Anatel pede a suspensão dos sites da Amazon e Mercado Livre por venda de produtos ilegais

Anatel pede a suspensão dos sites da Amazon e Mercado Livre por venda de produtos ilegais

Em uma escalada sem precedentes na luta contra a venda de produtos eletrônicos irregulares, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitou à Justiça Federal a suspensão temporária dos sites da Amazon e do Mercado Livre no Brasil. A medida drástica, segundo a agência, é uma resposta à reincidência das empresas em permitir a comercialização de celulares e outros dispositivos sem a devida certificação e homologação exigidas pela lei brasileira.

A reincidência e as multas que não surtiram efeito

De acordo com a Anatel, uma longa investigação identificou a venda contínua de produtos que não atendem às normas de segurança e qualidade do Brasil nas plataformas de marketplace das duas gigantes do comércio eletrônico. A agência alega que os vendedores utilizam técnicas para camuflar os anúncios ilegais, dificultando a fiscalização.

Ao longo dos últimos anos, as duas empresas já foram notificadas e multadas diversas vezes pela agência reguladora. O valor total das punições aplicadas já se aproxima dos R$ 50 milhões, que é o teto previsto pela legislação. No entanto, os técnicos da Anatel argumentam que esse valor é irrisório perto do faturamento bilionário das companhias e que as multas não se mostraram eficazes para coibir a prática.

Diante desse cenário de reincidência, a Anatel defende que apenas uma punição mais severa, como a retirada dos sites do ar, seria capaz de forçar as empresas a tomarem medidas mais efetivas para bloquear os vendedores irregulares. As informações sobre o pedido à Justiça foram divulgadas inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo.

A defesa das empresas: "somos apenas uma vitrine"

A Amazon e o Mercado Livre, por sua vez, defendem-se com o argumento de que atuam como intermediários, funcionando como uma espécie de "vitrine" para milhões de vendedores terceirizados. Nesta lógica, a responsabilidade pela certificação dos produtos seria dos vendedores que os anunciam, e não da plataforma que hospeda os anúncios.

No entanto, a Anatel contesta essa visão, argumentando que as plataformas têm o dever de criar mecanismos para garantir que apenas produtos legalizados sejam comercializados em seus sites. Segundo a agência, entre as grandes empresas do setor, apenas a Shopee tem demonstrado uma colaboração mais efetiva para se enquadrar às regras brasileiras.

O impacto do mercado ilegal

O problema vai além de uma disputa regulatória. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) projeta que a venda de celulares ilegais, sem homologação, deve atingir 5,2 milhões de unidades este ano, o que representaria 14% de todas as vendas do setor. Esses aparelhos não apenas representam uma concorrência desleal com os produtos legalizados, mas também podem oferecer riscos à segurança do consumidor, por não passarem pelos testes obrigatórios de qualidade e segurança.

Até o momento, a Amazon e o Mercado Livre não se manifestaram oficialmente sobre o pedido de suspensão de seus sites. 


Cientistas filmam pela primeira vez lula rara de águas profundas na Antártica

Cientistas filmam pela primeira vez lula rara de águas profundas na Antártica

Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram registrar em vídeo um espécime vivo da lula Gonatus antarcticus, uma criatura misteriosa das profundezas do oceano que, até então, só era conhecida através de restos mortais encontrados em estômagos de predadores ou de carcaças capturadas acidentalmente por pescadores. A descoberta inovadora foi feita por pesquisadores da expedição Rolex Perpetual Planet, uma parceria com a National Geographic.

https://www.youtube.com/watch?v=0BaUbJ1J58U&ab_channel=PopularSciencePodcasts

Um encontro de Natal nas profundezas do Mar de Weddell

O avistamento histórico e surpreendente ocorreu no dia de Natal do ano passado, no Mar de Weddell, na Antártica. A equipe de pesquisadores estava a bordo do navio de pesquisa R/V Falkor, do Instituto Oceânico Schmidt, quando a lula foi avistada a uma profundidade de quase 2.200 metros.

A criatura foi capturada pelas câmeras do veículo operado remotamente (ROV) do navio, o SuBastian. A identificação da espécie foi possível graças a uma de suas características mais distintas: um gancho central proeminente em cada um de seus tentáculos, uma ferramenta de caça que a diferencia de outras lulas de águas profundas. Os cientistas fizeram questão de notar que esta é uma espécie diferente da famosa e muito maior lula-colossal, que também habita as águas antárticas.

Observando um fantasma do oceano

A equipe teve a oportunidade única de observar a lula por cerca de dois a três minutos. Durante esse tempo, a criatura pairou calmamente na água, permitindo que os pesquisadores usassem lasers para medir seu tamanho com precisão. O piloto do ROV chegou a diminuir a intensidade das luzes do veículo para observar o comportamento da lula em seu habitat natural, com o mínimo de interferência. Após o breve encontro, a lula subitamente disparou e desapareceu na escuridão das profundezas.

Um oceano de mistérios a serem descobertos

O avistamento da Gonatus antarcticus destaca o quão pouco ainda sabemos sobre os ecossistemas dos mares polares da Terra, um dos ambientes mais remotos e inexplorados do nosso planeta. A expedição a bordo do R/V Falkor tem como um de seus principais objetivos mapear áreas ainda desconhecidas do Oceano Antártico e coletar amostras de habitats de águas profundas.


Novas imagens mostram sobrevivente de voo na Índia saindo dos destroços: 'Achei que ia morrer'

Novas imagens mostram sobrevivente de voo na Índia saindo dos destroços: 'Achei que ia morrer'

Novas e impressionantes imagens divulgadas nesta segunda-feira, 16 de junho, mostram o momento exato em que Vishwash Kumar Ramesh, o único sobrevivente conhecido da queda do voo AI171 da Air India, se afasta dos destroços em chamas da aeronave. Em suas primeiras declarações públicas, o cidadão britânico de 40 anos relatou os momentos de terror que viveu e como escapou milagrosamente do desastre que vitimou mais de 240 pessoas.

A fuga em meio ao caos: "O avião explodiu!"

As imagens, gravadas por moradores locais, mostram Vishwash emergindo da fumaça preta que subia dos destroços do Boeing 787 Dreamliner, que havia acabado de colidir com um alojamento de médicos e estudantes de medicina em Ahmedabad, no oeste da Índia. Segurando seu celular, ele caminha atordoado pelas ruas enquanto os serviços de emergência começam a chegar. Em pânico, ele grita: "o avião explodiu!".

Segundo relatos, logo após se afastar, Ramesh tentou retornar à aeronave em chamas em uma tentativa desesperada de encontrar seu irmão, que também estava a bordo e, infelizmente, não sobreviveu. Ele foi contido por moradores e levado imediatamente para o hospital.

"Havia corpos ao meu redor": o relato do sobrevivente

De seu leito no hospital, Vishwash Kumar Ramesh deu um relato arrepiante à emissora indiana Doordarshan. "Tudo aconteceu diante dos meus olhos", disse ele. "Por um instante, pensei que também ia morrer. Mas quando abri os olhos, percebi que estava vivo."

Ele descreveu a luta para escapar do avião. "Então, tentei escapar. Puxei o cinto de segurança debaixo do assento e tentei escapar. Consegui." Seu assento, o 11A, ficava próximo a uma das saídas de emergência do avião, o que, segundo ele, se abriu com o impacto da queda. "Vi outras pessoas e a aeromoça na minha frente que não conseguiram escapar", lamentou. "Quando me levantei, havia corpos por toda parte enquanto eu me levantava e corria."

Apesar da magnitude do desastre, os ferimentos de Ramesh foram considerados leves pela equipe médica. "Ele tem algumas escoriações no antebraço esquerdo e inchaço na pálpebra esquerda e nos olhos", explicou um dos médicos. "O tórax e o abdômen estão limpos, sem fraturas pulmonares. O paciente está vitalmente estável."

A investigação da tragédia

O trágico acidente de quinta-feira, 12 de junho, continua sob investigação. O voo da Air India tinha como destino Londres Gatwick, mas perdeu o sinal e emitiu um pedido de socorro ("mayday") minutos após decolar de Ahmedabad. A aeronave subiu apenas 190 metros antes de cair na área residencial.

A causa da queda ainda não foi determinada, mas analistas da aviação já especulam sobre a possibilidade de uma "falha nos dois motores" ter sido o fator principal. A história de sobrevivência de Vishwash Kumar Ramesh, em meio a uma tragédia que ceifou a vida de 241 pessoas, incluindo seu próprio irmão, é um testemunho extraordinário e comovente da fragilidade e da resiliência da vida humana.


Sobrevivente de acidente aéreo na Índia é comparado a personagem de 'Corpo Fechado' e viraliza

Sobrevivente de acidente aéreo na Índia é comparado a personagem de 'Corpo Fechado' e viraliza

A trágica queda do voo A171 da Air India em Ahmedabad, que vitimou mais de 200 pessoas, trouxe à tona uma história de sobrevivência tão extraordinária que parece saída de um roteiro de cinema. Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos, o único sobrevivente conhecido do desastre, tornou-se um fenômeno na internet após sua história ser comparada à do filme "Corpo Fechado" (2000), do diretor M. Night Shyamalan.

O milagre no assento 11A

Vishwash Kumar Ramesh estava no assento 11A do Boeing 787-8 que caiu minutos após a decolagem na última quinta-feira, 12 de junho. Enquanto as equipes de resgate recuperavam corpos em meio aos destroços, ele foi encontrado com vida e, segundo relatos, saiu andando da cena do acidente com ferimentos relativamente leves, antes de ser levado ao hospital.

"Quando me levantei, havia corpos ao meu redor. Fiquei com medo. Me levantei e corri. Havia pedaços do avião por todo lado. Alguém me segurou, me colocou em uma ambulância e me trouxe ao hospital", disse Ramesh em uma entrevista ao jornal Hindustan Times de seu leito hospitalar. Seu irmão, Nayan Kumar Ramesh, que mora na Inglaterra, conversou com ele por telefone e relatou a confusão do sobrevivente: "Ele não faz ideia de como saiu desse avião".

A vida imita a arte: as semelhanças com "Corpo Fechado"

As semelhanças com o filme de M. Night Shyamalan são impressionantes e foram imediatamente apontadas por internautas. No longa, o personagem David Dunn, interpretado por Bruce Willis, é o único sobrevivente de um terrível acidente de trem, o Eastrail 177. Assim como Vishwash, ele escapa sem nenhum arranhão e também é pai de um filho. A coincidência de ambos estarem em assentos numerados (11A no avião, 3E no trem) apenas adicionou mais combustível à teoria.

"Corpo Fechado" explora a ideia de que David Dunn seria um super-herói da vida real, uma pessoa com uma resistência sobre-humana que nunca adoece ou se machuca. A jornada do personagem é descobrir e aceitar essa condição extraordinária.

A reação viral e o "Corpo Fechado Indiano"

A internet não perdeu tempo em fazer a conexão. "O sobrevivente solitário da tragédia do Air India 171 literalmente saiu andando da cena do acidente. Me lembra o filme 'Corpo Fechado'", escreveu um usuário no X (antigo Twitter). "Seu nome é Vishwash Kumar Ramesh e ele é o Corpo Fechado", apontou outro.

A comparação viralizou a ponto de surgirem memes e até mesmo um cartaz de filme fictício, gerado por inteligência artificial, mostrando um homem indiano com um figurino semelhante ao de Bruce Willis no longa, com os dizeres "Air India, Unbreakable" ("Air India, Corpo Fechado").


Explicando o crescimento dos slots de centavos no Brasil

Explicando o crescimento dos slots de centavos no Brasil

Os caça-níqueis de apostas baixas, ou penny slots, viraram uma febre com o aumento do mercado de jogos no Brasil. Nos últimos 5 anos, eles passaram de um passatempo de nicho para o segmento que mais cresce dentro do mercado de apostas, apoiado por um mercado que já fatura mais de R$ 24 bilhões em receita bruta todos os anos.

Nossa ideia com este artigo é explorar mais a fundo dados históricos de como os slots com valores de apostas baixos foram crescendo nos últimos anos. Além disso, queremos entender por que arriscar poucos centavos virou o novo futebol dos micro apostadores do Brasil!

Linha do tempo: dos bingos aos slots no celular

Durante muito tempo, os jogos de cassino foram proibidos no Brasil. De uns anos para cá, o cenário nacional acabou sendo tomado por empresas internacionais que operavam em um mercado não regulamentado e com pouquíssimas obrigações legais.

Isso acabou mudando no ano passado, quando a nova lei das bets foi aprovada e finalmente regulamentou o mercado, tanto para apostas esportivas quanto para jogos de cassino no Brasil.

Vamos conferir alguns marcos na história da relação do país com a atividade de apostas. 

  • 1993: A famosa Lei Zico libera os bingos sociais. A população se acostuma a jogar com trocados.
  • 2004: O governo proíbe os bingos físicos. O público corre para a internet, com foco em sites estrangeiros.
  • 2020: Pandemia + tédio + celular = explosão do joguinho online.
  • 2023: Vem a Lei 14.790 e coloca ordem na casa: agora é permitido apostar.
  • 2024: Portarias começam a exigir regras de segurança, RTP mínimo e jogo responsável.
  • 2025: Mais de 150 empresas já pediram licença no Brasil.

Por que os penny slots bombaram?

Existem vários motivos que explicam por que os brasileiros começaram a abraçar com tudo os slots de 1 centavo — alguns deles são:

Acessibilidade financeira

Apostar um valor pequeno dá ao usuário uma ilusão de que ele não está apostando um valor muito significativo. Isso, combinado com alguns multiplicadores que podem chegar a mais de 5 vezes o valor da aposta inicial, mantém os jogadores animados e engajados para continuar apostando.

A ideia aqui lembra um pouco a do mercado de loterias, onde um pequeno investimento pode acabar levando a um prêmio que transforma vidas. Isso torna o mercado de slots muito atraente.

Celular na mão

O Brasil tem mais de 90% de penetração de tecnologias 4G e 5G nas capitais do Brasil. Então, os jogos rápidos pelo celular se encaixam em qualquer pausa durante o dia ou mesmo no transporte público.

Cada vez mais brasileiros acessam jogos de cassino no lugar de filmes e mesmo séries de TV, como um passatempo que pode ser jogado em qualquer lugar. Títulos com temas variados, desde o Egito antigo até personagens inspirados no Studio Ghibli, dominam os jogos e trazem muita variedade.

Marketing de influência

Outro elemento que tem chamado muita atenção é o marketing de influência. Escândalos recentes envolvendo o jogo do Tigrinho trouxeram ainda mais visibilidade para um mercado que já cresce muito. Com influencers fazendo lives e criando expectativa ao redor de jogos de slots, aumenta ainda mais a curiosidade dos jogadores. 

Pix e transferências rápidas

Como parte da nova regulamentação, os cassinos agora têm um prazo máximo de 120 minutos para processar os saques. Além disso, muitos cassinos já oferecem saques em poucos minutos via Pix. Isso diminui a resistência psicológica a perdas e gera um ambiente muito mais atrativo para os jogadores. 

Regulamentação e seriedade

O Brasil tem agora um ambiente regulamentado. As casas de apostas e cassinos que querem funcionar no país precisam pagar uma licença de R$ 30 milhões só para começar a operar.

Isso acaba criando uma barreira de entrada que limita operadores ruins e transfere a responsabilidade pela proteção do consumidor à Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda. Então, há um ambiente muito mais seguro e que incentiva cada vez mais o jogo.

Exemplos de penny slots queridinhos

Abaixo listamos alguns dos jogos de slots mais comuns no Brasil, nos quais é possível jogar por centavos. Vale notar que a aposta mínima varia de um cassino para outro, mas costuma ficar na casa dos R$ 20 centavos na maioria dos casos.

Também é importante lembrar que é sempre recomendável acessar somente cassinos regulamentados pela SPA, apostando sempre com responsabilidade.

Conclusão

Os penny slots têm tudo a ver com o gosto brasileiro: baratos, divertidos, rápidos e seguros. Mas não é porque o giro custa centavos que você deve perder o controle. Com regulação firme, tecnologia de ponta e jogo responsável, o futuro promete ser ainda mais interessante. Então, bora girar, mas sempre com responsabilidade!


Avião da Air India com 242 pessoas a bordo cai na Índia; há um sobrevivente

Avião da Air India com 242 pessoas a bordo cai na Índia; há um sobrevivente

Uma tragédia aérea chocou a Índia e o mundo nesta quinta-feira, 12 de junho. Um avião Boeing 787-8 da companhia Air India, com 242 pessoas a bordo, caiu minutos após a decolagem perto do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, na cidade de Ahmedabad, no oeste do país. Até o momento, as autoridades confirmaram a recuperação de 204 corpos e a descoberta de um único passageiro encontrado vivo em meio aos destroços.

A queda, o incêndio e as vítimas em solo

O voo, que tinha como destino o aeroporto de Gatwick, em Londres, decolou às 13h38 do horário local (5h08 no horário de Brasília). Apenas cinco minutos depois, a aeronave caiu em uma área urbana próxima ao aeroporto, atingindo em cheio uma pousada que servia de alojamento para estudantes e médicos do Hospital Civil de Ahmedabad.

Imagens que rapidamente circularam pelas redes sociais mostram uma cena de devastação, com destroços em chamas e uma densa coluna de fumaça preta. A cauda do avião ficou "presa" na estrutura do edifício. A tragédia se estendeu para o solo. Segundo Minakshi Parikh, reitora da Universidade Médica B.J, mais de 50 estudantes almoçavam na pousada no momento do impacto. Ao menos cinco deles morreram, e dezenas ficaram feridos. Testemunhas relataram cenas de pânico, com pessoas pulando do segundo andar para escapar do incêndio.

O milagre na cadeira 11A e o balanço da tragédia

Em meio à devastação, uma notícia surpreendente: um passageiro foi encontrado com vida dentro da aeronave. Segundo o chefe de polícia de Ahmedabad, GS Malik, o sobrevivente estava sentado na cadeira 11A e foi levado às pressas para o hospital. A descoberta contrariou as declarações iniciais da própria polícia, que havia afirmado não haver "indícios de sobreviventes".

O balanço total de vítimas ainda está sendo consolidado. Além dos 204 corpos recuperados do avião, há 41 feridos internados em hospitais da região, incluindo dezenas de estudantes de medicina, dois deles em estado grave. A Air India informou que o voo transportava 242 pessoas, sendo 230 passageiros e 12 tripulantes. Entre os passageiros, estavam 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses, um canadense e 11 crianças. Em sinal de luto, a companhia aérea alterou a foto de seus perfis nas redes sociais para uma imagem preta.

O pedido de socorro e o início das investigações

Dados da plataforma de monitoramento FlightRadar24 mostram que o avião voou por menos de um minuto, atingindo uma altitude de apenas 625 pés (cerca de 190 metros) antes de o sinal ser perdido. Autoridades confirmaram à BBC que um chamado de "mayday", o código internacional de emergência, foi emitido para a torre de controle pouco após a decolagem, mas nenhuma outra comunicação foi estabelecida.

O aeroporto foi imediatamente fechado, mas retomou as operações no final do dia. A Boeing, fabricante da aeronave, lamentou o acidente e afirmou estar "pronta para prestar apoio" à Air India e às investigações.

Comoção internacional

A tragédia gerou uma onda de solidariedade global. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, classificou o ocorrido como "um momento triste". Líderes de países com cidadãos a bordo, como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o primeiro-ministro canadense, que o prompt chama incorretamente de Mark Carney, e o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, expressaram "profunda consternação" e solidariedade. A presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, e o Palácio de Buckingham, em nome do Rei Charles e da Rainha Camila, também enviaram mensagens de pesar. As investigações para determinar a causa do acidente já estão em andamento.


Nasa nega vínculo com jovem que dizia ser astronauta e expõe série de inconsistências

Nasa nega vínculo com jovem que dizia ser astronauta e expõe série de inconsistências

A história da mineira Laysa Peixoto, de 22 anos, que viralizou nas redes sociais como uma futura astronauta brasileira, sofreu uma reviravolta drástica. A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) negou oficialmente qualquer vínculo com a jovem, afirmando que ela não faz parte de seus programas de treinamento. A negativa se soma a desmentidos de duas grandes universidades e a informações questionáveis sobre a empresa espacial privada que a levaria ao espaço.

A negativa da Nasa e a foto manipulada

O sonho de Laysa, que se apresentava no Instagram como "astronauta da turma de 2025", começou a ruir após uma apuração do portal g1. Em nota enviada ao veículo, a Nasa foi categórica. "A página diz que ela é uma astronauta em treinamento, o que podemos afirmar que não é verdade. Há apenas dez candidatos oficiais a astronauta atualmente, e ela não é uma deles", declarou a agência.

A investigação também apontou uma inconsistência grave. Em 2022, Laysa compartilhou fotos de um suposto "treinamento oficial de astronauta", onde aparecia usando um capacete com a logomarca da Nasa. No entanto, a mesma imagem em seu perfil do Instagram não possui o logo, o que, segundo a apuração, indica uma possível manipulação digital para adicionar o emblema da agência e dar credibilidade à sua história.

Os critérios para se tornar um astronauta da Nasa são extremamente rigorosos, exigindo mestrado em áreas de ciência ou engenharia, além de vasta experiência profissional ou horas de voo, e aprovação em rigorosos exames físicos. Laysa não se enquadra em nenhum dos pré-requisitos.

Universidades também desmentem a jovem

A checagem se estendeu à vida acadêmica de Laysa. Ela afirmava em seu perfil e em entrevistas que cursava um mestrado em Aplicação de Computação e Física Quântica na prestigiada Universidade Columbia, em Nova York. Contudo, em nota, a instituição norte-americana informou que "não encontrou qualquer registro" com o nome da brasileira em seus programas.

No Brasil, Laysa declarou ser estudante de física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A universidade, por sua vez, confirmou que ela ingressou no curso, mas foi oficialmente "desligada" após não realizar a matrícula para o segundo semestre letivo de 2023.

O voo espacial incerto com a Titans Space

O ponto central da história de Laysa era sua participação no voo inaugural da Titans Space, uma empresa privada que oferece viagens espaciais. Em seu site e redes sociais, ela afirmava que faria parte de uma missão em 2029.

A Titans Space confirmou ao g1 que a jovem foi, de fato, selecionada para uma "viagem futura", mas não esclareceu se sua função seria de astronauta (com atribuições técnicas) ou de turista espacial. O nome de Laysa não consta na lista de membros técnicos no site da companhia.

O golpe final na narrativa veio da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA). O órgão regulador afirmou que a Titans Space não possui a licença necessária para operar voos espaciais tripulados, o que, no momento, inviabiliza completamente a realização da missão descrita por Laysa.

Procurada para comentar as inconsistências, a jovem informou na última sexta-feira (6) que quaisquer esclarecimentos seriam prestados por sua assessoria, mas não houve um novo pronunciamento até o momento. 


Marisa Maiô, a apresentadora criada por IA que se tornou o novo fenômeno da internet

Marisa Maiô, a apresentadora criada por IA que se tornou o novo fenômeno da internet

Com um carisma debochado, respostas ácidas e uma plateia que aplaude o caos, uma nova estrela surgiu nas redes sociais: Marisa Maiô. Ela é a apresentadora de um programa de auditório que, à primeira vista, parece saído da televisão dos anos 90, mas com um detalhe crucial: Marisa, seus convidados e todo o seu universo são criações de uma inteligência artificial generativa. O projeto, que já acumula milhões de visualizações, é a mais recente criação viral do ator e roteirista Raony Phillips.

O humor surreal e as respostas inesperadas do "Programa da Marisa"

O formato do programa de Marisa Maiô é uma paródia perfeita de um talk show clássico. Ela recebe convidados com dramas absurdos, conversa com repórteres e ouve "especialistas", mas sempre com um tom sarcástico e respostas inesperadas que são o cerne do humor. Um dos momentos que viralizou exemplifica bem o tom: ao perguntar a uma médica o que fazer para acabar com as espinhas, a especialista de IA responde, com total seriedade: "É só parar de ter". A reação da plateia, também gerada por IA, com gargalhadas e aplausos, completa a cena cômica e surreal.

Essa imprevisibilidade e o humor "quebrado", típicos das criações de IA, são exatamente o que cativaram o público. No X (antigo Twitter) e no Instagram, os memes e recortes de Marisa Maiô se multiplicam, com usuários celebrando a nova "diva" da internet.

Raony Phillips: o criador por trás da máquina

Marisa Maiô é fruto da criatividade de Raony Phillips, um nome já conhecido por sua habilidade em usar ferramentas digitais para criar narrativas virais. Anos antes de Marisa, ele estourou com a websérie "Girls in The House". Criada com o auxílio de modificações no jogo "The Sims", a série que mostra o cotidiano de um grupo de bonecas de plástico tornou-se um fenômeno cult e demonstrou a capacidade de Raony de construir personagens e histórias cativantes com recursos inusitados.

Com Marisa Maiô, ele avança para uma nova fronteira tecnológica. O programa foi criado com o Veo 2, uma plataforma de geração de vídeos realistas do Google, antecessora do recém-lançado Veo 3. A ferramenta, parte do ecossistema Gemini, permite aos usuários criar vídeos curtos a partir de comandos de texto (prompts).

A tecnologia que dá vida a Marisa

O sucesso e a verossimilhança de Marisa Maiô se devem, em parte, à evolução da tecnologia de IA generativa. O Veo 3 já apresenta avanços notáveis em relação a modelos anteriores, com uma redução nas chamadas "alucinações de IA" – aqueles momentos em que a inteligência artificial cria imagens bizarras ou sem sentido. Há também uma melhoria visível na criação de partes do corpo humano, como mãos e rostos, o que confere mais credibilidade aos personagens.

Cada vídeo curto do programa é gerado a partir de prompts específicos criados por Raony, que funciona como o "diretor" e "roteirista" da inteligência artificial, guiando a criação das cenas e diálogos. O resultado é uma colaboração única entre a criatividade humana e a capacidade de processamento da máquina, resultando em um entretenimento que é, ao mesmo tempo, familiar e estranhamente novo. Marisa Maiô não é apenas um meme; ela é um vislumbre do futuro da criação de conteúdo.


Prefeita de Marituba responde a polêmica de vídeo de biquíni: 'Não vou deixar de ser a Patrícia'

Prefeita de Marituba responde a polêmica de vídeo de biquíni: 'Não vou deixar de ser a Patrícia'

A prefeita de Marituba, Patrícia Alencar (MDB), quebrou o silêncio e se pronunciou sobre a polêmica gerada após a viralização de um vídeo em que aparece dançando de biquíni. Em uma nova publicação em suas redes sociais nesta sexta-feira, 6 de junho, a gestora do município da região metropolitana de Belém (PA) defendeu seu direito à individualidade e afirmou que o cargo público que ocupa não anulará sua identidade como mulher, mãe e pessoa.

A origem da polêmica e a defesa da identidade

A controvérsia teve início na última quarta-feira, 4 de junho, quando um vídeo de Patrícia Alencar dançando em um momento de lazer, vestindo um biquíni, foi amplamente compartilhado nas redes sociais, gerando uma avalanche de comentários que dividiram opiniões. Críticos questionaram a postura da prefeita, enquanto apoiadores defenderam seu direito à vida privada.

Em sua resposta, a prefeita foi enfática ao separar sua identidade pessoal de sua função pública. "Acima de tudo, [vim] falar que não vou deixar de ser a Patrícia que é mãe, que é amiga, que é pessoa… Porque antes de estar prefeita — hoje eu estou prefeita — mas antes de estar prefeita, eu sou a Patrícia", declarou. Ela reforçou a ideia de que o cargo é uma condição temporária, enquanto sua essência como indivíduo permanece: "Eu sou a Patrícia e estou prefeita".

O apoio da família e a reação dos filhos

Um dos pontos mais sensíveis da repercussão foi o impacto sobre sua família. Patrícia, que é mãe de três filhos, revelou como os mais velhos lidaram com a situação. "A minha filha menor, de 8 anos, não acompanha as redes, só o meu filho José, de 12 anos, e o meu filho Francisco, de 14 anos", explicou a prefeita.

Ela compartilhou a reação de apoio do filho mais velho, que, segundo ela, demonstrou uma visão moderna e de apoio à liberdade da mãe. "E ele: ‘Mãe, hilário, mãe! É muito legal a senhora ir lá e defender o papel da mulher, a mulher que pode se arrumar, a mulher que pode colocar um biquíni e pode trabalhar'", relatou Patrícia, mostrando que, dentro de casa, sua atitude foi vista com naturalidade e orgulho.

O debate sobre a vida pública e o escrutínio sobre as mulheres

O episódio envolvendo a prefeita de Marituba transcendeu a esfera local e reacendeu um debate nacional sobre os limites entre a vida pública e a privada de políticos, especialmente de mulheres. O caso levanta questões sobre o nível de escrutínio e os padrões de comportamento que são impostos a mulheres em posições de poder, muitas vezes de forma desproporcional em comparação aos seus colegas homens.

A defesa de Patrícia Alencar é vista por muitos como um posicionamento contra a ideia de que uma mulher, ao assumir um cargo público, deva abdicar de sua feminilidade ou de seus momentos de lazer. 


Fã recria trailer de GTA 6 com LEGO real em trabalho de um mês e impressiona a internet

Fã recria trailer de GTA 6 com LEGO real em trabalho de um mês e impressiona a internet

Na incessante avalanche de notícias e especulações que cercam "Grand Theft Auto 6", uma nova manchete se destaca não por polêmicas ou anúncios oficiais, mas pela pura dedicação e talento de um fã. O artista conhecido como LegoMe_TheOG (@FG_Artist no X) dedicou quase um mês para reconstruir meticulosamente o "Trailer 2" do aguardado jogo da Rockstar, cena por cena, utilizando peças de LEGO reais.

A arte da recriação: um trabalho manual em um mundo digital

O trailer 2 de "GTA 6" chocou o mundo com seu nível de detalhe e atmosfera vibrante de uma Vice City moderna. Superar esse impacto parecia impossível, mas LegoMe_TheOG chegou perto ao traduzir cada momento para o universo dos blocos de plástico. Em sua publicação, ele compartilhou o incrível projeto, afirmando: "Recriei o trailer inteiro de GTA 6 em LEGO... DE VERDADE!!".

O artista esclareceu que, embora alguns dos cenários naturais mais amplos tenham sido "gerados proceduralmente" para viabilizar o projeto, ele fez questão de construir manualmente grande parte das cenas. O esforço é notável, especialmente quando comparado a outras homenagens, como a do YouTuber Max Justh, que utilizou inteligência artificial para transformar o trailer original em uma versão LEGO. A abordagem de LegoMe_TheOG, focada no trabalho manual e na montagem digital de peças reais, confere ao vídeo uma autenticidade e um charme únicos. O resultado é uma recriação quase indistinguível do trailer oficial em termos de enquadramento, continuidade e timing, demonstrando uma atenção obsessiva aos detalhes.

O criador também compartilhou os desafios do processo, que levou "pouco menos de um mês" para ser concluído. "A renderização foi a pior parte, especialmente em 4K", confessou, revelando o esforço técnico por trás da impressionante homenagem.

https://www.youtube.com/watch?v=VQRLujxTm3c&ab_channel=RockstarGames

O fenômeno GTA 6 e a paixão da comunidade

É difícil passar uma semana sem que "GTA 6" domine as conversas no mundo dos games. Seja por uma declaração do CEO da Take-Two sobre a data de lançamento, ou pelo receio de outros jogos de competirem com sua estreia, a antecipação pelo título é palpável. Nesse cenário, projetos criados por fãs, como este trailer em LEGO, desempenham um papel crucial em manter a chama do hype acesa.