Mulher inglesa descobre que seu noivo "lord" era um golpista romântico endividado
Golpista romântico finge ser um "lord" e endivida jovem em milhares de dólares
Megan Clark, de 27 anos, nunca imaginou que sua história de amor com o encantador Lord Bertie Underwood seria, na verdade, uma fraude. Quando o carismático e aparentemente aristocrático homem entrou na vida dela, Megan acreditava ter encontrado o príncipe encantado. No entanto, após meses de namoro, ela descobriu que tudo sobre ele era uma mentira e que seu futuro marido era, na verdade, um golpista romântico conhecido como Robert Madejski.
Mentiras elaboradas e falsidade
O romance começou como um conto de fadas moderno. Lord Bertie, com seu Bentley e casa luxuosa à beira-mar, conquistou o coração de Megan, que deixou seu emprego no bar para viver com ele e trabalhar em seu "negócio de relojoaria". Mas, com o tempo, Megan começou a notar incoerências. Cartas em nome de outras pessoas começaram a chegar à casa deles, e um dia ela encontrou uma carteira cheia de cartões de crédito em nomes de estranhos. Suspeitando de algo, Megan fez uma pesquisa e descobriu a chocante verdade: seu "noivo" era, na realidade, Robert Madejski, um fraudador condenado com um histórico de golpes semelhantes.
https://www.youtube.com/watch?v=DMTxvNC-q7Q
O golpe e a dívida
A descoberta de que o "lord" era, na verdade, um criminoso que havia usado seu nome para acumular dívidas de £ 30.000 (aproximadamente US$ 40.000) deixou Megan arrasada. Ela também descobriu que até o anel de noivado, um diamante que ele lhe deu, era falso. Quando confrontado, Madejski fugiu, deixando Megan com a dívida e o coração partido.
A história se espalha
Depois de compartilhar sua experiência nas redes sociais, Megan foi contatada por outras vítimas do golpista, que também haviam sido enganadas por Madejski. O que mais a surpreendeu foi o fato de que ele não tinha um padrão claro em relação ao tipo de vítima que escolhia, o que levava Megan a acreditar que ele nunca teve sentimentos reais por ela.
Embora Madejski tenha sido preso por acusações não relacionadas, ele conseguiu escapar da prisão e continua sendo uma ameaça em potencial para suas vítimas. Anos após o fim de seu relacionamento, Megan ainda tem medo de encontrá-lo um dia, mas espera que sua história ajude outras pessoas a se prevenirem contra esse tipo de golpe.
Devotos em Vrindavan confundem água de ar condicionado com 'água santa' e geram polêmica
Devotos em Vrindavan bebem água de ar condicionado acreditando ser milagrosa e geram polêmica
Em um incidente que gerou controvérsia em Vrindavan, Índia, devotos de um templo religioso ficaram em fila para beber uma água que acreditavam ser "Charan Amrit" (água sagrada dos pés do Senhor Krishna), mas que na verdade era apenas a condensação proveniente do ar condicionado. A situação trouxe à tona uma discussão sobre a devoção religiosa e o pensamento crítico, bem como os riscos à saúde envolvidos nesse mal-entendido.
O episódio ocorreu no templo Shri Banke Bihari, um dos mais conhecidos na cidade, onde dezenas de fiéis se reuniram diante de uma escultura de elefante montada na parede, de onde o líquido pingava constantemente. Eles acreditavam que a água era uma benção divina e formaram uma longa fila para bebê-la, com a esperança de receber os benefícios espirituais de um "milagre". No entanto, autoridades do templo esclareceram que o líquido não era nada além da condensação de um ar condicionado instalado na área.
https://www.youtube.com/watch?v=9O_v-u-y_vY
Fé inabalável e o choque da verdade
Dinesh Goswami, um dos sevaks (servos) do templo, emitiu um comunicado para informar aos devotos que a água que eles estavam consumindo não era "Charan Amrit", como pensavam, mas sim água proveniente do ar condicionado. Ele explicou que o verdadeiro "Charan Amrit" é uma mistura de ingredientes sagrados, como Tulsi (manjericão sagrado) e pétalas de rosa, e pediu que as pessoas parassem de beber o líquido pingando.
Apesar do esclarecimento, o incidente gerou um grande choque entre os devotos, que se sentiram desapontados ao descobrir que o que consideravam um milagre não passava de um erro de interpretação. "Viemos aqui com profunda fé, e agora esta notícia parte nossos corações. O templo deveria ter impedido que as pessoas consumissem esta água, acreditando que ela era divina", comentou um devoto indignado.
Riscos à saúde e críticas à falta de esclarecimento
Embora beber a condensação de um ar condicionado possa parecer inofensivo à primeira vista, especialistas alertam que essas unidades podem abrigar uma série de bactérias e fungos, que podem causar problemas de saúde, especialmente se consumidos por um grande número de pessoas. Alguns críticos apontaram que o templo deveria ter tomado medidas preventivas para evitar a propagação de tais práticas, esclarecendo melhor o propósito do líquido desde o início.
Por outro lado, outros elogiaram a fé dos devotos, destacando como a crença religiosa pode ser um fator importante na vida de muitas pessoas, embora sem perder de vista os cuidados necessários para evitar mal-entendidos ou riscos à saúde.
Esse incidente em Vrindavan não apenas levanta questões sobre a mistura entre fé e ciência, mas também destaca a importância de esclarecer informações religiosas e práticas para evitar confusões e possíveis danos à saúde pública.
Menino de 12 anos perde a visão por causa de dieta de junk food
Menino de 12 anos perde visão devido a dieta de junk food: um alerta sobre a saúde nutricional em crianças autistas
Em um caso trágico que chama atenção para os riscos de dietas desequilibradas, um garoto de 12 anos, residente de Massachusetts, perdeu a visão devido a uma dieta pobre em nutrientes, composta principalmente por hambúrgueres, batatas fritas, donuts e sucos açucarados. O caso foi recentemente documentado no New England Journal of Medicine e levanta questões sobre o impacto de uma alimentação inadequada na saúde de crianças, especialmente aquelas com transtornos do espectro autista.
O menino, que já sofria de autismo e tinha uma fobia alimentar extrema a certos tipos de texturas, desenvolveu sérios problemas de visão após um longo período consumindo alimentos com baixo valor nutricional. Seu diagnóstico de transtorno alimentar restritivo/evitativo (ARFID), uma condição que afeta uma grande parcela de crianças autistas, dificultou ainda mais a introdução de alimentos saudáveis em sua dieta. Como resultado, ele passou a consumir principalmente junk food, com pouca ou nenhuma ingestão de nutrientes essenciais.
O desenvolvimento da cegueira e as tentativas de tratamento
Os primeiros sinais de problemas de visão começaram quando o garoto notou dificuldades para enxergar nas horas da manhã e da noite. Com o tempo, sua visão se deteriorou rapidamente e, em um intervalo de apenas seis semanas, ele já não conseguia se locomover sem a ajuda dos pais. O ponto culminante aconteceu quando ele acordou uma noite, desesperado, afirmando que não conseguia enxergar.
Ao ser levado ao hospital, exames revelaram que a deficiência nutricional havia causado uma atrofia nos nervos ópticos do menino, resultando em perda permanente de visão. Segundo os médicos, os nervos ópticos do garoto estavam tão comprometidos que não havia mais possibilidade de reversão. Apesar de tentativas de suplementação com vitaminas e minerais essenciais, como A, C, D, K, cálcio, tiamina, cobre e zinco, os médicos alertaram que, dada a gravidade do caso, a visão do menino não poderia ser restaurada.
A relação entre o autismo e o transtorno alimentar restritivo
O transtorno alimentar restritivo/evitativo (ARFID) é um distúrbio alimentar que afeta muitas crianças com autismo, dificultando a ingestão de uma dieta equilibrada. Estudos mostram que cerca de metade das crianças autistas sofrem de alguma forma desse transtorno, que pode se manifestar por fobias alimentares e aversão a certos tipos de texturas ou sabores. Esse quadro pode levar a deficiências nutricionais graves, como no caso deste menino, que culminaram em danos irreversíveis à saúde.
Este caso, embora extremo, não é isolado. Casos semelhantes já foram registrados no Reino Unido e nos Estados Unidos, demonstrando um padrão preocupante. A negligência com a alimentação saudável e o desenvolvimento de transtornos alimentares podem ter consequências devastadoras para a saúde das crianças, especialmente aquelas com condições como o autismo.
A tragédia desse menino serve como um alerta sobre a importância da nutrição adequada, especialmente em crianças com autismo, que podem ser mais vulneráveis a transtornos alimentares. Os pais e cuidadores precisam estar atentos às necessidades nutricionais e ao risco de deficiências, trabalhando em conjunto com profissionais de saúde para garantir que a dieta das crianças seja equilibrada e rica em nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento físico e mental.
Este caso destaca não apenas a necessidade de tratamento precoce para evitar danos irreversíveis, mas também a urgência de conscientização sobre como transtornos alimentares podem afetar a saúde de crianças em crescimento. A educação e o apoio às famílias são fundamentais para prevenir que situações tão trágicas se repitam.
Pintura feita por robô com IA é vendida por mais de US$ 1 milhão
Ai-da: A robô artista que redefine os limites entre arte e tecnologia
Ai-da, uma robô humanoide projetada para criar arte, é descrita por seus criadores como a "primeira artista robô humanoide ultrarrealista". Seu nome é uma homenagem à matemática Ada Lovelace, considerada a primeira programadora de computadores. A robô, que une inteligência artificial e estética, foi criada para desafiar e explorar os limites da criatividade humana, utilizando tecnologia avançada para gerar pinturas e questionar as relações entre humanos e máquinas.
Ai-da ganhou destaque recentemente ao criar uma série de pinturas intitulada "AI God", com um dos destaques sendo um retrato de Alan Turing, o matemático e pioneiro da computação. Este retrato, que foi exibido em um leilão da Sotheby's, foi inicialmente estimado para ser vendido por cerca de US$ 120.000, mas surpreendeu ao ser arrematado por US$ 1.084.800, um valor bem acima das expectativas. Este evento sublinhou a crescente valorização da arte digital e da inteligência artificial no mercado artístico.
https://www.youtube.com/watch?v=_huXV8zOflY
A arte de Ai-da e a reflexão sobre o futuro da tecnologia
De acordo com Aidan Meller, diretor criativo e líder do projeto de Ai-da, o objetivo da robô não é apenas criar arte, mas provocar uma reflexão profunda sobre as implicações da tecnologia nas relações humanas. Em uma declaração durante o evento "AI for Good", Meller destacou que, se Ai-da conseguir fazer as pessoas "considerarem a confusão nas relações entre humanos e máquinas", já terá cumprido sua missão. Ele mencionou ainda as obras de Orwell e Huxley, que abordam os perigos do controle tecnológico e social, sugerindo que a sociedade moderna deveria prestar mais atenção a esses temas à medida que avançamos na integração de IA em nossas vidas cotidianas.
A arte de Ai-da, no entanto, não se limita apenas à criação de imagens. Sua aparência e comportamento, com características quase humanas, mas ligeiramente desajustadas, geram uma sensação inquietante no espectador, um fenômeno conhecido como "Vale da Estranheza". A robô pisca e exibe expressões faciais que parecem quase, mas não totalmente, humanas, o que pode provocar desconforto. Esse efeito faz com que a arte de Ai-da se torne ainda mais provocativa, uma metáfora visual para as questões que surgem quando a linha entre o humano e o artificial se torna cada vez mais tênue.
O impacto de Ai-da no mercado de arte digital
O leilão na Sotheby’s, onde o retrato de Alan Turing foi vendido, também marcou um momento importante para a arte digital. A obra de Ai-da foi a única pintura "analógica" entre as obras digitais do leilão, destacando a fusão entre o mundo físico e o digital no mercado de arte contemporâneo. Embora o NFT "DOOM Party", criado pelo artista XCOPY, tenha sido considerado o maior destaque do evento, com uma estimativa de vendas entre US$ 800.000 e US$ 1.500.000, a obra não foi vendida, o que levantou ainda mais questões sobre o futuro da arte digital e da sua transição para plataformas como os NFTs.
O sucesso de Ai-da no leilão da Sotheby’s não apenas destaca o crescente interesse por arte gerada por inteligência artificial, mas também sugere que os colecionadores e o público em geral estão começando a perceber o valor da arte produzida por máquinas como um reflexo da sociedade digitalizada e do impacto da tecnologia na cultura. Com a evolução de ferramentas como Ai-da, o conceito de autoria e criação artística está sendo desafiado de maneira cada vez mais significativa, tornando a arte gerada por IA uma nova fronteira para o mercado e para as discussões sobre a relação entre humanos e tecnologia.
A arte no limite entre a humanidade e a inteligência artificial
A obra de Ai-da não é apenas uma reflexão estética sobre a criatividade e a inteligência artificial, mas também uma provocação sobre como a tecnologia molda as relações humanas e a forma como percebemos nossa própria identidade. Enquanto sua arte nos desafia a refletir sobre o futuro, sua presença e comportamento emulam questões mais amplas sobre o papel da inteligência artificial na sociedade moderna. À medida que a IA continua a avançar, Ai-da pode se tornar um símbolo dessa interseção entre arte, tecnologia e humanidade.
Os 4 critérios que definem a domesticação de animais: de ovelhas a cavalos
Por que alguns animais foram domesticados e outros não?
A domesticação de animais foi um processo fundamental para a evolução das sociedades humanas, mas não todos os animais estavam destinados a ser domesticados. O processo de domesticação envolve selecionar e modificar certas espécies para melhor atendê-las às necessidades humanas, como alimentação, transporte e trabalho. No entanto, nem todas as espécies são adequadas para isso, e para os caçadores-coletores, escolher o animal certo era crucial. Para entender por que só alguns animais foram domesticados, é necessário analisar uma série de fatores que determinam o sucesso desse processo.
Os critérios de domesticação: amigabilidade, alimentação, fertilidade e familiaridade
- Amigabilidade: Nem todos os animais têm temperamento adequado para a domesticação. Aqueles que eram agressivos ou de difícil manejo eram descartados. Por exemplo, búfalos e hipopótamos, embora herbívoros, são animais de difícil convivência devido ao seu comportamento agressivo e imprevisível. Animais mais dóceis, como as ovelhas e cabras, se tornaram as primeiras espécies domesticadas por sua natureza tranquila.
- Alimentação: A dieta de um animal também influencia sua viabilidade para a domesticação. Herbívoros de grande porte, como vacas e ovelhas, são mais adequados para serem domesticados porque podem ser alimentados com grãos ou pastagem e são capazes de fornecer carne, leite e até força de tração. Já carnívoros plenos, como os tigres, não são uma opção, já que sua alimentação requer grandes quantidades de carne, o que tornaria o processo de domesticação muito mais difícil, além do risco de se tornarem predadores de humanos.
- Fertilidade: A reprodução em cativeiro é um aspecto essencial da domesticação, mas alguns animais, como os pandas, têm dificuldades reprodutivas naturais. Por exemplo, as fêmeas de panda têm um período muito curto de fertilidade, o que torna difícil a reprodução em cativeiro. Outros animais, como o porco, têm ciclos reprodutivos mais curtos, o que torna mais fácil produzir várias gerações em pouco tempo, facilitando o processo de seleção para a domesticação.
- Familiaridade: Animais que possuem uma estrutura social hierárquica, como cavalos e burros, são mais fáceis de domesticar porque os humanos podem assumir a posição de líder na manada. Isso é fundamental para o manejo desses animais. Já espécies como as zebras, que não possuem essa estrutura familiar, são muito mais difíceis de domesticar, devido à falta de um sistema de hierarquia no grupo e à agressividade individual de cada animal.
https://www.youtube.com/watch?v=xwidefc2wpc
A domesticação versus a doma de animais
É importante distinguir entre animais domesticados e domados. Animais domesticados são aqueles que passaram por gerações de seleção e adaptação às necessidades humanas, como os cães e cavalos. Já os animais domados, como os elefantes em circos, são treinados para se comportar de uma maneira controlada, mas não passaram pelo processo de seleção genética que caracteriza a domesticação. Por exemplo, enquanto um cavalo é domesticado ao longo de várias gerações, um elefante pode ser domado para realizar tarefas específicas, mas não é domesticado em um sentido biológico.
Os desafios da domesticação ao longo da história
Os caçadores-coletores precisavam de animais que fossem rápidos para reproduzir e que pudessem ser facilmente mantidos e manipulados. Nem todos os animais atenderam a esses critérios, e por isso, apenas algumas espécies se tornaram parte do ecossistema doméstico global. Além disso, o tempo necessário para domesticar um animal de grande porte, como o elefante, era muito longo e custoso, o que limitava a adoção dessas espécies em sociedades mais simples.
Em resumo, os animais que foram domesticados ao longo da história humana atenderam a quatro critérios principais: amigabilidade, alimentação, fertilidade e familiaridade. Esses fatores ajudaram a selecionar as espécies que seriam mais úteis para os seres humanos em termos de alimentação, transporte e trabalho. Embora a seleção de animais domesticáveis tenha sido limitada, o impacto desse processo na formação das civilizações humanas foi imenso, fornecendo as bases para o desenvolvimento de sociedades complexas.
Halim Zukic recria "Noite Estrelada" de Van Gogh em retiro na Bósnia com paisagismo
Retiro Noite Estrelada: onde arte e natureza se encontram na Bósnia
Há mais de duas décadas, Halim Zukic adquiriu um terreno de 173 acres em um vale sereno perto de Visoko, sua cidade natal, na Bósnia e Herzegovina. O empresário, entusiasta da arte e apaixonado por paisagismo, concebeu a ideia de criar um retiro que unisse sua admiração pela natureza com seu amor pela arte. Porém, foi apenas em 2018 que ele se lançou em um projeto ambicioso que transformaria sua propriedade em uma homenagem monumental a uma das pinturas mais emblemáticas do mundo: "Noite Estrelada", de Vincent van Gogh.
Tudo começou de forma inusitada. Durante o trabalho na propriedade, Halim percebeu que as marcas deixadas por um trator no terreno lhe lembravam os redemoinhos e as ondulações presentes na famosa obra de Van Gogh, pintada em 1889. Motivado pela ideia, mas com um plano ainda em estágio inicial, ele e sua equipe amadora começaram a esboçar formas no terreno, ajustando o design ao longo do tempo para criar uma composição visualmente harmoniosa. O resultado foi o Retiro Noite Estrelada, um espaço que une o paisagismo à arte de forma singular.
https://www.youtube.com/watch?v=YjY8niuvOHo
A arte do paisagismo no Retiro Noite Estrelada
O projeto do Retiro Noite Estrelada não se limita a uma simples reprodução visual da pintura de Van Gogh, mas busca uma fusão entre arte, natureza e experiência sensorial. O design é caracterizado pela ausência de linhas retas, um detalhe importante para capturar a essência da obra original. A lavanda, junto a outras ervas e plantas aromáticas, é uma das principais matérias-primas do espaço, criando uma paisagem viva que remete às cores e ao movimento das pinceladas de Van Gogh.
Dentro da área de 25 acres destinada ao parque, um dos destaques é o anfiteatro natural, que serve como um ponto de encontro para os visitantes. O local convida à reflexão e ao contato com a natureza, enquanto o ambiente envolvente, cuidadosamente projetado, permite que os visitantes se conectem com os elementos essenciais da arte e do ser. Segundo Merjem Zukic, gerente de hospitalidade e responsável pelo conceito do espaço, "O projeto homenageia Vincent van Gogh e aqueles que corajosamente perseguem suas paixões, apesar dos sacrifícios necessários".
Um espaço único de reconexão e arte
Halim Zukic vê o Retiro Noite Estrelada como um espaço de encontro entre a arte de Van Gogh e a tranquilidade da natureza, um lugar onde os visitantes podem redescobrir aspectos essenciais de sua própria existência. O projeto foi pensado para ser mais do que uma simples atração turística: é uma experiência sensorial que mistura arte, paisagismo e o bem-estar proporcionado pelo contato com a natureza.
O Retiro Noite Estrelada não apenas homenageia a arte de Vincent van Gogh, mas também celebra a capacidade humana de transformar sonhos em realidade, independentemente dos desafios enfrentados ao longo do caminho. Com isso, Halim Zukic cria um legado que, mais do que um destino, se torna uma jornada sensorial que desperta os sentidos e a imaginação de todos que o visitam.
O histórico voo especial de Félicette: uma missão científica controversa
Félicette: A gata que viajou ao espaço e fez história
Em 1963, Félicette se tornou um marco na história da exploração espacial ao se tornar a primeira e única gata a viajar ao espaço. Embora sua história tenha sido amplamente esquecida por décadas, sua contribuição para a ciência finalmente foi reconhecida, com a erguida de uma estátua em sua homenagem em 2019. O voo de Félicette, parte de um programa francês de pesquisa sobre os efeitos do voo espacial em organismos vivos, não recebeu a atenção merecida na época, mas se tornou um símbolo de coragem e sacrifício de animais na busca pelo avanço científico.
https://www.youtube.com/watch?v=v-tpmvGRoyw
O histórico voo de Félicette
Félicette foi uma das 14 gatas resgatadas das ruas e treinadas pelo Centre d'Enseignement et de Recherches de Médecine Aéronautique (CERMA), da França. Após um rigoroso regime de treinamento que incluía testes de resistência a altas forças G e exposição a ruídos intensos, a gata foi escolhida para ser lançada ao espaço. Em 18 de outubro de 1963, ela foi colocada no cone de um foguete de sondagem Véronique AGI47, lançado da base de foguetes de Hammaguir, na Argélia.
O voo durou cerca de 15 minutos, e durante o percurso, Félicette experimentou 9,5 G de aceleração e passou cinco minutos na ausência de peso a uma altitude de 152 quilômetros. Os eletrodos implantados em seu cérebro transmitiram dados cruciais sobre os efeitos do voo espacial no sistema nervoso. Félicette sobreviveu ao voo e foi recuperada com sucesso. Porém, dois meses depois, foi sacrificada para que os cientistas pudessem analisar seu cérebro e concluir o estudo.
A falta de reconhecimento e o legado de Félicette
A mídia e o público em geral não deram a Félicette o reconhecimento que ela merecia, especialmente quando comparada a outros animais espaciais como o chimpanzé Ham ou a cadela Laika. Os cientistas franceses enfrentaram resistência devido ao impacto visual das imagens de Félicette com os eletrodos saindo de seu crânio, e o movimento pelos direitos dos animais estava ganhando força na época.
Embora o voo de Félicette tenha sido um feito importante, a França não fez grande divulgação do evento. Com o tempo, o nome da gata foi quase esquecido, mas a sua contribuição à ciência não passou despercebida para aqueles que reconhecem a importância de animais na exploração espacial.
A homenagem tardia e a estátua de Félicette
Após mais de 50 anos de anonimato, a história de Félicette começou a ganhar o reconhecimento que merecia. Em 2017, uma campanha de crowdfunding foi iniciada para erguer uma estátua em sua homenagem, e com a ajuda de £ 40.000 arrecadados por meio do Kickstarter, uma estátua de bronze foi projetada pelo escultor Gill Parker. A estátua, que retrata Félicette olhando para os céus, foi inaugurada em dezembro de 2019 na Universidade Espacial Internacional, em Estrasburgo, França.
Embora Félicette tenha sido apenas uma das muitas criaturas usadas para estudar os efeitos do voo espacial, sua missão simboliza não só a coragem de um animal, mas também o sacrifício em nome do progresso científico. Ela permanece como um ícone silencioso da exploração espacial, lembrada finalmente por sua contribuição valiosa para a ciência.
Akiyas: o fenômeno das casas abandonadas no Japão e os desafios para investidores
Casas vazias no Japão: o fenômeno das akiyas e os desafios para estrangeiros
No Japão, um fenômeno peculiar vem chamando a atenção: as akiyas, casas abandonadas, se acumulam em um ritmo alarmante. Segundo estimativas recentes, o país conta com cerca de nove milhões dessas propriedades, e o número pode chegar a 11 milhões na próxima década. Isso representa 13,8% do total de habitações no Japão, cenário que reflete uma complexa combinação de fatores demográficos, culturais e econômicos.
https://www.youtube.com/watch?v=m_Jzd_1c5cA
O que explica o aumento de akiyas?
A principal razão para o aumento das akiyas é a crise demográfica. Com uma população que encolhe e envelhece rapidamente, muitas casas ficam desocupadas após a morte de seus proprietários ou quando idosos se mudam para asilos. A falta de herdeiros ou o desinteresse dos mesmos em assumir propriedades rurais agravam o problema.
Além disso, o êxodo de jovens em direção às cidades em busca de trabalho contribui para a desertificação das áreas rurais. O resultado? Pequenas comunidades que antes prosperavam agora enfrentam o abandono.
Culturalmente, casas com mais de 30 anos são vistas como obsoletas, e muitos japoneses preferem construir novas residências a reformar imóveis antigos. Superstições locais, como o receio de casas “amaldiçoadas”, também dificultam a venda desses imóveis.
Oportunidades e desafios para estrangeiros
O mercado de akiyas tem atraído estrangeiros interessados em propriedades acessíveis. Com preços que podem começar em 500 mil ienes (aproximadamente R$ 18 mil), essas casas são vistas como uma alternativa econômica para aqueles que buscam um refúgio ou investimento.
Um exemplo de sucesso é o sueco Anton Wormann, que comprou sete akiyas e as reformou para aluguéis de curto prazo. Após investir cerca de R$ 600 mil, ele alcançou rendimentos mensais de até R$ 62 mil. Wormann, no entanto, alerta sobre os desafios: "É crucial compreender a cultura e estabelecer uma rede local."
Riscos e complexidades
Investir em akiyas, porém, não é tarefa simples. Além dos elevados custos de reforma, muitas dessas casas apresentam riscos estruturais, especialmente em regiões suscetíveis a terremotos e deslizamentos. A barreira linguística e a complexidade do sistema jurídico japonês são outros obstáculos significativos.
Além disso, encontrar os proprietários ou herdeiros das akiyas pode ser uma tarefa complicada, dificultando negociações e transferências de propriedade.
Embora as akiyas representem uma oportunidade única para estrangeiros, é fundamental que os interessados estejam cientes dos custos e desafios envolvidos. Para quem busca um projeto de longo prazo e está disposto a se integrar à cultura japonesa, essas casas podem ser um investimento gratificante. No entanto, o cenário demográfico e as particularidades do mercado japonês exigem cautela e planejamento.
Neurologista revela idade ideal para encerrar consumo de álcool
Neurologista recomenda abandonar o consumo de álcool a partir dos 65 anos para preservar a memória e a saúde
A relação entre o consumo de álcool e a saúde cognitiva na terceira idade voltou a ser tema de debate com a recente recomendação do neurologista americano Dr. Richard Restak. Autor do livro The Complete Guide to Memory: The Science of Strengthening Your Mind (2021), Restak defende que as pessoas devem reduzir significativamente o consumo de bebidas alcoólicas aos 65 anos e, idealmente, eliminá-las completamente até os 70.
O impacto do álcool no cérebro
Dr. Restak explica que o álcool, embora seja uma neurotoxina de efeito moderado, pode comprometer a saúde dos neurônios, as células nervosas responsáveis pela transmissão de informações no cérebro. O especialista ressalta que, a partir dos 65 anos, o corpo humano possui menos neurônios, o que torna crucial a preservação das células restantes para garantir um envelhecimento saudável.
Embora estudos indiquem que a perda de neurônios ao longo da vida pode ser limitada — variando entre 2% e 4% —, os impactos do álcool, associados a outros fatores de risco, podem acelerar o declínio cognitivo.
Álcool e demência
Restak destaca que o consumo contínuo de álcool na velhice pode aumentar significativamente o risco de desenvolvimento de demência, um problema agravado pelo declínio gradual da capacidade do organismo de processar o álcool com o passar dos anos. Dados da Alzheimer's Society corroboram essa preocupação, mostrando que o abuso de álcool está diretamente relacionado a taxas mais altas de Alzheimer e outras formas de demência.
Além das questões cognitivas, o médico chama a atenção para os riscos físicos. O álcool pode afetar o equilíbrio e a coordenação motora, aumentando as chances de quedas, que frequentemente resultam em fraturas e outros ferimentos graves em pessoas idosas.
Mudança de hábitos
Embora o álcool seja amplamente associado a momentos de celebração e relaxamento, o Dr. Restak incentiva uma reavaliação desse hábito. Ele argumenta que abrir mão do consumo de álcool pode contribuir não apenas para a preservação da memória, mas também para um envelhecimento mais saudável e seguro.
Bob Esponja vai ganhar exposição inédita no MIS em São Paulo
"Bob Esponja – A Experiência" chega ao MIS Experience para celebrar 25 anos da série animada
Mostra interativa e inédita convida fãs de todas as idades a mergulhar no universo da Fenda do Biquíni, com acervo exclusivo, experiências sensoriais e atrações nostálgicas.
Um mergulho na Fenda do Biquíni
Para celebrar as duas décadas e meia de sucesso de Bob Esponja Calça-Quadrada, o MIS Experience, em São Paulo, abre suas portas para uma exposição que promete encantar gerações. Com estreia marcada para dezembro, Bob Esponja – A Experiência leva o público a uma viagem imersiva ao fundo do mar, recriando o universo da icônica Fenda do Biquíni.
A exposição, desenvolvida pela YDreams Global em parceria com a Paramount, traz mais de 80 itens raros e inéditos em cerca de mil metros quadrados. Os visitantes poderão explorar desde os primeiros rascunhos do personagem até os processos criativos que transformaram Bob Esponja em um fenômeno global.
Acervo exclusivo e inédito
Entre os itens expostos, destaca-se a primeira aparição de Bob Esponja na versão original digitalizada da revista científica The Intertidal Zone, criada por Stephen Hillenburg, o biólogo marinho que idealizou a animação. A exposição também inclui esquetes originais, croquis e ilustrações que documentam a evolução da série ao longo dos anos.
Outro ponto alto são os figurinos da adaptação brasileira do espetáculo Bob Esponja, O Musical, que trazem ao Brasil uma amostra da versão vencedora do Tony Awards, diretamente da Broadway.
Experiências interativas para todas as idades
Mais do que uma simples exposição, Bob Esponja – A Experiência é um convite à interação. Com várias atividades temáticas, os visitantes poderão vivenciar momentos clássicos da série, como:
- Siri Cascudo: Ajude Bob Esponja a preparar os famosos hambúrgueres de siri.
- Escola da Sra. Puff: Encare o desafio de tirar sua carteira de habilitação em uma autoescola subaquática.
- Campo de Águas-Vivas: Participe de uma simulação divertida e capture águas-vivas como Bob Esponja e Patrick.
Cada espaço foi cuidadosamente planejado para capturar o espírito alegre e otimista da animação, proporcionando uma experiência multissensorial única.
O impacto cultural de Bob Esponja
Desde sua estreia em 1999, Bob Esponja Calça-Quadrada se consolidou como um dos desenhos animados mais populares e influentes da Nickelodeon. Com mais de 200 episódios, 3 filmes e um musical aclamado, a série conquistou não apenas crianças, mas também adultos, se tornando um fenômeno cultural que atravessa gerações.
Karina Israel, curadora da exposição e CEO da YDreams Global, ressalta a relevância cultural do personagem: “Bob Esponja é um símbolo de otimismo e alegria. É uma honra poder celebrar seus 25 anos com uma mostra tão completa e interativa. Queremos que o público saia daqui inspirado e com novas memórias.”
"Ative Seu Modo Bob": uma campanha global
A exposição também faz parte da campanha global Ative Seu Modo Bob, que convida os fãs a adotarem a visão positiva e divertida do personagem. Com o lema “Ative seu modo Bob e faça de todos os dias uma grande celebração”, a iniciativa busca transmitir a mensagem de que pequenos momentos podem ser grandes aventuras.
Para André Sturm, diretor-geral do MIS Experience, a escolha de Bob Esponja para estrear na instituição é motivo de orgulho. “Nossa missão é oferecer exposições inovadoras e tecnológicas que encantem públicos de todas as idades. Bob Esponja – A Experiência é uma celebração à altura de um personagem que marcou tantas vidas”, comenta.
Um convite para novas aventuras
Além de revisitar memórias, a mostra promete criar novas aventuras, unindo famílias e amigos em torno do carisma e da energia contagiante de Bob Esponja. Seja preparando hambúrgueres, enfrentando águas-vivas ou simplesmente explorando o acervo histórico, cada visitante encontrará algo especial.
Informações sobre ingressos e disponibilidade
- Bob Esponja – A Experiência - MIS Experience: Local: R. Cenno Sbrighi, 250 - Água Branca, São Paulo.
- Data: a partir de 04 de dezembro.
- Horários: terças a sextas, domingos e feriados, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h. Fechado às segundas-feiras.
- Ingresso: gratuito às terças (retirada apenas na bilheteria física do MIS Experience no dia da visita). Quarta a sexta: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Sábados, domingos e feriados: R$50 (inteira) e R$ 25 (meia). Terceira quarta-feira do mês: ingresso gratuito por conta de parceria com a B3 (retirada apenas na bilheteria física do MIS Experience no dia da visita).
- Informações de acessibilidade: rampas de acesso; Braille; Libras; banheiros adaptados para cadeirantes.
- Classificação indicativa: livre