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Crítica | A Múmia (1959)

Redação Bastidores Redação Bastidores
In Catálogo, Cinema, Críticas•16 de junho de 2017•4 Minutes

Bom, já que a produtora inglesa Hammer fez a sua versão de Drácula em 1958, óbvio que iriam fazer outra versão de um monstro clássico da Universal. A escolhida foi A Múmia (The Mummy). Mas o que foi feito foi outra versão da história diferente do filme de 1934, que foi estrelado por Boris Karloff. É uma produção honesta e muito bem executada.

O longa começa no Egito, no ano de 1895. Os arqueólogos Stephen Banning (Felix Aylmer) junto com o seu filho, John (Peter Cushing) e com o seu amigo Joseph Wemple (Raymond Hutley) descobrem a tumba da princesa Ananka. Como John está com a perna quebrada, ele não vai na descoberta da tumba. Ao entrarem, Stephen e Joseph acabam acordando Kharis (Christopher Lee) um sacerdote que foi almadiçoado a ser o guardião da princesa. Kharis está sendo controlado por Mehemet Bey (George Pastell), um egípcio que não aceita que a tumba da princesa seja profanada por “infiéis”. Três anos depois, Mehemet leva Kharis para a Inglaterra para que cumpra a sua missão e mate os profanadores de Ananka.

Em termos de roteiro, essa versão é mais completa que a de 34, por ter motivações que criam mais empatia. Os personagens são bem desenvolvidos e mais críveis. Outro ponto bem forte do texto, que é assinado por Jimmy Sangster – que fez vários filmes da Hammer com o diretor Terrence Fisher, entre eles Drácula e Frankenstein – é como ele é objetivo. O filme não fica enrolando o espectador, ele é bem direto ao ponto, ao mesmo tempo, em que há um desenvolvimento muito interessante dos subtextos dos personagens.

Mas o objetivo de qualquer filme da Hammer não é fazer uma dramaturgia incrível. É reler um clássico do terror, atualizar e deixar da manca eira mais divertida possível e isso A Múmia faz com mérito. Muito se deve a presença das duas grandes lendas da produtora: Christopher Lee e Peter Cushing. Mesmo com poucas cenas em que solta a sua poderosa voz, Lee consegue criar uma presença monstruosa por conta do seu olhar. Destaque para a maquiagem que o deixa mais ameaçador. Outro mérito está no diretor utilizar planos mais abertos e conjuntos que deixam em evidência os quase dois metros de alturas de Christopher Lee.

Já Peter Cushing, que era famoso em filmes da produtora por interpretar papéis de cientista louco ou de caçador de vampiros, interpreta ao o herói do filme. O ator mostra que tem uma ótima presença de tela, mas incomoda o fato que mesmo na situação mais aterrorizante o personagem não perder a compostura de lord inglês. Sempre calma e de maneira educada mesmo com um monstro matando o seu pai e seu amigo de infância. Mas por conta da presença de Cushing, isso não se torna um problema grave, mas incomoda.

Enfim, essa versão de A Múmia é uma das mais divertidas. Para quem gosta de cinema de terror, sabe que os filmes da Hammer tem sua importância para o gênero, principalmente os estrelados por Christopher Lee. Esse filme é diversão garantida.

A Múmia (The Mummy, Reino Unido – 1959)

Direção: Terrence Fisher
Roteiro: Jimmy Singster
Elenco: Peter Cushing, Christopher Lee,Yvonne Furneaux, George Pastell, Raymond Hutley e Felix Aylmer
Gênero: Terror
Duração: 88 min

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