Gwyneth Paltrow defende vela com ‘cheiro de vagina’ cinco anos após polêmica: ‘Ideia punk rock’

Gwyneth Paltrow relembra vela com “cheiro de vagina” da Goop e diz que produto foi criado para combater a vergonha em torno da sexualidade feminina.
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Gwyneth Paltrow volta a defender vela com “cheiro de vagina” e diz que ideia surgiu como brincadeira

A atriz e empresária Gwyneth Paltrow voltou a comentar sobre um dos produtos mais controversos de sua empresa de bem-estar, a Goop: a vela com o aroma descrito como “cheiro de vagina”. A revelação ocorreu durante o Mindvalley Manifesting Summit 2025, realizado em Los Angeles no último sábado (17), cinco anos após o lançamento que dividiu opiniões.

Durante o evento, a vencedora do Oscar explicou como a vela inusitada nasceu de uma sessão de experimentação com fragrâncias ao lado do perfumista Douglas Little, da marca Heretic. “Estávamos testando alguns aromas, e eu disse brincando: ‘Isso tem cheiro de… sabe’”, relembrou Gwyneth, arrancando risos da plateia.

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Apesar da origem cômica, o produto acabou virando realidade. “Douglas disse: ‘Devíamos fazer uma vela com isso e colocar no site’. De repente, estava no site. E aí, quebramos a internet”, contou ela. O lançamento causou furor nas redes sociais e esgotou rapidamente, apesar do preço salgado: US$ 75 (cerca de R$ 300 na época).

Produto provocativo, mas com propósito

Paltrow afirma não se arrepender da decisão. Para ela, a provocação teve um papel importante na discussão sobre sexualidade feminina. “Há um aspecto da sexualidade das mulheres do qual somos ensinadas a sentir vergonha. E eu meio que amei essa ideia punk rock. ‘Somos lindas, somos incríveis e vá se f***’”*, declarou.

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Além da famosa vela com “cheiro de vagina”, a Goop lançou outras fragrâncias igualmente provocativas, como “cheiro de orgasmo” e “cheiro de acordo pré-nupcial”, também descontinuadas. Os produtos se tornaram símbolos da abordagem ousada da marca, frequentemente criticada por misturar bem-estar com marketing de choque.

Goop e as fronteiras entre bem-estar e polêmica

Desde sua fundação em 2008, a Goop vem sendo marcada por uma linha tênue entre inovação e controvérsia. A marca já foi acusada de promover pseudociência, mas também aclamada por desafiar normas e abrir conversas sobre saúde feminina e empoderamento.

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Gwyneth Paltrow, por sua vez, tem mantido sua posição firme. “Demorou para as pessoas superarem a vela, mas eu deixei no site por um motivo. Era mais do que uma piada — era uma afirmação”, disse no encerramento da palestra.

Sobre o autor

Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa. Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer. Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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