Uma designer sênior do estúdio Sucker Punch, conhecido pela série inFAMOUS e pelo aguardado Ghost of Yotei, gerou uma onda de fúria nas redes sociais. A funcionária, Drew Harrison, fez uma publicação zombando da morte do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado na última quarta-feira (10). A postagem provocou críticas massivas e até mesmo pedidos de boicote ao próximo jogo do estúdio.

O episódio coloca a Sucker Punch e outras empresas da indústria de games em uma posição delicada, reacendendo o debate sobre a conduta de seus funcionários nas redes sociais e a aparente contradição com o discurso público de empatia e inclusão pregado pela indústria.

O post que gerou a revolta

Poucas horas após a notícia da morte de Kirk, Drew Harrison foi à sua conta na rede social Bluesky e publicou uma piada sobre o assassinato. “Espero que o nome do atirador seja Mario para que Luigi saiba que seu irmão o apoia”, escreveu a designer.

A situação se agravou quando prints mostraram que funcionários de outros estúdios de renome, como The Coalition (Gears of War) e Bungie (Destiny), haviam curtido a publicação, ampliando o alcance da polêmica.

A reação da comunidade e os pedidos de boicote

A publicação rapidamente viralizou e gerou uma onda de indignação na comunidade gamer. Muitos internautas criticaram duramente a atitude de celebrar um ato de violência, independentemente das posições políticas da vítima. O nome de Ghost of Yotei, o próximo grande lançamento da Sucker Punch, foi parar nos trending topics com pedidos de boicote.

A discussão online apontou para o que muitos veem como uma hipocrisia na indústria de games. Internautas questionaram como uma indústria que promove discursos sobre respeito e empatia em seus grandes eventos pode ter profissionais que celebram abertamente a morte de um adversário político.

O silêncio dos estúdios e a ação das plataformas

Enquanto a polêmica cresce, os estúdios envolvidos — Sucker Punch, Bungie e The Coalition — ainda não se manifestaram oficialmente sobre a conduta de seus funcionários. A ausência de um posicionamento tem sido criticada por parte do público, que cobra uma resposta das empresas.

Em contrapartida, as plataformas de redes sociais já começaram a agir. A Bluesky, onde o post original foi feito, emitiu um alerta geral aos usuários. “Glorificar a violência ou a agressão viola as Diretrizes da Comunidade”, afirmou a empresa, que, segundo a Newsweek, tem agido para remover conteúdos que celebram o assassinato.

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