Considerada como um procedimento de porte menor, a cirurgia para lesão no menisco é muito comum na ortopedia. Os meniscos são duas cartilagens em formato de C que ficam na parte interior do joelho e ajudam a apoiar o fêmur sobre a tíbia. além disso, essa cartilagem é responsável pelo amortecimento do impacto e pela estabilidade do joelho.

A lesão no menisco pode ser muito diferente uma da outra e possui tratamentos diversos para cada tipo de lesão – variando desde não se fazer nada até ter que realizar a cirurgia em caráter de urgência por não conseguir movimentar o joelho.

Lesão no menisco: a importância de um histórico clínico

Com um tipo de tratamento que deve ser feito observando as especificidades de cada caso, é importante observar aspectos como: as queixas dos pacientes, o que se observa no exame físico e os achados em ressonâncias magnéticas. Isso tudo depende de uma avaliação precisa realizada pelo ortopedista especialista em joelho.

Outras características que devem ser levadas em consideração no tratamento da lesão no menisco:

  • Dores que se iniciaram após algum tipo de trauma e que demonstram uma piora com o apoio de peso ou movimento, sugerem um problema mecânico. A cirurgia é bastante indicada nesses casos;
  • Quando não se consegue precisar em que momento a dor teve início ou se ela persiste até mesmo quando a pessoa se encontra em repouso, revelando um processo de desgaste no joelho, a cirurgia tende a ser insatisfatória;
  • O exame físico é de suma importância para observar onde se localiza a dor e, também, quais os movimentos que a desencadeiam – quando a dor consegue ser apontada objetivamente pelo paciente, com o dedo, por exemplo, é outro indicativo de um problema mecânico que pode ser resolvido por meio da cirurgia;
  • A ressonância magnética consegue mostrar o formato e o tamanho da lesão no menisco; aquelas mais extensas e instáveis devem ser tratadas com cirurgia;
  • Já as lesões de aspecto degenerativo – comumente identificadas em exames de imagem – costumam ser tratadas sem cirurgia.

Apesar de tudo isso, a maioria dos pacientes fica em um espectro intermediário. Nestes casos, é indicado o tratamento sem cirurgia pelo período de um a dois meses – alertando-se o paciente para a possível indicação cirúrgica caso as queixas não venham a apresentar melhoras.

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Redação Bastidores

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