Pokémon revela pronúncia correta de Rayquaza e choca fãs após 20 anos
A The Pokémon Company fez uma revelação bombástica. A empresa encerrou o Campeonato Mundial de Pokémon neste domingo (17). No entanto, a maior notícia do evento não foi sobre um novo jogo. A companhia, na verdade, decidiu ensinar os fãs a pronunciarem corretamente o nome de um de seus Pokémon Lendários mais famosos. Após mais de duas décadas, o mundo descobriu que, aparentemente, sempre falamos "Rayquaza" errado.
O anúncio aconteceu durante a cerimônia de encerramento do torneio. Um slide no telão intitulado "Pokémon pronunciado incorretamente" resolveu o mistério.
Ray-KWAY-Zuh, e não Ray-KWAH-Zuh
A empresa confirmou a pronúncia oficial do nome do lendário da região de Hoenn. A forma correta seria "Ray-KWAY-Zuh". A revelação, no entanto, vai contra a maneira como a grande maioria dos fãs pronuncia o nome há anos: "Ray-KWAH-Zuh". A notícia, portanto, gerou um silêncio chocado na plateia do evento, seguido por um intenso e divertido debate nas redes sociais.
A revolta e a negação dos fãs
A reação da comunidade Pokémon foi, em sua maioria, de negação bem-humorada. Muitos fãs simplesmente responderam com um sonoro "não" à correção. Outros, aliás, rotularam a informação como "propaganda de Rayquaza".
Claro, houve também aqueles que afirmaram já saber da pronúncia correta o tempo todo. Um fã, por exemplo, chegou a compartilhar a página de um livro antigo de Pokémon. A imagem comprova que a pronúncia "Ray-KWAY-Zuh" já era a oficial há muito tempo.
Outras novidades do Mundial de Pokémon
A polêmica da pronúncia, no entanto, não foi a única novidade do evento. A The Pokémon Company também anunciou que o (fictício) novo jogo Pokémon Champions será o título principal do circuito competitivo a partir de 2026.
Além disso, os presentes no evento puderam testar uma demo do aguardado Pokémon Legends: Z-A. A demonstração revelou duas grandes novidades. Primeiramente, o jogo se passará inteiramente dentro da cidade de Lumiose. Em segundo lugar, o veneno voltará a causar dano aos Pokémon fora das batalhas, uma mecânica que não era vista desde os jogos Black & White.
Chupetas para adultos viram moda para aliviar ansiedade, mas dentistas alertam para riscos
Uma tendência inusitada tem ganhado força e viralizado nas redes sociais nas últimas semanas: o uso de chupetas de tamanho adulto. Jovens na China, nos Estados Unidos e também no Brasil têm compartilhado vídeos em que utilizam o objeto, normalmente associado a bebês, como uma ferramenta para ajudar a dormir e controlar a ansiedade em momentos de estresse. A nova moda, no entanto, divide opiniões e já acendeu um alerta entre profissionais da saúde.
Os itens são facilmente encontrados em plataformas de e-commerce, com preços que variam de R$ 7 a mais de R$ 380, dependendo do modelo. Em vídeos no TikTok, usuários aparecem com as chupetas na boca em situações de tensão, como no trânsito ou durante crises de ansiedade.
Uma "sensação de segurança" da infância
A justificativa dos adeptos da nova moda é emocional. "Quando estou sob pressão no trabalho, sinto uma sensação de segurança que vem da infância", contou um consumidor chinês ao jornal South China Morning Post. Para muitos, o ato de sucção remete a um sentimento de conforto e tranquilidade, funcionando como um mecanismo para aliviar o estresse da vida adulta. "Eu uso há 4 anos, e ela não mexeu nos meus dentes", garantiu um usuário americano em um vídeo sobre o tema.
O debate e a piada com Freud
A prática, no entanto, é vista com estranheza por muitos. "Se você quer algo na boca, masque chiclete. Se você quer chupar alguma coisa, use um pirulito", opinou um internauta. A natureza regressiva da tendência também gerou piadas de cunho psicológico. "RIP Sigmund Freud, você teria adorado o que quer que seja isso", brincou outro, em um comentário que viralizou.
O alerta dos especialistas
O debate vai além do estranhamento. Dentistas e outros profissionais da saúde alertam para os riscos reais que o uso contínuo de chupetas na vida adulta pode trazer para a saúde bucal.
"O potencial dano causado pelas chupetas à boca dos clientes é intencionalmente minimizado pelos vendedores", disse o dentista Tang Caomin ao South China Morning Post. Segundo o especialista, o uso prolongado do objeto pode causar problemas sérios. "Ao chupar a chupeta por mais de três horas por dia, a posição dos seus dentes pode mudar depois de um ano", alertou.
Além de desalinhamento dentário (mordida aberta), o hábito pode limitar a capacidade de abrir a boca e causar dores na mandíbula e ao mastigar. O alerta dos médicos serve como um contraponto importante a uma tendência que, embora possa oferecer um conforto psicológico momentâneo, carrega riscos físicos que não devem ser ignorados.
Promoção de Pokémon no McDonald's do Japão é cancelada após um dia por caos e ação de cambistas
Uma nova promoção de cards de Pokémon no McDonald's do Japão, que deveria durar três dias, foi cancelada abruptamente após apenas 24 horas. O motivo foi o caos generalizado causado por uma demanda avassaladora, que resultou em multidões, ação de cambistas, denúncias de vendas ilegais por funcionários e um chocante desperdício de comida.
A promoção, que começou no último sábado (9), oferecia um card especial e raro do Pikachu no McLanche Feliz. A alta procura pelo item de colecionador rapidamente saiu do controle, forçando a rede de fast-food a encerrar a campanha prematuramente no domingo, citando "vendas muito acima do esperado".
A caça ao Pikachu raro
O item central da polêmica era um card do Pikachu com uma nova ilustração e um selo especial do McDonald's. A raridade do card fez com que seu preço disparasse imediatamente no mercado secundário, gerando uma corrida desenfreada aos restaurantes da rede em todo o Japão.
A situação escalou para um nível preocupante. Surgiram relatos e imagens de pessoas comprando centenas de lanches, retirando os cards das embalagens e abandonando a comida não consumida nas ruas para apodrecer. Além disso, denúncias apontaram para funcionários do próprio McDonald's vendendo ilegalmente caixas fechadas dos cards, antes mesmo que chegassem aos consumidores.
Normalmente, as promoções do McDonald's com Pokémon utilizam reimpressões de cards já existentes para evitar justamente esse tipo de especulação. Desta vez, no entanto, a escolha por um card novo e exclusivo criou a tempestade perfeita para a ação dos cambistas.
O fantasma do museu Van Gogh
O episódio no Japão é um reflexo de um problema recorrente que a The Pokémon Company enfrenta com seus produtos colecionáveis. O caso lembra muito a caótica colaboração da franquia com o Museu Van Gogh, em Amsterdã, em 2023.
Naquela ocasião, um card promocional exclusivo, o "Pikachu com Chapéu de Feltro Cinza", gerou uma corrida de cambistas ao museu. Multidões esgotaram os produtos da loja apenas para obter o card, que era distribuído gratuitamente na compra de qualquer item. Horas depois, o mesmo card já estava sendo vendido em sites de leilão por mais de US$ 600, forçando a Pokémon Company a pedir desculpas públicas pelo fiasco.
O novo incidente no McDonald's mostra que a febre pelos cards de Pokémon continua mais forte do que nunca, e que o desafio de criar ações promocionais para os fãs, sem que elas sejam dominadas pela especulação e pelo lucro do mercado secundário, é um problema que a gigante japonesa ainda luta para resolver.
Banana de R$ 34 milhões é comida por visitante em museu e artista ironiza o caso
A famosa e controversa obra de arte "Comediante", do artista italiano Maurizio Cattelan, foi novamente alvo de um "ataque" de fome. Um visitante do museu Pompidou, em Metz, na França, simplesmente retirou a banana presa com fita adesiva da parede e a comeu. O item, avaliado em cerca de R$ 34 milhões, foi rapidamente substituído, como prevê o conceito da própria instalação.
O caso, que ocorreu na última semana, foi divulgado pelo museu, que é considerado o maior centro de arte moderna e contemporânea da Europa. Segundo a instituição, a equipe de segurança abordou o visitante de forma "calma" e, pouco tempo depois, uma nova banana já ocupava o lugar da que foi devorada, mantendo a integridade da obra.
A decepção do artista: "Não comeu a casca"
O criador da obra, Maurizio Cattelan, conhecido por suas criações satíricas e provocadoras, reagiu ao incidente com o bom humor esperado. Ele afirmou que sua única decepção foi o fato de o visitante não ter comido também a casca da banana e a fita adesiva, que também compõem a peça.
A resposta irônica do artista reforça a própria proposta da obra "Comediante", que é uma crítica ao mercado de arte, à efemeridade e à forma como o valor é atribuído a objetos.
Não é a primeira vez que a obra é devorada
Esta não foi a primeira vez que a "banana mais cara do mundo" serviu de lanche. A obra já havia sido leiloada anteriormente por cerca de US$ 6,2 milhões (aproximadamente R$ 35,8 milhões). O comprador, o empresário do ramo de criptomoedas Justin Sun, convocou uma coletiva de imprensa em Hong Kong e, diante dos jornalistas, comeu a banana que havia acabado de comprar, em um gesto performático que viralizou mundialmente.
O ato de comer a fruta, portanto, já se tornou parte da história e da "performance" da obra de Cattelan. O novo incidente no museu francês apenas adiciona mais um capítulo à trajetória de uma das peças de arte mais polêmicas e comentadas do século XXI, que continua a gerar debates sobre os limites e o significado da arte contemporânea.
Caso Sister Hong: homem que se passava por mulher para gravar vídeos íntimos é preso na China
Um caso bizarro e perturbador que viralizou na Ásia ganhou contornos oficiais após a polícia da cidade de Nanquim, na China, anunciar a prisão de um homem de 38 anos. O suspeito, identificado como Jiao, é acusado de se passar por mulher em aplicativos de relacionamento para marcar encontros sexuais com centenas de homens, filmá-los secretamente e depois vender os vídeos na internet.
O caso, que ficou conhecido pelo apelido que o suspeito usava, "Sister Hong", gerou uma onda de boatos online, o que levou o Departamento de Segurança Pública a emitir um comunicado oficial no início de julho para esclarecer os fatos e desmentir informações falsas.
O "modus operandi" de "Sister Hong"
Segundo a polícia, Jiao criava um elaborado personagem online. Apresentando-se como uma mulher divorciada, ele usava perucas, maquiagem, filtros de beleza e até softwares de modulação de voz para enganar suas vítimas. Nos aplicativos, ele as atraía para seu apartamento para encontros íntimos.
Uma das particularidades do golpe era que ele não pedia dinheiro, mas sim presentes simples, como frutas, leite ou óleo de cozinha — um dos homens relatou ter levado uma melancia para o encontro. No apartamento, os encontros eram gravados sem o consentimento dos homens, e os vídeos eram posteriormente vendidos em grupos privados por cerca de 150 yuan (aproximadamente R$ 116).
A investigação e os boatos desmentidos
No comunicado, a polícia de Nanquim desmentiu alguns dos boatos mais alarmantes que circulavam. Foi confirmado que o suspeito tem 38 anos, e não 60, como se dizia. As autoridades também negaram a informação de que ele seria portador do vírus HIV e teria infectado dezenas de pessoas.
Sobre o número de vítimas, a polícia não confirmou o número de 1.691 que viralizou, mas afirmou que as investigações preliminares apontam para "centenas de vítimas". Jiao foi detido inicialmente sob a acusação de "divulgação de material obsceno", crime que pode render até 10 anos de prisão, mas juristas locais afirmam que ele pode enfrentar pelo menos sete acusações graves.
A humilhação pública das vítimas
O caso tomou uma dimensão ainda mais trágica para as vítimas. Com o vazamento dos vídeos, muitos dos homens que se encontraram com "Sister Hong" começaram a ser publicamente identificados, o que resultou em rompimentos de relacionamentos e "linchamentos virtuais".
Uma extensa montagem com centenas de rostos de supostas vítimas passou a circular, e uma nova e cruel "tendência" surgiu nas redes sociais chinesas: esposas e namoradas filmavam a reação de seus parceiros ao serem confrontados com as imagens, para ver se eles estavam na lista. O caso se tornou um exemplo sombrio dos perigos da internet, da violação de privacidade e das consequências devastadoras que um único crime pode gerar para centenas de pessoas.
Poder público busca alternativas para fortalecer setor de apostas
Órgãos do poder público tem buscado alternativas para fortalecer o setor de apostas, bem como o processo de fiscalização do mercado de sites ilegais.
Um bom exemplo disso é a ação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Ministério da Fazenda, que firmaram um novo Acordo de Cooperação Técnica que formaliza a criação e o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Apostas (SIGAP).
Segundo o acordo, o projeto tem como foco modernizar o sistema SIGAP e evoluir uma solução tecnológica voltada para regular, autorizar, fiscalizar e aplicar sanções aos operadores que atuam nesse segmento.
O objetivo é promover a transformação digital da administração federal no setor de apostas de quota fixa. A iniciativa foi publicada no Diário Oficial da União na edição do dia 2 de julho de 2025, na Seção 3, página 76.
A base legal que fundamenta essa iniciativa inclui a Lei nº 13.756/2018 e a Lei nº 14.790/2023, além das regulamentações emitidas pela Secretaria de Prêmios e Apostas. Essas e outras ações do poder público estarão na pauta do BiS SiGMA Americas 2025. O evento de apostas acontece entre os dias 6 e 9 de abril, em São Paulo.
Espaço de encontro do mercado
O BiS SiGMA deste ano contemplou uma grande variedade de processos.Isso, desde reuniões para networking, uma feira de negócios de grande porte, um evento para afiliados, ativações de marcas parceiras, debates com profissionais de experiência mundial, presença de ex-jogadores e influenciadores, além de uma marcante participação da associação de apostas ABRAJOGO como parceira oficial da convenção.
Vale ressaltar que a ABRAJOGO retomou as atividades com destaque no setor, se posicionando como uma defensora do mercado regulado e visando a consolidação das melhores práticas no Brasil e do jogo responsável. Além disso, o BiS SiGMA Americas foi concluído com chave de ouro, com uma fantástica festa de encerramento com atrações musicais, culturais e artísticas.
Empreendedora viraliza ao transformar varanda em quarto da filha para usar cômodo como estoque
A empreendedora Gabriela Hosch provocou um intenso debate nas redes sociais ao revelar uma reforma inusitada que fez em seu apartamento: ela transformou a varanda no novo quarto de sua filha Esther, de 9 anos, para poder usar o antigo cômodo da menina como estoque para a loja da família. O vídeo da transformação, publicado no TikTok, viralizou e já ultrapassa 2 milhões de visualizações, dividindo opiniões.
No registro, Gabriela explica que a decisão de mudar a filha para a varanda foi "cancelada" por muitos internautas e exibe prints de algumas das inúmeras críticas que recebeu. Ela, no entanto, defende a escolha e detalha que investiu cerca de R$ 10 mil na reforma para garantir o conforto da filha no novo espaço.
O "quarto na varanda" e a reforma de R$ 10 mil
Para adaptar o ambiente, Gabriela explica que realizou uma série de melhorias. A varanda foi fechada com vidro, as paredes receberam manutenção e uma tinta especial para evitar umidade, e uma cortina do tipo blackout foi instalada para controlar a luminosidade. Além disso, a família investiu em um ar-condicionado portátil e uma televisão para o novo cômodo.
Todos os móveis de Esther, como cama, prateleiras de livros, escrivaninha e brinquedos, foram transferidos para o novo quarto. A intenção, segundo a mãe, era criar um espaço confortável e funcional para a menina.
As críticas e os questionamentos dos seguidores
Apesar do investimento e do cuidado com a reforma, a decisão de priorizar o estoque da loja em detrimento do quarto original da criança gerou uma enxurrada de críticas. Muitos seguidores questionaram as prioridades da família.
"Por que não usar o seu próprio quarto ou a sala para o estoque?", indagou um internauta. Outro ponto levantado foi o financeiro: "Por que não usar os R$ 10 mil para alugar um espaço comercial ou um 'box' para guardar os produtos, em vez de tirar a filha do quarto dela?". A discussão se transformou em um debate sobre os limites entre a vida profissional e o espaço familiar quando se trabalha em casa.
A defesa da mãe empreendedora
Em resposta às críticas, Gabriela Hosch compartilhou imagens do estoque para mostrar que a quantidade de mercadorias era grande demais para caber no espaço da varanda, justificando a necessidade de usar o quarto maior. Ela também ressaltou que a sala é o principal espaço de convivência da família, onde a filha passa a maior parte do tempo, e que ela não queria abrir mão desse ambiente para armazenar os produtos da loja.
O caso de Gabriela viralizou por expor um dilema moderno: como conciliar as necessidades de um negócio que funciona em casa com o bem-estar e o espaço dos filhos? Enquanto alguns elogiaram a criatividade e o cuidado na adaptação, outros mantiveram a crítica sobre a escolha de quem deveria ceder o espaço.
Trump impõe tarifa de 50% ao Brasil e cita caso Bolsonaro: 'É uma vergonha internacional'
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (9), anunciando uma medida drástica que promete mergulhar as relações entre os dois países em uma crise sem precedentes. No documento, Trump informa a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para os EUA a partir de 1º de agosto. A justificativa mistura queixas comerciais com duras críticas políticas, incluindo o que ele chama de "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
"A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, [...] é uma vergonha internacional", afirma Trump na carta. "Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!", continua o presidente norte-americano, em uma interferência direta em assuntos da justiça brasileira.
As justificativas políticas: de Bolsonaro ao STF
A defesa de seu aliado político não foi o único motivo apresentado por Trump. Ele também acusou o Brasil de promover "ataques insidiosos contra eleições livres" e citou diretamente o Supremo Tribunal Federal (STF), acusando a corte de emitir "centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares".
Esses pontos, segundo Trump, somam-se a uma "longa e muito injusta relação comercial", que ele classifica como "longe de ser recíproca". A carta afirma que o déficit comercial gerado por essa relação é uma "grande ameaça" à economia e à segurança nacional dos Estados Unidos.
Ameaça de escalada e investigação comercial
Além da tarifa de 50%, Trump anunciou que instruiu seu Representante de Comércio a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil, por conta dos "ataques contínuos às atividades comerciais digitais de empresas americanas".
O presidente americano também deixou um aviso claro contra qualquer tipo de retaliação. "Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos", ameaçou.
A única saída oferecida por Trump para evitar as sobretaxas seria o Brasil "abrir seus mercados comerciais" ou, alternativamente, que as empresas brasileiras passem a "construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos". Ele encerra a carta dizendo que, caso o Brasil elimine suas barreiras comerciais, as tarifas podem ser modificadas, e que Lula "nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América".
A medida drástica e o tom agressivo da carta de Donald Trump criam a mais séria crise diplomática e comercial entre Brasil e Estados Unidos em décadas, e o mundo agora aguarda a resposta do governo brasileiro.
Leia a carta na íntegra:
9 de julho de 2025
Sua Excelência Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil Brasília
Prezado Sr. Presidente:
Conheci e tratei com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!
Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.
Além disso, tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco.
Por favor, entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos tudo o possível para aprovar rapidamente, de forma profissional e rotineira — em outras palavras, em questão de semanas.
Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!
Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.
Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América.
Muito obrigado por sua atenção a este assunto!
Com os melhores votos, sou, Atenciosamente, DONALD J. TRUMP PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
História de estudante que andava 14 km para ir à faculdade comove cantor, que o surpreende com moto
A jornada diária de esforço e dedicação de Rosenberg Costa, um estudante de enfermagem de 22 anos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), teve um desfecho surpreendente e emocionante. Após sua história viralizar nas redes sociais, o jovem, que caminhava cerca de 14 quilômetros todos os dias para frequentar as aulas, foi presenteado com uma moto zero quilômetro pelo cantor de forró e piseiro Eric Land, que se comoveu com sua determinação.
A reviravolta na vida de Rosenberg começou com um vídeo gravado por sua amiga e colega de faculdade, Giselle Lais Souza. As imagens, que mostravam a longa caminhada do estudante de sua casa, no bairro dos Torrões, na Zona Oeste do Recife, até o campus da universidade, geraram uma onda de comoção e apoio na internet, chegando até o cantor cearense.
O "rodízio" que era uma entrega de presente
Ao ver a história, Eric Land entrou em contato com a amiga de Rosenberg e, juntos, armaram uma grande surpresa. "Me chamaram para um rodízio para comemorar meu aniversário. Mas, na verdade, era tudo um plano para me levar até onde ele estava", contou o estudante ao site Metrópoles.
O plano quase deu errado por um imprevisto. "O pneu da primeira moto furou, e ele precisou procurar outra loja. Acabou comprando justamente o modelo que eu queria. Foi coincidência", relatou Rosenberg, ainda emocionado. Ao receber o presente, a reação foi de puro choque. "Fiquei sem reação. Quando ele foi embora, eu chorei. Foi um momento muito marcante", relembrou.
"Nosso esforço gera recompensas"
O gesto de generosidade foi comentado por Eric Land com humildade. "Agradeça a Deus. Eu apenas obedeci ao que Ele colocou no meu coração", disse o cantor ao estudante. "Como falei, nosso esforço gera recompensas! Deus te abençoe sempre!", completou o artista.
Apadrinhado por Wesley Safadão, Eric Land é um dos nomes em ascensão na nova geração do forró e do piseiro, com mais de 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify e sucessos como "Beijo das Galáxias" e "O Povo Gosta é do Piseiro".
A jornada de um futuro enfermeiro
Antes da moto, a luta de Rosenberg para encurtar seu trajeto diário já era conhecida por seus amigos. Ele havia reaberto uma vaquinha virtual para tentar comprar o veículo e já tinha iniciado o processo para tirar sua habilitação. Uma campanha anterior, também organizada pela amiga Giselle, já havia lhe rendido uma bicicleta, que ajudava, mas não resolvia completamente o desgaste da longa distância.
Com 47 fornecedores de luxo, evento 'Para Dizer Sim' reúne tendências de casamentos em São Paulo
São Paulo se prepara para receber, neste domingo (6), a oitava edição do Para Dizer Sim, um dos encontros mais prestigiados e aguardados do mercado de casamentos e eventos de luxo no Brasil. Realizado no elegante Hotel Grand Hyatt, o evento, comandado pelas empresárias Cinthia Rosenberg e Magda Ongari, funcionará como uma vitrine de tendências, reunindo 47 dos melhores fornecedores do setor para apresentar soluções criativas e sofisticadas para quem sonha com uma celebração inesquecível.
A proposta do "Para Dizer Sim" é oferecer uma experiência imersiva e completa. Noivos, noivas, debutantes, cerimonialistas e todos os apaixonados por grandes festas poderão encontrar, em um só lugar, tudo o que é necessário para transformar um sonho em realidade, desde a escolha do local até os mínimos detalhes da decoração e das lembrancinhas.
Uma curadoria completa para o grande dia
O grande diferencial do evento é a sua curadoria apurada. As organizadoras selecionaram a dedo 47 empresas que são referência em seus respectivos segmentos, garantindo um alto padrão de qualidade e originalidade. Os visitantes terão acesso a um leque completo de serviços.
Entre os expositores, estarão presentes estilistas renomados, especialistas em acessórios e beleza da noiva, além de fotógrafos e cinegrafistas com propostas autorais. O evento também contará com decoradores, empresas de convites, doces finos e lembranças personalizadas. Para a animação da festa, haverá uma seleção de atrações musicais, incluindo bandas, DJs e corais, além de serviços de bartenders. Soluções como celebrantes e espaços kids também fazem parte do portfólio, mostrando uma preocupação com todos os aspectos da celebração.
A visão das idealizadoras
Para as empresárias Cinthia Rosenberg e Magda Ongari, o "Para Dizer Sim" é mais do que uma feira de negócios; é um ponto de encontro que inspira e conecta. A cada edição, elas buscam refinar a seleção de expositores para apresentar o que há de mais novo e sofisticado no mercado, facilitando o processo de planejamento para os clientes e promovendo networking de alto nível entre os profissionais.
A oitava edição consolida o evento como uma data obrigatória no calendário de quem planeja ou trabalha com grandes celebrações em São Paulo. A promessa é de um dia de imersão total no universo dos casamentos, com muitas ideias, inspirações e oportunidades para fechar negócios com os melhores do ramo.