Diretor James Mangold promete um “horror gótico” sem conexão direta com a franquia Liga da Justiça Sombria.

O próximo filme do Monstro do Pântano no universo cinematográfico da DC (DCU) promete trazer uma abordagem diferente dos projetos interconectados da franquia. Segundo o diretor James Mangold, conhecido por Logan e Indiana Jones e a Relíquia do Destino, a adaptação será uma história independente e centrada no personagem, sem a pretensão de amarrar-se à narrativa mais ampla da DC.

Um projeto independente e focado

Em entrevista ao MovieWeb, Mangold explicou sua visão para o filme: “Estou apenas fazendo minhas próprias coisas com isso, apenas um autônomo. Não estou tão interessado em ser algemado por tanta tradição neste momento que é quase imóvel e você não pode agradar a ninguém.” O cineasta descreveu a produção como um “horror gótico simples e limpo sobre esse homem/monstro”, destacando sua intenção de manter o foco na essência do personagem e na narrativa íntima.

Mangold também indicou que sua abordagem será menos preocupada com conexões e mais voltada para a construção de uma obra autossuficiente. Isso pode frustrar fãs que esperavam que o filme servisse como porta de entrada para outros personagens da Liga da Justiça Sombria, como John Constantine, parceiro recorrente do Monstro do Pântano nos quadrinhos.

A origem do Monstro do Pântano

Criado por Len Wein e Bernie Wrightson, o Monstro do Pântano estreou em House of Secrets #92, em 1971. Embora a identidade exata do personagem no filme ainda não tenha sido confirmada, é provável que Mangold opte por Alec Holland, a versão mais famosa e protagonista de diversas adaptações anteriores, incluindo a série de TV da DC lançada em 2019.

Nos quadrinhos, Alec Holland é um cientista baseado na Louisiana que desenvolve uma fórmula revolucionária para combater a escassez global de alimentos. Após ser alvo de uma sabotagem que destrói seu laboratório e o deixa gravemente ferido, ele foge para um pântano. A fórmula que cobre seu corpo reage com o ambiente, transformando-o em uma criatura composta de matéria vegetal, mas com a consciência de Alec.

Um olhar para o futuro do DCU

Embora o filme seja uma produção independente, a escolha de Mangold como diretor sugere que ele trará elementos únicos ao gênero de super-heróis, aplicando lições de outros estilos, como faroestes e filmes de ação. “Você aprende como transferir lições de um gênero para outro que você pode não esperar,” afirmou o diretor, destacando sua versatilidade criativa.

Apesar de não integrar diretamente a Liga da Justiça Sombria, Monstro do Pântano promete oferecer uma experiência cinematográfica distinta e imersiva, explorando as raízes góticas e introspectivas do personagem.

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