Em 17 de junho, a Lionsgate anunciou seus planos de trazer “Megalopolis”, o ambicioso projeto de Francis Ford Coppola, para os cinemas dos EUA, gerando uma série de discussões e expectativas dentro da indústria cinematográfica.

Uma das questões levantadas após o anúncio foi sobre a possibilidade de interação direta entre atores e personagens durante as exibições, um conceito experimentado em eventos anteriores como o Cannes Film Festival, onde um ator interpretando um repórter fez perguntas ao personagem de Adam Driver. Fontes indicam que essa dinâmica pode ser replicada sempre que viável nas exibições públicas.

Financiamento do Marketing de Megalopolis

Um ponto crítico levantado foi quem seria responsável pelos custos de marketing do filme, estimados entre 15 e 20 milhões de dólares para uma campanha abrangente. Ao contrário de outros estúdios que recusaram financiar o marketing após uma exibição privada para executivos de estúdios em março, a Lionsgate decidiu que Francis Ford Coppola assumirá esses custos. Isso reflete a política de Coppola de manter controle completo sobre seus filmes, algo que ele historicamente exerceu com clássicos como “Apocalypse Now”.

“Megalopolis” não será apenas um lançamento convencional. A Lionsgate planeja exibi-lo em mais de 1.500 telas, incluindo algumas telas Imax, destacando o status de Coppola como um dos grandes cineastas vivos. Esta estratégia visa atrair não apenas o público geral, mas também cinéfilos ávidos em busca de experiências visuais imersivas.

Significado para Coppola

Para Francis Ford Coppola, “Megalopolis” representa mais do que um projeto cinematográfico; é uma expressão de sua visão artística e filosófica. Durante sua recente turnê de imprensa, ele compartilhou a esperança de que o filme, que explora temas de obsessão e idealismo na construção de um mundo melhor, transcenda seu tempo e deixe um legado duradouro.