e colocou pressão sobre a equipe, que enfrenta o prazo para o lançamento da série, marcado para fevereiro. "O episódio em sua forma original era lindo e poderia literalmente salvar vidas ao representar experiências trans de forma autêntica", disse um ex-funcionário anônimo da Pixar.
Contexto e perspectivas futuras
A mudança em Win or Lose ocorre em um contexto de crescente debate sobre diversidade na Disney. Em anos recentes, o estúdio enfrentou polêmicas, como a resposta morna ao projeto de lei "Don't Say Gay" na Flórida e críticas conservadoras ao beijo do mesmo sexo em Lightyear (2022). Além disso, outros projetos animados, como Moon Girl and Devil Dinosaur do Disney Channel, também tiveram episódios centrados em personagens trans removidos.
Bob Iger, atual CEO da Disney, reforçou em abril que o objetivo principal da empresa é entreter, com mensagens sociais assumindo um papel secundário. Ainda assim, antigos e atuais funcionários da Pixar expressam preocupação de que decisões como essa possam limitar a abordagem de narrativas diversas e impactantes.
Enquanto isso, estúdios independentes e plataformas de streaming, como a Netflix, têm demonstrado abertura para conteúdos mais ousados e inclusivos. A aquisição e o sucesso de Nimona, indicada ao Oscar e amplamente elogiada como uma alegoria trans, ilustram a demanda por histórias autênticas e representativas no mercado de animação.
BBB 25 celebra Bodas de Prata com ex-participantes e gera reações nas redes sociais
A TV Globo lançou a primeira chamada do BBB 25 com ex-BBBs em clima de celebração, mas ausência de participantes históricos gerou desabafos.
Na noite desta quinta-feira, 26, a TV Globo divulgou a aguardada primeira chamada para as Bodas de Prata do Big Brother Brasil, que marca a chegada do reality show à sua 25ª temporada. O evento, que estreia em 13 de janeiro de 2025, ganhou um toque especial com ex-participantes icônicos reunidos em uma celebração temática repleta de simbolismo e nostalgia.
Uma festa para o Brasil
Apresentado por Tadeu Schmidt, que surge como um celebrante, o vídeo promocional recria o clima de um casamento com direito a orquestra, flores, e looks de gala. Os famosos dummies, personagens característicos do programa, também participaram da brincadeira, reforçando a atmosfera de festa.
Durante a chamada, Tadeu declarou:
“Essa é a nossa aliança com todos vocês: as Bodas de Prata do Big Brother com o Brasil. Na alegria ou na tristeza, na Xepa ou no VIP, continuaremos juntos até que nem o Paredão nos separe.”
A campeã do BBB 21, Juliette Freire, encerrou a chamada com uma mensagem carregada de emoção:
“Mais de 20 anos de amor, né, Brasil? Isso, sim, é Prova de Resistência!”
Ex-participantes estrelam a comemoração
A TV Globo reuniu um time de ex-BBBs memoráveis para compor as chamadas, incluindo campeões como Juliette Freire (BBB 21), Arthur Aguiar (BBB 22), e Thelma Assis (BBB 20), além de outros nomes marcantes, como Kleber Bambam (BBB 1), Fani Pacheco (BBBs 7 e 13), Gil do Vigor (BBB 21) e Babu Santana (BBB 20).
A chamada também celebrou ex-participantes das edições mais recentes, como Fred Nicácio (BBB 23) e os finalistas do BBB 24, Davi Brito, Beatriz Reis e Fernanda Bande.
Desabafos nas redes sociais
A ausência de alguns ex-BBBs, no entanto, gerou críticas. Ana Carolina Madeira, participante do BBB 9 e recordista de paredões por 11 anos, usou suas redes sociais para expressar sua insatisfação:
“Eu não fui convidada na festa de 25 anos do Big Brother e realmente fiquei chateada. Assim como eu, outras pessoas que foram protagonistas não foram convidadas. Pela minha história, eu merecia um lugarzinho lá, mas tudo bem.”
Ana Carolina destacou que, apesar de sua frustração, entende que essas escolhas fazem parte do formato da produção.
Uma temporada especial à vista
O BBB 25 promete revisitar momentos históricos e fortalecer a conexão com o público que acompanha o programa há mais de duas décadas. A temporada será apresentada por Tadeu Schmidt, com produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção-geral de Angélica Campos, e direção de gênero de Rodrigo Dourado.
Paramount redefine o universo Star Trek ao remover "Discovery" do cânone
Em um movimento surpreendente, a Paramount estabelece "Star Trek: Discovery" como parte de uma linha do tempo alternativa, restaurando a continuidade do universo original.
No dia de Natal, a Paramount trouxe uma notícia que deve agradar muitos fãs de Star Trek. A série "Star Trek: Discovery", que foi alvo de controvérsias desde seu lançamento, foi oficialmente retirada do cânone principal da franquia e colocada em uma linha do tempo alternativa. A decisão vem após anos de críticas que destacavam inconsistências e mudanças drásticas no universo estabelecido da série.
Por que "Discovery" foi removido do cânone?
Desde sua estreia, "Discovery" enfrentou uma recepção mista. Embora tenha conquistado novos espectadores, muitos fãs de longa data criticaram sua abordagem, que incluía:
- Alterações significativas na aparência de espécies icônicas, como os Klingons.
- Divergências na cronologia em relação ao cânone clássico.
- Arcos de personagens e eventos que contradiziam elementos estabelecidos da franquia.
O redesenho dos Klingons, em particular, gerou grande polêmica. A estética da espécie em "Discovery" contrastava fortemente com a aparência consagrada em "The Original Series" e outras produções, incluindo "Strange New Worlds", um spin-off direto de "Discovery".
A correção pela ficção científica
A mudança foi explicada no episódio final de "Star Trek: Lower Decks", que apresentou um conceito de ficção científica para resolver as discrepâncias. Segundo a trama, uma fenda interdimensional criou uma linha do tempo alternativa, separando os eventos de "Discovery" da narrativa principal de Star Trek.
Este ajuste estratégico não é inédito na franquia. "Lower Decks" já havia corrigido outras inconsistências, como o debate sobre a aparência dos Orions. Agora, o universo principal de Star Trek mantém sua continuidade, enquanto "Discovery" é relegada a um universo paralelo.
O futuro da franquia
A Paramount parece estar realinhando suas produções para preservar a integridade do universo original. Com o cancelamento de "Discovery", o encerramento de "Star Trek: Picard" e a conclusão de "Lower Decks", novos projetos estão sendo desenvolvidos, como o filme de streaming "Star Trek: Section 31", estrelado por Michelle Yeoh. Embora derivado de "Discovery", acredita-se que "Section 31" também existirá fora do cânone principal.
Um novo começo para Star Trek
Para muitos fãs, a decisão de separar "Discovery" da linha do tempo principal é um alívio. A remoção de um elemento divisivo abre espaço para produções que respeitem o legado da franquia e garantam consistência narrativa. Ao reforçar a continuidade e honrar o material clássico, a Paramount reafirma seu compromisso com os fãs e com o futuro de Star Trek.
Nova animação do Homem-Aranha não faz mais parte do MCU
"Your Friendly Neighborhood Spider-Man" estreia no Disney Plus em janeiro de 2025, trazendo uma nova abordagem para o herói icônico com inspirações nos quadrinhos clássicos de Steve Ditko.
O chefe da Marvel TV, Brad Winderbaum, revelou que a próxima série animada "Your Friendly Neighborhood Spider-Man" decidiu seguir um caminho independente do cânone do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). A escolha foi motivada pelas limitações que a adesão estrita à continuidade impunha à produção.
Um novo olhar para o Homem-Aranha
"Começou como 'Ok, é o primeiro ano do Homem-Aranha, ele vai ser um calouro, podemos nos safar com isso sendo inteiramente no MCU?' e bem no início do processo de desenvolvimento, percebemos o quão presos isso realmente nos deixou", explicou Winderbaum em entrevista à Phase Hero.
A equipe enfrentou dificuldades para utilizar elementos essenciais da narrativa de Peter Parker, como sua origem ou sua galeria de vilões icônicos, sem esbarrar na cronologia já estabelecida para o personagem interpretado por Tom Holland nos filmes live-action.
Liberdade criativa com raízes nos quadrinhos
Winderbaum enfatizou que a decisão de desvincular a série do MCU foi feita para permitir maior liberdade criativa. "Ele tem muito DNA que é muito semelhante à representação do Homem-Aranha de Tom Holland no MCU, mas também realmente remonta a Steve Ditko", disse ele, referindo-se ao co-criador do personagem nos quadrinhos.
A série se passa em uma linha do tempo alternativa onde Peter Parker, dublado por Hudson Thames, é guiado por Norman Osborn (interpretado por Colman Domingo) em vez de Tony Stark. Além disso, contará com a presença de Nico Minoru (voz de Grace Song) como melhor amiga de Peter e do Demolidor, dublado por Charlie Cox, reprisando seu papel dos filmes e séries.
Vilões clássicos e estreia no Disney Plus
Apesar da abordagem única, "Your Friendly Neighborhood Spider-Man" não deixará de trazer vilões clássicos do universo do herói. Entre eles estão Doutor Octopus, Camaleão, Rinoceronte e Escorpião, garantindo a familiaridade com o material original.
Parte da Fase 5 da Marvel, a série promete mesclar nostalgia com uma visão renovada do Amigão da Vizinhança. "Your Friendly Neighborhood Spider-Man" estreia no Disney Plus no dia 29 de janeiro de 2025, prometendo uma experiência animada que equilibra fidelidade à essência do personagem com novos caminhos narrativos.