O ginasta Diego Hypólito, atualmente confinado no Big Brother Brasil 25, compartilhou com os colegas de reality um dos episódios mais delicados de sua vida. Em uma conversa sincera, ele revelou ter enfrentado uma grave fobia de lugares fechados que o levou à internação em uma clínica psiquiátrica em 2014.
A luta contra a claustrofobia e a depressão
Diego relatou que a fobia começou a afetar sua rotina de maneira significativa, incluindo tarefas simples e compromissos profissionais. “Quando eu entrava em um shopping e não via a porta, eu saía correndo”, contou ao desabafar com Gracyanne Barbosa, outra participante do programa. Além da claustrofobia, o ginasta enfrentou um quadro de depressão, agravando ainda mais o impacto em sua vida.
A dificuldade com espaços fechados também interferiu em suas viagens. “Fiquei dois anos sem andar de avião”, revelou. Durante esse período, ele optou por viagens de ônibus para evitar crises. Em outra ocasião dentro do reality, Diego compartilhou que chegou a ter um ataque de pânico dentro do próprio carro, precisando sair do veículo para recuperar o controle.
Internação e apoio do Comitê Olímpico
Reconhecendo a gravidade da situação, a família de Diego, em conjunto com o Comitê Olímpico Brasileiro, buscou ajuda profissional para o atleta. Ele foi internado em uma clínica psiquiátrica, onde iniciou o tratamento para a fobia. O ginasta explicou que essa fase foi fundamental para retomar sua qualidade de vida. “Eu não conseguia mais viver”, disse, destacando a importância do suporte que recebeu durante esse período.
Embora ainda esteja em tratamento, com o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras, Diego revelou que continua enfrentando desafios relacionados à condição.
O impacto no confinamento do BBB 25
A decisão de participar do Big Brother Brasil foi adiada por Diego justamente por causa de sua condição. Ele reconheceu o peso de passar três meses em um ambiente fechado e monitorado por câmeras, com saídas restritas. O botão de desistência disponível no programa foi citado como uma possível válvula de escape caso ele se sentisse sobrecarregado, mas, até o momento, o ginasta tem conseguido se adaptar ao confinamento.
