O reboot de “O Corvo”, lançado pela Lionsgate, teve um desempenho decepcionante nas bilheterias, arrecadando apenas US$ 4,6 milhões em sua estreia, muito abaixo dos US$ 50 milhões investidos na produção. No entanto, uma pessoa que não parece estar lamentando o fracasso do filme é o cineasta Alex Proyas, diretor da adaptação original de 1994. Proyas, que tem se oposto abertamente ao reboot, especialmente pelo legado deixado por Brandon Lee, comemorou o mau desempenho do novo filme em suas redes sociais.
Proyas critica o reboot e defende o legado de Brandon Lee
Alex Proyas nunca escondeu seu descontentamento com o reboot, considerando-o uma tentativa “cínica de ganhar dinheiro”. Desde que o projeto foi anunciado, o diretor se manifestou contra a ideia de uma nova versão, argumentando que o legado de O Corvo deveria permanecer intacto, especialmente em respeito a Brandon Lee, que perdeu a vida durante as filmagens do original. Em uma publicação no Facebook, Proyas ironizou o fracasso do reboot: “Parece que não há muito dinheiro para ganhar”, escreveu, acompanhando avaliações negativas do filme.
Proyas também destacou que, embora não goste de ver negatividade direcionada ao trabalho de outros cineastas, ele acredita que o reboot desrespeita o legado de Lee. Para ele, O Corvo não é apenas um filme, mas um testamento à carreira e à vida interrompida de Brandon Lee.
William Schneider defende o novo filme
Por outro lado, o co-roteirista do reboot, William Schneider, defendeu a produção, explicando que a equipe por trás do novo filme tentou seguir um caminho diferente do original para não comprometer o legado de Proyas. Schneider afirmou que o objetivo era criar uma nova interpretação da história, com sua própria voz e conjunto de fãs.
Apesar das críticas e da fraca recepção do público, o filme ainda está em cartaz nos cinemas. Contudo, as reações negativas e a desaprovação do diretor original indicam que o reboot terá dificuldades em conquistar o sucesso esperado.