Crítica | Star Wars: A Guerra dos Clones – Uma animação desleixada

A pior versão possível das guerras clônicas.

Star Wars: Clone Wars ou Guerra dos Clones, animação dirigida por Dave Filoni e que tem uma história que se passa entre o segundo e o terceiro filme da segunda trilogia de George Lucas, tinha tudo para ser um grande filme, mas não é bem isso que vemos ao assisti-lo.

Por se tratar de uma história do universo de Star Wars isso já seria o suficiente para arrastar multidões aos cinemas, mas o longa tem uma trama tão arrastada e chata que deixa os fãs como sono. O longa é feito em animação, ou seja, algo que poderia facilmente arrastar multidões para as telas, mas nem os fãs da clássica saga nem os fãs de animações irão curtir o resultado final.

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Justamente por a história ser chata e arrastada, algo difícil de imaginar em se tratando de uma animação com personagens importantes como Anakin Skywalker e Yoda, é o fator que mais decepcionou aos fãs e a crítica que foram conferir o projeto imaginando ser outra a proposta que a apresentada no resultado final.

O principal problema do filme é o roteiro. O universo de Guerra nas Estrelas é vasto e muitas histórias que poderiam ser contadas a respeito de infinitos mundos e assim apresentar novos personagens. Infelizmente decidiram por contar uma história fraca a respeito de algo já visto em outras produções.

Estamos nas guerras clônicas, os rebeldes separatistas liderados pelo conde Dookan e seu exército de  dróides lutam contra a república e contra os Jedis e no meio da história acabam por seqüestrar o filho de Jabba, o Hutt. Anakin Skywalker ganha uma discípula, a jovem padawan Ahsoka Tano que parece ter sido jogada ali apenas para ter uma representante feminina na história.

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Juntos, Anakin e sua padawan terão que resgatar o filho de Jabba, enquanto eles tentam o resgate Obi-Wan Kenobi luta contra Conde Dookan. E uma assassina chamada Ventress surge para acabar com os planos de Anakin e sua jovem discípula. Esses personagens serão mais bem aproveitados na série em 3D lançada no mesmo ano do filme e que tem como base esse filme.

A franquia de Star Wars não merecia um filme como esse. A história não sabe se dialoga com o público infantil ou com os fãs da série e isso o deixa muitas vezes a história sem sentido. Mas há de se entender essa nova busca por um novo público. Quem cresceu assistindo a primeira trilogia de Star Wars já é um público cativo que consome dvds, bonecos entre outros produtos. Para conseguir um público jovem nada melhor que um filme e uma série feitos em animação para chegar até esse novo público. Quem quiser de fato conhecer a história de Star Wars desde o princípio é recomendável começar pelos filmes da primeira franquia e deixar esse de lado por um tempo.

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Sobre o autor

Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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