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Crítica | S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço

Guilherme Coral Guilherme Coral
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•15 de julho de 2018•6 Minutes

Quando falamos de comédia no cinema, um dos nomes de maior destaque certamente é o de Mel Brooks, que nos presenteara com verdadeiras pérolas, como O Jovem Frankenstein e Drácula – Morto Mas Feliz, além, é claro, de sua obra de estreia como diretor, Primavera Para Hitler. Em 1987, três anos após o término da trilogia original de Star Wars, o realizador, então, decide criar sua paródia da saga criada por George Lucas. Eis que surge Spaceballs, que fora “traduzido” no Brasil para S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço, que, além de caricaturar a galáxia muito, muito distante, ainda aproveita para mexer com outros ícones da ficção científica, como Alien, Planeta dos Macacos e Star Trek.

A trama tem início com o lorde Capacete Negro (Rick Moranis), no comando de uma nave do planeta Spaceballs recebendo a missão de roubar o ar puro do planeta Druidia. Ao chegar na órbita do planeta, contudo, eles se deparam com a nave da princesa Vespa (Daphne Zuniga) e decidem a capturar. Com a vida de sua filha em perigo, o rei de Druidia (Dick Van Patten) entra em contato com Lone Starr (Bill Pullman), o único que pode ajudá-lo nessa crise. Cabe a esse viajante do espaço, que deve uma exorbitante quantia em dinheiro a Pizza the Hutt, resgatar a princesa e arranjar uma forma de derrotar os terríveis Spaceballs, tudo enquanto aprende mais sobre os caminhos do Schwartz.

O melhor dessa comédia de Mel Brooks é a maneira escrachada que o realizador constrói seu humor. Brooks não poupa absolutamente ninguém e realmente não impõe limites à sua comédia, que vai desde às paródias a Star Wars, até excepcionais quebras da quarta parede, chegando ao ponto dos personagens assumirem que estão em um filme, o que certamente nos presenteia com inúmeras gargalhadas ao longo da projeção. É preciso notar, porém, como o roteiro do próprio Brooks, em conjunto com Thomas Meehan e Ronny Graham, não sacrifica sua história a fim de criar o humor, ambos caminham de mãos dadas, ainda que alguns elementos estejam presentes apenas para uma gag específica, como o Coronel Sandurz. Spaceballs é, portanto, uma bela mistura de aventura e comédia, com ambos os gêneros coexistindo perfeitamente.

É interessante constatar como, apesar de ser uma grande paródia, o design de produção não deve a qualquer outro filme da época, com sequências no espaço que muito bem poderiam fazer parte de um filme “sério” (não fosse o fato da maioria das naves ter um design cômico, claro). Brooks ainda brinca com a própria essência da saga criada por George Lucas, ao retratar Druidia como um mundo medieval, a fim de representar a forte via de fantasia da franquia parodiada. Isso, claro, também explica a questão do ar puro, visto que Spaceballs é mais tecnocêntrico, Tendo, portanto, poluído toda sua atmosfera. Evidente que inúmeros dos designs são propositalmente exagerados, o que não tira o mérito de sua produção, como é o caso do capacete gigantesco do Lord Dark Helmet. É digno de nota, também, como alguns pontos criados por Brooks acabaram fazendo parte de Star Wars posteriormente, como o visual do planeta Spaceballs, que certamente inspirou as naves da Federação do Comércio.

Evidente que, por trás da comédia, há também a crítica ao aspecto mais comercial do blockbuster, especialmente aqueles que visam exclusivamente o merchandising. O roteiro pontua essa questão de forma cômica e brilhante, utilizando o mestre Yogurt (Mel Brooks) e Transformers para ilustrar essa ênfase na venda de figuras de ação e outros itens inspirados em filmes. Alias, o longa-metragem foi criado justamente na época que isso começou a surgir, já que a franquia dos robôs surgira apenas cinco anos antes. A obra serve, portanto, como um olhar dessa época pela mente de outro realizador, enxergando uma das mais significativas mudanças da indústria cinematográfica através do humor.

Spaceballs, ou S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço, pois, é um filme que certamente trará boas risadas, ao mesmo tempo que nos entrega uma descontraída aventura aos moldes de Star Wars, o qual parodia. Mel Brooks acerta em cheio na forma como estabelece esse espelho distorcido da famosa saga, nos entregando memoráveis momentos, que certamente já foram eternizados na cultura pop. Obrigatório para qualquer um que aprecie uma boa comédia e/ ou, claro, Star Wars.

S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço (Spaceballs) — EUA, 1987
Direção:
 Mel Brooks

Roteiro: Mel Brooks, Thomas Meehan, Ronny Graham
Elenco: Bill Pullman, Rick Moranis, John Candy, Mel Brooks, Daphne Zuniga, Dick Van Patten, George Wyner, Michael Winslow, Joan Rivers
Gênero: Comédia
Duração: 96 min

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