6 séries de fantasia que são melhores do que seus livros
No mundo da fantasia, a adaptação de livros para a televisão é uma arte difícil de dominar. Muitas histórias, por exemplo, perdem seu encanto na transição, enquanto outras simplesmente não conseguem capturar a essência da obra original. No entanto, existem algumas raras exceções. Essas séries pegam o que seus livros oferecem e os transformam em algo ainda melhor.
O sucesso dessas adaptações, por conseguinte, pode ser um elogio à excelência da série, ou um reconhecimento de que os livros não funcionaram tão bem quanto se esperava. De qualquer forma, é uma façanha impressionante.
1. The Umbrella Academy
(Baseado na graphic novel de Gerard Way)
A série The Umbrella Academy, assim como a graphic novel, conta a história de uma família de super-heróis adotados que se reúnem para o funeral de seu pai e trabalham juntos para evitar um apocalipse. Fora desse esboço geral, as graphic novels e a série de TV são muito diferentes. Os poderes, os relacionamentos, a história após a primeira temporada e o design dos personagens são, de fato, muito distintos. A série, no entanto, se concentra mais em como os personagens crescem ao longo da trama, enquanto o quadrinho é, de certa forma, mais bizarro. Se você procura algo mais surreal e inexplicável, as graphic novels são para você. A série, no entanto, é uma experiência mais recompensadora, pois a força dos personagens e seu desenvolvimento são cruciais para fazer com que o público se importe com a história.
2. Diários de um Vampiro
(Baseado na série de livros de L.J. Smith)
O seriado Diários de um Vampiro (The Vampire Diaries) se passa na cidade fictícia de Mystic Falls, na Virgínia, que tem uma longa história sobrenatural. A protagonista Elena Gilbert se apaixona pelo vampiro Stefan Salvatore e, mais tarde, por seu irmão, Damon, que trabalham para protegê-la. Esta é, em grande parte, a premissa dos livros. No entanto, o restante da trama é muito diferente. Os nomes dos personagens são os mesmos, mas as direções das histórias mudam bastante. Os quatro primeiros livros são bons, mas com o passar do tempo, diferentes autores começaram a escrever a série. Isso, por conseguinte, fez com que os livros se tornassem não apenas inferiores, mas também desconexos. A série de TV, por outro lado, conseguiu manter uma trama satisfatória ao longo de todas as temporadas.
3. Jonathan Strange & Mr Norrell
(Baseado no livro de Susanna Clarke)
Jonathan Strange & Mr Norrell é uma série de fantasia que muitas pessoas perderam. A obra se passa em uma versão fictícia da Inglaterra do século XIX, onde a magia é real, mas foi esquecida e não é mais praticada. O livro e a série de TV são muito próximos em termos de enredo e caracterizações, mas o meio televisivo se mostrou mais adequado para a história de Clarke. A magia e a direção de arte das versões alternativas da Inglaterra são absolutamente necessárias para dar vida à série. O romance, por sinal, é bastante longo, com quase 800 páginas, mas a série de TV é mais objetiva e realmente explora a parte central da história, com um senso de humor que os protagonistas executam com maestria.
4. The Magicians
(Baseado na trilogia de livros de Lev Grossman)
The Magicians é uma série de fantasia que teve cinco temporadas e três livros impressos. As versões do livro e da TV têm algumas semelhanças, principalmente quando se trata da primeira temporada, mas à medida que a série avança, as duas histórias divergem cada vez mais. Em ambas as obras, o aspirante a mago Quentin Coldwater se matricula na Universidade Brakebills de Pedagogia Mágica. No entanto, sua amiga mais próxima, Julia Wicker, tem a entrada negada e é forçada a aprender magia por meio de métodos não oficiais e perigosos. As duas versões são boas, mas a série adiciona um senso de humor fantástico que traz um toque de leveza.
5. Game of Thrones
(Baseado em A Song of Ice And Fire, de George R. R. Martin)
O que é pior: ter uma amada série de livros inacabada, ou uma adaptação para a TV que desmorona nas últimas temporadas depois de entregar algumas das melhores temporadas da história da televisão? Acredito que, neste ponto, Game of Thrones é superior aos romances de Martin. A não ser que o autor consiga terminar o resto da série nos próximos anos, o que exigiria não apenas dois, mas três livros, a série precisa ser considerada a melhor por padrão. Sinceramente, as primeiras quatro temporadas de Game of Thrones pegam tudo o que Martin fez e o tornam ainda melhor. Algumas das melhores cenas de Game of Thrones nem estavam em A Song of Ice and Fire.
6. House of the Dragon
(Baseado em Fire & Blood, de George R. R. Martin)
Parece que a solução de George R. R. Martin para se encurralar, como fez em Game of Thrones, foi escrever uma série sem paredes. O livro Fire & Blood é a história de fundo de A Song of Ice and Fire. O romance, por sinal, foca no reinado dos Targaryens. O conceito da obra, no entanto, é ser um livro de história, um tratado sobre os Targaryens escrito do ponto de vista de um punhado de historiadores. O resultado disso é um livro sem declarações definitivas. Sempre que a história diz que algo aconteceu, a próxima linha sugere que a história pode estar incorreta. Isso pode fazer dele um livro de história preciso, mas não o torna uma história de fantasia satisfatória. Já a série House of the Dragon fez ótimas escolhas em sua narrativa. Além disso, nada do que acontece na série pode ser considerado "não canônico" porque o cânone, o próprio livro Fire & Blood, se recusa a dizer qual é a história real.
5 séries para quem ama Suits
Um programa de advocacia raramente é tão envolvente e carismático quanto Suits. A série de sucesso, por sinal, estabeleceu um padrão de ouro no gênero. Exibida por impressionantes nove temporadas, a obra conta a história dos advogados igualmente brilhantes Harvey Specter e Mike Ross.
No entanto, o diferencial de Suits é não ser um drama chato e seco, focado apenas em tribunais. Seus personagens são bem construídos, e o público se afeiçoa a eles facilmente. Felizmente, existem outras séries tão cativantes quanto Suits. Veja, por exemplo, cinco programas para quem quer matar a saudade.
1. Better Call Saul
Suits é o oposto de um drama entediante e previsível. Por isso, ele tem muito em comum com Better Call Saul. O prequel de Breaking Bad é muito mais envolvente do que um drama jurídico típico, e suas seis temporadas são, de fato, quase perfeitas. A atuação de Bob Odenkirk como Jimmy McGill é excelente. Por outro lado, o protagonista de Better Call Saul tem motivações muito mais sombrias do que qualquer advogado em Suits, o que torna a trama mais densa.
2. Dr. House
Assim como Harvey e Mike são a razão para você querer assistir a cada episódio de Suits, Dr. Gregory House é a melhor parte de House. Ambos os programas apresentam personagens principais dinâmicos que se destacam dos procedimentos padrão. Os casos jurídicos em Suits e os desafios médicos em House são, é claro, a base das séries, mas as histórias quase ficam em segundo plano. É fácil querer assistir ao Dr. House fazer qualquer coisa, já que ele é estranho, excêntrico e intrigante.
3. Mad Men
Mad Men é um dos dramas de local de trabalho mais bem elaborados da história da televisão. A série mostra o mundo em constante mudança da publicidade dos anos 1960, com todo o sexismo, pressão e egos. Tanto Suits quanto Mad Men mostram como essas profissões são desafiadoras. Apesar de terem protagonistas bem diferentes, os personagens de ambas as séries se tornam mais fascinantes a cada temporada, com muitas reviravoltas na trama.
4. The Newsroom
Criada por Aaron Sorkin, The Newsroom mergulha no mundo estressante do jornalismo. Assim como Mike e seus colegas em Suits, os personagens estão sempre resolvendo problemas. The Newsroom teve apenas três temporadas, mas enquanto não teve a mesma duração de Suits, ela entregou muito drama e diálogos rápidos. Além disso, os fãs que procuram romances também vão aproveitar a série.
5. Judging Amy
Semelhante a Suits, a série Judging Amy se destaca por mostrar a vida profissional e as questões pessoais de cada personagem. Assim como a relação entre Mike e Harvey, o programa também explora o significado de família. Judging Amy é uma série muito doce sobre mães e filhas, já que a protagonista cria sua filha enquanto vive com sua mãe, que é assistente social.
James Gunn promete 'grandes estrelas' e participações secretas no final de 'Pacificador'
O chefe da DC Studios, James Gunn, está guardando um grande segredo. A segunda temporada da série Pacificador reserva grandes surpresas. Em uma nova aparição pública, o cineasta revelou que "grandes estrelas" do Universo DC (DCU) farão participações especiais. Os convidados, no entanto, só aparecerão na reta final da temporada. O segredo, aliás, está sendo guardado a sete chaves.
Gunn fez a provocação durante uma participação no programa Escorpio Golden. Ele, portanto, aumentou ainda mais a expectativa dos fãs.
"Se contássemos, eu teria que te matar"
Primeiramente, Gunn confirmou os boatos. "Temos algumas grandes estrelas do universo DC que estarão perto do final da temporada", disse ele. Em seguida, o diretor brincou sobre o nível de sigilo. "Essas são grandes surpresas. Se contássemos, eu teria que te matar", falou, em tom de bom humor.
Os episódios secretos
A atitude do cineasta, de fato, não é nova. James Gunn já havia revelado que não liberou os três últimos episódios de Pacificador para a imprensa. A decisão, portanto, visa evitar vazamentos a todo custo.
"Eu realmente quero que o que está nesses três últimos episódios seja revelado", disse ele em um podcast. "Não vou nem deixar meu assessor de imprensa vê-los." Gunn, inclusive, aumentou a expectativa. Ele afirmou que os episódios 6 e 8 são "algumas das minhas coisas favoritas que já fiz em toda a minha vida".
As especulações dos fãs
As provocações de James Gunn, consequentemente, iniciaram uma onda de especulação. Os fãs já começaram a criar teorias sobre quem pode aparecer. Os candidatos mais prováveis, por exemplo, são o Superman de David Corenswet e o Lex Luthor de Nicholas Hoult. Eles, afinal, são os protagonistas do novo DCU.
Outros nomes como Batman e Gladiador Dourado também estão sendo cotados. A segunda temporada de Pacificador exibe episódios semanais na HBO Max. Portanto, os fãs terão que esperar mais algumas semanas para, enfim, desvendar o grande segredo de James Gunn.
'Andor' quase teve o Imperador Palpatine; roteirista revela planos originais
A aclamada série Andor, do universo Star Wars, poderia ter contado com a presença do Imperador Palpatine. O roteirista Dan Gilroy revelou a informação. Em uma nova entrevista, ele contou o que poderia ter acontecido se a série tivesse seguido seu plano original de cinco temporadas. A produção, no entanto, foi encerrada com apenas duas.
A revelação foi feita no podcast Script Apart. Gilroy, portanto, ofereceu um vislumbre fascinante do que a história poderia ter explorado.
"Nos corredores do poder"
O roteirista refletiu sobre os caminhos que a série poderia ter seguido. "Meu Deus, para onde teríamos ido?", questionou. "Não consigo imaginar que, em cinco anos, não teríamos mostrado o Imperador naquele momento", confessou.
A ideia, segundo ele, seria aprofundar a trama política. "Acho que teríamos nos aprofundado nos corredores do poder e explorado isso", continuou. Para Gilroy, essa seria a "progressão natural" da história.
O plano original de cinco temporadas
Inicialmente, o plano para Andor era ambicioso. O criador da série, Tony Gilroy, havia concebido uma trama de cinco temporadas. Cada uma delas, portanto, cobriria um ano na vida do espião Cassian Andor. A Lucasfilm, no entanto, optou por condensar a história em apenas duas temporadas.
A segunda e última temporada da série, por exemplo, (ficticiamente) encerrou sua jornada no início deste ano.
As ausências notáveis de 'Andor'
Apesar de explorar o Império, Andor evitou mostrar seus dois vilões mais famosos. Tanto Palpatine quanto Darth Vader não apareceram na série. O showrunner Tony Gilroy, aliás, já havia justificado a ausência de Vader. "Escrever para Darth Vader é realmente limitador. Eu já fiz isso. Ele não tem muito a dizer", explicou ele em uma entrevista anterior.
Outro personagem de Rogue One que não apareceu foi Bodhi Rook. O ator Riz Ahmed chegou a brincar com Gilroy sobre o assunto. "Eu disse: 'É, muito obrigado, cara. Todo mundo tem uma participação especial, menos o seu velho amigo, Riz'", contou o ator.
A série Andor, por fim, está disponível no Disney Plus. A revelação de Dan Gilroy, portanto, agora deixa os fãs imaginando o que mais poderia ter sido explorado nos corredores do poder do Império.
Bella Ramsey, de 'The Last of Us', responde a críticos da 2ª temporada: 'O jogo existe'
A atriz Bella Ramsey, de 21 anos, respondeu às críticas sobre a segunda temporada de The Last of Us. A nova fase da série da HBO, de fato, dividiu opiniões e gerou reações intensas de uma parte do público. Em uma nova entrevista, a intérprete de Ellie deu um recado direto e sem rodeios para os fãs insatisfeitos. "Se você odeia tanto assim, o jogo existe. Você pode simplesmente jogar novamente", disse a atriz.
A declaração foi dada ao podcast The Awardist. Nela, Ramsey refletiu sobre a repercussão da série.
"Se você odeia tanto assim, o jogo existe"
Primeiramente, a atriz admitiu que tenta se manter afastada do debate online. "Para ser sincera, tento me manter distante o máximo possível", afirmou. Ela, no entanto, tem uma opinião clara sobre as críticas mais duras.
"Você não precisa assistir", continuou Bella Ramsey. "Se você odeia tanto assim, o jogo existe. Você pode simplesmente jogar novamente. Se quiser assistir, espero que goste."
A 3ª temporada e a saída de Neil Druckmann
A atriz também comentou sobre o futuro de The Last of Us. Ela falou sobre a saída de Neil Druckmann, criador do jogo e co-criador da série, da produção da terceira temporada. Druckmann, afinal, irá focar em novos projetos no estúdio Naughty Dog. "Ele fará muita falta", disse a jovem estrela.
O outro criador da série, Craig Mazin, portanto, assumirá o comando sozinho. Ele, inclusive, já deu algumas pistas sobre o que esperar. Mazin confirmou que a terceira temporada será mais longa que a segunda, que teve apenas sete episódios. "A terceira temporada será mais parecida com a primeira. Mais retorno sobre o investimento", prometeu ele em uma entrevista anterior.
O legado da 2ª temporada de 'The Last of Us'
A segunda temporada de The Last of Us adaptou a parte mais controversa do segundo jogo da franquia. A introdução da personagem Abby e a morte de um personagem amado, por exemplo, geraram uma reação "veemente" de parte dos fãs. A resposta de Bella Ramsey, no entanto, mostra a postura do elenco e da produção. Eles, enfim, seguem confiantes na visão da série, mesmo que ela se distancie em alguns pontos da experiência original dos games.
7 coisas que aprendi em O Verão Que Mudou Minha Vida
À primeira vista, The Summer I Turned Pretty pode parecer apenas mais uma série teen sobre um triângulo amoroso. No entanto, com o recente lançamento da terceira temporada, o público está discutindo cada vez mais o roteiro de Jenny Han, que se aprofunda em temas que vão muito além do romance. Ele explora a complexidade do crescimento, as dores da incerteza e, sobretudo, a forma como as relações familiares e as amizades se transformam.
Ao longo da jornada de Belly, Conrad e Jeremiah, o público percebe que a série é um reflexo das nossas próprias vulnerabilidades. Assim, ela nos dá uma série de lições valiosas sobre como navegamos o mundo.
1. O amor idealizado pode ser tóxico
Belly, desde o início, idealiza seu relacionamento com Conrad. Ela o vê como o amor de sua vida, e por isso, ignora os sinais de alerta de que ele não está disponível emocionalmente. Essa idealização, por sua vez, a impede de ver a realidade de que ele a machuca e a coloca em uma montanha-russa de emoções. A série nos mostra, portanto, que uma paixão platônica pode ser perigosa quando se torna uma obsessão.
2. A comunicação é tudo em um relacionamento
O triângulo amoroso entre os irmãos se sustenta, em grande parte, por falta de comunicação. Conrad não consegue verbalizar o que sente, o que deixa Belly confusa e magoada. Já Jeremiah, apesar de mais aberto, esconde mágoas que ressurgem mais tarde. O show nos ensina, por conseguinte, que um relacionamento saudável só existe quando ambas as partes são honestas sobre seus sentimentos.
3. É preciso ter cuidado com a dependência emocional
A dependência emocional de Belly em relação a Conrad é um dos pontos mais criticados pelos fãs. Ela, por exemplo, parece ligar sua própria felicidade e senso de valor à aprovação dele. A série demonstra, assim, como essa dependência é problemática, afinal, ela leva a escolhas ruins e à incapacidade de ser feliz sozinha.
4. O amor-próprio deve vir em primeiro lugar
A busca constante de Belly por aprovação dos irmãos Fisher faz com que ela se esqueça de si mesma. Ela se anula muitas vezes para agradá-los e, com isso, acaba perdendo sua identidade. A série, no entanto, nos lembra que o amor-próprio é a base de qualquer relacionamento. Você não pode amar outra pessoa se não se amar primeiro.
5. Crescer pode ser doloroso
A temporada de verão da série representa a transição da juventude para a vida adulta. Belly, por sinal, confronta decisões difíceis e perde a inocência de seus verões de infância. O crescimento pessoal, por conseguinte, vem com a perda da inocência. O show nos mostra que crescer envolve, de fato, enfrentar verdades duras sobre as pessoas que amamos.
6. A amizade também pode ser complexa
A relação entre Belly e Taylor é um dos grandes pontos da série. A amizade delas passa por altos e baixos, por conta de ciúmes, mentiras e falta de comunicação. A série nos ensina que a amizade verdadeira exige paciência, perdão e a capacidade de confrontar os problemas de frente.
7. Nenhum amor é perfeito
The Summer I Turned Pretty nos faz confrontar a realidade de que o amor nem sempre é um conto de fadas. As relações de Belly com os irmãos Fisher são imperfeitas, cheias de brigas, mágoas e momentos de incerteza. A série, por fim, nos ensina a apreciar as imperfeições das pessoas. Afinal, a perfeição não existe e os relacionamentos mais fortes são aqueles que superam as dificuldades.
8 personagens de Bob's Burgers que poderiam ter seu próprio spin-off
A série Bob's Burgers se concentra na família Belcher, e já tem garantidas mais algumas temporadas. Por isso, a comédia animada da Fox continuará por muito tempo. No entanto, isso não impede que o canal encomende um spin-off.
Afinal, spin-offs são comuns no mundo do entretenimento. Eles dão aos personagens favoritos dos fãs a chance de ganhar o seu próprio show. A personagem Daria Morgendorffer, por exemplo, começou em Beavis & Butthead e, da mesma forma, The Cleveland Show surgiu a partir de personagens de Family Guy.
Embora Bob's Burgers tenha inúmeros personagens secundários adoráveis, alguns se destacam de forma especial. Apresentamos 8 personagens que são conhecidos o suficiente para gerar empolgação e interessantes o bastante para que os fãs queiram ver mais deles.
Gayle
Gayle é, sem dúvida, a escolha mais óbvia para liderar um spin-off. Embora passe muito tempo com os Belchers, ela tem uma vida própria muito rica. Em Bob's Burgers, por exemplo, a vimos como segurança de museu, dando aulas de arte e até mesmo tentando tornar seu gato um ator. Por isso, os episódios focados em Gayle são sempre hilários. Ela, por sinal, se esforça para construir relacionamentos românticos. Um show sobre a vida dela poderia, portanto, focar justamente em seus encontros e, além disso, mostrar mais dos seus gatos.
Teddy
Um episódio, em particular, destaca por que Teddy poderia ter seu próprio show: "Driving Big Dummy". Nele, Bob descobre que Teddy é um verdadeiro social butterfly, com muitos relacionamentos que Bob desconhecia. Apesar de Bob ser o melhor amigo de Teddy, ele tem uma vida social muito rica fora da família Belcher. No entanto, pode ser um desafio dar a ele um show solo, afinal, Teddy é um personagem principal em Bob's Burgers. Assim, ele poderia aparecer em ambos os shows. De qualquer forma, ele estrelou muitos episódios e, por isso, sabemos o quão interessantes podem ser as histórias que o cercam.
Mickey
Mickey é o personagem mais fácil de ganhar um spin-off. Ele tem menos envolvimento com a família Belcher do que Gayle ou Teddy, então a audiência não sentiria sua falta na série principal. Além disso, a vida de Mickey é muito diferente da dos Belchers. Trabalhando em Wonder Wharf, Mickey está rodeado por seu próprio elenco de personagens peculiares. O spin-off, portanto, poderia focar em Wonder Wharf e nos funcionários interessantes que trabalham lá, o que teria uma vibe diferente de Bob's Burgers, mas seria igualmente divertido.
Mr. Fischoeder (& Felix)
Enquanto Bob's Burgers se concentra nas dificuldades financeiras da família, um spin-off sobre o Sr. Fischoeder poderia, por sua vez, focar no oposto. Mr. Fischoeder é incrivelmente rico, mas carece das relações necessárias para aproveitar a vida. Ele, por exemplo, considera Bob seu amigo. O mais interessante de explorar seria as diversas situações de vida ou morte em que ele se envolveu, normalmente causadas por sua família. Como protagonista, Mr. Fischoeder teria mais tempo para evoluir e, quem sabe, aprender a ter empatia por aqueles com menos dinheiro.
Sargento Bosco
Uma forma muito intrigante de criar um spin-off de Bob's Burgers seria centrando-o no Sargento Bosco. Isso daria aos roteiristas a oportunidade de criar um show de crimes animados, dois gêneros que geralmente não vemos misturados. A cidade de Seymour's Bay é tipicamente tranquila, o que tornaria um show de Bosco ainda mais interessante. Em vez de resolver um assassinato a cada episódio, a série poderia focar em pequenos crimes, com Bosco sempre os tornando maiores do que o necessário. Além disso, o show certamente incluiria a mãe de Bosco e exploraria mais sua relação com a família.
Zeke
Apesar de seus problemas de comportamento, Zeke é um dos personagens infantis mais adoráveis de Bob's Burgers. Ele sempre quer o melhor para seus amigos e, de fato, tem uma queda por Tina. Um spin-off com ele seria complicado, já que ele e Tina estão tão ligados. Entretanto, uma solução simples seria enviá-lo para uma escola disciplinar. Isso já foi ameaçado no episódio "Yes Without My Zeke". Assim, introduziria um elenco de personagens totalmente novo, mantendo Zeke no centro da ação.
The Boyz 4 Now
Vamos ser sinceros, todos nós temos perguntas sobre a boy band favorita de Tina, The Boyz 4 Now. Principalmente, qual a idade de Matt? Os enredos de um spin-off sobre eles se escreveriam sozinhos. A banda, por exemplo, poderia ir em turnê ou precisar escrever um novo álbum. Matt, além disso, poderia tentar esconder seu filho dos fãs. A lista de possibilidades é infinita.
Nat Kinkle
Conhecida como Nat, a motorista de limusine, esta mulher forte teve um grande papel na vida dos Belchers, apesar de ter aparecido em apenas cinco episódios. Ela ajudou Tina a superar o coração partido, tentou ajudar Bob a recuperar um anel caro e, além disso, convenceu a família a fazer uma viagem. Ela é uma mulher de personalidade forte, que adora ajudar os outros. Com seu próprio show, poderíamos conhecer todas as pessoas interessantes que ela transporta em sua limusine e, por conseguinte, passar mais tempo com ela.
Diretor de 'Harry Potter' critica figurino de remake: 'Qual é o sentido?'
O diretor Chris Columbus voltou a falar sobre o remake de Harry Potter. A nova série está sendo produzida pela HBO. Em uma nova entrevista, o cineasta fez críticas mais contundentes ao projeto. Ele, por exemplo, questionou a direção criativa da produção. Columbus, que dirigiu os dois primeiros filmes da saga, se mostrou confuso. Aparentemente, a nova série está repetindo os figurinos originais.
"Qual é o sentido? [...] É mais do mesmo", disse o diretor. A declaração foi dada ao podcast The Rest is Entertainment.
"É mais do mesmo"
Primeiramente, Chris Columbus contou que viu fotos da nova produção. "Há fotos de Nick Frost como Hagrid com o novo Harry Potter", disse. "E ele está usando exatamente o mesmo figurino que desenhamos para o Hagrid [no filme original]", observou.
A falta de originalidade, portanto, o desapontou. "Parte de mim pensava: 'Qual é o sentido?'", questionou. Ele, no entanto, também admitiu que a cópia é "lisonjeira". Mesmo assim, a sensação final foi de "déjà vu de novo".
A curiosidade por Pirraça
Apesar das críticas, Columbus revelou um ponto de curiosidade. Ele está animado para ver como a série irá retratar o personagem Pirraça. O Poltergeist, aliás, foi cortado dos filmes.
O diretor, então, fez uma revelação dos bastidores. "Nós filmamos as cenas do Pirraça [para o primeiro filme]", contou. "Mas era um personagem em CGI e nunca conseguimos acertar. [...] Então elas foram cortadas." Ele, contudo, elogiou a atuação do falecido ator Rik Mayall no papel.
A polêmica com J.K. Rowling
O cineasta também comentou sobre as polêmicas da autora de Harry Potter. Columbus disse que gosta de "separar o artista da arte". Ele, no entanto, deixou clara sua posição. "É lamentável o que aconteceu. Certamente não concordo com o que ela está falando", afirmou.
A nova série de Harry Potter estreia em 2027. A HBO promete uma adaptação "fiel" dos sete livros. A produção, inclusive, deve incluir muitos elementos que ficaram de fora dos filmes. A crítica de Columbus, por fim, levanta uma questão. Qual será o equilíbrio entre a fidelidade aos livros e a originalidade visual no novo remake?
8 séries de fantasia que não envelheceram tão bem quanto você pensa
As últimas décadas nos presentearam com algumas das melhores séries de fantasia que já vimos. De sagas épicas de espada e feitiçaria a reinvenções de contos de fadas, o público teve, de fato, muitas opções. Mas, à medida que os anos passam, até as séries mais amadas revelam que o tempo não foi tão gentil. O que antes parecia impecável, hoje, mostra algumas rachaduras.
Isso não significa que essas séries sejam ruins. Pelo contrário, muitas delas ainda têm um lugar importante na história da TV. No entanto, é difícil ignorar como o tempo remodelou seus legados. Em alguns casos, as falhas vão além de roteiros confusos e levantam questões sobre o que é ou não aceitável mostrar na tela.
1. Charmed
Charmed foi uma série de fantasia marcante no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Ela acompanhava as irmãs Halliwell lutando contra demônios enquanto lidavam com a vida pessoal. Os primeiros anos equilibravam perfeitamente humor, drama e magia. Infelizmente, a longa duração do seriado acabou pesando. Com o passar do tempo, as personagens acabaram se tornando clichês e a história focou demais em triângulos amorosos, deixando o crescimento delas de lado. O que, à época, parecia empoderador, hoje soa superficial.
2. Fate: A Saga Winx
Como uma adaptação do amado desenho animado Winx Club, Fate: A Saga Winx chegou à Netflix com expectativas altíssimas. Contudo, a série logo tropeçou por causa de seu elenco. As personagens Musa e Flora, que no desenho eram asiática e latina, respectivamente, foram escaladas com atrizes brancas, o que gerou acusações de whitewashing. O seriado, portanto, ficou mais conhecido pela polêmica do que pela sua história mágica. A pressa para ser cancelada não ajudou, aliás, deixando um legado mais associado a oportunidades perdidas do que a uma boa narrativa.
3. Once Upon a Time
Quando Once Upon a Time estreou, prometeu uma reinvenção de contos de fadas. O seriado, de fato, entregou algumas histórias inventivas que prenderam a atenção do público. Mas, com o passar das temporadas, a série se perdeu em uma mitologia complexa demais. O desenvolvimento dos personagens, como o de Emma Swan e Regina Mills, muitas vezes parecia forçado para atender a arcos de roteiro irregulares. As vilãs, em especial, sofreram com retratos problemáticos, sendo punidas por tentarem ser independentes. O que começou como algo revolucionário acabou, por fim, deixando a audiência questionando se a série realmente modernizou os contos de fadas.
4. Supernatural
Com 15 temporadas, Supernatural é, sem dúvida, uma das séries de fantasia mais longas da TV. Por anos, a mistura de terror, humor e irmandade entre Sam e Dean Winchester funcionou perfeitamente. Contudo, a fórmula se tornou repetitiva. O seriado, por exemplo, voltava sempre ao mesmo ciclo: os irmãos mentiam um para o outro, se separavam e, por fim, se reconciliavam. Essa repetição diluiu o impacto de sua relação. Embora ainda seja muito amada, as temporadas finais de Supernatural mostram os limites de estender uma narrativa por tanto tempo.
5. Xena: A Princesa Guerreira
Xena: A Princesa Guerreira se destacou nos anos 90 por ter uma forte protagonista feminina. No entanto, a série também era cheia de representações sexualizadas de mulheres. A objetificação colidia com a imagem empoderada que a série buscava. As interações de Xena com vilões, que no início mostravam sua força, com o tempo, acabaram se tornando apenas uma forma de explorar a personagem. Apesar de sua importância histórica, a objetificação e algumas escolhas de roteiro tornaram a série um artefato fascinante, mas falho, de sua época.
6. Diários de um Vampiro
Diários de um Vampiro ajudou a iniciar o boom de séries sobrenaturais. Contudo, o tratamento dado às mulheres e aos personagens LGBTQIA+ não envelheceu bem. O Damon Salvatore, por exemplo, é violento e manipulador, mas seu abuso era deixado de lado para dar espaço à sua redenção. A representação queer, por sua vez, foi muito fraca. As insinuações de atração entre personagens do mesmo sexo raramente eram concretizadas, o que resultou em acusações de queerbaiting. O pior, aliás, é que muitos dos personagens LGBTQIA+ que, de fato, existiam na série foram mortos.
7. True Blood
True Blood misturava drama com um toque gótico, mas a forma como lidou com consentimento e agressão sexual não envelheceu bem. Na 4ª temporada, por exemplo, Jason Stackhouse é agredido sexualmente, mas o show trata o incidente como uma reviravolta na trama e não como um trauma. Além disso, a série banalizou a ideia do "glamour" - o controle mental de vampiros - sem examinar as implicações morais por trás disso.
8. Game of Thrones
Game of Thrones foi um titã do gênero. Contudo, a dependência do seriado em violência sexual para chocar a audiência não envelheceu bem. Mulheres eram frequentemente agredidas de forma brutal, e a violência era usada para causar impacto, e não para desenvolver os personagens. O uso de "sexposição" — a prática de apresentar informações importantes sobre o mundo enquanto os personagens estão em cenas de sexo — também manchou o legado da série. Apesar do seu valor de produção, Game of Thrones é, hoje, definido por esses elementos problemáticos que revelam como partes desta série icônica envelheceram mal.
Qual dessas séries te decepcionou mais ao ser revista hoje?
Gen V: 5 perguntas que a 2ª temporada precisa responder para The Boys
A 2ª temporada de "Gen V" está prestes a estrear e, por consequência, a expectativa é altíssima. A série derivada expandiu o universo de "The Boys" com personagens cativantes e um enredo que impactou diretamente a quarta temporada da série principal. De fato, o novo ano de "Gen V" deve seguir logo após o final de "The Boys" 4, o que reforça a importância das duas narrativas estarem conectadas.
Por isso, o spin-off tem o dever de esclarecer algumas perguntas que ficaram no ar e que são cruciais para a temporada final de "The Boys". Preparamos uma lista com 5 questões que precisam ser respondidas. Vamos a elas!
1. Cate está do lado do Capitão Pátria ou dos The Boys?

A Cate é, de fato, uma das personagens mais complexas de "Gen V". Embora tenha um passado trágico, ela traiu seus amigos e se juntou a Sam em uma rebelião contra os humanos, o que a colocou do lado do Capitão Pátria. Ela, aliás, apareceu em "The Boys" 4 como parte do exército do vilão, ajudando a capturar Francês e a imobilizar Kimiko. No entanto, o trailer da nova temporada dá a entender que ela pode se arrepender das suas escolhas. Suas habilidades de controle mental podem, sobretudo, ser decisivas para o destino de Os Garotos. A grande pergunta é: qual será o seu lado na guerra?
2. Qual é o plano da Luz-Estrela para salvar o The Boys?
A participação de personagens de "The Boys" em "Gen V" já era esperada. A presença de Luz-Estrela, no entanto, é uma das mais interessantes. O trailer revelou que ela vai procurar Marie para pedir ajuda. Sua prioridade, com toda a certeza, é resgatar Francês, Leitinho e Hughie, que foram capturados em "The Boys" 4. O que a heroína pretende fazer? "Gen V" precisa mostrar a estratégia de Luz-Estrela e como ela vai se reconectar com seus amigos para, assim, preparar o terreno para a próxima temporada de "The Boys".
3. Como o Projeto Odessa vai impactar a temporada final de The Boys?

O Projeto Odessa é um dos grandes mistérios. Ele foi mencionado pela primeira vez em "The Boys" 4. Já o trailer de "Gen V" 2 deu um grande destaque para a pesquisa, mas ainda não revelou o que é, de fato, ou por que a Luz-Estrela quer detê-lo. É provável que ele seja algo extremamente perigoso. É, então, essencial que "Gen V" esclareça a natureza do projeto e como ele vai afetar a narrativa principal, seja a favor do Capitão Pátria ou de Billy Bruto.
4. Marie é realmente mais forte que o Capitão Pátria?
Desde o início de "Gen V", ficou claro que Marie tem um potencial enorme. Ela, além disso, sobreviveu a um ataque do Capitão Pátria e a série insinuou que ela poderia se tornar a Sup mais forte da história da Godolkin. A nova temporada vai, com certeza, explorar o limite de suas habilidades. Se ela realmente alcançar o seu auge, seus poderes podem ser comparados aos do Capitão Pátria. É por isso que o spin-off precisa determinar de uma vez por todas quem é o mais forte, pois isso pode ter grandes consequências para o final de "The Boys".
5. Quais heróis de Gen V estarão em The Boys 5?

Talvez a pergunta mais crucial seja: quais dos heróis de "Gen V" vão, de fato, participar de "The Boys" 5? Já sabemos que Sam e Cate estarão lá. A mesma lógica se aplica a Marie, Emma e Jordan. A gente pode supor, então, que eles terão um papel na temporada final, se sobreviverem aos eventos de "Gen V" 2. Dado o nível das apostas, é difícil imaginar que todos esses personagens principais vão passar ilesos pela 2ª temporada. Resta saber quem vai, de fato, se juntar ao elenco principal.