Daniel Craig critica a fama e celebra novo filme

Daniel Craig, aos 56 anos, abriu o coração sobre os impactos da fama em uma entrevista ao New York Times. O ator, conhecido mundialmente por sua interpretação de James Bond, classificou a vida de celebridade como uma experiência desafiadora. “Ser uma celebridade te mata”, afirmou. “É uma coisa terrível que pode acontecer, e você precisa lutar contra tudo que ela joga em sua direção”.

Durante a conversa, Craig comentou sobre a cantora Chappell Roan, que recentemente criticou o comportamento invasivo de fotógrafos e fãs. Em um evento, a artista de 26 anos chamou um fotógrafo de “desrespeitoso” e foi alvo de uma resposta agressiva. Para Craig, a postura da cantora é admirável. “Eu admiro de verdade a coragem dela em dizer essas coisas”, disse. Ele também refletiu sobre a pressão de ser uma figura pública: “Eu sou uma marca? Você precisa de redes sociais e eu não sei lidar com isso. Me arrependo até de emails que envio”.

O ator também destacou seu trabalho mais recente, o drama Queer (2024), dirigido por Luca Guadagnino e baseado na obra de William S. Burroughs. Craig interpreta um homem gay apaixonado por um rapaz mais jovem, papel que vem recebendo elogios e sendo apontado como uma possível indicação ao Oscar em 2025. A produção marca um novo momento na carreira do ator, que buscou explorar diferentes dimensões em sua atuação após sua longa passagem como James Bond.

Ator responde perguntas sobre seus trabalhos

Ao ser questionado se teria feito Queer enquanto ainda interpretava o icônico espião, o artista foi sincero. “Eu não teria feito. Eu estava tão envolvido com o Bond que talvez eu tivesse ficado aterrorizado em fazer algo assim. Especialmente no começo do Bond, eu pensava, ‘aqui é o limite, vou me manter na minha pista’”. Suas palavras refletem a transformação pessoal e artística que ele vivenciou após encerrar sua jornada como o 007.

O ator segue buscando novos desafios em sua carreira, com projetos que o afastam de rótulos e o colocam em papéis diversificados. Enquanto isso, Queer promete ser um marco, consolidando a transição de Craig para personagens complexos e distintos, distantes do universo de ação e espionagem que o consagrou.

Foto: Reprodução / YouTube
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Lucas Rodrigues

Redator e editor de vídeo, com passagens pelo Cenapop (UOL) e Hit Site (R7). Jogo uns games por aí e produzo arte visual.

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