Depois de revisitar o vampiro mais icônico do cinema, Robert Eggers já está imerso em seu próximo projeto: Werwulf. O filme, previsto para estrear em dezembro de 2026, promete reinventar a mitologia dos lobisomens no cinema. De acordo com o diretor de fotografia Jarin Blaschke, parceiro de longa data de Eggers, a abordagem da criatura será algo inédito.

“Estamos fazendo isso agora. Não posso te dizer nada, mas é algo que nunca foi feito antes, que eu saiba, ou pelo menos não dessa forma”, disse Blaschke ao Den of Geek. Assim como Nosferatu, que trouxe uma visão autoral para o clássico de 1922, Werwulf pretende inovar dentro do gênero de terror.

Uma nova transformação no cinema de lobisomens

Ao longo das décadas, a representação dos lobisomens passou por inúmeras reinvenções. Clássicos como O Lobisomem (1941), Um Lobisomem Americano em Londres (1981) e O Homem Lobo (2010) marcaram o gênero com efeitos práticos revolucionários e abordagens distintas sobre a transformação do homem em fera. Mais recentemente, Leigh Whannell, com seu The Wolf Man, trouxe uma visão contemporânea ao mito.

Eggers, no entanto, busca algo que nunca foi capturado pelas câmeras. O cineasta é conhecido por sua pesquisa meticulosa e ambientações imersivas, como visto em A Bruxa (2015), O Farol (2019) e O Homem do Norte (2022). Dessa vez, Werwulf será ambientado no século XIII, período medieval que, se levado ao rigor histórico característico do diretor, pode resultar em uma versão brutal e realista da lenda.

Embora Blaschke tenha afirmado que a produção ainda está nos estágios iniciais, a expectativa já é alta. Eggers, além de Werwulf, também está envolvido na aguardada sequência de Labirinto (1986), um clássico cult que ele escreverá e dirigirá.

Com uma data de estreia marcada para o Natal de 2026, Werwulf ainda tem um longo caminho pela frente, mas se seguir o padrão das obras anteriores de Eggers, será uma experiência cinematográfica visceral e inesquecível.

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