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Crítica | It: Uma Obra Prima do Medo

Redação Bastidores Redação Bastidores
In Catálogo, Cinema, Críticas•4 de setembro de 2017•7 Minutes

Stephen King já criou personagens memoráveis durante sua carreira. No cinema tivemos o atormentado Jack Torrance (Jack Nicholson) em O Iluminado, a psicótica Anne Wilkes (Kathy Bates) em Louca Obsessão, o nazista Kurt Dussander (Ian Mckellen) em O Aprendiz e o terrível carro Christine na adaptação feita por John Carpenter. De todos esses, o mais icônico é Pennywise (Tim Curry), o palhaço demoníaco que devora crianças. O livro A Coisa, é um dos mais aclamados do escritor então era questão de tempo até ter uma adaptação para o cinema. No caso, a primeira foi para a TV em 1990, com uma minissérie de mais de três horas de duração que chegou às terras tupiniquins como o nome de It: Uma Obra Prima do Medo. Admito que na época só de ver a capa do filme na locadora, ficava assustado. Revendo hoje o filme dei mais risada do que senti medo.

O longa se passa em dois tempos: Durante os anos 60, em que um grupo de criança se unem para acabar com “A Coisa” – no caso, o palhaço Pennywise -, já que houve uma série de assassinatos de crianças, entre elas o irmão de uma delas. A outra se passa trinta anos depois, quando o monstro retorna e o grupo já adulto, decide acabar com a ameaça de uma vez por todas.

Como são dois tempos diferentes, é comum achar que o filme irá focar cada episódio (É uma minissérie dividida em dois capítulos) em uma determinada época. Ao invés disso, o roteiro se entrelaça entre cena do presente e do passado, atrapalhando o ritmo de maneira terrível. O próprio grupo demora demais para ser apresentado, sendo que toda a apresentação segue a mesma estrutura: alguém liga para o tal personagem, falando que tem que voltar para sua cidade natal, Derry, para enfrentar Pennywise e temos um longo flashback mostrando o que aconteceu. Essa estrutura dá mais sono do que realmente empolga, porque fica muito arrastado. Aliás, um dos grandes problemas de It é o ritmo. Mesmo para uma minissérie de terror, ele é muito lento e ele enrola para chegar ao seu objetivo.

Se o roteiro já se mostra fraco, a direção de Tommy Lee Wallace é assustadora. Apesar de ter alguns momentos que chegam a assustar, eles são por conta do ótimo trabalho de Tim Curry – o qual falarei mais adiante -, porque falta imaginação e criação de atmosfera no trabalho de Wallace. Em um filme de terror, o qual se tem um grupo de crianças sendo aterrorizadas por um monstro sanguinário, em momento algum o diretor consegue criar uma atmosfera aterrorizante em que se teme pela segurança do grupo. O máximo que acontece são aparições rápidas do palhaço, dando uma noção de onipresença e dele realmente ser um mal desconhecido que não tem limite. Se na teoria parece assustador, na prática se mostra inútil. Porque há boas ideia nessas aparições – já que Pennywise é uma espécie de Bicho-Papão -, mas se perdem em meio há uma execução pífia.

Nenhum dos elementos que deveriam ajudar na criação da atmosfera funciona: a fotografia é excessivamente iluminada; a direção de arte é muito pobre; a mixagem de som é bagunçada; os efeitos especiais são péssimos; e a trilha sonora é simplesmente irritante. Ou seja, ele falha no seu principal objetivo. Diria que pelo menos a maquiagem de Curry ainda assusta um pouco, mas não o suficiente para que o filme se torne assustador.

Já quanto o elenco, o elenco infantil mostra ter muito mais química que o adulto. Não só apenas melhores como atores, mas eles conseguem passar a sensação que realmente é um grupo unido que cada um irá cuidar muito bem do outro. Já os adultos são atores com caras e bocas forçadas e sem química alguma. Mas não são eles a grande estrela do filme, esse cargo pertence à Tim Curry, muito á vontade como Pennywise. Curry consegue passar a ameaça, além de ter uma voz aterrorizante. Por mais que em alguns momentos ele aparenta estar fora um pouco fora do tom – já que em algumas cenas, ele se mostra muito mais engraçado do que deveria-, o ator realmente mostra como a grande sensação de It, pois o seu Pennywise mostra um vilão realmente ameaçador, com contém um senso de humor diabólico.

Por fim, só resta esperar o que Andy Muschietti irá trazer na nova adaptação da obra de Stephen King. Pois It: Uma Obra Prima do Medo por mais que tenha alguns momentos bons e uma ótima atuação de Tim Curry, é um filme medíocre que só piorou com tempo. Que os balões vendidos por Bill Skarsgard sejam mais assustadores.

It: Uma Obra Prima do Medo (It, EUA – 1990)

Direção: Tommy Lee Wallace
Roteiro: Toomy Lee Wallace e Lawrence D. Cohen, baseado no livro de Stephen King
Elenco: Tim Curry, Richard Thomas, Jonathan Brandis, John Ritter, Brandon Crane, Annette O’Toole, Emily Perkins, Harry Anderson, Seth Green, Dennis Christopher, Adam Faraizl, Tim Reid, Marlon Taylor,Richard Masur, Ben Heller
Gênero: Terror
Duração: 192 minutos

Redação Bastidores

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