Franquia Dragon Ball vai continuar após estreia de Daima, último trabalho de Toriyama
A franquia Dragon Ball continuará após Dragon Ball Daima, segundo produtor executivo
Durante um evento promocional de "Dragon Ball Daima", o produtor executivo Akio Iyoku confirmou que a franquia "Dragon Ball" continuará, mesmo após o lançamento da nova série de anime. O anúncio foi feito durante o evento, onde Iyoku afirmou que a equipe já está planejando os próximos passos para a saga.
O usuário do X, SupaChronicles, reportou que Iyoku explicou que a equipe de criação está desenvolvendo novas ideias e que muitos planos estão sendo discutidos. Ele declarou: “Estamos elaborando vários planos e fazendo brainstorming de muitas coisas. Vamos continuar avançando. Quero continuar dando tudo de mim ao lado de Nozawa-san”. A nova série será transmitida pela Crunchyroll na América do Norte a partir de 11 de outubro e, em seguida, estará disponível na Netflix em 18 de outubro.
https://www.youtube.com/watch?v=OACKR7ij1E0
Uma nova aventura em "Dragon Ball Daima"
O criador original de "Dragon Ball", Akira Toriyama, que faleceu recentemente, também compartilhou uma declaração no site oficial do programa, dando mais detalhes sobre a nova produção. Ele revelou que "Dragon Ball Daima" é um projeto em que trabalhou com especial dedicação, desenvolvendo a história, cenários e muitos dos novos designs de personagens.
Toriyama explicou que a palavra "Daima" foi inventada para a série, podendo ser interpretada como algo relacionado a "Mal" em inglês. Ele também revelou a premissa da história, onde Goku e seus amigos, devido a uma conspiração, são transformados em versões menores de si mesmos. Para corrigir a situação, eles embarcam em uma grande aventura em um mundo novo e misterioso, onde Goku voltará a utilizar o Nyoibo (Bastão de Poder) para lutar, algo que não acontece há muito tempo na série.
Personagens misteriosos e novos desafios
A série promete ação intensa e aventuras em um universo desconhecido, com uma narrativa que se aproxima dos mistérios do mundo de "Dragon Ball". Toriyama afirmou que está colocando mais esforço do que o habitual nesse projeto, e as batalhas prometem ser "fofas e poderosas".
Além de Goku, novos personagens como Glorio e Panzy farão parte da trama, junto com versões "mini" de Goku e Supreme Kai. O trailer revelou também novos personagens, como uma figura desconhecida que se assemelha ao Supreme Kai e uma mulher enigmática com um sorriso misterioso. Monstros escondidos no Demon Realm também foram mencionados, aumentando ainda mais o mistério em torno da nova série.
"Dragon Ball Daima" está sendo aguardada com grande expectativa pelos fãs, que terão a chance de ver Goku e seus amigos enfrentando novos desafios e adversários em um mundo diferente, enquanto a saga continua a expandir seu universo e seu legado.
Velma é cancelada após 2 temporadas
Série animada "Velma" é cancelada pela Max após duas temporadas
A série animada adulta "Velma", baseada na icônica personagem do universo “Scooby-Doo”, foi oficialmente cancelada após duas temporadas pela plataforma Max. A produção era estrelada por Mindy Kaling, que também atuava como produtora executiva, e apresentou uma abordagem diferente, funcionando como uma prequela para a famosa franquia. A trama acompanhava Velma e os outros membros da Mystery Inc. como adolescentes no ensino médio, desvendando mistérios na cidade fictícia de Crystal Cove.
O elenco de dubladores incluía nomes como Glenn Howerton, Sam Richardson, Constance Wu, Russell Peters, Melissa Fumero e Wanda Sykes. A série, que estreou sua segunda temporada em abril deste ano, conseguiu criar um universo próprio dentro da franquia, mas não foi o suficiente para garantir uma terceira temporada.
Declaração oficial da Max
Em um comunicado divulgado pela Max, a plataforma agradeceu o trabalho de Kaling e do criador Charlie Grandy, destacando a inovação da série dentro da franquia. “Nas últimas duas temporadas, Mindy [Kaling] e Charlie [Grandy] criaram um mundo incrivelmente divertido e novo dentro da icônica franquia policial”, disse a Max. “Embora não avancemos com outra temporada da série, agradecemos a eles por sua narrativa envolvente de amadurecimento, pistas inigualáveis e travessuras hilárias.”
Além de Kaling e Grandy, o time de produção incluía Howard Klein e Elijah Aron como produtores executivos, e Jessica Kumai Scott como coprodutora executiva. Amy Winfrey foi a produtora supervisora, enquanto Kandace Reuter e Rick Williams também participaram como produtores. A série ainda teve a colaboração de Moss Perricone e Greg Gallant como coprodutores.
Crítica mista desde o início
Desde a estreia da primeira temporada, "Velma" dividiu opiniões tanto entre críticos quanto entre o público. Com uma aprovação crítica de apenas 38% no Rotten Tomatoes, a série foi alvo de críticas por sua abordagem dos personagens, especialmente Velma. Em sua análise para a Variety, Joshua Alston destacou a dificuldade em se conectar com os personagens: “[Esses] personagens são realmente desagradáveis de se conviver, e isso começa no topo com Velma, cujas tendências egoístas e misantrópicas não são diluídas por seus momentos de vulnerabilidade.”
Apesar de seu cancelamento, a série ainda teve um último destaque com um especial de Halloween, que foi lançado na Max em 3 de outubro.
Lanterns encontra seu John Stewart: o ator Aaron Pierre
Aaron Pierre é escalado como John Stewart na série Lanterns
Aaron Pierre, conhecido por seu papel em Rebel Ridge, da Netflix, foi escolhido para interpretar o icônico Lanterna Verde John Stewart na muito aguardada série Lanterns, produzida pela DC Studios e HBO. Esta seleção encerra um dos processos de elenco mais observados nos últimos tempos, especialmente por conta da importância histórica do personagem, que é um dos primeiros super-heróis negros da DC Comics.
Uma escolha significativa
O intenso processo de seleção se resumiu a Pierre e Stephan James, que também está em destaque no circuito de festivais com o drama The Piano Lesson. Ambos passaram por testes de tela ao lado do já escalado Kyle Chandler, e a decisão final foi tomada na terça-feira. Pierre, que vem ganhando notoriedade, traz um novo calor ao programa, especialmente após o sucesso de sua participação em Rebel Ridge, que estreou na Netflix em 6 de setembro e alcançou o primeiro lugar no ranking global da plataforma por três semanas.
Pierre já tem alguma experiência com adaptações de quadrinhos, tendo sido escalado para Blade, da Marvel, embora o projeto tenha sofrido mudanças e ele não esteja mais envolvido. Ele também fez parte do elenco de Old, filme de M. Night Shyamalan baseado em uma história em quadrinhos.
A trama de Lanterns
A série Lanterns promete uma abordagem ousada, reminiscentemente de True Detective, seguindo Hal Jordan, um veterano da força policial intergaláctica dos Lanternas Verdes, enquanto ele relutantemente orienta Stewart, um Lanterna Verde mais jovem. Juntos, eles se envolvem em um mistério sombrio na Terra, que se inicia com a investigação de um assassinato no coração dos Estados Unidos.
Kyle Chandler, famoso por seus papéis em Friday Night Lights e Bloodline, interpretará Hal Jordan. A direção dos dois primeiros episódios ficará a cargo de James Hawes, conhecido por seu trabalho em Slow Horses.
Um time de criadores renomados
Lanterns já recebeu um pedido direto para a série na HBO e conta com um time de criadores de alto nível, incluindo Chris Mundy (Ozark), Damon Lindelof (Watchmen, Lost) e Tom King, um renomado escritor de quadrinhos vencedor do prêmio Eisner, como produtores executivos e roteiristas. A série está planejada para uma temporada de oito episódios.
O personagem John Stewart foi introduzido por Dennis O'Neil e Neal Adams em Green Lantern nº 87, em 1971, ampliando o legado do universo dos Lanternas Verdes, que começou com Hal Jordan.
Carreira em ascensão
Além de Rebel Ridge, Pierre recentemente liderou a série Genius: MLK/X, interpretando o líder dos direitos civis Malcolm X. Ele também participou do drama de ficção científica Foe, ao lado de Paul Mescal e Saoirse Ronan, e na aclamada série The Underground Railroad, de Barry Jenkins. Em dezembro, ele assumirá o papel titular de Mufasa na prequela animada em CG de O Rei Leão, também dirigida por Jenkins, prometendo continuar sua ascensão no mundo do entretenimento.
Diretora de Os Anéis do Poder diz que Galadriel se apaixonou por Sauron
Charlotte Brändström revela que Galadriel estava apaixonada por Halbrand em O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder
A diretora Charlotte Brändström, responsável por O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder, revelou em uma entrevista ao Nerdist que a elfa Galadriel nutriu sentimentos românticos por Halbrand. A declaração surge após a conclusão da segunda temporada da série, quando Brändström foi questionada sobre o impacto que Halbrand teve na vida de Galadriel.
Sentimentos de Galadriel por Halbrand
Brändström afirmou: “Sim. Galadriel obviamente estava apaixonada por Halbrand. Ela estava muito atraída por ele.” A diretora explicou que Sauron, ao se transformar em Halbrand, explora essa vulnerabilidade de Galadriel. “Sauron sabe disso porque ele entra na cabeça dela, então ele sabe o que ela está pensando, o que ela está sentindo,” completou.
Essa relação complexa é ainda mais intensificada na luta entre Galadriel e Sauron, onde ele utiliza a forma de Halbrand como uma estratégia para distrair a elfa. A diretora afirmou que essa cena é carregada de emoção, especialmente porque Sauron percebe que não pode vencer Galadriel em força bruta.
A natureza enganadora de Sauron
Brändström também discorreu sobre a ambiguidade dos personagens: “Esses são dois atores muito magníficos e também dois personagens extremamente fortes e mágicos na Terra Média. [...] Ele se torna Halbrand por um tempo porque sabia dos sentimentos que Galadriel tinha por ele.” Ela sugeriu que, apesar de Sauron ser uma figura maléfica, ele tem suas próprias convicções sobre ajudar a Terra Média.
No entanto, é importante ressaltar que, segundo a obra de J.R.R. Tolkien, não há qualquer indício de que Galadriel tivesse sentimentos por Sauron. O autor deixou claro que Galadriel sempre viu Sauron como seu principal inimigo e que ele a considerava um obstáculo significativo. Em suas notas, Tolkien destacou que ela nunca foi enganada por ele, ressaltando que sua união com Celeborn e sua família eram fundamentais para sua história.
Interpretações e divergências com a obra de Tolkien
Christopher Tolkien, em Contos Inacabados, explicou que Sauron estava ciente de que Galadriel seria uma adversária formidável. A complexidade do relacionamento deles é um tema interessante, pois Tolkien frequentemente retratou Sauron como um mestre da manipulação e do engano.
Os fãs da série e da obra de Tolkien podem ficar divididos sobre essa interpretação. A relação entre Galadriel e Halbrand, e a transformação de Sauron, foram discutidas amplamente, levantando questões sobre as liberdades criativas tomadas na adaptação. A visão de Brändström sobre o desenvolvimento de Galadriel e sua conexão emocional com Halbrand oferece uma nova camada à narrativa, embora contrarie algumas das noções fundamentais estabelecidas por Tolkien em seus escritos.
Reflexões sobre as motivações dos personagens
Brändström concluiu sua análise citando o cineasta francês Jean Renoir, que afirmou que “todo mundo tem suas razões, sempre.” Essa abordagem permite que os espectadores vejam os personagens de maneira mais profunda, buscando compreender suas motivações, mesmo quando essas podem parecer questionáveis ou ambíguas.
Com a série continuando a explorar a rica tapeçaria do universo de Tolkien, os fãs estarão atentos às futuras revelações e desenvolvimentos, tanto em relação a Galadriel quanto a outros personagens, enquanto a luta pelo controle da Terra Média se intensifica.
SBT confirma data e horário para nova estreia de Chaves e Chapolin
SBT anuncia retorno de Chaves e Chapolin
Após quatro anos fora do ar, os icônicos seriados Chaves (1973-1980) e Chapolin (1973-1979) estão de volta à programação do SBT, a partir deste sábado, 12 de outubro. A novidade foi revelada pela emissora em um comunicado especial durante uma chamada na TV.
Programação especial para o Dia das Crianças
O SBT preparou uma programação dedicada para o Dia das Crianças, destacando: “Atenção, eu tenho um recado muito importante: o próximo sábado é Dia das Crianças, e a programação do SBT é toda dedicada para a garotada. Mas nesse dia não tem atrações só para as crianças, os adultos também vão adorar. Ele está de volta! Às 14h, tem Chaves! O dia é todo nosso, aqui no Feriadão SBT especial Dia das Crianças.”
Chapolin será exibido um pouco antes, na faixa das 13h15. É importante destacar que a transmissão não será nacional; as afiliadas têm a opção de exibir conteúdo próprio. Além disso, alguns episódios das séries estarão disponíveis no serviço gratuito de streaming do canal, o +SBT.
O que causou a pausa na exibição?
Os seriados Chaves e Chapolin deixaram de ser exibidos no Brasil devido a um impasse entre a rede mexicana Televisa e o Grupo Chespirito, que administra o legado do criador e protagonista das séries, Roberto Gómez Bolaños. Em 2020, o acordo de distribuição de Chaves não foi renovado, resultando na interrupção das exibições em toda a América Latina.
No entanto, em setembro deste ano, foi anunciado que o SBT havia chegado a um novo acordo com a Televisa para a aquisição dos direitos de exibição no Brasil. O comunicado à imprensa informava: “O SBT chegou a um acordo com a Televisa, na tarde desta terça-feira, 24 de setembro, para adquirir os direitos de exibição no Brasil das tão amadas séries Chaves e Chapolin, por completo, na TV aberta.”
Com essa novidade, os fãs dessas produções clássicas poderão reviver as aventuras de Chaves e Chapolin, trazendo de volta a nostalgia e alegria que marcaram gerações.
Showrunner de Os Anéis do Poder compara Balrog com mudanças climáticas
Patrick McKay compara a queda de Khazad-dûm às mudanças climáticas
O showrunner de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder, Patrick McKay, fez uma comparação polêmica entre a destruição de Khazad-dûm e as mudanças climáticas durante uma entrevista ao The Hollywood Reporter. Ao discutir a narrativa da série, McKay destacou que a queda de Khazad-dûm não é um evento isolado, mas sim um processo gradual de corrupção, refletindo a ideia de que sociedades, como a de Khazad-dûm, não caem de uma só vez, mas por meio de uma série de desastres ao longo do tempo.
Mudanças climáticas como metáfora
McKay declarou: “Se você quiser usar a mudança climática como uma metáfora, a mudança climática não é um evento. É um processo que flui e reflui, sempre indo em uma direção sombria.” Ele enfatizou que um reino tão grandioso quanto Khazad-dûm não poderia simplesmente desmoronar instantaneamente; a narrativa precisa de complexidade e profundidade. Segundo ele, “A queda é o produto de muitos desastres ao longo do tempo”, e a história de Khazad-dûm se torna mais rica quando se considera esse aspecto.
Reação e críticas
Contudo, essa comparação gerou críticas, com muitos fãs da obra de J.R.R. Tolkien argumentando que a visão de McKay ignora o legado e a essência das histórias de Tolkien. A destruição de Khazad-dûm, como narrado em O Silmarillion e nos apêndices de O Senhor dos Anéis, é retratada como um evento catastrófico causado pelo Balrog, que emerge após os Anões cavarem fundo em busca de mithril. Essa interpretação do enredo é vista por críticos como uma simplificação excessiva e uma tentativa de inserir uma agenda política na obra, desviando-se da rica mitologia criada por Tolkien.
Reflexões sobre a indústria cinematográfica
A crítica se estende à própria indústria cinematográfica, que, segundo alguns comentaristas, prioriza agendas políticas em detrimento da fidelidade ao material original. Isaac Young, um romancista, expressou essa ideia ao afirmar que Hollywood busca recompensar aliados e punir inimigos, usando suas produções para veicular mensagens que refletem essas intenções. Essa dinâmica levanta questões sobre a capacidade da indústria de contar histórias de maneira que honre as obras clássicas, como as de Tolkien, sem as distorcer para atender a agendas contemporâneas.
A reação à comparação de McKay destaca a divisão entre a visão criativa de adaptação e o respeito pelo material de origem, levantando um debate sobre o que constitui uma adaptação fiel em tempos de crescente pressão para incorporar temas e narrativas contemporâneas nas histórias tradicionais.
Espectadores estão chorando com documentário sobre irmãos Menendez
Novo documentário sobre os irmãos Menendez provoca reações emocionais intensas
A história dos irmãos Menendez, Lyle e Erik, continua a impactar o público, com a Netflix lançando recentemente um documentário sobre o caso. O filme, intitulado The Menendez Brothers, rapidamente subiu ao topo das paradas de TV e filmes do Reino Unido, consolidando o interesse contínuo nesse trágico e controverso episódio.
Esse lançamento vem após a estreia da série Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story, que gerou polêmica ao explorar o caso. O criador da série, Ryan Murphy, chegou a criticar os irmãos e sugeriu que "eles deveriam enviar flores a ele" pelo sucesso do programa. No entanto, o novo documentário oferece uma perspectiva diferente, com os próprios irmãos dando depoimentos raros e apresentando sua versão dos acontecimentos.
Acusações de abuso sexual emocionam e dividem espectadores
Um dos momentos mais marcantes do documentário envolve as alegações de abuso sexual feitas por Lyle e Erik durante o julgamento, que afirmaram ter matado seus pais, Jose e Kitty Menendez, por medo de suas vidas. Ambos os irmãos alegaram que Jose os abusou sexualmente por anos, com Kitty ciente, mas inerte diante da situação. Essas acusações geraram reações intensas na época, com a mídia e o público frequentemente ridicularizando suas declarações.
No documentário, são exibidos clipes de como essas alegações foram questionadas e ridicularizadas na época. Em uma cena, uma pessoa em um programa de TV é repreendida por defender os irmãos, enquanto Oprah Winfrey comenta que a defesa teria manipulado os jurados ao apresentar jovens ricos e emocionados no banco das testemunhas. Outros momentos mostram comediantes populares da época, como Sandra Bernhard e Jay Leno, fazendo piadas sobre os irmãos e o julgamento, alimentando a imagem de que tudo não passava de um espetáculo.
Esses momentos geraram reações profundas nos espectadores do documentário. Muitos expressaram sua tristeza e indignação nas redes sociais, com alguns dizendo que o documentário "vai fazer você chorar" ao mostrar o sofrimento dos irmãos. Outros se sentiram mal ao ver como a mídia e o público reagiram de forma zombeteira e leviana diante das acusações de abuso, o que, segundo eles, não foi levado a sério o suficiente.
Apesar dos irmãos terem admitido o crime, o documentário reacende o debate sobre o contexto que os levou a cometer os assassinatos e as motivações que eles alegaram durante o julgamento. A produção não apenas revisita o caso, mas também levanta questões sobre a cobertura midiática e a resposta pública diante de temas sensíveis, como abuso sexual e violência familiar.
Showrunner de Os Anéis do Poder garante que série respeita cânone de Tolkien
O showrunner de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder, J.D. Payne, afirmou recentemente que a segunda temporada da série foi revisada pelo Tolkien Estate e por uma equipe de estudiosos para garantir que a história estivesse alinhada com o legendarium de Tolkien. Essa afirmação foi reforçada pela conta oficial da Amazon MGM Studios no X (antigo Twitter), que destacou o compromisso em seguir a obra do autor. No entanto, essa declaração tem gerado polêmica, especialmente entre os fãs mais dedicados à fidelidade da obra original de Tolkien.
Muitos críticos apontam que a série se distancia consideravelmente do material fonte, tanto em termos de narrativa quanto na caracterização dos personagens. Um dos exemplos mais citados é a relação inventada entre Galadriel e Halbrand, um personagem inexistente nos textos de Tolkien. A diretora Charlotte Brändström sugeriu que Galadriel teria desenvolvido uma atração por Halbrand, que mais tarde se revela como Sauron disfarçado, o que gerou desconforto entre os fãs que acompanham de perto o legendarium de Tolkien. Em contrapartida, essa dinâmica nunca foi mencionada ou sequer insinuada nos escritos do autor, o que leva muitos a acreditar que a série tomou liberdades criativas que vão além do que poderia ser considerado canônico.
Além disso, o discurso contraditório sobre a existência de um "cânone" dentro da obra de Tolkien apenas intensifica as críticas. Corey Olsen, que participou de debates sobre a série e se intitula "Professor Tolkien", afirmou que as ideias do autor estavam em constante evolução e que não haveria realmente um cânone rígido. Esse argumento, no entanto, é visto por muitos como uma tentativa de justificar mudanças significativas na narrativa, que se afastam da visão original de Tolkien.
Fidelidade à obra ou reinvenção criativa em Os Anéis do Poder?
O debate sobre a adaptação de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder reflete um dilema enfrentado por muitas produções baseadas em obras literárias consagradas. De um lado, há a expectativa dos fãs de que os filmes e séries mantenham-se fiéis ao legado do autor. Do outro, existe a necessidade das produções modernas de dialogar com um público contemporâneo, o que, muitas vezes, envolve a inserção de elementos novos ou reinterpretações.
A questão principal, para muitos, é até que ponto essas mudanças enriquecem ou distorcem a obra original. Enquanto alguns aceitam adaptações como formas de introduzir novos públicos ao universo de Tolkien, outros veem essas alterações como tentativas de subverter os temas e personagens criados pelo autor. A inclusão de arcos narrativos e personagens inexistentes no legendarium, como Halbrand, é um exemplo claro dessa reinvenção que causa divisões entre os fãs.
Em meio a essas discussões, o que fica evidente é que a série Os Anéis do Poder está longe de ser unânime entre os seguidores de Tolkien. Mesmo com a afirmação de que a história foi revisada por especialistas e pelo Tolkien Estate, a percepção de que a produção está mais focada em agradar a novos públicos do que em manter a fidelidade ao material original persiste.
HBO lança trailer oficial de 'Astronauta', série de animação baseada em personagem de Maurício de Sousa
'Astronauta' é a primeira série de animação brasileira da HBO
A HBO acaba de divulgar o trailer oficial de ASTRONAUTA, primeira série animada brasileira do canal, coproduzida pela Maurício de Sousa Produções e destinada ao público adulto. Com seis episódios, a produção dirigida por Roger Keesse e visualmente inspirada na Graphic MSP de Danilo Beyruth estreia na HBO no dia 18 de outubro e estará disponível na Max aos domingos.
ASTRONAUTA é um prequel baseada nas primeiras histórias do personagem Astronauta criadas por Mauricio de Sousa. No trailer, Pereira é abduzido e não se lembra o que aconteceu, mas se tornou o grande astronauta da Brasa, a renomada Agência de Pesquisa Espacial Brasileira a qual integrantes desapareceram em uma misteriosa missão na Lua.
Agora que seus colegas precisam de um resgate urgente, ele vê a oportunidade perfeita para seguir para o espaço buscando compreender a estranha abdução que vivenciou cinco anos antes. O que ele não imaginava era que estava indo para uma armadilha criada por uma entidade alienígena capaz de colocar em risco não só sua mente, como também toda a humanidade.
Fazem parte do elenco de voz original Marco Pigossi, como Pereira, Mel Lisboa na voz de Ritinha, Carol Crespo como Lima, Julia Ribas como De Luca, e Francisco Júnior traz a dublagem de General Alvez. A série conta ainda com Marco França como Martinez, Ricardo Sawaya como Watanabe, Nara Kelly como Valentin e, por fim, Francisco Freitas na voz de Cabral. Casting e direção de voz são de Marina Santana.
A animação adulta ASTRONAUTA é uma coprodução da Warner Bros. Discovery com a Mauricio de Sousa Produções. Assista:
Zendaya explica salto temporal na 3ª temporada de Euphoria
Zendaya fala sobre o salto no tempo da terceira temporada de Euphoria e expectativas para o futuro de Rue
A terceira temporada de Euphoria, série dramática da HBO, promete uma nova fase para Rue e os demais personagens, segundo Zendaya, protagonista e produtora executiva do programa. Em recente entrevista ao podcast The Awards da Entertainment Weekly, a atriz vencedora do Emmy compartilhou sua empolgação para ver a vida de sua personagem após o ensino médio, confirmando que a próxima temporada contará com um salto no tempo.
Zendaya brincou ao comentar o desafio de continuar explorando o drama adolescente, afirmando que "há um limite para o drama do ensino médio com o qual você pode lidar". Segundo ela, a transição para a vida adulta é uma oportunidade para aprofundar o desenvolvimento dos personagens. "Será fascinante ver como as coisas que vimos quando eles eram crianças e estavam no ensino médio afetam a vida adulta que eles têm", afirmou.
Mudanças e despedidas no elenco
A produção da terceira temporada está marcada para começar em janeiro de 2025, com o retorno de nomes como Hunter Schafer, Jacob Elordi, Sydney Sweeney, Alexa Demie e Maude Apatow. No entanto, a ausência de dois personagens já foi confirmada: Barbie Ferreira, que anunciou sua saída do programa, e Angus Cloud, que interpretava Fezco e faleceu em 2023.
Novas perspectivas para Cassie
Sydney Sweeney, que interpreta Cassie, também comentou sobre o salto no tempo em uma entrevista anterior, revelando que o intervalo de três anos entre as temporadas trouxe um novo processo criativo. "Estou meio que aprendendo conforme vou e me abrindo para o que vier", disse a atriz. Para Sweeney, retornar ao papel de Cassie é empolgante, e ela está ansiosa para explorar os desdobramentos da vida da personagem após a escola.
Com essa nova fase de Euphoria, o público pode esperar histórias mais maduras e o aprofundamento das experiências de vida dos personagens fora do ambiente escolar, enquanto a série continua a abordar temas complexos e desafiadores.