Órgão do Reino Unido investiga Ticketmaster por venda 'confusa' de ingressos do Oasis
A aguardada turnê de reunião da banda britânica Oasis, marcada para 2025, virou alvo de uma investigação oficial no Reino Unido. A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), principal órgão de defesa do consumidor do país, abriu um processo para apurar as práticas comerciais da Ticketmaster durante a venda dos ingressos, após receber milhares de reclamações de fãs sobre falta de transparência e preços inflados.
O processo foi iniciado depois que uma avalanche de consumidores relatou ter enfrentado longas filas virtuais para, no momento de finalizar a compra, se deparar com valores até 2,5 vezes maiores do que os anunciados inicialmente. A investigação reacende o debate global sobre a atuação de grandes plataformas de venda de ingressos em eventos de alta demanda.
Preços inflados e a falta de transparência
O principal foco da investigação da CMA é a suposta falta de clareza da Ticketmaster sobre a forma como os preços eram definidos e apresentados ao público. Segundo o órgão, muitos fãs não foram informados de que havia diferentes categorias de preços para um mesmo setor do estádio. Os ingressos mais baratos se esgotavam primeiro, e os mais caros eram liberados em seguida, sem um aviso claro, pressionando os consumidores a tomar decisões rápidas e a pagar valores muito acima do esperado.
Outro ponto de preocupação é a rotulagem de certos ingressos como "platinum". A CMA apura se essa categoria, que possui um preço significativamente maior, realmente oferecia algum benefício adicional ou localização privilegiada que justificasse o valor, ou se a prática serviu apenas para confundir os compradores e inflar os lucros. O uso da chamada "precificação dinâmica", que ajusta os valores conforme a demanda, também está sob análise.
Possíveis consequências e próximos passos
A Ticketmaster já foi notificada oficialmente sobre as possíveis violações à legislação de defesa do consumidor. Caso a empresa não apresente soluções para tornar suas vendas mais transparentes, a CMA pode iniciar um processo judicial, que pode resultar em multas e na exigência de mudanças nas práticas comerciais. O órgão também estuda a possibilidade de buscar ressarcimento para os fãs que se sentiram lesados.
A turnê mais esperada em 16 anos
A polêmica acontece em torno de um dos eventos musicais mais esperados da década: o retorno do Oasis, que marca o reencontro dos irmãos e rivais Liam e Noel Gallagher após 16 anos do fim da banda. A demanda pelos ingressos foi astronômica, com mais de 900 mil vendidos apenas no Reino Unido e na Irlanda. É justamente essa alta procura que cria um ambiente propício para as práticas comerciais que agora estão sob investigação. O desfecho do caso pode criar um importante precedente e influenciar a regulamentação do setor de eventos em todo o mundo.
Lutador de muay thai é atacado por 2 pitbulls e imobiliza os cães sozinho por 7 minutos
Um lutador e professor de muay thai de 33 anos viveu momentos de terror, mas demonstrou um preparo e sangue-frio impressionantes na manhã deste domingo (29), em Ponta Porã (MS). Ao ser atacado por dois cães da raça pitbull durante uma corrida, Ernesto Chaves usou suas habilidades em artes marciais para imobilizar os dois animais simultaneamente por quase sete minutos, até a chegada de ajuda. Apesar de ferido, sua técnica provavelmente evitou uma tragédia.
O ataque aconteceu de forma inesperada, enquanto Ernesto corria em direção à sua academia. Ele contou ao UOL que estava de fones de ouvido e se assustou ao ver os dois cães se movendo em sua direção. "Quando eu dei uma travada na corrida para assustar eles, aí começaram os ataques", relatou.
A técnica de artes marciais que salvou sua vida
Inicialmente, o lutador tentou se defender com socos e empurrões, mas os cães, de grande porte, continuaram o ataque. "Um veio pulando em direção ao meu corpo, para minha garganta, e o outro tentando pegar minha perna", descreveu. Vendo que a força bruta não seria suficiente, ele mudou de estratégia e aplicou uma técnica de defesa pessoal que já havia pesquisado para situações como essa.
Ernesto conseguiu segurar os dois cães pela coleira e, com uma manobra, travou uma na outra. "Consegui travar as duas correntes, joguei para baixo e pressionei", explicou, detalhando como usou o peso do próprio corpo e a técnica para manter os animais contidos no chão, impedindo que eles continuassem a mordê-lo.
"Comecei a gritar": o pedido de socorro
Mesmo com os animais imobilizados, a luta não havia acabado. Sozinho, Ernesto precisou manter a posição de controle por quase sete minutos. "Comecei a gritar, gritar e gritar", contou. Ele relatou que muitas pessoas passavam, mas hesitavam em ajudar, provavelmente assustadas com a cena. "Eu entendo o medo das pessoas, é uma raça que dá muito medo, e era um porte grande", ponderou o lutador, mostrando empatia com os transeuntes.
Eventualmente, algumas pessoas pararam para ajudá-lo. Com o auxílio de cordas, os animais foram amarrados de forma segura, e só então Ernesto os soltou. Ele foi levado a um hospital, onde recebeu tratamento para ferimentos na perna e um dedo quebrado, fraturado pela força que precisou exercer para segurar as coleiras. O professor de artes marciais já recebeu alta e está em casa.
O dono dos cães, que é um conhecido de Ernesto, compareceu ao local e se desculpou pelo ocorrido. Segundo o lutador, o tutor dos animais foi levado pela polícia para prestar esclarecimentos na delegacia. O caso serve como um alerta para a posse responsável de animais de grande porte.
Governo não custeará traslado de brasileira morta na Indonésia; família terá de arcar com os custos
A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta na Indonésia na última terça-feira (24), enfrentará mais um desafio em meio ao luto: o corpo da jovem não será trazido ao Brasil com apoio financeiro do governo brasileiro. A informação foi confirmada pelo Itamaraty, que explicou que, por lei, o custeio do traslado de restos mortais de cidadãos falecidos no exterior é uma responsabilidade da família.
A pasta esclareceu que o papel das embaixadas e consulados em casos como este é prestar assistência consular, o que inclui oferecer orientações, apoiar nos contatos com as autoridades locais e ajudar na emissão de documentos necessários, como o atestado de óbito, mas não pode arcar com as despesas do transporte. A família de Juliana, que ainda não tem previsão para o retorno do corpo ao Brasil, não se manifestou sobre esta nova etapa burocrática e financeira.
O resgate final e a confirmação da morte
A notícia sobre o traslado se soma à dor do desfecho trágico de uma busca que durou quatro dias. Juliana Marins desapareceu no sábado (21), após cair de um penhasco de aproximadamente 300 metros enquanto fazia uma trilha no vulcão Monte Rinjani, um famoso ponto turístico na ilha de Lombok. Ela ficou presa em uma área de mata de difícil acesso, sem água, comida ou abrigo.
As equipes de resgate da Indonésia enfrentaram grandes dificuldades para alcançá-la, devido às condições climáticas adversas, com forte neblina, e ao terreno extremamente íngreme e acidentado. Na noite de segunda-feira (23), socorristas chegaram a se aproximar do local, mas precisaram recuar por falta de iluminação. O corpo da jovem só foi localizado e resgatado na noite de terça-feira (horário de Brasília), a uma profundidade de 600 metros do ponto da queda. Após a recuperação, ele foi levado a um hospital local.
A jornada interrompida de uma publicitária carioca
Juliana era natural do Rio de Janeiro, tinha 26 anos e era formada em publicidade. A viagem para a Indonésia fazia parte de um "mochilão" que ela havia iniciado em fevereiro deste ano pelo Sudeste Asiático, um sonho que foi tragicamente interrompido.
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, manifestou suas condolências aos familiares e amigos e reafirmou que continuará prestando todo o apoio consular possível à família durante este momento difícil. Agora, além de lidar com a perda, os parentes de Juliana precisarão organizar a complexa logística para trazer o corpo da jovem de volta para casa.
As rodadas grátis são realmente grátis? Regras ocultas que você deve conhecer
Cada caça-níqueis possui suas próprias características que afetam significativamente a probabilidade de vitória, bem como seu tamanho. A maioria dos provedores possui suas próprias características distintas, que podem ser vistas nos caça-níqueis do desenvolvedor. O estúdio Tada Gaming é muito popular entre os jogadores brasileiros, graças à inovação de seus projetos. Os jogos geralmente apresentam mecânicas fora do padrão e seus enredos são tradicionais da região. Para obter mais chances de testar os caça-níqueis de um provedor popular, os jogadores precisarão apenas conseguir algumas rodadas grátis em um cassino online.
Este formato de bônus é popular entre os jogadores, pois oferece termos de acúmulo simples e claros. Os jogadores precisam fazer um depósito ou cumprir outras condições para receber um pacote de giros grátis. Normalmente, eles são oferecidos em uma máquina específica ou em caça-níqueis de um determinado provedor. Os giros grátis ocorrem da mesma forma que as apostas com dinheiro real. Ao mesmo tempo, o usuário não precisa arriscar seus fundos pessoais. Em caso de vitória, ele recebe os ganhos menos o valor da aposta, se os giros grátis não trouxerem dividendos, o que não afetará o saldo do jogador de forma alguma.
Como outras ofertas de bônus, esta recompensa possui suas próprias características. Para evitar decepções, é importante entender exatamente como os giros grátis funcionam e quais armadilhas os jogadores podem esperar.
Como funcionam os giros grátis em um cassino online?
Um bônus na forma de giros grátis pode ser oferecido para registro, para o primeiro depósito ou como parte de uma promoção sazonal. Apesar da palavra "grátis" no nome, o uso desses giros sempre está associado a certas condições. O cassino não oferece apenas a oportunidade de ganhar dinheiro, mas também um formato de jogo limitado com regras rígidas.
Na maioria dos casos, as rodadas grátis são aplicáveis apenas a slots específicos previamente selecionados pelo operador. Muitas vezes, se tratam de novos itens no catálogo, para os quais é necessário atrair a atenção dos usuários. Ao mesmo tempo, isso significa que o jogador não pode usá-los em qualquer máquina de sua escolha. As rodadas em si, geralmente, possuem um valor de aposta fixo determinado, individualmente, pelo cassino online para cada promoção específica. O valor da aposta não pode ser alterado, portanto, os ganhos possíveis são significativamente limitados.
Também vale lembrar que os ganhos de rodadas grátis geralmente são pagos na forma de fundos de bônus, e não em dinheiro real, isso significa que, para sacar os ganhos, você terá que cumprir condições adicionais.
Requisitos de aposta para a promoção
Quando se trata de ofertas de bônus, é importante que os jogadores considerem não apenas sua capacidade de aumentar seu depósito, mas também os requisitos definidos pelo cassino online. Em primeiro lugar, temos o requisito de aposta, que é exigido para quase todos os bônus. Ele significa que os ganhos recebidos devem ser apostados um determinado número de vezes antes de ficarem disponíveis para saque. Por exemplo, se um jogador ganhar R$ 50 em rodadas grátis e um requisito de aposta de 40x for exigido, ele deverá fazer apostas no valor de R$ 2.000 antes de sacar o dinheiro.
Às vezes, essas condições podem ser razoáveis, mas alguns operadores definem valores de aposta extremamente altos, tornando a monetização real dos ganhos quase impossível. Além disso, o tempo de aposta pode ser limitado, por exemplo, 48 horas a partir do momento da ativação. A violação dos termos acaba levando ao cancelamento automático dos ganhos. Os principais requisitos para apostar um bônus são:
- Apostar de 20x a 50x;
- Limite máximo de saque;
- Fazer um depósito para ativar o bônus;
- Apostas ocorrem apenas em máquinas específicas.
A principal vantagem do bônus é que a perda não acarreta perdas financeiras, contudo, os jogadores ainda precisam cumprir as condições padrão do cassino para sacar livremente o bônus recebido. É importante não se esquecer dos prazos que acompanham as rodadas grátis, os cassinos podem exigir o uso das rodadas grátis em um determinado período, por exemplo, 24 horas. As apostas geralmente devem ocorrer de 2 a 3 dias após o recebimento. Por isso, somente um estudo cuidadoso dos requisitos ajudará a evitar problemas com o saque do bônus.
Temos certeza de que as rodadas grátis são um dos melhores bônus em cassinos online. Ao mesmo tempo, subestimar os termos e requisitos do site fazer com que que o bônus não possa ser apostado rapidamente e, às vezes, pode ser completamente cancelado, então, recomendamos que você sempre estude as regras de ativação e apostas em detalhes, e nuances individuais podem ser esclarecidas com o serviço de suporte do cassino.
'Deixaram morrer': Morte de brasileira na Indonésia gera onda de comoção e revolta famosos na web
A confirmação da morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada sem vida nesta terça-feira (24) em um vulcão na Indonésia, transformou a corrente de esperança que mobilizou o Brasil em uma onda de luto e indignação. Após quatro dias de angústia, a notícia do desfecho trágico gerou manifestações de tristeza de diversas celebridades, mas também um forte sentimento de revolta nas redes sociais, onde muitos internautas culpam a demora e a suposta negligência das equipes de resgate locais pela morte da jovem.
A família de Juliana confirmou o falecimento em um comunicado. "Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu", dizia a nota, que também agradecia por todo o apoio recebido. Juliana ficou presa em um penhasco de difícil acesso por mais de 70 horas, sem água, comida ou abrigo, após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani.
O luto e a comoção dos famosos
Artistas que haviam se engajado na campanha por um resgate ágil voltaram às redes para lamentar a perda. A atriz e apresentadora Tatá Werneck, uma das mais ativas na mobilização, expressou sua dor: "Sinto muito, sinto muito mesmo. Aos prantos aqui", escreveu. A influenciadora Romana Novais também se manifestou: "Que tristeza! Acabou com meu dia".
A atriz Luana Xavier enviou uma mensagem de conforto espiritual. "Envio do fundo do meu coração todas as minhas orações para que a passagem da Ju para o outro plano seja feita com todo o amparo da espiritualidade", publicou. Carol Peixinho também deixou seu pesar: "Muito triste! Que Deus conforte toda a família".
A revolta com a demora no resgate
Paralelamente ao luto, um sentimento de raiva tomou conta de muitos brasileiros que acompanharam o caso. A percepção de que a operação de resgate foi lenta e ineficiente alimentou a indignação. "Só para deixar claro: ela não morreu, a equipe da Indonésia deixou morrer. Se tivessem feito isso no primeiro dia, ela estaria viva", desabafou uma internauta, em um comentário que reflete o pensamento de muitos.
A frustração é compartilhada por outros. "Eu tinha um pouquinho de esperança, mas se imaginar que ela estava há tanto tempo exposta ao clima e tudo mais, senti desespero", disse outra seguidora. "Todos nós tínhamos uma esperança! Que Deus possa confortar o coração de toda a família!!", lamentou uma terceira, expressando o sentimento coletivo de uma esperança que se desfez.
Homem que matou e arrancou coração da tia tem alta de hospital psiquiátrico; família entra em pânico
Lumar Costa da Silva, de 34 anos, autor de um dos crimes mais brutais de Mato Grosso ao assassinar e arrancar o coração de sua tia em 2019, recebeu alta médica do Centro Integrado de Atenção Psicossocial (CIAPS) em Cuiabá. A decisão judicial, baseada em laudos que atestam sua "estabilidade clínica", determinou sua transferência para tratamento ambulatorial em Campinas (SP) e mergulhou a família da vítima em um estado de pânico e terror. "Acabou a nossa paz", desabafou a filha da mulher assassinada.
A soltura do regime de internação foi assinada na última quarta-feira (18) pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto. Lumar, que foi diagnosticado com Transtorno Afetivo Bipolar e absolvido do crime em 2022 por ser considerado inimputável, cumpria medida de segurança em um hospital de custódia desde então. Agora, segundo os laudos psiquiátricos, ele não necessita mais de internação, mas precisará de acompanhamento intensivo e supervisão constante.
"Acabou a nossa paz": o desespero da família
Para a família de Maria Zélia da Silva, de 55 anos, a vítima, a notícia da alta de Lumar reabriu feridas profundas. Patrícia Cosmo, filha de Maria Zélia, expressou sua angústia com a decisão. "É medo, né? Infelizmente, a gente fica com medo. A gente tem temor. Vai ser agora um momento de terror, de pressão psicológica", disse ela em entrevista à Rádio Capital FM.
A memória da crueldade do crime torna a situação ainda mais aterrorizante para Patrícia, que recebeu o coração da própria mãe em uma sacola, entregue por Lumar logo após o assassinato. "Minha mãe acolheu ele, e ele retribuiu com ódio, violência e uma crueldade que eu nunca vou esquecer", lamentou.
O histórico de violência e a decisão da Justiça
O crime em Sorriso (MT) não foi um ato isolado. Poucos dias antes de matar a tia, Lumar havia tentado assassinar a própria mãe em Campinas, motivo pelo qual se mudou para o Mato Grosso. Após o assassinato de Maria Zélia, ele confessou o crime friamente. "Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer", declarou em depoimento. Mesmo após ser preso, ele ainda tentou enforcar outro detento.
Os laudos psiquiátricos que basearam a decisão de internação em 2020 confirmaram o transtorno afetivo bipolar e apontaram que o uso de substâncias psicoativas por Lumar no dia do crime agravou seu quadro e contribuiu para o desenvolvimento de sintomas psicóticos. O mesmo laudo destacou que pacientes com seu diagnóstico que usam drogas têm uma probabilidade 10 vezes maior de cometer crimes violentos.
Apesar desse histórico, a Justiça entendeu que sua condição agora permite o tratamento em regime aberto, mas com restrições severas: ele não poderá sair de Campinas sem autorização judicial nem consumir álcool ou qualquer tipo de entorpecente, além de precisar de supervisão constante de um responsável legal.
Susto no céu de Sorocaba: Balão faz pouso forçado, mas piloto e especialista negam emergência
Um balão de ar quente com 15 pessoas a bordo realizou um pouso não programado em Sorocaba, no interior de São Paulo, na manhã deste sábado (21), causando apreensão em moradores que registraram a descida repentina da aeronave. O incidente, que terminou sem feridos, ocorreu em um campo aberto no bairro do Éden. Embora a Polícia Militar tenha classificado a ocorrência como um pouso de emergência, o piloto responsável pelo voo e a Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) afirmam que a manobra foi um procedimento de segurança controlado e previsto.
A aeronave havia decolado de Boituva, cidade vizinha e conhecida como um polo nacional de paraquedismo e balonismo. A bordo estavam dez paraquedistas e cinco de seus familiares. Segundo fontes, o plano de voo foi alterado após os paraquedistas realizarem seus saltos normalmente sobre a cidade de origem. Com a diminuição do peso, o balão ficou mais suscetível a uma forte corrente de vento, que o arrastou na direção de Sorocaba.
O voo desviado pelo vento
Diante da mudança de rota imposta pelo vento, o piloto tomou a decisão de procurar uma área segura para aterrissar em Sorocaba, por volta das 8h40. Vídeos gravados por moradores mostram a aeronave descendo de forma rápida, mas controlada. O piloto relatou que o cesto tocou o solo de maneira estável e só tombou quando todos os passageiros já haviam desembarcado em segurança. O equipamento foi posteriormente recolhido e levado de volta para Boituva.
Nenhum dos cinco passageiros que permaneceram no balão após os saltos se feriu. O pouso em uma área aberta e sem obstáculos foi fundamental para o sucesso da manobra, que, apesar de ter assustado quem via de longe, terminou da melhor forma possível.
Pouso de emergência ou manobra de segurança?
A principal divergência sobre o ocorrido está na terminologia. Enquanto as autoridades policiais que atenderam ao chamado trataram o caso como uma "emergência", o piloto fez questão de esclarecer que a situação esteve sob controle o tempo todo. “Foi uma decisão minha pousar naquele local, e não houve qualquer situação de emergência”, afirmou ele em entrevista a uma emissora local, defendendo que agiu de forma preventiva para garantir a segurança de todos.
Essa visão é corroborada por Johnny Alvarez, presidente da Confederação Brasileira de Balonismo. Ele explicou que desvios de rota por conta de ventos são comuns na prática do esporte e que os pilotos são treinados para realizar pousos em locais alternativos. "O procedimento é seguro e pode ser feito em pé ou deitado", destacou, validando a manobra do piloto como um procedimento padrão de segurança.
Brasileira ferida aguarda resgate há 16h em vulcão na Indonésia e corre risco de cair em precipício
A turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, vive um drama em uma montanha de Lombok, na Indonésia. Após sofrer uma queda durante uma trilha nas encostas do vulcão Rinjani na madrugada deste sábado (21), a jovem está ferida, impossibilitada de se mover e aguarda um resgate há mais de 16 horas. A situação é crítica e se agrava a cada momento, pois, segundo relatos, ela está escorregando lentamente em direção a um precipício.
O acidente ocorreu enquanto Juliana participava de uma excursão com um grupo de turistas. Ela teria se desequilibrado e rolado por um trecho íngreme da montanha, parando a cerca de 300 metros da trilha principal. Outros turistas que passaram pelo local conseguiram registrar imagens que mostram a jovem caída e, posteriormente, sentada com as pernas dobradas, visivelmente incapaz de se levantar. Testemunhas afirmaram ter ouvido seus pedidos de socorro com a voz trêmula.
A corrida contra o tempo pelo resgate
A família da brasileira no Brasil foi contatada através das redes sociais por outros turistas que estavam no local, dando início a uma mobilização desesperada por ajuda. Mariana Marins, irmã de Juliana, expressou sua angústia com a aparente demora e a inadequação do socorro inicial. Segundo ela, a única equipe enviada até o momento foi de resgatistas a pé, que não conseguiram chegar até o local de difícil acesso devido ao terreno acidentado.
"Não foram mencionadas tentativas para mobilizar outras formas de resgate, como helicópteros", disse a irmã em um depoimento. Enquanto isso, a Embaixada do Brasil na Indonésia informou que já está ciente do caso e entrou em contato com as autoridades locais para acelerar a operação. A previsão repassada à embaixada é de que uma equipe especializada consiga realizar o resgate até o início da noite no horário local (10 horas à frente do Brasil).
"Talvez minha irmã não sobreviva"
A corrida contra o tempo é o fator mais desesperador. Uma forte neblina tem dificultado a visualização de Juliana e o planejamento do resgate. Em um dos momentos em que a névoa se dissipou, a situação parecia ainda mais grave: a jovem havia escorregado mais para baixo na encosta, ficando perigosamente mais próxima da borda da montanha e à beira do precipício.
O medo e a incerteza tomaram conta da família, que acompanha a situação à distância. Em um desabafo que resume o temor de todos, a irmã de Juliana expressou o pior dos medos: "Talvez minha irmã não sobreviva". Cada minuto que passa diminui as chances de um resgate bem-sucedido, e a esperança de amigos e familiares se volta para a prometida equipe de socorro especializada, que pode ser a única chance de salvar a vida da jovem brasileira.
Tragédia em Santa Catarina: Queda de balão em Praia Grande deixa ao menos 8 mortos
Uma viagem de balão de ar quente terminou em tragédia na manhã deste sábado (21), no município de Praia Grande, no sul de Santa Catarina. A aeronave, que transportava 21 pessoas, incluindo o piloto e 20 passageiros, pegou fogo em pleno ar e caiu, resultando na morte de pelo menos oito pessoas. Treze sobreviventes foram resgatados e encaminhados para hospitais da região, segundo as primeiras informações do Corpo de Bombeiros.
Imagens que circulam nas redes sociais registraram o momento de desespero. O balão aparece em chamas, até que o cesto se desprende da estrutura e despenca de uma altura considerável. A lona em chamas caiu em uma área de mata. O acidente chocou a cidade, que é um dos principais destinos de balonismo do país, e mobilizou uma grande operação de resgate e investigação.
Relatos de desespero e a queda
Testemunhas que presenciaram o acidente descreveram cenas de horror. Em um áudio divulgado pelo Jornal Razão, de Santa Catarina, uma pessoa relata o pânico ao ver a aeronave em chamas perto de sua casa. "O balão estava a poucos metros da casa da vó, pegando fogo, e a gente viu duas pessoas caírem, pegando fogo lá de cima, e logo depois a cestinha se rompeu, e o balão caiu", afirmou, detalhando os momentos que antecederam a queda fatal do cesto.
Sete viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para a área do acidente para realizar o resgate das vítimas e controlar possíveis focos de incêndio no local de mata onde a lona caiu. O estado de saúde dos treze sobreviventes ainda não foi detalhado, mas a corporação informou que todos já recebem atendimento médico.
Investigação e luto oficial
A Polícia Civil de Santa Catarina já iniciou os procedimentos para investigar as causas do acidente. O delegado-geral, Ulisses Gabriel, afirmou que um inquérito será aberto em conjunto com a Polícia Científica para apurar as circunstâncias que levaram ao incêndio e à queda. "Dia de luto", escreveu ele em suas redes sociais.
Autoridades locais e estaduais lamentaram a tragédia. O governador Jorginho Mello (PL-SC) manifestou sua consternação e ofereceu apoio. "Estamos todos consternados com o acidente envolvendo um balão em Praia Grande", disse. A Prefeitura de Praia Grande também emitiu uma nota de solidariedade, informando que equipes municipais foram mobilizadas para prestar atendimento às famílias das vítimas e colaborar com a apuração dos fatos.
Segundo acidente em uma semana acende alerta
Este é o segundo acidente fatal com balões de ar quente no Brasil em menos de uma semana, o que acende um alerta sobre a segurança da atividade turística no país. No último domingo (15), uma mulher morreu na queda de um balão em Capela do Alto, na região de Boituva (SP), outro polo de balonismo. Na ocasião, o piloto foi preso por imperícia. A sucessão de tragédias em um curto espaço de tempo levanta questionamentos sobre as normas de segurança e fiscalização do setor.
Passageira americana agride e cospe em brasileira dentro de avião e vídeo viraliza
Um vídeo que mostra uma passageira norte-americana agredindo física e verbalmente uma mulher brasileira dentro de um avião da companhia Southwest Airlines viralizou nas redes sociais nas últimas horas, gerando uma onda de indignação. As imagens, gravadas por outros passageiros, registram o momento de tensão, que inclui xingamentos, puxões de cabelo e cuspes.
A agressão e a intervenção da tripulação
A gravação, que já circula em diversas plataformas, começa em um momento de alta tensão, quando a passageira brasileira, de blusa cinza, arranca o celular da mão da outra mulher, uma norte-americana que veste roupa preta e um boné vermelho. A reação da americana é imediata e extremamente agressiva.
Ela parte para cima da brasileira, desferindo tapas e puxando seus cabelos com força. "Não vou sentar perto dessa gorda", grita a agressora em inglês, afirmando que só soltaria o cabelo da outra com a presença da polícia. Passageiros ao redor tentam intervir e separar a briga, sem sucesso inicial.
Em seguida, a tripulação da Southwest Airlines intervém. Comissários de bordo conseguem segurar os braços da agressora para trás, mas, impedida de continuar com a agressão física, ela começa a cuspir repetidamente na direção da brasileira. Um dos comissários age rapidamente, virando a cabeça da mulher para o lado oposto para evitar que ela continue a cuspir na vítima. Durante todo o confronto, a passageira brasileira permanece sentada, em uma postura notavelmente calma, e não revida às agressões.
A resposta da companhia aérea
O comportamento da agressora resultou em sua expulsão do voo. Em nota oficial, a Southwest Airlines confirmou o incidente e elogiou a atuação de sua equipe. "O cliente envolvido no incidente foi retirado do voo e teve o embarque negado", informou a companhia.
"Parabenizamos nossa equipe pelo profissionalismo durante o incidente. Deixaremos a responsabilidade para as autoridades locais em relação a qualquer questão adicional", concluiu o comunicado. A companhia não informou qual era a rota do voo nem a data exata em que o incidente ocorreu, mas os vídeos começaram a ganhar força na internet nesta quarta-feira, 18 de junho.