O aguardado Jurassic World Rebirth, sétimo filme da icônica franquia de dinossauros, está sendo descrito como uma “sequência independente”, e sua estrela, Scarlett Johansson, acredita que o longa faz jus a essa definição. Em uma nova entrevista ao portal GamesRadar+, a atriz afirmou que o filme funciona como uma porta de entrada para novos espectadores, estabelecendo-se como uma “obra única” que não depende do conhecimento prévio dos seis filmes anteriores.
“Este filme, para mim, realmente pareceu singular”, disse Johansson, que interpreta Zora, uma agente secreta recrutada para uma missão pré-histórica. “Você espera que este filme se sustente por si só, sem o apoio dos filmes anteriores, e que não precise se estender além do que já é”, completou, reforçando a visão da equipe criativa.
Um recomeço sem o peso do passado
Com estreia marcada para 2 de julho, Jurassic World Rebirth busca ser um verdadeiro recomeço para a saga. A trama se passa cinco anos após os eventos de Jurassic World Domínio (2022) e, segundo a atriz, começa “do zero”, com um elenco totalmente novo de personagens.
Uma das decisões mais significativas para marcar essa nova fase foi a de não incluir participações especiais de personagens clássicos, como os vistos nos filmes anteriores. A ausência de nomes como os de Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Sam Neill ou Laura Dern é um rompimento claro com a fórmula do último filme e um sinal de que a nova história seguirá seu próprio caminho — embora a trama faça uma breve menção a um “grande nome” do passado.
Um mundo onde os dinossauros estão morrendo
O cenário do novo filme também apresenta uma reviravolta na mitologia da franquia. No mundo de Rebirth, os dinossauros que se espalharam pelo planeta em Domínio estão, na verdade, morrendo lentamente em todos os lugares, com exceção de alguns locais tropicais isolados onde conseguem sobreviver. É nesse novo e instável ecossistema que a personagem de Johansson, Zora, e sua equipe embarcam em uma missão ultrassecreta.
Nostalgia para os fãs, porta de entrada para novatos
Apesar de buscar uma identidade própria, o filme não ignora o legado de mais de 30 anos da franquia. Johansson fez questão de tranquilizar os fãs de longa data. “Sou uma grande fã do universo Jurassic, e certamente há muitas referências nostálgicas maravilhosas aos filmes de Steven [Spielberg] e aos filmes Jurassic anteriores a este”, garantiu.
A estratégia, segundo ela, é equilibrar o novo e o antigo. “Acho que a esperança é que, se você nunca viu nenhum dos outros Jurassics, este seja o filme [para você começar]. Esse é o objetivo”, explicou. Dirigido por Gareth Edwards (Rogue One, Godzilla), Jurassic World Rebirth tem a difícil missão de renovar uma das séries mais amadas do cinema, e a aposta em uma história contida, com novos personagens e uma nova premissa, parece ser o caminho escolhido para garantir que a franquia não seja extinta.