AMD Radeon RX 9070 XT e RX 9070 são oficialmente reveladas

AMD confirma lançamento das Radeon RX 9070 XT e RX 9070 para março

A AMD oficializou a janela de lançamento de sua nova geração de placas de vídeo. Segundo David McAfee, um dos executivos da empresa, as GPUs Radeon RX 9070 XT e RX 9070 (não XT) estarão disponíveis globalmente em março, marcando o fim do prazo prometido para o primeiro trimestre de 2025.

Confirmação oficial e estoque garantido

Em um post divulgado no último dia 20, McAfee declarou que a série Radeon 9000 está com desempenho promissor:

“A série Radeon 9000 de hardware e software está ficando ótima e estamos planejando ter uma ampla seleção de placas disponíveis globalmente. Mal posso esperar para os jogadores colocarem suas mãos nas placas quando elas começarem a ser vendidas em março.”

O comentário refuta rumores de que a pré-venda das placas começaria em 23 de janeiro, como sugerido por vazamentos anteriores.

Possíveis dificuldades no lançamento

Apesar da confirmação, os modelos Radeon RX 9070 enfrentam especulações sobre atrasos e desafios relacionados ao preço. Informações preliminares indicam que a AMD tem revisado sua estratégia para competir com a RTX 5070, da NVIDIA, lançada por US$ 549.

Segundo o portal VideoCardz, as novas placas já estão em mãos de reviewers desde dezembro e lojistas possuem estoques desde o início de janeiro. No entanto, ajustes para oferecer um custo mais competitivo podem estar contribuindo para o intervalo prolongado entre a revelação e a estreia.

Esses rumores reforçam a intenção da AMD em manter os preços atrativos, uma marca que a empresa tenta sustentar em meio à forte concorrência.

Lançamento atípico e expectativas

A série Radeon RX 9070 chega ao mercado em um cenário peculiar. Anunciadas sem muitos detalhes técnicos, as placas têm gerado curiosidade entre jogadores e entusiastas. A AMD promete um lançamento global robusto, garantindo amplo estoque para atender à demanda.

Com a data oficial definida para março, os consumidores aguardam especificações completas e o desempenho das GPUs frente aos concorrentes diretos, como a RTX 5070.


NVIDIA RTX 4070 e RTX 4060 em fim de vida: escassez de estoque prevista

NVIDIA RTX 4070 e RTX 4060 em fim de vida: escassez de estoque prevista

As GPUs NVIDIA RTX 4070 e RTX 4060 estão com problemas de disponibilidade, com previsão de fim de estoque em algumas regiões já no primeiro trimestre.

As GPUs GeForce RTX 4070 e RTX 4060 da NVIDIA estão enfrentando problemas de disponibilidade em várias regiões, incluindo na China, e devem ficar fora de estoque nas próximas semanas. A RTX 4070, em particular, está prevista para ter seu estoque esgotado até o final deste mês, com as AIBs (parceiros de placa de vídeo) recebendo suas últimas unidades neste período. Isso significa que os consumidores não poderão comprar a versão não-Super da RTX 4070 em varejos após sua saída de estoque, embora ainda haja disponibilidade de modelos usados, dependendo da procura de outros usuários.

Disponibilidade da RTX 4060 e 4060 Ti

A RTX 4060, por outro lado, deve manter boa disponibilidade até março, mas sua versão 4060 Ti já está escassa e deverá sair de estoque antes da 4060. Ambas as placas passarão por um reabastecimento final em fevereiro. A escassez dessas GPUs pode marcar o fim de vida da linha Ada, com a transição para novas gerações de placas gráficas já em vista.

Substituição pela RTX 4070 Super

A RTX 4070 foi substituída pela edição Super, que oferece uma melhor relação custo-benefício, sendo muito mais fácil de encontrar no mercado. Isso pode ser um dos motivos pela escassez da versão não-Super da RTX 4070, que está sendo retirada do mercado. Em contrapartida, não há informações claras sobre a disponibilidade futura das versões Super, Ti ou Ti Super da RTX 4070.

O futuro das GPUs RTX 4060

Embora a NVIDIA ainda não tenha anunciado oficialmente as GPUs de classe 60 da linha Blackwell, especula-se que as placas RTX 5060 e 5060 Ti sejam lançadas no primeiro trimestre, o que pode representar uma transição mais suave para os consumidores e uma substituição das RTX 4060.


Nintendo Switch 2: vazamentos e rumores ganham força com novas revelações na CES 2025

Nintendo Switch 2: vazamentos e rumores ganham força com novas revelações na CES 2025

A Nintendo segue mantendo silêncio sobre o Nintendo Switch 2, mas diversos vazamentos e informações de fabricantes de acessórios estão dando pistas sobre o aguardado sucessor do console. Durante a CES 2025, a Genki, conhecida por seus periféricos para consoles da marca, apresentou uma linha de acessórios, incluindo um vídeo promocional detalhando o design do novo modelo.

Novos detalhes sobre o design e as especificações do Switch 2

O vídeo mostrou não apenas o design completo do Nintendo Switch 2, mas também detalhes sobre sua base de acoplamento e os novos Joy-Con magnéticos, que prometem maior praticidade e estabilidade para os jogadores. Além disso, um site francês teve acesso a um mock-up do console, que revela uma estrutura maior em comparação ao modelo original e um segundo conector USB-C localizado na parte superior.

Outros rumores indicam que a base de acoplamento do dispositivo virá com um carregador de 60W, conforme detalhes vindos de fontes próximas ao desenvolvimento do console. Porém, vale ressaltar que, apesar dos vazamentos e especulações, não há confirmação oficial de que os modelos divulgados representem a versão final do produto.

Especificações vazadas e rumores sobre o Nintendo Switch 2

A tabela abaixo foi criada com base nas informações vazadas sobre a placa-mãe do dispositivo e outros rumores recorrentes, que devem ser considerados como especulações até um anúncio oficial da Nintendo.

Componente Especificação
Arquitetura ARM Cortex
APU NVIDIA Tegra T239
SoC CPU 8-core A78C, sem informações de frequências
SoC GPU NVIDIA Ampere, 1536 CUDA cores
Memória RAM 12GB LPDDR5X, 7500 MT/s
Armazenamento Interno 256GB UFS 3.1 (Kioxia)
Tela 8″, 1080p, 60Hz, LCD (semelhante ao PS Portal)
Bateria Possivelmente 20Wh
Carregador 60W
Peso Não confirmado
Dimensões 27.0 x 11.6 x 1.4 cm
Conectividade Wi-Fi e Bluetooth (MT3681AEN)
Sistema Operacional Customizado pela Nintendo
Controlador USB Genesys Logic GL852G, USB 2.0 para Joy-Cons
Leitor de Cartuchos MegaChips B2349; retrocompatível com cartuchos antigos
Controlador de Memória PI2SSD 3212NCE, otimizado para novos cartuchos
Chip de Áudio Realtek ALC5658
Leitor NFC PN7160B1HN/C100 para amiibos
Controlador USB-C CYPD6228-96BZXI, para carregamento e acessórios
Leitor de Cartões SD Suporte esperado para SD Express

Data de lançamento: ainda um mistério

Apesar dos vazamentos, a Nintendo ainda não confirmou oficialmente a data de lançamento do Switch 2. Contudo, fontes de dentro da CES 2025 indicam que o console pode ser lançado antes de maio de 2025, o que tem alimentado ainda mais os rumores sobre o aguardado sucessor do Switch.

O volume crescente de informações sugere que a revelação do Switch 2 pode acontecer em breve, e a comunidade gamer aguarda ansiosa para saber o que a Nintendo trará de novo no mercado.


Mark Zuckerberg apresentará notas da comunidade em redes sociais da Meta e faz indireta para países latinos

MPF oficia Meta para verificar impacto de novas regras no Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) vai oficiar a Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, para esclarecer se as novas regras anunciadas por Mark Zuckerberg nesta terça-feira, 7, também serão aplicadas no Brasil. A confirmação foi dada pela própria instituição à CNN.

O MPF quer entender se a Meta encerrará o programa de checagem de fatos no país e o substituirá pelo sistema de “Notas da Comunidade”, inspirado no modelo usado pela plataforma X, antigo Twitter, sob gestão de Elon Musk. Os ofícios fazem parte de um inquérito civil iniciado em 2021, que investiga a responsabilidade das grandes empresas de tecnologia nos conteúdos publicados em suas redes.

Histórico de colaboração e novas preocupações do MPF

Desde a abertura do inquérito, a Meta vem colaborando com as autoridades e implementando medidas de regulação de conteúdo. Em 2022, o MPF chegou a cobrar uma indenização de R$ 1,7 bilhão da empresa por supostas violações aos direitos dos usuários. Agora, a principal preocupação do órgão é saber se a postura adotada pela matriz americana será replicada no Brasil, o que poderia enfraquecer o controle sobre conteúdos considerados sensíveis.

Procuradores do MPF destacaram que a fala de Zuckerberg, ao afirmar que as mudanças "começarão nos Estados Unidos", sugere a possibilidade de expansão global. Essa possibilidade acendeu o alerta entre as autoridades, já que as novas regras podem entrar em conflito com normativas aprovadas em diferentes países e com recomendações previamente adotadas pela Meta no Brasil.

Implicações políticas e econômicas das novas diretrizes

O MPF avalia que a decisão da Meta nos Estados Unidos foi influenciada por interesses econômicos e pela necessidade de aliança com o ex-presidente Donald Trump, em meio a um contexto de pressão regulatória crescente sobre as big techs em diversas partes do mundo. Apesar disso, a impressão dos procuradores é que, mesmo com o apoio de Trump, a Meta e outras gigantes da tecnologia não terão força suficiente para barrar os processos de regulação que avançam em diferentes países.

No caso do Brasil, embora o Congresso Nacional tenha evitado aprovar projetos de lei que aumentem a responsabilidade das plataformas, o Supremo Tribunal Federal (STF) está analisando uma ação que pode impor mudanças significativas às empresas de tecnologia. O julgamento, que discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, pode determinar que as plataformas passem a ter maior responsabilidade sobre o conteúdo publicado por terceiros.

STF e o futuro da regulação no Brasil

Até o momento, três ministros do STF já votaram: Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. A tendência, segundo especialistas, é que a corte caminhe para uma interpretação que atribua alguma responsabilidade às plataformas pelo conteúdo que hospedam. Caso a Meta opte por descontinuar o controle de conteúdos no Brasil, como indicam as mudanças anunciadas nos Estados Unidos, o STF pode endurecer sua posição, elevando o grau de responsabilidade das empresas.

Fontes do MPF apontam que a Meta teria pouco espaço de manobra para implementar mudanças drásticas no Brasil sem enfrentar consequências severas. Com o país sendo um dos principais mercados da empresa, o risco de perder participação no mercado local torna-se um fator crucial na tomada de decisões da companhia.


Ala de ministros do STF avaliam impacto no Brasil sobre declaração da Meta, diz jornal

Ala de ministros do STF avaliam impacto no Brasil sobre declaração da Meta, diz jornal

O anúncio feito pela Meta nesta terça-feira (7), sobre o encerramento do seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos e a substituição pelo sistema de “Notas da Comunidade”, gerou reações distintas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi considerada irrelevante por uma ala do tribunal, que acredita que, por ora, as mudanças não impactam o funcionamento da plataforma no Brasil.

Repercussão no STF e no governo federal

Ministros ouvidos pela CNN Brasil afirmaram, de forma reservada, que o encerramento do programa de checagem da Meta está restrito ao território norte-americano, sem reflexos imediatos no país. Para esses magistrados, a postura rígida adotada pelo STF no episódio envolvendo a plataforma X — que resultou no bloqueio temporário da rede social no Brasil — pode ter influenciado a Meta a não aplicar alterações semelhantes por aqui.

Ainda segundo esses ministros, caso a Meta decida implementar mudanças semelhantes em suas políticas no Brasil, o tribunal poderá adotar uma postura similar àquela vista no caso do X, reforçando a importância do combate à desinformação nas redes sociais.

Entretanto, um outro ministro ouvido pela CNN acredita que o discurso de Mark Zuckerberg, dono da Meta, durante o anúncio, foi uma mensagem direcionada ao Brasil. A avaliação é compartilhada por integrantes do governo federal, que enxergam no posicionamento da empresa uma crítica indireta às decisões judiciais brasileiras que envolvem plataformas digitais.

Declarações de Mark Zuckerberg e o contexto latino-americano

No vídeo divulgado pela Meta, Zuckerberg defendeu que as plataformas priorizem a liberdade de expressão, sugerindo que há uma preocupação crescente com a interferência de governos e tribunais em redes sociais. O executivo mencionou que “países da América Latina têm ‘tribunais secretos’ que podem ordenar que empresas silenciosamente retirem conteúdos”, o que foi interpretado como uma referência à atuação de órgãos judiciais em países como o Brasil.

A fala gerou desconforto em alguns setores do governo brasileiro, que vêm buscando regulamentar a atuação das plataformas digitais para combater a disseminação de desinformação e discursos de ódio.

Notas da Comunidade: uma nova abordagem da Meta

Com a substituição do programa de checagem de fatos por “Notas da Comunidade”, a Meta pretende adotar um sistema de moderação colaborativa, no qual os próprios usuários identificam e fornecem contexto sobre informações compartilhadas. Essa iniciativa já vinha sendo testada no Twitter — agora X — e foi apresentada como uma forma de aumentar a transparência e reduzir o controle centralizado de conteúdo.

Embora ainda esteja restrito ao mercado norte-americano, o novo modelo gera questionamentos sobre sua possível expansão para outros países e como ele se adequaria às normas locais de regulação de conteúdo digital, especialmente em nações que têm buscado maior controle sobre as plataformas.


Razer apresenta novas tecnologias na CES 2025 incuindo cadeira gamer que chega ao Brasil

Razer apresenta novas tecnologias na CES 2025 incuindo cadeira gamer que chega ao Brasil

A Razer, marca reconhecida globalmente pelo desenvolvimento de produtos para gamers, apresentou uma série de lançamentos na CES 2025, incluindo produtos e conceitos com tecnologias de ponta. A linha anunciada pela empresa abrange desde dispositivos para jogos de alta performance até acessórios ergonômicos voltados para o conforto durante longas horas de uso. O destaque principal foi o novo notebook gamer Razer Blade 16, acompanhado de inovações como a cadeira Project Arielle e a tecnologia Razer PC Remote Play.

Razer Blade 16: design ultrafino e hardware de última geração

O novo Razer Blade 16 foi projetado para oferecer maior portabilidade sem comprometer a performance. Com apenas 1,5 cm de espessura, o modelo é até 32% mais fino que a geração anterior e traz um teclado com ponto de ativação de 1,5 mm, garantindo uma experiência aprimorada de digitação. O notebook também suporta a nova placa de vídeo NVIDIA GeForce RTX 5090, equipada com a tecnologia NVIDIA Blackwell, que permite renderizações gráficas avançadas e aceleração de inteligência artificial com o DLSS 4.

A opção de processador vai até o AMD Ryzen 9 HX 370 com IA integrada, uma novidade que melhora tanto o desempenho quanto a eficiência energética em jogos e tarefas profissionais. Além disso, o modelo conta com uma tela QHD+ OLED de 240Hz, com tempo de resposta de 0,2 ms, ideal para jogos que exigem alta precisão e fluidez visual. O chassi unibody de alumínio anodizado garante durabilidade e inclui um sistema de resfriamento com câmara de vapor para controle térmico eficiente.

Disponível globalmente a partir do primeiro trimestre de 2025, ainda não há previsão de lançamento oficial no Brasil.

Project Arielle: conforto térmico para gamers

O Project Arielle é a primeira cadeira gamer do mundo com sistema integrado de aquecimento e resfriamento. Inspirada na estrutura do modelo Razer Fujin Pro, a cadeira oferece uma solução sem hélices para ventilação, proporcionando conforto térmico personalizado durante as partidas. Feita com material tipo mesh de alta qualidade, a cadeira mantém o usuário imerso sem interrupções, garantindo uma experiência mais envolvente.

Razer PC Remote Play: jogos de PC no celular com alta qualidade

Com a tecnologia Razer PC Remote Play, os jogadores poderão transmitir seus jogos diretamente do PC para dispositivos móveis Android com resolução máxima e resposta rápida. O sistema se integra ao aplicativo Razer Nexus e funciona em conjunto com o joystick Razer Kishi Ultra. Entre os recursos adicionais, destaca-se o feedback tátil oferecido pela tecnologia Razer Sensa HD Haptics, que aprimora a imersão nos jogos.

A funcionalidade não exige assinatura e permite o acesso direto ao catálogo de jogos do PC, oferecendo uma experiência prática e fluida para jogadores em qualquer lugar.

Razer Iskur V2 X: ergonomia acessível para gamers

A Razer Iskur V2 X é a nova versão da linha Iskur, projetada para oferecer conforto essencial a um preço mais acessível. Com arco lombar integrado, almofadas de espuma de alta densidade e inclinação ajustável de até 152 graus, a cadeira mantém o padrão de ergonomia da marca. O revestimento multicamadas e a ampla base de assento garantem respirabilidade e suporte durante longas sessões de uso.

A Iskur V2 X estará disponível no Brasil a partir de fevereiro de 2025, com preço sugerido de R$ 3.499,00.


RTX 5090 vs RTX 4090: comparativo entre as GPUs Nvidia revela salto de desempenho

RTX 5090 vs RTX 4090: comparativo entre as GPUs Nvidia revela salto de desempenho

Com o anúncio oficial da Nvidia GeForce RTX 5090, as atenções do mercado se voltam para a comparação com a poderosa RTX 4090, até então líder em desempenho. Lançada em 2022, a RTX 4090 estabeleceu novos padrões, mas a sucessora baseada na arquitetura Blackwell promete superar a geração Lovelace em diversos aspectos, trazendo melhorias significativas em IA, desempenho bruto e eficiência energética.

Preço e data de lançamento

A RTX 5090 será lançada em 30 de janeiro de 2025, com um preço sugerido de US$ 1.999, enquanto a RTX 4090 foi lançada a US$ 1.499. Embora o aumento de US$ 500 no preço da nova GPU pareça elevado, ele pode ser justificado pelas melhorias nas especificações e pelo uso de tecnologias avançadas de IA, como DLSS 4 e Reflex 2.

Comparação de especificações: RTX 5090 vs RTX 4090

Principais diferenças:

  • Núcleos CUDA: A RTX 5090 conta com 21.760 núcleos, frente aos 16.384 da RTX 4090, garantindo maior capacidade de processamento gráfico.
  • Memória VRAM: A nova GPU vem equipada com 32 GB de VRAM GDDR7, 33% mais rápida e 20% mais eficiente energeticamente que os 24 GB GDDR6X da RTX 4090.
  • TDP: O consumo energético também aumentou, com a RTX 5090 exigindo 575 W, contra 450 W da RTX 4090. A Nvidia recomenda uma PSU de pelo menos 1.000 W para quem planeja adotar a nova placa.
  • Tecnologia DLSS: A RTX 5090 traz suporte ao DLSS 4, uma evolução que promete elevar o desempenho em jogos 4K e 8K, utilizando novos recursos de IA, como o modelo Transformer, que melhora a estabilidade temporal e reduz problemas visuais.

https://www.youtube.com/watch?v=UjnEiP9a9kQ

Desempenho e recursos adicionais

Durante a CES 2025, a Nvidia apresentou a RTX 5090 rodando Cyberpunk 2077 com DLSS 4, alcançando impressionantes 245 fps em 4K, comparados aos 142 fps da RTX 4090 com DLSS 3.5. Além disso, a nova tecnologia Reflex 2 reduz drasticamente a latência em jogos competitivos, oferecendo uma resposta mais rápida e fluida.

A capacidade de IA da RTX 5090 também se destaca, com a possibilidade de prever dados visuais não renderizados, aliviando a carga de trabalho da GPU e aumentando ainda mais o desempenho. Isso significa que, mesmo em jogos altamente detalhados com ray tracing, a nova GPU poderá entregar uma experiência mais suave e imersiva.

Considerações sobre a compra

Se você busca o máximo desempenho disponível e está disposto a pagar por isso, a RTX 5090 é a escolha ideal para jogos e workloads pesados. No entanto, a RTX 4090 ainda pode ser uma excelente opção caso o preço da geração anterior caia com a chegada das novas placas.

Além disso, há a expectativa de que placas intermediárias da linha Blackwell, como a RTX 5070, alcancem níveis de desempenho semelhantes à RTX 4090, mas com um preço mais acessível. Esse cenário torna a escolha entre as gerações uma questão de tempo, já que as placas intermediárias podem apresentar uma melhor relação custo-benefício no futuro próximo.

Olhando para a concorrência: AMD RDNA 4

A Nvidia domina o mercado de GPUs high-end, mas a AMD planeja lançar sua nova geração baseada em RDNA 4. Até o momento, a empresa anunciou apenas a Radeon RX 9070, um modelo intermediário. A concorrência direta da AMD com a RTX 5090 ainda não foi revelada, mas será interessante ver como a equipe vermelha responderá ao desempenho e aos avanços tecnológicos da Nvidia.


RTX 5090 pode chegar custando até R$ 20 mil no Brasil em fevereiro

RTX 5090 pode chegar custando até R$ 20 mil no Brasil em fevereiro

Durante a CES 2025, a NVIDIA apresentou sua nova geração de placas de vídeo GeForce RTX 50, atraindo grande atenção do público e gerando expectativa sobre o impacto dos preços no mercado brasileiro. Com o lançamento global previsto ainda para janeiro, as primeiras estimativas de preços no Brasil sugerem valores altos, condizentes com o nível de desempenho prometido pela nova série.

Preços estimados da série RTX 50 no Brasil

De acordo com informaçõe das nossas fontes, o modelo topo de linha GeForce RTX 5090, que chega ao mercado com um MSRP de US$ 1.999 nos Estados Unidos, deve ser vendido no Brasil por aproximadamente R$ 19.999. Porém, em nossas fontes, vimos modelos na casa dos 13 mil reais - valores muito próximos das atuais RTX 4090 em pagamento à vista.

Já a GeForce RTX 5080, voltada para quem busca alta performance, mas com um preço mais acessível em relação ao modelo principal, deverá ter preço sugerido de R$ 9.999, seguindo o MSRP de US$ 999. Porém, há modelos de 8500 reais já precificados.  Ambas 5090 e 5080 terão disponibilidade anunciada em 3 de fevereiro, com alguns modelos contando com pré-venda em lojistas já conhecidas no mercado.

A versão intermediária GeForce RTX 5070 Ti, que mantém um equilíbrio entre custo e desempenho, deverá custar em torno de R$ 7.499, com base no MSRP de US$ 749. Por fim, o modelo mais acessível da nova série, a GeForce RTX 5070, poderá ser comercializado por R$ 5.499, seguindo o preço sugerido de US$ 549 nos Estados Unidos. Estes modelos, porém, devem chegar somente em março aqui no Brasil.

Modelo Preço em dólar (MSRP) Possível preço no Brasil
GeForce RTX 5090 US$ 1.999 R$ 19.999
GeForce RTX 5080 US$ 999 R$ 9.999
GeForce RTX 5070 Ti US$ 749 R$ 7.499
GeForce RTX 5070 US$ 549 R$ 5.499

Comparação com a geração anterior

Se confirmados, os preços da série RTX 50 representarão um aumento significativo em relação à geração RTX 40, especialmente para o modelo RTX 5090, que traz melhorias expressivas em performance, eficiência energética e recursos baseados em inteligência artificial.

Além disso, com o avanço das tecnologias NVIDIA DLSS 4 e Ray Tracing aprimorado, a nova série promete oferecer gráficos ainda mais realistas e desempenho superior para gamers e criadores de conteúdo.

Implicações no mercado brasileiro

O mercado brasileiro de hardware tem enfrentado altos preços nos últimos anos devido à combinação de fatores como impostos, taxa de câmbio e custos de importação. Embora os preços estimados possam parecer elevados, eles refletem a tradição da NVIDIA de lançar produtos de alta tecnologia com foco em desempenho extremo.

Os consumidores brasileiros, por sua vez, devem estar atentos ao comportamento do mercado, especialmente considerando possíveis promoções e descontos após o lançamento oficial.

Com a apresentação das placas de vídeo GeForce RTX 50 durante a CES 2025, a NVIDIA mantém sua posição de liderança no mercado de GPUs de alto desempenho. Embora os preços no Brasil possam assustar em um primeiro momento, a expectativa é que a nova série ofereça inovações suficientes para justificar o investimento, especialmente para gamers e profissionais que exigem o máximo em performance gráfica.


EUA adicionam Tencent a lista de empresas com supostos laços militares na China

EUA adicionam Tencent a lista de empresas com supostos laços militares na China

O governo dos Estados Unidos adicionou a Tencent, maior empresa de jogos do mundo, a uma lista de empresas que, segundo o Departamento de Defesa, mantêm relações com o exército chinês. A decisão faz parte de uma política adotada em 2020, que impede empresas americanas de investirem em companhias consideradas ligadas a forças militares estrangeiras.

Impactos na Tencent e no mercado global

A inclusão da Tencent na lista causou forte impacto imediato no mercado financeiro. As ações da empresa chegaram a registrar uma queda de até 7% logo após a divulgação da notícia. Vale lembrar que a Tencent possui um extenso portfólio de investimentos, com participação em mais de 800 empresas, incluindo uma fatia de 40% na Epic Games, desenvolvedora do popular Fortnite, e investimentos em gigantes como Activision Blizzard e Ubisoft.

Embora a designação feita pelo Pentágono não estabeleça sanções diretas, ela gera um ambiente de incerteza e pode desestimular empresas americanas de realizarem novos negócios ou ampliarem parcerias com a Tencent.

Além da Tencent, outra companhia de destaque, a fabricante de baterias CATL, foi incluída na mesma lista. A CATL é uma das maiores fornecedoras globais de baterias para veículos elétricos e tem papel fundamental na cadeia de suprimentos da indústria automotiva.

Resposta oficial da Tencent

Em resposta à designação, Danny Marti, porta-voz da Tencent, declarou ao site The Verge que a empresa pretende contestar a inclusão na lista, afirmando que não possui vínculos com o exército chinês.

“Não somos uma empresa ou fornecedora militar. Ao contrário de sanções ou controles de exportação, essa listagem não afeta diretamente nossos negócios. No entanto, estamos dispostos a dialogar com o Departamento de Defesa para esclarecer qualquer mal-entendido”, afirmou Marti.

Apesar da tentativa de minimizar os efeitos práticos da medida, a inclusão da Tencent nessa lista pode impactar a percepção de investidores globais, gerando dúvidas sobre futuras parcerias e investimentos envolvendo a empresa.

Contexto e possíveis desdobramentos

A criação da lista negra remonta a uma ordem executiva emitida em 2020, durante o governo Trump, que visava restringir investimentos americanos em empresas ligadas a setores militares estrangeiros, especialmente da China. A política foi mantida pela administração Biden, evidenciando a continuidade da estratégia dos EUA de conter o avanço tecnológico e militar da China.

Além das consequências econômicas, a medida pode elevar as tensões entre os governos americano e chinês, uma vez que a Tencent é uma das empresas mais emblemáticas da economia digital da China. A gigante atua em áreas como entretenimento, mídia social, tecnologia financeira e computação em nuvem, além de ser proprietária do WeChat, uma das maiores plataformas de mensagens e pagamentos do mundo.

Caso as negociações entre a Tencent e o Departamento de Defesa não avancem, a inclusão na lista poderá limitar ainda mais a atuação da empresa no mercado americano, dificultando seu acesso a capital e a novas tecnologias desenvolvidas nos Estados Unidos.

A inclusão da Tencent na lista de empresas com supostos vínculos militares reflete a crescente rivalidade tecnológica e econômica entre Estados Unidos e China. Com impactos diretos no mercado financeiro e potencial de aumentar a tensão entre as duas potências, o caso da Tencent pode se tornar um marco nas relações comerciais entre os países.


Mark Zuckerberg apresentará notas da comunidade em redes sociais da Meta e faz indireta para países latinos

Mark Zuckerberg apresentará notas da comunidade em redes sociais da Meta e faz indireta para países latinos

Meta anuncia mudanças no monitoramento de conteúdo: Zuckerberg adota modelo semelhante ao de Elon Musk

Mark Zuckerberg, diretor da Meta, anunciou nesta terça-feira (7) uma série de mudanças no monitoramento de conteúdo das plataformas Facebook, Instagram e Threads. As alterações visam ampliar a liberdade de expressão e reduzir a censura excessiva, indo ao encontro das iniciativas recentes do bilionário Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), e do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Foco na liberdade de expressão e fim das agências de checagem

Zuckerberg destacou que o monitoramento excessivo, apesar de ser eficaz na remoção de conteúdos indesejados, como apologia a drogas e terrorismo, também afeta publicações legítimas, muitas vezes por questões políticas. Segundo ele, a solução será transferir parte desse controle para a própria comunidade, adotando o sistema de notas de comunidade, similar ao implementado no X por Musk.

Além disso, a Meta deixará de utilizar agências de checagem de fatos terceirizadas, priorizando a autorregulação por meio de denúncias feitas pelos próprios usuários. Filtros automáticos continuarão existindo, mas serão usados apenas em casos de conteúdos ilegais ou considerados muito graves, como pornografia infantil e incitação ao ódio.

Zuckerberg afirmou que o excesso de censura decorre de erros nos sistemas complexos de monitoramento, construídos ao longo dos anos por pressão de governos e da mídia. "Mesmo que apenas 1% das publicações sejam bloqueadas, estamos falando de milhões de pessoas sendo censuradas injustamente", disse ele.

Relocação para o Texas e críticas ao viés político

Em uma decisão estratégica, a equipe de monitoramento de conteúdo será transferida da Califórnia para o Texas. O estado, governado por republicanos, possui políticas menos alinhadas ao identitarismo e menor influência de sindicatos, diferentemente da Califórnia, tradicional reduto do Partido Democrata.

A mudança ecoa a estratégia de Elon Musk, que também transferiu as sedes de suas companhias, X e SpaceX, para o Texas. Zuckerberg afirmou que a relocação contribuirá para a neutralidade no monitoramento de conteúdos, eliminando viés político das decisões.

Aliança com Trump e preocupação com censura global

No anúncio, Zuckerberg expressou preocupação com o aumento das práticas de censura em outros países, citando a Europa e a América Latina como regiões onde o controle sobre o discurso nas redes sociais tem se intensificado. "A única maneira de retroceder essa tendência global é com o apoio do governo americano", afirmou o diretor, referindo-se à futura gestão de Donald Trump.

O empresário criticou o que chamou de "tribunais secretos" em alguns países da América Latina, que poderiam ordenar a remoção de conteúdos sem a devida transparência. Apesar da declaração, não há registros de tribunais secretos na região. No Brasil, por exemplo, decisões judiciais que determinam a remoção de conteúdos nas redes sociais têm sido atribuídas ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Zuckerberg destacou que, com o apoio do governo Trump, pretende pressionar outros países para proteger a liberdade de expressão e garantir que empresas americanas possam operar sem interferências indevidas.

Políticas de monitoramento mais simples e menos censura

A Meta simplificará suas políticas internas de monitoramento, eliminando barreiras que antes restringiam conteúdos relacionados a temas sensíveis, como imigração e gênero. Zuckerberg reconheceu que as políticas criadas inicialmente para tornar as redes sociais mais inclusivas acabaram sendo usadas para silenciar vozes discordantes.

"Eu quero garantir que as pessoas possam compartilhar suas crenças e experiências sem medo de serem censuradas", declarou. O diretor também relembrou sua palestra na Universidade de Georgetown, há cinco anos, sobre a importância da liberdade de expressão, reiterando seu compromisso com essa causa.

Meta adota modelo semelhante ao X

Com as mudanças, a Meta segue uma linha semelhante à adotada pelo X após a compra por Elon Musk. Em 2022, Musk foi duramente criticado ao demitir equipes de monitoramento de conteúdo, optando por um modelo de autorregulação e redução da censura. Agora, Zuckerberg faz o mesmo movimento, extinguindo agências de checagem de fatos e adotando as notas de comunidade como ferramenta principal de monitoramento.

As alterações anunciadas por Zuckerberg sinalizam uma mudança significativa na política de moderação da Meta, que busca um equilíbrio entre liberdade de expressão e controle de conteúdos indesejados. Com a relocação da equipe para o Texas e a parceria com o governo Trump, a empresa pretende liderar uma nova abordagem em redes sociais, privilegiando a autorregulação e minimizando a interferência de governos e entidades externas.